Sonetos de Saudade
Em meio a toda esta saudade, paro para pensar em você. No quanto te amava e o quanto me faz falta.
E nesta mistura de sentimentos me sinto culpado, e procuro culpados, algo que justifique tanta dor e sofrimento. Percebo que por mais que queira alguém ou algo para me agarrar, para justificar tudo isso simplesmente não há! A morte não é justificável, não é consolável. Nunca, nada, nem ninguém substituirá você.
Quente como o sol,seu corpo;
Refrescante como o vento,a saudade;
Gelado como o oceano,minha alma sem a sua;
Fértil como a terra,é meu amor por você.
Amor tu me levas ao céu,
Teus lábios são a minha perdição,
Seu corpo é o meu porto seguro,
Minha vida é a sua vida.
Viveria só do seu amor,
Mas preciso do seu calor,
Me leva com você;
Como o mar tens as ondas;
Como as ondas tens o mar;
Como o mar tem o céu;
Como o céu tem o sol;
e as nuvens vão ao infinito;
Mostra-me que pode me amar,
Que irei te levar ao paraíso!
Chorou pela face
aquela saudade,
que esqueceu de enxugar.
Mesmo de olhos cerrados
a todo momento
seu rosto era recordado.
Palavras de amor
engasgada,
sendo as vezes
pelo coração soluçado.
Restou a lembrança,
mas muita coragem e esperança.
Afinal...
o amor é como a vida,
ele nasce,
mas ninguém sabe quando
termina!
Sergio Fornasari
Preciso de você
Aqui no meu peito bate e machuca
Sinto uma saudade imensa
Já não me encontro mais;
Vivo por ti
E por ti eu vivo
Sem pensar em desencantos
Te quero sem medidas a todo instante;
Pois és tudo que eu preciso
Me completa aos extremos
As vezes não penso
As vezes não falo;
Mas sempre sinto
O amor a cada dia mais intenso
Um sentimento profundo e imáculo
Algo infinitamente encantador;
Te amo meu anjo, simples assim
Pequenas palavras que resumidamente
Significam o valor, o calor, o desejo;
E a minha vida.
Oxalá
Oxalá
Que a saudade assim despeça
Aqui belas bandas do Goiás
Que ela nunca mais me peça
Noites solitárias, choro, aliás
Que a harmonia ela não impeça
Oxalá
Que a dor no peito que faz sofrer
Vá junto nos seus braços embora
Leve consigo o aperto que tender
Já é chegada está tão tardia hora
E deixe somente o prazer florecer
Pois mais vale carinho e sobriedade
Inundando a alma de um doce prover
Do que amargar a danada da saudade
Evocando uma ausência no nosso viver
E assim, novamente,
presença na poesia ter...
Luciano Spagnol
Junho, 2016
Cerrado goiano
Sinto
Uma saudade apertada
Uma vontade aguçada
Um desejo profundo
O maior amor do mundo.
Sinto
Sem medo
Sem explicação
Sem timidez
Sem medição.
Sinto
A cada dia mais
A cada conhecimento
A cada palavra tocada
Que vc cresce aqui dentro.
Sinto
O desejo do agora
A vontade de toda hora
Mas mesmo distante de ti
Posso te ter a toda hora.
Sentir
Não é questão de entender
Não depende de sofrer
Muito menos escolher
Apenas sinto,tudo isso por você.
Sinto
Porque te quero
Porque te ganho
Porque te espero
Porque te amo.
Sinto
Muito além do prazer
Muito além do coração
Sinto e me envolvo
Com a razão e a emoção.
Sinto
O que procuro
O que quero
O que tenho
O que inespero
Sei o que sinto,o que sentirei,e o que não sentir.
Só não consigo,nem evitar,nem esconder e muito menos fugir.
Te sinto..
Do meu rebanho de pensamentos
Me fugiu um, maldito seja.
Seu nome? Saudade! Bendito
Seja aquele que ainda que,
Que perdido, encontra o
Caminho de volta para o coração
Daquele que o alimentou,
Mesmo que para expressar
Um mínimo de gratidão.
Memórias são como cinzas
Queimam devagar e lento
Mas vem o álcool da saudade
E acende todo o desalento
Não há nada
melhor que o abraço de uma saudade,abraco gostoso, ombro de um amigo,de um amor,de quem a gente ama e o gosto de um gostar...
L3
Há uma saudade em mim no cerrado
Ancorada nos barrancos ressequidos
São arrancos no peito em ronquidos
Num espectral sentimento entalado
Pelos prados os sonhos emurchecidos
Escorrem num agridoce poetar orvalhado
De recordação a soar anseio retalhado
Deixando na alma desejos desfalecidos
No amanhecer solitário acordo forçado
Em silenciosos suspiros enternecidos
Tal como um violino que não é tocado
Sinto-me com os devaneios perdidos
Sem asas, sem voo é um olhar atado
Há uma saudade em mim em alaridos
Luciano Spagnol
Junho, 2016
Cerrado goiano
Matando a saudade de Vez
Não posso dizer simplesmente que te amo sem você estar ao meu lado, isso seria meras palavras ditas por dizer, jogadas ao vento sem valor algum. Acordar de madrugada e perceber que o seu lado da cama está vazio,me provoca medo, e me fere constantemente a alma de tanta saudades.
Só o que me resta agora é reconhecer que definitivamente te perdi. Devo ocultar meus sentimentos por ti em meu peito e matar de vez a saudade antes que ela acabe me matando aos poucos, por querer tanto você.
Evito não sentir saudade, não chorar
não pensar nos momentos que ficaram para traz
Sua falta é constante no meu dia-dia, mais nunca em minha alma ou em meu coração. Sinto sua energia! seus pensamentos, e só quero seu bem estar! sua felicidade.
Eu te amo!
Desculpe eu ser sua mãe, me perdoe... se eu me for dessa vida quero que saiba, que eu te amei, que eu te amo! que eu te quis
só pensei no seu bem estar, não sei se fiz certo, talvez tenha errado
me sinto tão mal.
As vezes nosso passado fica tão presente na minha vida, evito não pensar para não morrer de tristeza! Eu te amo, eu sinto muito sua falta, nossa: eu sou péssima.
Soneto da saudade tua
Não consigo ficar sem te escrever
cada cheiro teu que comigo ficou
tornou versos que comigo chorou
aqui nesta ditadura no meu viver
São sonetos que a paixão poetou
São momentos de amor sem ter
perdidos nesta dor, dói pra valer
latejando no coração, ali aportou
Sem o teu sorriso a quem recorrer
o teu olhar a recordação eternizou
os meus retalhos, estou sem coser
Por fim, vagueio, não sei onde vou
é trilha sem som, sem como finalizar
é tal saudade, que ainda não passou
Luciano Spagnol
2016, 07 de junho
Cerrado goiano