Sonhos e Pesadelos
Você acorda de um sonho ruim, para se fazer presente num pesadelo real, onde o sol brilha mesmo sem aparente coloração, onde seu olhar não tem mais vida, seu sorriso só é mostrado diante do vício e em seu coração há um vazio tridimensional, sua mente tá um caos, quem, o que vem a seguir?
Do que você tem medo?
O que te move?
Quais são os seus sonhos?
E seus pesadelos?
Você é você?
Ou fingi ser?
Amor:Te leva do inferno ao paraiso!
Do sonho ao pesadelo!
Da ilusão a realidade!
Uma doce tortura que no fundo ...vale a pena!
pesadelos
Sonhos que se espalham na noite...pesadelos de sombras absurdas...o imaginário se transforma numa paisagem turva...uma penumbra invade a bruma...e o vendaval arrasta o que encontra...abismos sem fim espera por almas pra tragar as formas...nesse apocalipse o fim tem hora...desce da inconsistencia a calma...que descolore o azul e traz o negrume pra alma...sem onde se apoiar a queda agora é certa ...numa carreira que desperta e desnorteia...pra saber de onde vem o vento e pra onde vai o brilho da lua cheia...sombras cobrem o horizonte e apesar da sua presença distante...foge a alegria e renasce a melancolia de abraçar o vazio...entre a certeza do real invadindo a ilusão..e toda loucura que arde enfim...é minha paz se distanciando de mim...
http://rato-versos-simples.blogspot.com/
De sonho à pesadelo
Sou eu teu pesadelo
Que um dia foi teu sonho
Espectro de um passado
Que vai e volta sem parar
Sou marola teimosa
Num vai e vem sem fim
Por vezes calmaria
Por outras furacão
Sou eu quem te faz bem
Para depois te trazer o mal
No vácuo de um tempo perdido
Que não mais poderá ser encontrado
Sou um sonho desfeito
Que tu querias ter vivido
Mas que se desfez ao vento
E se perdeu no tempo
Sou prisioneira dos teus sonhos
Transformado em pesadelos
E perdida entre dois mundos
Do presente e do passado
Então me ignoras simplesmente
E me deixa prisioneira
Oras sou um sonho
Por outras...o pior dos pesadelos
Eu quis ser a sua menina, sua paranóia, seu pesadelo ou sonho de primavera. Eu quis ser para sempre sua, e nunca mais ser somente minha. É doloroso ser somente minha. É doloroso encarar algo bem maior do que eu. É doloroso me enfrentar.
DESENCANTO
Meu quarto outrora,
Habitava sonhos encantados – hoje,
Pesadelos (sombras de sonhos não realizados)
São meus anfitriões, aguardando-me
No limiar do meu sono de desencanto.
Meus pensamentos, que outrora
Deslizavam audazes e intrépidos
Através de minha boca,
Hoje se recolhem e só viajam
Por suas confidentes estradas secretas.
O que me constitui transformou-se
Numa silenciosa montanha
Aguardando a passagem do tempo,
Na certeza de que forças ocultas corroem-lhe a base,
Preparando-lhe a queda final.
O que guardo de belo em mim
São flores de cacto na aridez
Do deserto em que me tornei,
Castigado por “fenômenos climáticos”
Das minhas experiências de vida.
O que ainda me alenta
É a possibilidade de ter sido inventado,
E vivido e sofrido e usado,
Por um engenhoso e mágico inventor
Que saiba e queira e recicle
Os farrapos que sobraram de mim,
Quiçá até queira dar brilho novo
À luz que outrora
Fulgurava em meus olhos