Sonho e o Amor

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Descarto ser

discreta

para você,

Porque fui

descoberta

por você,

Nós dois

sabemos

o quê irá

acontecer,

É o amor

que chegou

para

permanecer,

acariciar

e nos

surpreender.



Eu te quero

e você

nem imagina

A forma

e o quanto,

mas do seu jeito

urgente,

cheio de delícia,

ventura e malícia,

sem medida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Você surgiu

do nada,

Não sei o quê

em ti

Eu encontrei,

Só sei que

de você,

Não quero

me prevenir,

Há algo

em teu olhar,

Que me fez

sacudir,

Há algo

na tua boca

Que tenho

que provar,

E te recompensar

com leveza

de fada.


As minhas mãos

não podem

te tocar,

a minha letra une

as nossas mãos

de uma forma

maior,

para quando o tempo

de amar chegar,

os nossos corpos

hão de se render

e se colar,

Assim sou poesia

e perdição

a te provocar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Presente


no pensamento


Como o ondular


das dunas

Que acenam

um novo

caminho,

Um brinde

indescritível

E gamação

inefável,

Sem explicação

e nenhum fardo.



Não sei aonde

vamos parar,

Só sei que não

vamos parar.



Pressinto

que com você

Eu faço

uma festa,

Isso é sinal

que já sou tua.



Amada talvez

no momento,

Na poesia não

tenho dúvida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Você não

imagina,

que eu

te quero

em silêncio,

poesia

açucarada

e com o 'quê'

da mística

incidental

das flores

das dunas

que nasceram

aqui no vale,

e mesmo que eu

recatada me cale,

saiba que daqui

para frente

cada letra só

será para você.



Eu não pertenço

a esse mundo,

e sim a cena

do suave beijo

a enternecer,

e a sua mão

irreversível

que virá

por debaixo

do vestido

me fazendo

enlouquecer.


Porque eu

te quero,

e é mais forte

do que eu,

o meu desejo

cadencial

é bem assim:

repleto,

intenso,

urgencial

e cheio

de mel.


Não vai passar,

porque sem

se conhecer,

algo em ti

me reconheceu

de forma

inefável,

e te fez oceano

pacificado

para me receber,

porque de maneira

doce e inefável:

já me tens

inexplicável.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não há nada

mais santificado

do que uma

vadiagem poética,

eu sou o quê

você procura

no meio

da bagunça

do seu coração.



Inspiro e respiro

aquilo que nutre,

e te traz fascinação.



Transpiro em verso

aquilo que sugere,

e te traz inspiração.



Não há nada mais

o quê ocultar,

escrevo poemas

para os lábios

teus abastecer,

e me incendiar

mais ardente

do que uma

vela no altar.



Seduzo em prosa,

aquilo que desejo,

e atrai por sedução.



Induzo em canto,

aquilo sem reverso,

e que já é paixão.



Não há nada

mais delicioso

do que uma fuga

do cotidiano,

eu sou o quê

te desafia,

e provoca

real encanto

trazendo revolução.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Destarte a poemizar

eu me dou o espaço

Para me insinuar

porque sou o verbo

Malícia que procura,

para o coração vibrar,

Te enternecer,

apurar o paladar,

Te trazer doçura,

e nos acon[chegar].



Nesse suspense,

eu me preparo:

Você me convence.



Não havia confiado

que a minha letra

Te atrairia muito

como plateia,

Do meu espetáculo

que se destina

Ao transcendente

e a renovação

De um horizonte

Poético e cadenciado.



Sem contigo estar,

eu me vejo em você:

no cosmos de amar.



Cada verso é um beijo

a te cortejar,

Cada beijo é um verso

a te brindar,

Para te fazer flutuar

no avesso das horas,

Porque não posso

no colo te acarinhar,

Para deste mundo

um pouco te desligar.



Desta fatídica rotina

eu me dou o dever:

De contigo fugir.





Ciente celebro feliz

a nos inventar,

Cada poema é poesia

a te sentir,

Porque é poética

a te entreter,

Doida para te ter.



Essa veneração doce

eu me dou o direito:

De contigo brindar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Trigueiro dos pés

a cabeça,

Tempero argênteo

inevitável,

Não desfez em ti

o menino cândido,

Inteiro te percebi.



Perfeitos em cena

nos prevejo,

Porque tens tudo

o quê fascina,

A mulher que em

mim se reserva,

Inteira para você,

e permanece poema.



Faceiro te segredo

em versos,

Desenhando rotas

alcançáveis,

Porque prevejo

o desidério escrito:

Amoroso desterro,

mesmo sem saber

Quem alcançará

primeiro o outro.



Afeitos da mesma

visão de mundo,

Captando como

satélites,

Orbitando sutis

fantasias,

Porque cientes

daquilo que vale

é a poesia muito

mais do que ouro.



Porque quando você chegar,

Você sabe que te quero,

Nu, indecoroso e descalço.

Inserida por anna_flavia_schmitt

No encerrar das portas

da minha juventude,

Você apagou a luz

do meu mundo,

Eu não quero saber

mais a teu respeito,

Amor você não tem,

e nunca teve por mim,

E nunca terá por ninguém.

Você acabou comigo,

da mentira você é filho,

Brincou com o destino.

de quem te queria Bem.



Não foi nenhuma vicissitude,

tudo aquilo que você sofreu,

Foi você mesmo que plantou,

e ainda de fato não colheu,

E nunca será bastante,

porque te quero distante.



Você nasceu sem caráter,

Brincou com a fé,

Você nasceu sem alma,

Zombou com a esperança,

Você nunca será respeitado,

E quando tudo der errado,

Há de se lembrar para sempre,

que não se humilha uma mulher!



Não se brinca com a fé

de ninguém e ainda mais

de quem faria tudo por você;

Você conseguiu a proeza

que eu me arrependesse

Do meu arrependimento.



Não me esqueci de nada

e nem me esquecerei,

Dos dias de silêncio,

do desprezo ao meu esforço,

da ofensa a minha beleza,

das pequenas mentiras,

da falsa promessa de união,

do filho prometido,

dos dias ruins ao teu lado

e que me adoeceram,

A memória de ti será esvaziada.



Fostes o tempo todo original:

um homem de mentira,

Na verdade é o que você é.

Valeu a pena ir a pé,

porque aonde nada vale,

Eu não posso existir.



No coração tenho um corte,

por ti enfrentaria a morte,

Você nasceu para não ser,

e nunca ter existido;

Que bom que você saiu

da minha vida e caminho,

Agradeço que tive sorte!



O último poema para você

é para te enterrar vivo,

Porque não me terás como abrigo,

e tampouco como salvo-conduto,

Quero um cavalheiro genuíno,

que se comporte como adulto,

E jamais se pareça contigo,

porque tens o aroma do lixo,

Ainda bem que descobri há tempo!

Vou ter o meu coração reconstruído,

Confesso que fui embora convicta

Da certeza que em algum lugar

do mundo não poderia negar

A minha existência e presença

para quem vale a pena amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não é falsa adoração,

e sim pura poética,

Por dores engolidas,

e sete fortes badaladas

Por ter visto o amor

em franca liquidação.



Não foi instintivo,

e permanece sensitivo,

Por entrega derramada

dos cinco sentidos;

Nos teus jogos lascivos,

por ter entregue o coração.



Não é preciso provar,

e sim deixar nas mãos de Deus,

Por crer na força do tempo,

e na certeza de que cumpri

A minha parte com amor,

e devotei de fato o coração.


Não há nada de oculto,

e não há tempo para o amor,

Por crer que o tempo

e o relógio não o definem,

O tempo de amor é de amar

em tempo e sempre é tempo!

Inserida por anna_flavia_schmitt

Cada um oferece somente
aquilo que tem para dar,

Creio que me fere

- duramente -

porque não tens coragem

De me escutar.



Não há quem permaneça

sem chance de dialogar,

Creio que me evita

- friamente -

porque não tens audácia

De me resgatar.



Mas a vida é assim:

desmistificando nas ausências

as tuas inconsequências;

Creio que me mostra

porque não há outra maneira;

De entender a tuas dolências.



Cada um seleciona o quê quer

aquilo que quer falar e escutar,

Creio que me provoca

porque não tem firmeza

De deixar no coração o amor entrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Cheguei para ficar,

Como a tua saliva,

A deslizar pela boca,

Sou o teu desejo

- intrépido-

O teu riso sem juízo,

A tua curiosidade louca.



Cheguei para enluarar,

- Repare!-

Já que tudo é poesia,

Estou até tirando a roupa,

Para te aceitar, e te amar,

E me entregar a delícia

Deixando-te me experimentar...



Cheguei maliciosa,

Perfumada e perigosa,

A perfumar o teu corpo,

Como a Lua sobre a praia,

Dando licença às estrelas,

Para que não se esqueça:

Do quanto sou capaz de ser

Completamente maliciosa...



Assim intrépida te excito,

Nesse prazer em verso,

Que ainda não foi cometido,

E está sendo planejado,

Descobri que sou a tua canção,

Quero a tua mão,

- o teu coração -

Ocupar objetivamente a tua emoção,

É o que eu planejo,

Ter em mim os teus olhos negros,

A tua boca santa,

O teu corpo místico

No profundo de minhas entranhas...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Calmamente seguindo a rota,

Adoçando docemente a rosa,

Colhendo simplesmente

- a semente -

Que um dia plantaste.



Psicodélica é a forma,

Que me desfolho e me revelo,

Corajosa de alma e coração,

- sou tua aquisição

A tua vaidade garbosa,

Honrada a cada delírio de paixão.



Sedutoramente revelando a rosa,

Desabrochando sensualmente a rota,

Embalando ritmicamente

- só o que sensibiliza -

Porque é o quê nos faz sentido.



Perca em mim o juízo,

Assim é como te quero,

- doce e carente -

Não menos contente,

E totalmente entregue...,

Para ser todo dos meus beijos quentes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Testemunho versal

dos amores dos outros,

A minha poesia é

refúgio indestrutível

Feita de talvez,

salto no abismo

De peito aberto,

sem asas,

Porque é humana.



Abrigo celestial

dos rumores da vida,

A minha utopia é

amor impossível

Cheio de esperança.



Sentimento invernal

das dores do mundo,

A minha nostalgia é

por ti desnorteada

Porque te perdi.



Motivo abissal

dos desejos profundos,

A minha magia é

de amor inesquecível,

Para vencer a distância,

causa por mim reconhecida:

Insegurança feminina,

voto de amor eterno,

Que por medo não vivi.

Inserida por anna_flavia_schmitt

De que adianta ter olhos

E não ter coração?

Ter olhos e não ter coração

De nada adianta,

Porque sem coração

Não se enxerga nada.



Os versos que escrevi

E não te contei estão

- aqui -

Os poucos que escrevi

Me distraí com amores

Dos outros esperando

Tu chegares de longe.



De que adianta não ter

Os teus olhos e coração?

Não tê-los me reduziram

Ao grau máximo do nada.



Escritos com lágrimas,

Talvez não mais belos,

Versos de sangue,

Rimas com bravura

Quero viver mil vidas,

Para dizer ao mundo

Que sem o teu amor

Atinjo a [loucura].





Meus versos são tentativas,

Que talvez jamais serão

- lidas-

O nosso reencontro

Não tem previsão,

Poderá ocorrer daqui

Algum tempo ou nunca,

E não sei [onde].



Só digo mais uma coisa:

- A literatura salva da morte,

E a poesia salva da vida,

Só me resta saber se serei

Para os teus braços devolvida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O céu despencou,

O chão se abriu,

O peito sangrou

O ciúmes surgiu.



Cartas enviadas

Não esclarecidas,

Cartas malcriadas

Palavras engolidas.



O tempo passou,

O amor sobreviveu,

O tempo [surgiu,

O coração não esqueceu.



Cartas não respondidas,

Devolvidas e rasgadas;

Cartas persistentes

Palavras perdidas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Guarde contigo:

rima de sonhar,

verso peregrino,


canção de mimar.





Além continentes:


trilhas poéticas,

poemas amáveis,

rotas contentes.




Doces vertentes

sabem velejar

poesias silentes

sabem mapear.




Alma envolvente:

feita de [mar],

verso continente,

quero te beijar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Prometo escrever uma canção:

Feita de areias, mar e paixão.

Para ser cantada pela morena

Nascida para a tua rota acenar,

E tomar conta do teu coração.



O Farol em dias de Sol,

E em noites de luar e calma.


Ao som de uma boa prosa

E malemolentes sambas de roda,

O vigia será sempre o Farol.



Chamego os versos para você:

Versos que ainda não escrevi

Ainda na Bahia eu não vivi.


O cheiro, o cafuné e o beijo,

E o banzo para embalar a alma.




O Farol da Barra que vive brilhar,

Do Céu provém a inspiração,

Eu sinto a emoção marulhar

Na Bahia de Todos os Santos,

O encontro na beira do mar.



Esqueço e deixo tudo para trás,

Jogo firme a rede no mar,

Sou embarcação para navegar

Sou o vento a enfunar,

O Axé, a poesia e a paz...



Disseram muitas coisas...,

O Forte é de Santo Antônio.

Ainda vou até a Bahia,

Encontrar este meu sonho.



Dizem quem já foi à Bahia,

Não se esquece mais;

Se enamora para sempre,

E não volta atrás.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Você sabe muito bem,

que eu não quis admitir:

- Que nós somos iguais!


Você me conhece bem,

por isso não preciso falar

que você mora em mim.


Eu sei que moro em ti,

fingi não [perceber]:

para não me entregar...



Você sabe que vou além,

que escrevo com o gentil

- arrimo -

Destes teus olhos celestiais,

e eles não se apagarão jamais!



Eu vivo uma inevitável

primavera que não passa,

a minha alma te abraça.



Eis o solstício irremediável

eterna chama que não abrasa

a vontade na imensidade.


A inspiração particular,

em tons solares e florais,

só para te embriagar demais.



Você me conhece muito bem,

- ilustre cidadão do meu peito -

e devastador como ninguém.

Você venceu o próprio tempo,

viraste paixão em poemas inteiros!



Sou senhora da minha liberdade,

- proprietária do meu nariz -

e boêmia das palavras.


Além das matizes mais florais

e de todos os bons 'setembros',

Eu reconheço que estou assim

- vivendo -

A mais colossal das estações:

- A Primavera do amor demais...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sou aquela que não quis ver:

o teu olhar como um oceano,

Louco para me [ter]

morando no teu castelo,

Cortejando o mais profano.



Ninguém pode me tirar o direito

de te amar em [silêncio],

Ninguém pode nos roubar de nós:

a jura, a ternura e o compromisso.

Entraste na minha vida como magia,

pleno com este doce [feitiço...



Sou a ilustre cidadã que vaga

[nua] no teu mundo:

- A aventura impensada,

o teu esquecer das horas,

e a tua Lua na madrugada.



Ninguém pode contra nós,

juntos somos imbatíveis!

Ninguém nos [conhece],

os nossos olhares se reconhecem,

Falamos de amor olhos nos olhos.



Sou a alma insubordinada,

que apeou no teu [forte],

E tocou no teu coração.

O teu querer virou atordoado,

o teu impulso será multiplicado!



Ninguém pode me tirar de você,

e nem mesmo o [tempo;

Ninguém pode me tirar você

de dentro de mim.

Brindamos com [convencimento]

a certeza do amor ter nos encontrado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Gira o mundo ao nosso redor,

Dançam as horas o minueto,

Sina de quem vive esperando

Viver uma história de amor.



Lira segundo o soneto,

Frescor da madrugada,

Versos finos e madrigais,

De quem será a tua amada.



Brisa os teus segundos em prosas,

Brincam os versos amplexos,

Profetiza a vinda apaixonada

De uma alma feita de mel e rosas.



Divisa feita de oceano,

União de desejos,

Certezas e planos,

Hábeis como ciganos.



Brindam com doçuras!

Foram abertas as travessas,

E enfeitadas com açucenas;

Almas plenas de ternuras.



Vibram com a chegada da poesia,

Vinda travessa de alto mar,

Repleta de si e de arco-íris,

Nascida para te (amar).

Inserida por anna_flavia_schmitt