Sonho poesia
o que odeio é a paz
a paz, não a guerra
a paz é uma maldição
uma maldita que enterra
meus sonhos, emoção
a finita emoção
efêmera emoção
zero emoção
interior em paz
um grito lá atrás
ele não aguenta mais
ele não quer sofrer mais
ele não quer não amar mais
mas o grito ja traz
consigo a emoção
infinita emoção
eterna emoção
eterno looping
mas que maldição
SONHO DE AMOR
"Dormia, como dormem os tristes
Entre os lençóis da saudade
Pedindo o amor em prece
E um pouco de felicidade...
Então você chegou num sonho
E estendeu as mãos para mim:
Numa havia um poema,
Noutra flores de jardim.
Vendo você sorrindo
Envolto em névoa encantada
Nem sei se estava dormindo
Ou mesmo se estava acordada.
Não vivemos o amor na noite
- logo veio a madrugada
Acordei apenas a tempo
De um beijo ardente e mais nada...
Sozinha outra vez no quarto,
Com o sol em raios nascentes
Sorri, chorei e abracei-me,
Querendo reter na alma
O perfume de teus presentes.
E entre o sono e a vigília
Fiquei lembrando no leito
do sonho da noite vivido
em doce e estranho torpor,
Segurando junto ao peito
O poema que não foi lido,
E as flores de teu amor."
(Sonho de Amor - Presença Astral)
Quando sonho. É por quê espero.
Quando espero, é por quê confio,
E isso é o bastante, pra eu prossegui.
Sabendo. Que Deus, fará.
O melhor Amanhã.
Qual meu sonho de criança?
Eu já não sei
Perdi a esperança!
Olha no que eu virei?!
O mundo me transformou
E eu nem notei!
Quando lutamos por um sonho
guiado pela voz dos nossos
instintos não podemos desistir
do que acreditamos porque
algumas pessoas disseram
que não somos capazes,
pois o mais importante é
lutarmos por tudo aquilo
que acreditamos na vida.
Sonho
Já fui de piloto avião
Viajante da boleia de caminhão,
Cavaleiro lá do Norte
Fui um cabra de sorte
Navegante por muitos mares
Amigo do Zumbi dos Palmares
Atravessei o deserto a pé
Coroinha da Catedral da Sé
Um pássaro nas alturas
Fui a guerra e fiz travessura
Um Poeta sonhador
Do mundo da fantasia
O sonho sincero que me extasia
E você meu grande amor .
Ademir Missias
Angustia Esperar
De verso em verso, confesso
Sem você sou apenas metade
Foi por sonho
Anjos me disseram
Que o que tenho guardado
No meu peito por você
É raridade
E um dia, tudo que sinto
Inclusive a saudade
Sumirá
Que mesmo que não seja nessa vida
Ou em outra
Encontrarei a felicidade
De tu me amar.
Em Sonho
Vou-me apagando neste, meu nada ser.
Vou-me consumindo na existência,
sem que nada eu possa mesmo fazer.
Resta-me ter sempre paciência...!
Mas estando, neste desvanecer,
uma coisa fiz de importante!
Mesmo sabendo que vinha a morrer,
Pensei, que feliz, eu ser podia tanto!
Valeu ainda assim a pena sonhar.
Pois pensando que era feliz, nesse sonho,
Nesses momentos eu senti o amar.
O amar, que meu ser tanto te queria dar!
Ainda que fosse mesmo, em sonho.
Valeu a pena muito te amar...!
*O Sonho Perdido do Rei*
"Temos sido irônicos uns com os outros, só pelo único fato de termos sonhos que divergem-se, e jamais se encontrarão em nenhum aspecto. Nossos desejos se distinguem a partir de que as sinfonias que saíam da sua boca, não eram compreendidas pela orquestra do meu coração. Dos gritos roucos aos sussurros, nossos pesadelos — vontades? O que aconteceu?
Pelo ódio e as perspectivas, entrelaçam-se fazendo necessário cativar a incoerência de termos estado juntos.... Era amor ou razão de lutarmos batalhas perdidas?
Defeitos sobrepostos em risos. Memórias. Dos prantos longos submergia conforto para tua alma. Não se sabe o valor da dor para aprendermos a conjugar o verbo da valorização.
Mesmo assim: pobre, poeta e ludibriado pelo amor.... Desliga-se das sensações semelhante às manhãs frias. Não há motivos, nem mais há perspectivas de mudança. Ele está enjoado e fatigado de perder inspirações poéticas. Em certo ponto, adimiro a beleza do coração partido do Rei. Não há mais nada para ser dito."
Puxo o ar,
respirar é bom,
vivo ainda estou.
Amar é um sonho bom,
algo além da vida,
ainda puxo o ar.
Posso servir-me do altar, não faço parte dos mortos, ainda que estejam matando, a vida, os sonhos.
Muitos se foram,
vidas, sonhos e amores se foram.
Sonho...
Às vezes eu sonho;
A brisa entra pela porta do quarto
E areja o meu sonho...
O café ferve e cheira
Alimentando o meu sonho
O sol invade pela manhã
O meu quarto e acorda o meu sonho,
Mas a brisa continua arejando,
O sol aquecendo,
O café cheirando,
Ela esfrega os olhos...
E me fala de sonhos...
atrás da lente
tudo sempre fica mais bonito.
tire o óculos sonho meu.
o verde dos
seus olhos
ainda salva
meu dia.
Minha alma sempre
me cobra em vida
para que eu continue
acreditando cada vez
mais em meus sonhos
e arriscando mais com
cautela e sagacidade!!!
Porque Posso Sonhar. Sonho.
Quisera, na ausência do cintilar das Estrelas, no negro céu, infinitas Borboletas encantassem o meu olhar na direção do firmamento.
Quisera, quando as pontiagudas policromáticas não pudessem me entorpecer de fascínio, as esbeltas e poderosas transformadoras de vida pudessem colorir a escuridão. Ocupando o universo com a majestosa liberdade para transitar sob leveza e maestria.
Quisera as Estrelas e as Borboletas, em festa, bailassem em torno da Lua.
Quisera, na Lua, tivesse um jardim e nele houvesse muitos girassois para reverenciar o Astro Rei, convidado especial para o encontro mágico dos mais belos símbolos de soberania, no salão nobre do breu.
Quisera eu também estivesse à altura de ser convidada para este encontro festivo de luz, brilho e imponência.
Quisera eu pudesse ser a fresta desta fantasia por onde os olhares nus dos que, na terra, creem no impossível, por serem dotados de uma alma sem as limitações da matéria, e à distância fossem espectadores deste momento singular. Seres que, assim como eu, são espíritos do Infinito conectados ao imaginário através do coração. Este abrigado no peito da carne escaldante de desejos, porém fria de delírios saudáveis e sustentáveis dentro das necessidades de um ser em trânsito. Um coração descolado do mundo real, sem se dispersar dos movimentos dos pés.
Poucos se identificarão. Poucos aceitariam o convite para o banquete do desprendimento e da paz. São apegados ao solo. E ao tudo do solo.
Não são viajantes das Estrelas como, assiduamente, eu sou.
O poeta em seu Sol
Em meus sonho de todos os dias, está na noite que sempre é quem sempre me dirá que existe, a realidade e os propósitos de minha vida adolescente, a máxima da realidade é tão interessante quanto os lugares que vivo, ao me descrever o tempo é das cores, dos lugares vividos ou turvos, onde acordando eu durmo escrevendo a poesia que vem e vai, me conduzindo voando em épocas de Manoel Maria Du Bocage a
William Shakespeare, onde o vento que sobra semeia poesias.
(( 004 ))
FINAL DE SONHO
Jenário de Fátima
Um sonho de amor quando finda, termina.
Deixa sinais e nítida evidência,
Que devemos olhar com mais prudência,
As coisas que a mente descortina.
Pois quem ama quase sempre imagina,
-Talvez levado por doce inocência
-Que no amor existe sempre coerência,
Mesmo se é uma linha é tênue e fina.
Quando termina então um dia tudo,
Um coração calado assiste mudo,
Ao peso de uma dor sem ter remédio.
Mas em nosso peito dolorido e frio,
O lugar do sonho nunca esta vazio,
Logo é tomado por tristeza e tédio.
♡Que a noite não seja apenas um intervalo entre um dia e outro.
♡Que seja o alicerce do sonho que nos prepara para uma construção viva de uma doce realidade.
Dizem que cada dia é um novo dia...
É por isso que em cada dia
sonho cada sentimento
diferente um do outro e juro:
Não dá pra avaliar
Quando o vagão da paixão
desembesta ladeira abaixo.
Fica faltando aqui
mais um pedaço de mim
Fica aquele vazio
como um rio
Pois quem determina
o caminho é o leito
Não são suas águas bravias
que passou, secou
E só deixou suas marcas...
E agora, Cinderela?
É hora de acordar,
pobre Cinderela!
O príncipe nem o era!
Você só se confundiu
Se machucou
E ele nem sabe
O quanto te feriu,
pobre Cinderela!