Sonetos de Saudade
"Dentro de uma obra poética literária;existem frases,versos,sonetos,reflexões e poesias.Tudo dentro do mesmo contexto;Agora!cabe ao leitor se identificar com o pensamento do autor e tirar suas próprias conclusões."
Hoje eu te escrevi mil sonetos , eu te conto quando tiver tempo , eu espalho de contra o vento que essa mulher é um tormento é um é um viciante monumento .
Disfarço e não vejo meus textos sem nexo, os sonetos sem rima de um sentimentalismo perplexo. O meu ser já perdeu a transparência intacta, sendo um homem de lata, sem coração nem reflexo.
O amor é qualquer coisa antagonica aos sonetos de Shakespeare. O amor é o paradoxo de quaisquer pensamento humano que envolva dois seres. O amor é bom, mas só é belo nas poesias. O amor é gostoso, mas só é lindo nas novelas. Pois a rotina não permite a frase" E viveram felizes para sempre". Mas nunca aceitariamos tal The End, pois afinal, o amor só é complexo, pois não pode ser escrito por ninguém.
"Simples são os sonetos de um coração apaixonado, mas o bastante para denotar quão sublime marca pode causar, os teus gemidos perfuram o mais profundo da alma, o coração se abala, as palavras fogem, a boca seca, a sede aumenta, mas sede de amar."
Tristes são os sonetos que o coração profere em seus momentos de solidão, busca-se desvincular das cadeias que o prendem.
O canto dos pássaros vagarosamente vão se amealhando aos sonetos urbanos. As estudantes se embelezam para mais uma semana de galanteios e estudo. Os trabalhadores da construção civil, ressaqueados tomam seu café com bolo de fubå na porta da obra, as empregadas domésticas lotam os famigerados pontos de ônibus! Afinal, é o segundo dia de uma frenética semana urbana, pautada pelos vicios cotidianos impostos por nós mesmos, GADO DE MANOBRA!
Amor idealizado nos sonetos sabe melhor do que na prática, pelo simples fato do que amor poético não mágoa.
A dor é espiritual: embora a saudade esteja no apego e de ficar só, que temos medo, a dor dói, a justificativa é sua!
Mais um soneto de amor qualquer:
Te amo como nunca amei ninguém
O meu amor por ti
É como o Pi
Infinito, irracional e inexplicável
Te amo como Stalin amou Ekaterina,
como Romeu amou Julieta,
como André Gorz amou Dorine,
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde
E pensar que a solidão
E o vazio eram parte de mim
Antes de te conhecer
E fui como um bêbado perdido
Até que eu compreendi
Que tinha encontrado o amor verdadeiro
CANTO
Canto o sentir que habita a imaginação
Fértil, tão cheio de fatos e de ventura
Que coa d’alma a sentimental figura
Inundando a fantasia de magia, ilusão
Coloca o suspirar com aquela mistura
Que acalora o prazer e a terna paixão
Ó acaso! Deixai vir toda essa sensação
Que torna o versar uma emoção pura
Verso que me faz repleto e por inteiro
Como se fosse aquele sonhado roteiro
Do fado, do amor, assim, tanto, tanto...
Trovador! Trovador! restrito, tão tudo
Que do nada arranca poético conteúdo
E, faz irromper sonhos, ritmo e canto...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de julho, 2022, 19’05” – Araguari, MG
As pessoas vivem dizendo que detestam falsidade! Mas daí quando você chega e fala a verdade as pessoas se ofendem. Logo chego a pensar que o ser humano AMA coisas falsas, adoram ouvir mentiras, porque a Verdade, ahhhh a verdade dói...