Sonho texto
O CIRCO O MENINO O PALHAÇO
Vou ao circo, rir com o palhaço
Nariz avermelhado
Roupa multicolorida
Sapato alongado.
Voa ao circo o menino alado
O olho arregalado
A bermuda florida
Chinelo remendado.
Vou pro circo! O menino será palhaço
O sonho realizado
A vida querida
Deixar mais menino abobado.
No centro do circo oriso despojado
De tanto riso largo
Na face do menino
Que um dia virou palhaço.
Não se deixem levar pelos sonhos pois uma hora você acorda.
Os sonhos morrem primeiro mas sem eles você não seria ninguém.
Sonhos que viram pesadelos as vezes refletem uma dura realidade.
Quando eu era criança eu sonhava em ser um adulto feliz e realizado hoje eu sonho aquilo que eu nunca consegui ser.
O maior sonho do mundo é balizado pela humildade e pela esperança.
Sonhe com a realidade pois somente assim você será capaz de realizar algo de concreto nesta vida.
Você pode sonhar com o que quiser desde de que esteja com os pés no chão.
Sonhar acordado é o mesmo que ter um pesadelo na ilusão de estar dormindo.
Quem passa a vida sonhando um dia acorda num pesadelo de decepções.
A maior viagem que eu fiz foi dormindo numa cama.
Eu queria acordar.
Eu queria acordar e não sentir o valor nas coisas.
Eu queria acordar e saber que a felicidade está presente.
Eu queria acordar e saber que o mundo é justo.
Eu queria acordar e saber que não há diferentes.
Eu queria acordar e saber que não estamos em guerra contra nós mesmos.
Eu queria acordar e não ver tristeza no olhar das crianças.
Eu queria acordar e não ver o desespero no olhar do viciado.
Eu queria acordar e ver a luz resplandecer no horizonte das fronteiras que estão em guerras.
Eu queria acordar e não ver mais a poeira dos prédios que caem atingidos por bombas .
Eu queria acordar e ver o sorriso dos inocentes, que aínda são oprimidos pela violência.
Eu queria acordar e ver as mães não serem mais mortas por seu a maridos ou namorados .
Eu queria acordar e não ver mais a inocência de nossas crianças sendo ceifadas por abusos sexuais .
Eu queria acordar e ver a fartura dos alimentos na mesa de todos .
Eu queria acordar não ver a mãe chorar a perca do filho, ou o filho a perca da mãe.
Eu queria acordar e ver toda a terra sendo governada por um só rei.
Eu queria acordar e sentir a gloria de Deus na terra.
Eu queria acordar e saber que só existirá coisas boas na terra e que todas as pessoas são felizes.
Eu queria acordar e não ser triste, não ter notícia triste.
Eu quero acordar e ver Deus e sorrir pra ele.
Quero ser grato, quero ser transbordado de amor, quero ser luz, sentir a luz , transmitir luz.
Quero ser mais ele e menos eu.
Quero um mundo de mais luz e mais ele, do que nós...
Só queria acordar e ver Deus aqui entre nós em todo lugar.
Das minhas desilusões amorosas
Sinto como agudas adagas cortando minha alma, Sangrando à já esquálida alma.
As lágrimas descem, molhando essas feridas
Lágrimas como o mais amargo fel , que cai no abismo dessas feridas
Duplicando me as dores mais infindas
Coração bate descompassado
Triste por não haver mais motivos para bater
Olhos calados,
Ouvidos mudos, que nem mesmo a própria dor as ouve
Corpo fraco, sem a rigidez para se estar de pé.
Meus ossos foram quebrados,
Meus sonhos triturados.
Ao que distante via, hoje se abraça à mim, a solidão!
Faço me amigo de minhas lágrimas, duras como a rocha, mas que expressa o que os olhos já não veem mais.
Mergulhador ingênuo, vivo da certeza de encontrar numa concha a pérola almejada. A sondar os mares da tristeza atinjo as profundezas abissais do nada; e a devassar os rasos da beleza, vêm-me às mãos as peroleiras ousadas. Mas nunca a que procuro. Pescador que não fisga e pesca o que procura não se encontra jamais. Assimeu ponho minha vida toda num mergulho, e nele morrerei se não trouxer comigo a pérola do sonho.
🐚
Nem o céu é o limite
Quando os sonhos
São maiores que
O próprio Universo.
Encare a vida como um céu azul,
e as nuvens como apagador,
que a cada passada deixa a
lousa limpa para uma nova
história ser escrita.
As nuvens sempre passam.
Podem ser nuvens claras ou
escuras, mas sempre passam.
Talvez tenha que chover uma
tempestade, mas ela também passa.
Compreenda que você não é nuvem, você é céu.
Sonhei com você
Essa noite sonhei com você
demorei para pegar no sono
rolando na cama vazia e fria
eu procurava um abraço
e nessa busca de aconchego
me agarrei ao travesseiro
e daí foi o sono me pegou,
minha mente viajou até você
que me abraçou e me esquentou
me fez sentir segura
era tudo que eu precisava
colo, carinho, chamego
duro foi acordar...
e você não estava lá!
O mundo que eu encontrei...
O mundo que eu encontrei foi bem diferente do que sonhei, pois, houve caminhos iluminados e apagados. Caminhei em diversas estradas, procurei em diversas casas, mas eu não achava o que eu sonhava. O mundo está onde o nosso coração bate. Existiram diversas portas, inúmeras janelas, mas o nosso corpo fala, o nosso olhar entrega. O mundo que sonhei acho que já realizei!
Da casa
Morei numa casa,
Feita de cal, madeira e planta.
Tinha facho de velas,
E raios numa porta debruçados.
Minha mãe nos ensinava,
A fazer um pão chamado sonho.
Por vezes tínhamos que fermentar com mais vigor.
Mas por fervor ou insistência, crescia.
Nessa casa se contavam estórias.
Como a luz que ficou presa na sombra,
Até que o vento a libertasse.
Ou da lagoa que desaguava no mar,
Porque ele por ela estava encantado.
Tinha uma que ninguém entendia.
Revelar-se-ia mais tarde na travessia.
Era de uma voz que somente se ouvia,
No agudo silenciar, tomado na profundeza.
A casa inda lá continua.
Minha mãe ajuntou-se noutro tempo.
Só agora, enxertado de silenciamentos, aquela voz ecoa.
Abre-se na boca do menino que se avizinhou da saudade.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
Para Pensar 🧠
Sala Cerebral - Limpo de dentro para fora.
Por Kate Salomão
Parece fácil pensar, mas na verdade é bem mais difícil do que acreditamos ser.
Então, esgotados, entramos numa sala ampla, a que chamaremos figurativamente de " sala cerebral " e o fato é que nem sempre essa sala está limpa e organizada.
Às vezes deixamos a janela dos
" dizeres " aberta e quando menos esperamos uma forte ventania do que não precisamos, ou queríamos ouvir ou dizer, chega e põe tudo fora do lugar.
E nem sempre na verdade estamos com energia para organizar a grande bagunça e é ali que começa uma cansativa luta interna. Quando vemos estamos deitados no chão, jogados, no meio da
" sala cerebral ", rodeados por pensamentos, que diremos figurativamente novamente, serem papeis espalhados por toda parte.
E ali ficamos por horas, às vezes dias, esperando inspiração para ressurgimos com uma Fênix do meio da bagunça.
Um dia desses eu dormi no meio dessa bagunça e tive um sonho, um dos papéis preso parte em baixo de minha cabeça, balançava e o barulho do vento da janela dos dizeres, que estava escancarada, o balançava e o barulho do dançar do papel me fez abrir os olhos.
Foi então que deitada ali no meio da bagunça de papéis riscados, escritos e amassados, percebi que aquela era a única folha em branco.
Sentei-me, olhei com responsabilidade para folha e com um lápis comecei a escrever; fiz um rústico projeto da arrumação daquele ambiente bagunçado.
Criei coragem, primeiro levantei e fechei a janela e a ventania dos dizeres sumiu. Peguei uma das folhas espalhadas e li, resolvi guardá-la. Peguei outra, o pensamento escrito nela não era bom, então descartei. Assim fiz na sala toda, papel por papel, pensamento por pensamento, limpei tudo e organizei.
Na lareira da sala cerebral queimei os maus pensamentos, afinal pensamentos nocivos não devem ser compartilhados.
Acordei. Ainda meio zonza, ouvi meu próprio pensamento me lembrar a frase de Julien Green:
"O pensamento voa e as palavras vão a pé: eis o drama do escritor."
Olhei a enorme bagunça real e só então compreendi:
"Eu sou essa enorme bagunça". Mas também compreendi que sou a única que pode fechar a janela dos dizeres inúteis para que pensamentos fúteis não entrem, a sala cerebral é minha, então se entraram maus pensamentos, se ouvi maus conselhos, se nutri maus sentimentos, a culpa foi, e é minha.
E só eu que posso, ou não, arrumá-la.
A
A chuva caindo numa manhã de primavera fria
Acordo com o alarido dos pássaros.
Depois de uma noite nada dormida, ainda remoendo o sonho que tive com você.
Ainda aturdido pelo seu fantasma, preparo me para a vida que me espera fora de meus sonhos. Ponho te em um féretro para que eu, agora livre do sonho, possa enterrar de vez a sua imagem.
Na vitrola, saem sons melancólicos de gymnopedie n°1.
A cada martelar nas cordas, uma nota profunda me abraça.
No café da manhã, deparo me com a dualidade do amargor do café, com o doce açúcar, em que juntos formam um belo casal.
Para contrastar com o negro amor, com o cinza do céu chuvoso, vejo a beleza radiante de uma única flor solitária no quintal.
Não à plantei, não reguei… a natureza e seu esplendor; sempre mostrando que, mesmo só, cercado por muros altos, sem outras plantas como amiga, ela ainda tem a si próprio, com sua majestade em cor… o amarelo da flor, da pequena flor, lutou e venceu bravamente os muros e o céu cinza.!
O acesso à internet de qualidade no Brasil avança, mas as dificuldades financeiras é o que dificulta o crescimento de um cidadão nesse país, sabemos que a burguesia controla os meios de produção e é ela que domina o proletariado, mas buscar o seu sonho acreditando que ele é o ultimo que morre é o combustível.
Brasil 05/10/2020 (Época da pandemia do coronavírus)
O Bacharel
Eu e tantos outros ao recinto adentraram,
um ambiente novo e doutrinário se formara...
Jamais pensara ser um dia o tal feito iniciado
na academia do Direito, um aprendiz extasiado.
Dera-se o primeiro dia, por ato forte antecedente
um porvir a ser escrito pelas letras do pretérito...
Na alva lousa o docente: a verdade era o presente,
Do anseio de menino à coragem intensa do emérito.
Tenaz, enlevado pelo espírito, despercebera o tempo
e na razão das normas, o dedicado aprendizado...
Outrora, indouto súdito da legislação complexa,
ora eminente, novato altivo do bacharelado!
O meu melhor beijo, foi o nosso...
Aconteceu na semana passada...
Nos encaramos demoradamente... Para não perder o costume, eu tomei a iniciativa e lhe dei um selinho demorado e bom. Você se aproximou e nos beijamos de uma forma muito entregue, pois foi um beijo que mais pareceu uma viagem surreal. Foi maravilhoso como eu imaginei que seria. Foi quando meus olhos se abriram, e percebi que não passara de um lindo sonho. Fiquei meia hora sorrindo com o teto e as paredes, agradeçendo aos céus por ter finalmente beijado você.
Sem cobertor
Culpados ou não?!
Abram as portas,
Deixem-os livres.
Cada um carrega consigo sua própria sentença.
Uma vez,
Duas ou mais vezes, quem sabe um dia confessarão.
Talvez digam que estou generalizando a cruel condenação vinda de um tribunal justo ou injusto, julgamento no tribunal da emoção.
Mas não é isso que estou aqui citando.
Fizeram-me de prisioneiro do amor.
Tive provas das mais doloridas;
Tive medo, tive frio e calor;
Tive ódio e tive pavor;
Tive o que não desejo nem para o pior dos inimigos.
Naquela e nessa vida, ainda sinto as marcas das chicotadas.
Dirigia só aquele carro, no meio de um deserto e numa tremenda solidão, ouvindo aquela música romântica que me lembrava alguém.
Música aquela que
Fazem quaisquer olhos inundar nas poças salgadas que vão ferindo até a face.
Parei o carro, para tirar algumas fotografias daquelas lindas paisagens.
Uma caboclinha tirana ia passando ali ao redor.
Moça valente,
Parecia ter medo dessa tal gente que se diz ser civilizada.
Ali o orgulho caiu e os joelhos feriram-se no asfalto daquela jornada.
Acenei...
Com frieza, me disse que não sou adequado para aquele tipo de quadro, no nobre sertão onde a saracura berra e a boiada pia no grotão.
Era de tardezinha.
Ela carregava uma lata na cabeça cheia de roupas lavadas no ribeirão.
O por do Sol era deslumbrande, e naquele momento aconteceu um beijo implorado.
Chegou a noite,
As roupas daquela lata ficaram esparramadas pelo acostamento daquela viagem, onde tive surpresas inesperadas.
Por causa daquele beijo,
Em meus braços de repente ela estava,
Aos meus cuidados por duas horas ou mais.
Estivemos ali juntinhos, sentindo pele com pele, como um romântico casal de namorados.
Adormeci!
Quando acordei, me despedi daquela fransina menina meiga, bela e ao mesmo tempo grotesca.
E não mais a vi.
Levantei-me todo molhado e a garoa estava fria naquela região de cerrado.
Batendo queixo....
Era um sonho perturbado meu, em um inverno gelado.
Quando acordei de fato,
Vi que era o cobertor que estava fora de mim, jogado naquele chão de laje congelado.
Fim.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que voa.
"eu vivi o nós completamente diferente de você..."
aprendi tanto com você que jamais serei capaz de dizer tudo em uma única música
acreditava que a mesma podia dizer tudo e explicar os por quês,
mas nada parece se encaixar quando se trata de você
eu não sei mais o que falar, dizer, escrever, pensar ou agir
só sei que se for preciso eu desenho, vou até aí...
pois não há nada mais triste que o silêncio que existe quando não está aqui.
Perdoe-me mas não pude evitar a força dos pensamentos, é que os sentimentos tem sido mais forte do que eu, confesso que tentei leitura mas pensei em você na noite passada de novo.
Era muito tarde e já estava deitada na cama, foi no escuro do quarto, com o silêncio solene que fechei os olhos e entrei em meu mundo, e você estava lá de novo.
Podíamos ser os donos do mundo, e ali éramos.
Corremos de mãos dadas na areia da praia num fim de tarde no meio da semana, o céu está colorido e a cor que se destaca é o laranja com rosa, o vento corre forte e tem pássaros seguindo seu rumo na leveza de seu voo, há pessoas fechando seus guarda-sóis e ambulantes indo embora, a sensação de viver isso é tão incrível que tudo parece estar devagar e o tempo parece querer parar pra nos admirar...
Apesar de segurar forte tua mão, soltaste a minha no meio da corrida, e o mar gelado tocou meu corpo primeiro, e antes que me virasse, você abraçou a si mesmo. Seus olhos fixo no mar o fez hesitar em entrar na água com medo da sua impetuosidade, mas eu estava lá pra te abraçar, eu sempre estive aqui pra te abraçar, mas você nunca veio.
Estou com teu rosto no meu e sinto toda a tua vibração, teu corpo chega a tremer de frio, suas mãos estão rígidas quase que paralisadas, te puxo pra mim com força e te beijo com vontade no intuito de nos esquentar, embora quisesse mesmo incendiar nossas almas até que se consumissem pela a chama desse amor insano que sinto mas que pra muitos é inverosímil existir.
As ondas nos envolve sem força alguma de nos tirar do lugar, estamos fortes o bastante pra continuarmos juntos.
Estamos nos beijando...
Estamos caindo na areia...
Estamos nos amando...
Estamos nos dissipando na alta consumação de tudo que sentimos...
Estamos nos tornando um só outra vez...
Estamos desaparecendo, e antes que eu abra os olhos quero que sinta na pele como é se sentir vivo de novo, mostrar pro mundo que ele precisa de você pras suas cores terem algum sentido.
E deitados naquela areia, envolvidos por toda aquela brisa, olhando as pequenas estrelas a surgir que te vi suspirar fundo e sorrir, apertei sua mão ainda mais forte mas você estava se esvaindo junto da areia do mar.
"Somos imbatíveis, eu te a...", te ouvir dizer baixinho, mas eu abri os olhos.
Pensei tanto que pesou o travesseiro, não consegui dormir, e não consegui voltar.
Hoje me sentei num banquinho de madeira e vi o meu coração.
Fechei meus olhos e vi você sentado ali perto de mim.
Seu perfume levemente me encanta e me leva aos sonhos.
“Pitiquinha” seu sorriso ele resplandece e a minha alma se alegra.
E em letras me emociona em ver que estou amando.
Quando vejo a sua foto meu coração sei lá dá um tempo.
O sonho e desejo vai ficar so na minha mente.
Vou respeitar os espaços.
Minha “Pitiquinha”.
PEQUENO CORPO INOCENTE
Rotina embaçada
Mente confusa
Presa num tempo imaginário
Passado e inexistente
Extraviada na época de olhos brilhosos
Reside lá, uma criança que brinca na luz cintilante de sonhos
Mas em razão da maldita razão
Declara guerra ao adulto, que reza para que ali,
Bem aí meio de seus tenebrosos desejos
More a estranha realidade
Ciente que não passa de uma alucinação ignorante
Descartando tudo que é certo e justo
Em troca, uma fábula barata
Contempla múltiplos
Criados pela ingenuidade armada
Sabotagem própria
E mira certeira no seu devido pé
Feições e obrigações de um ser trajado de responsável
Ações e crenças de um ser trajado de imaginação
Disputa diária de coração e mente
Tudo dentro de um pequeno corpo inocente
No final de tudo Você só se lembrará daquilo que fez!
O Cheiro da grama quando eu fazia testes pra ser jogador …
O coração batendo forte numa sustentação oral num processo de três bilhões de reais…
O frio na barriga antes de entrar numa peça de teatro …
O som da bateria explodindo nos ouvidos…
VAI PRA CIMA!