Sonho e o Amor

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Refinado espetáculo

policromático,

No meu céu

de Balneário,

Chegada é a hora

de amar,

Rama perfumada

no bico da pomba,

Alfazema angelical

cultivada,

Pelas mãos das falanges

celestes,

Destino escrito

pela Literatura,

Um mistério ocultado

pela Ditadura,

Carregado no seu

olhar cor de ônix,

E por estas mãos

que salvaram vidas,

Um poema misterioso

nos passos,

De um homem tão

fino e tão delicado,

Que de mim arrancou

os ais semitonados,

Conheci por tuas mãos

a dimensão do [amor,

Tive de fazer-nos

distanciados e escrever,

Um poemário intimista,

um rosário devocional

Que fez muitos apaixonados

de forma sobrenatural,

Mas na verdade este era o

meu poemário de [dor,

A dor de não tê-lo ao meu lado,

a dor de ter me distanciado.

Não pude agir diferente,

foi melhor para nós dois.



A vida está se abrindo

para nós, acredito

O tempo passou,

e desfez o algoz, confio.

Trouxe o milagre, semeou

a bondade e o infinito,

Agora só falta a primavera

do amor mais bonito

Se abrir, se expandir, iluminar

a foz e renovar o sentido;

E colocar a gente de volta

no mesmo passo e caminho

Para que se cumpra com gala

e esplendor o nosso destino.



Intensa renovação sideral e

m breve há de [chegar,

Porque em nossas intimidades

somos astros a girar,

Poetas intimistas do nosso

espaço particular,

Nas asas do nosso jeito

de amar entre os [lençóis,

Varrendo a influência do mundo,

sendo apenas dois.

A vida está novamente

se abrindo floral:

Ao som da mais carinhosa ária,

sofisticada e especial.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os meus dias nunca deixaram

De serem todos para ti devotados,

E só para ti preparados

De forma espetacular,

Eu tenho uma esperança

Para muitos sublime,

Eu hei de fazê-lo voltar

No tempo e para mim,

Não houve o fim, nasci para ti,

E tu nasceste para mim.



Os meus dias não foram fáceis,

De segundo em segundo,

Morri a cada fração um pouco,

De ciúmes e de desgosto,

Quero que tudo isso fique para trás.



Os meus versos repletos de romance,

De alguém que lhe pede uma chance,

Para a gente reviver o nosso amor

Afastado. aprisionado e segredado,

Por esta vida teve de se fazer calado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Tilintando estão as estrelas,

Desenrolando o pergaminho,

Trinando estão os canários,

Festejando o cumprimento,

Da liberdade tão esperada,

Tudo é questão de tempo.



Nunca deixei de lhe pertencer,

Repletei-me só da nossa história,

Porque sei que vale a pena esperar,

Vale a pena a vida viver para nos ter.



Haverá tempo para rir o riso,

Gozar o gozo um do outro,

Contemplar as juras horas a fio,

Rever juntos as inúmeras juras,

Repletarnos de todas as ternuras.



Nunca lhe deixei, eu vivo só de espera,

Nutrindo-me deste amor triste,

Infelizmente (distante),

Escrevendo versos como uma amante.



Como dizia a minha Avó:

'- O coração é terra de ninguém...'.

Por isso, nunca lhe recriminei;

E sempre dei força para os outros

Amarem intensamente o seu bem.



Então, tive que optar por ciúmes,

E por inúmeros motivos houve o afastamento,

Para lhe dar a oportunidade e liberdade,

Para seres livre e te libertares para escrever

A nossa história: só eu e você.



Como prometi: serei mansa e obediente,

Deixarei que se faça a sua vontade.

Assim na Terra como no Céu,

Para que sejas o meu pão de mel.



O destino se cumprirá, eu acredito,

O amor se tornará a lei, e assim infinito

Se fará além do infinito, será arbítrio

Do nosso amor uno, santo e muito bonito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Riscando o Universo,

Revelando o infinito,

Dançando e seguindo,

Soletrando o soneto

Ao pé do teu ouvido.



Escutando o coração

Batendo de excitação,

Escrevendo sou emoção

Nascida de um segredo,

Desobediente e sem medo,

Assumi: o teu amor cigano.



Afinando o teu arbítrio ao meu,

Divinamente se cumpre a profecia,

Feliz e ardente alegria (de ser tua),

Vestida de estrelas ou (de Lua),

Todinha em sentimento,

... Letra de revolução e ventania!



Sim, eu te tento - e te atento,

Doce é o meu exibir

Como a Lua dança para o Sol;

O teu silêncio me brinda,

Conheço o teu olhar de contentamento.



Sou convencida, e muito atrevida,

Abusada ao extremo...,

- curvilínea

Assim te experimento:

Noite e dia reverencio essa delícia

De ser tua sempre e aos poucos;

Ao sabor do destino e da vida.



Não vejo motivos para correr,

Não vejo motivos para não tentar,

Não vejo motivos para não te amar,

Não vejo motivos para não ceder.



Eia, pois, vencendo os limites

De provas em provas,

A gente se completa e se acorda

Na plenitude de amar,

O amor do jeitinho que nasceu,

Não há ambição, e sim secura

De matar a fome e a sede de ser meu

Do jeito que veio a Terra e Ele te fez:

Não temo a boa desfaçatez.

Tenho cara de sonsa e também de santa,

Sou uma verdadeira sem vergonha...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ninguém me avisou

Eu mesma escutei

A onda quebrando

No meio da noite

Era você chegando

Na beira da praia

O mar cantando

Em tom de felicidade

O teu barco atracando

Em terra bem firme

De amor sem limite.



O vento cantante

Em volta de nós

A Lua brilhava

Passou um cometa

Em toccata e fuga

O amor é maior

Que ele nos contagie

Nos proteja do Mal

Trazendo mais amor

E nos aqueça com o Bem

Invada o planeta, e ensine:

Que fazer amor só faz bem.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu te escrevo

como quem beija,

Só para ver se

você me (nota).

Eu vi o Sol desmaiar

de êxtase,

Para acordar nos

braços da aurora.



Nada me saciará mais

Do que você

como alimento,

Dono de um corpo

que me tira a paz;

E de uma fragância

cheia de sentimento.



Eu vi você amanhecendo

no meu peito

Como um lindo Sol

cor-de-coral,

Eu vi você

me levando...,

Para o teu abrigo

(espiritual).



Nada me aquietará

mais,

Do que ser calada

com o seu (beijo)

Pedindo de mim o segredo

que te satisfaz;

Sabemos quando

e como fazer do nosso jeito.



Tudo acontece

quando te vejo,

E até quando te ouço,

Talvez eu nunca te fale,

Embora, sei que

você percebe,

Que o meu corpo

pelo teu sempre ferve.



Neste círculo de condenação,

(íntima)

Cada momento seu sempre vira poesia,

(feminina)

Certamente encantada de vivê-la

Ao menos na (escrita).

Inserida por anna_flavia_schmitt

Entrando na tua vida

- bem devagar

Eu sou a primavera,

A alma que te espera,

O Farol que beija o mar.


Um farol perdidamente

No estreito e a frente,

Quanta loucura para contar...


Iluminando o teu barco,

Primavera potente,

Farol perdido, não ilhado,

Com muita história a te contar

E um amor profundo para te dar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Navegando nas tuas águas

(ilimitadas)

Escrevendo o meu destino

(infinito)

Circundando a tua ilha

(exuberante)

Rodeando as 158 estrofes

(gloriosas)

Escutando o teu Hino...



Ramo de oliveira

No bico da pomba

Também é poesia

Sem se dar conta.



Encontrando nas areias

(paradisíacas)

Os beijos das sereias

- encantadoras -

Escutando as tuas lendas

(gregas)

Nas tuas vozes

(cipriotas)

Eu acredito, e confio

No desejo de paz duradoura.



Asa de poeta

No bico do verso

Rama poética

Você é parte do Universo.



Na tua gente escrita está

A poesia e o (mistério)

De cada Deus e sua musa

O cordão (etéreo)

Que faz o encanto cipriota

Viver para ser eterno.



Nas tuas ondas bravias

Nas espumas brancas

Desfeitas no (azul)

Recebam as linhas

Tecidas dos meus ventos

Vindos do meu (Sul).

Inserida por anna_flavia_schmitt

No oceano do teu olhar,

Libertária,

Resolvi este verso buscar.

No celeste do teu olhar,

Envolvente,

Alcancei algo de estelar.

No infinito de nós dois,

Onipotentes,

Não existe 'o depois'...



Ainda bem que a poesia existe,

Assim temos como sonhar...



Nos tornamos ainda melhores,

Cúmplices,

Na medida em que amamos

Muito mais e melhor...;

Aprendemos todos os dias

Com a arte de amar...,

Infinitos em tudo,

Não nos contentar...



Ainda bem que a poesia existe,

Assim eu posso ir devagar...



A tua imensidão em secreto,

Da despedida não dada,

Do beijo ainda não 'provado',

Do corpo não 'despido',

A tua coragem embalada,

No afã de um caminho,

Do pecado não 'cometido',

A tua convicção apaixonada,

Por nossa poesia adocicada,

Por nossa loucura primaveril,

A tua bondade juvenil,

A tua exatidão feita de retidão,

A tua intensidade em devotar-me

Da melhor maneira, e com fina arte.



Ainda bem que a poesia existe,

Assim eu posso me declarar...



Na profundidade da história,

Só nos cabe a glória,

Do nosso amor segredar,

Você fica a me ler...,

E o meu eu a te escrever,

Essa história que eu não sei

Se terá final ou não.



Ainda bem que a poesia existe,

Assim eu posso divagar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

O tempo a fio da espada,

A pena em prol da vida,

O olhar e a tua coragem,

A glória é feminina;

O teu passo faz revolução.

Carrega no peito um hino,

Vivendo para a tua Nação,

Luta por toda a gente,

Nunca busca a consolação,

Nasceu para servir sempre.



A existência é infinita,

Sobrevivente e atemporal,

E talvez indizível;

Um mistério que tem nome

- feminino -

Ainda por mim desconhecido,

Que soube sobreviver ao tempo,

E se escondendo no meio dele:

apresentou-se descoberto.



O futuro ainda menino,

Dorme nos braços do tempo,

Aguardando o crescimento.


O futuro como tudo,

Aprende com o passado,

Desgarrado dele,

Se constrói com amor,

- sobrenatural

Com intenção renovada,

Com todo o fragor do peito

Para que a vida valha a pena.



O futuro menino travesso,

Não teme os marechais,

Ele é filho das horas,

Ele é filho do tempo,

- avesso

Aos que tentam comandar

E roubar-nos toda a paz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os segredos bailam

- docemente -

Nos ritmos das cascatas

- harmoniosamente -

As águas abrandam

- saborosamente -

A sede simplesmente

de uma forma espetacular.



Adornando como um colar,

- enfeitando lindamente

Com uma beleza de balbuciar,

As cascatas acariciam a terra,

que se pôs a [celebrar...



O cântico das cascatas

Dum jeito tão especial...,

A Natureza tão gloriosa

dando graças ao celestial.



O vento ao redor dos bosques

Acabou virando brisa,

E a carinhosa paz não acabou:

virou uma portentosa poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Liberdade em todas as letras

Embarcada numa viagem,

Gentileza de todas as rimas

Encarada como miragem.



Liberdade por todos os ares

Escrevendo a tua história,

Mergulhando nos teus mares

Eternizando a tua memória.



Livremente refazendo o céu

A poesia virou altar,

Um soneto feito de mel

Navegando de tanto rimar.



A curiosidade é tanta

Que é capaz de peregrinar,

E de pôr os pés em terras,

E por outros mares navegar.



A liberdade é tão audaz,

Exuberante e garrida,

Despreocupada de rimas

É capaz de fazer poesia,

Vestida de trinta e três estrelas.



A liberdade foi tão cheia de paz,

Que largou as malas,

Voou com as minhas letras,

E aos passos de mil peregrinas

Foi ao encontro daquilo que é capaz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não importa como acontece,

Ele chega bem de mansinho,

De um jeito que te aquece;

Não importa, ele acontece.



Essa liberdade que se solta,

E que te prende,

Cantarola de dia,

E de noite suspira...;

Ao poeta sempre inspira.



Não importa, mas é assim,

Ele vem de forma indescritível,

Cheio de si, e sublime em mim;

Não importa, mas é incrível.



Essa prisão que não é prisão,

E que te deixa livre,

Só com o teu violão,

Espera, crê e confia;

Fazendo bagunça no meu coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Tenho uma canção, uma rota

E a carta náutica

Até para decifrar:

a rota que me leve

para viver e te reencontrar.



Talvez eu não consiga chegar,

- não me importa!

Eu não vou sossegar jamais!...



Porque talvez eu não transmita

- segurança

Através do meu jeito de calar

E de seguir em frente,

Neste mundo descontente.

Eu tenho um jeito de me expressar

- diferente

Talvez não me perceba assim,

Eu falo diferente sim;

De um jeito que jamais esquecerás de mim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Tenho o balanço das amendoeiras

(mãos extremamente macias),

Tempo para escrever poesias

(tenho muito o quê cultivar),

Tempo para ventar versos...,

(para espalhar o meu perfume)

E no teu íntimo penetrar.



Valsa em mim, não durma!

Balançam as amendoeiras,

Lá no meio da rua...,

Assim sendo infinitamente - tua,

Um acorde iluminado pela Lua

Ciente de que és o Sol e regente,

Das orquestras das orquídeas

Dos afetos sem perfídias,

Valsa em mim porque me toca

Algo mui sublime que plantaste

De tal forma que hoje rio à toa.



Tenho tempo porque tenho,

Tempo e o balanço

das amendoeiras,

O que há em mim,

tem tempo para tudo;

Tenho no pulso

O relógio do amor,

Para mim, o amor não passa

E não muda - nunca!



Brisa tão mansa,

Como a infância,

Doce esperança,

Mística cândida,

Sublime poética

De ser trigueira

E madrugadeira

Que balança

Como uma amendoeira.


A minha extravagância

Tão atemporal,

A minha loucura

Tão celestial,

Nascem do desafio

Tal como o vento

Cortante,

No oceano

A desafiá-lo,

Sou um mistério

Inteiro;

Nascido para te desatinar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não pode e não

haverá de existir

Nada mais belo

e interessante,

E que nos conduza

a (fluir);

Nos levando

ao infinito

Do amor e da vida

alucinante.



Não sossego

e nem deixo sossegar,

Porque o que sinto

é de arrepiar:

Na poesia e na gentil

arte de amar.



Não devo nada

a ninguém

Nada mais

justo e forte:

É princípio

de (alguém)

Que é capaz

de amar

Até além

da morte...



Não calo e nem

deixo de escrever,

Aquilo que sinto_ eternizo

Na poesia o quê é,

e também há de ser!



Não nego o quê

bate no peito

Arrepiando a pele,

O amor é assim:

imperfeito.

Revirando o juízo,

Para tudo ele

encontra um jeito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A poesia tem

a leveza das espumas

Ela voa pelo ar

tal como as plumas,

A poesia vira tudo,

e até te [revira

Te fazendo novo

para amar incrivelmente.



O canto que vem

de dentro,

É fruto que ninguém segura,

É a natureza que

ninguém [furta];

Ela é expressão do

meu sentimento.



Ai, poesia!...

Tão perfumada,

Escrita tão plena,

e tão apaixonada;

Voltei a ser menina

em versos [simples,

Não menos belos e

não menos importantes.



O barulho do mar

é como o riso,

Ninguém consegue

prever,

E jamais conseguirá

[conter];

Ele é como o curso

do destino.



Ria bem alto,

mesmo sem

contentamento.

Alegre-se

[sempre],

afastando todo

o sofrimento,

A liberdade pode vir

a qualquer momento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Lembre-se de mim, assim:

como margarida vestida de sol.

Lembre-se de mim, assim:

como um sorriso sem fim.



Recorda-te que passei,

e que o amor um dia foi lei.

Agora, tudo mudou:

o tempo - implacável - passou.



Contente-se com a lembrança

Que não dissipou, e não passou,

Recorda-te da borboleta mansa,

- repousada na tua mão

Eu que fui verso e virei canção

Para sempre no país do teu coração;

Serei a tua razão,

- inesquecível -

Lembre-se de mim assim:

como o teu amor celestial

E de todos o mais incrível.



Libertei-me do ninho,

Sou o amor que voa sozinho,

Libertei-te para não voltar,

Viver para me amar

É tua responsabilidade;

Deixe-me no meu destino,

Sou o curso do rio de volta

Para a vida e para o mar,

Assim na poesia estrelar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

As flores sobre o asfalto,

- suspiram

As emoções ao alto,

- inspiram

Multicores descrevem:

os amores secretos,

e os desejos indiscretos.



Em versos sinceros,

- imensuráveis

Não menos belos,

Censuráveis por uns,

- admiráveis

Por alguns...,

Curvados as boas letras

Para que não te esqueças.



Porque me descortinas,

Danço no meio da neblina,

Faço propositalmente rimas,

Canto de menina,

Bordado de senhora,

Cuidado de poetisa,

Passo de dançarina,

Sono de musa repousado

Desdobrado sobre as colinas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A noite caiu desapercebida

De um jeito jamais visto

O luzeiro foi descansar

A Lua como a lamparina

Ilumina o altar da noite

De forma a fazer o céu gingar

Em companhia das estrelas.



A manhã surgiu desapercebida

De um jeito surpreendente

O luzeiro pôs-se a levantar

A Lua foi descansar

O luzeiro bem acordado

Surpreende o céu da noite

De forma a fazê-lo a se dissipar

E levar com ele todas as estrelas.



As moças sempre se encontram

Manhã, tarde e noite de mão dadas

Nestes versos mal escritos

As moças que mais parecem fadas

Estações da vida e dos tempos

Emoções que caem como chuva

Entre o céu e a terra - se apaixonam

Como certas brisas que se encontram

À beira do abismo bem em frente ao mar...

Inserida por anna_flavia_schmitt