Sonetos de Amor

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Menina, a vida te presenteou com o teu belo sorriso e a riqueza de ser quem você é. Então, levanta, vai espalhar esse teu sorriso lindo, sendo você mesma e não o que os outros querem.

⁠O ECO DO AMOR
(Renata Guimarães Lima e Flavia Siqueira)


No vento o eco do amor
A inocência pura escrita nas nuvens
Lendas e romances inacabados
Perpetuando no tempo


O caminho é estreito
A esperança é grande
Na magia do amor
Envolvendo os apaixonados


Na ausência da mentira não há mais dor
Os momentos felizes no fogo da pureza
A plenitude absoluta do jogo do amor


Dois corações envelopados
Com endereço aos Deuses
Tornando o amor a essência da Vida

Inserida por ellenketlen2014

FALO O AMOR, O QUE ESCREVO?


O SONETO ABAIXO É DO MEU LIVRO "JEITO FACÍLIMO".





FALO, FALE, FALEMOS DE AMOR
FALEMOS DE AMOR SEM SABER
ESCREVENDO FALANDO SEM PORQUÊ
ESCREVER OU FALAR, SEJA O QUE FOR

QUE SEJA O QUE O AMOR NÃO ESCREVE
FALANDO ESCREVENDO COM ARDOR
O "QUE" FALADO SEM POR FAVOR
ESCREVA: "QUE AMOR MAIS LEVE...."

LEVE O AMOR QUE ESTOU FALANDO
SEM ESCREVER O QUE NÃO LEVE
O ESCRITO AMOR QUE ESTOU AMANDO

AMANDO ESCREVO ESTA DOR:
QUE DOA O QUE FOR LEVE
FALANDO ESTOU DE AMOR

Inserida por alexandredejesus

⁠Soneto para a Lua.
Na verdade, lua
Não és corpo celeste de brilho inerte
Tampouco somente humana, menina ou mero flerte
És um anjo santo
És fogo, água, o frio e o manto
É a calmaria na tempestade, é a letra e o canto
De tantos outros céus que eu poderia ver,
Sorte minha foi conhecer
Você.

Inserida por AA2

Mais um soneto de amor qualquer:

⁠Te amo como nunca amei ninguém
O meu amor por ti
É como o Pi
Infinito, irracional e inexplicável

Te amo como Stalin amou Ekaterina,
como Romeu amou Julieta,
como André Gorz amou Dorine,
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde

E pensar que a solidão
E o vazio eram parte de mim
Antes de te conhecer

E fui como um bêbado perdido
Até que eu compreendi
Que tinha encontrado o amor verdadeiro

Inserida por HeitorCunha

SONETO DA TEORIA DO AMOR

A EXPLOSÃO QUE DEU ORIGEM AO UNIVERSO
DEVE TER EXPLODIDO DENTRO DO MEU PEITO.
OSQUESTRANDO ALGUMAS PALAVRAS EM VERSOS
TENTAREI EXPLANAR ESTE GRANDE EVENTO.

TUDO ACONTECEU MUITO DE REPENTE,
QUANDO UM VAZIO DOMINAVA O MEU SER.
FOI ENTÃO QUE NA MINHA FRENTE
EM MEIO AO CAOS SURGIU VOCÊ.

TÃO BELA, RADIANTE E CHEIA DE VIDA
QUE NO VÁCUO DO MEU PEITO
SUA IMAGEM CAUSOU FUROR.

FOI ALGO RÁPIDO E À PRIMEIRA VISTA,
AGORA SÓ ME RESTA SABER
SE O QUE SINTO É AMOR.

Soneto à E.F.F.

De um amor doce fez-se pranto
em seu presente e seu passado
prometi amor eterno e portanto
esse sentimento em mim é consagrado.

Com outra pessoa você vive
e meu coração acalentado
mas com você sempre estive
em cada sonho meu acordado.

Um dia perdido te terei novamente
promessa que você fez ra mim
um dia, onde exalei alegria

Depois meu pecado foi prudente
creio que já suficiente castigou-me, enfim,
arrependimento em meu coração contagia.

SONETO DE AMOR ARDENTE

Não, eu não sei! Só sei que te sinto assim
Igualmente lindo sorrindo para mim
Com olhos cor de mel, mais puro e doce
Um olhar de deixar o rosto vermelho

De tão intensa chama reluz em você
No amor se faz presente com emoção
Intensos suspiros e súbitos gemidos
Sensações intensas faz-se estremecer


Puro prazer, em contraste, desamparo
Estampado em seu rosto luxurioso
Nossos corpos se fundindo em murmúrios

Respiração de mais pura excitação
Com uma voz perigosamente sedosa
Aumentando a pulsação do coração

'Soneto Dos Sentimentos'
O amor é um tesouro,
Um sentimento duradouro.
Companheirismo para a eternidade,
Uma paixão, uma amizade.

Algo a mais que um beijo,
Um sorriso, um desejo.
Com carinho e ternura,
Leva à loucura.

Quem já teve uma paixão?
Quem não teve não sabe quão
O sentimento é forte e provoca ebulição.

Deixar-se levar, dar-se uma chance.
Mergulhar de cabeça em um romance,
Nem que seja só mais um lance.

SONETO

Na alma tenho um segredo e na vida um mistério
um grande e eterno amor num momento irrompido;
É um mal sem esperança, e assim, profundo e sério,
a quela que o causou nem sabe que é nascido.

Azar! Passo ao seu lado, em vão, despercebido,
portanto, sempre só, sem nenhum refrigério,
e hei de chegar ao fim, à campo, ao cemitério,
nada ousando pedir ou tendo pedido.

E ela que o céu criou boa e terna, hei de ver
seu caminho a seguir, e a ouvir sem entender
o murmúrio de amor e seus pés se erguerá...

A um auste-reo dever, piedoso, se desvela,
e dirá, quando ler meus versos cheios dela:
"Que mulher será essa?". E não compreenderá.

SONETO DO AMOR PERDIDO

Desejo-te toda a felicidade dos meus dias,
Para que enfeites a tua vida com amores...
Só não te desejo as minhas loucas utopias
Que são quentes, às vezes vãs, e sem cores!

Por onde andar espalhe as minhas alegrias
Porque são divinas, sem regras e sem dores...
Mas não se esqueça, amor, das melancolias,
Que a dor me fere, em fragrância de flores...

A minha alma se despede do teu mundo
Alegre, mas com um sentimento profundo
Porque já não sou, amor, a sua realidade...

Eu tremo, estou em prantos, mas sou forte
Para enfrentar o momento triste da morte,
De um amor, que em mim jurou eternidade!

SONETO DO DESEJO

Ao tempo em que me viu amor
Depois de tão sentido passar
Em fremente paixão com tão primor
Esquece ao mundo por encontrar...

Não tem mais sentimento nem ardor
Qual este cumprido a inflamar
Com tão sorriso e com tão fulgor
Em outro corpo por ti provar...

Deste colo quente com tão desejo
Que o viveu momento igual ao meu
Em conforto será por um só beijo

Se ao seu corpo por tão profundo
O sentir igual ao mesmo seu
Tremente aos lábios por um segundo.

SONETO DE PERDÃO

Meu amor, peço-te: não fiques triste
Se algum mal, porventura, te fizer
Pois nosso sentimento me persiste
E perdurará haja o que houver

Meu amor, vem cá: dê-me tua mão
Pensa: se o mal que foi-te cometido
Foi, por mim, feito a ti despercebido
Não sou, por fim, digno do teu perdão?

Quem ama sabe, sim, que sofre e morre
Sabe também que vive à redenção
Assim que vive, e morre, quem se entrega

Se nada vale a vida que decorre
Sem teu perdão, (oh!, dor que me carrega)
Diz-me, então: de que vale amar em vão?

diluvio
esquecimento da dor
alimenta a fome do amor
sob sentido do prazer,
sonetos soam mortos,
pela flor da solidão,
cruel e momentânea,
vertigem, sempre há ilusão
que distorce um sonho e o desejo,
no profundo estágio da sanidade
que passa se em deslumbre
da nudez cordial, purpura ousadia
neste que é o triunfo, verdadeiro,
meramente sendo singular.
pelas partículas desenhadas,
no extremo da musica.

A IMENSIDÃO DO AMOR (soneto)

Falar deste amor imenso
Que corre em nossas veias
Seria como contar o extenso
Trabalho da aranha em suas teias

Imensuráveis são os sentimentos
Quando de verdades são esculpidos
Amor é o maior dos alimentos
De impurezas está despido

Um sentimento inconfundível
Para dele viver desprovido
E para a paz imprescindível

É cantado em prosa e poesia
De existência indiscutível
Amor que a humanidade desafia

melanialudwig

SONETO DO AMADOR

Amador é o desejo do ser amado
Vive desejando mil formas pra achar
Se no amor não tem o que imaginar
Pois é virtude no ato de ser desejado

Se nele se tem o ser transformado
Onde mais o amador quer desejar?
Pois só assim o bem irá conquistar
E o afeto na alma então será liado

Mas se pouco for o desejo no olhar
Pouco o amador terá encontrado
Aí por ele, o amor, então vai passar

Se ao amador o amor é cobiçado
Então deixe o amor lhe alcançar
Pois o verbo dum amador é amar

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

JUBILA CANÇÃO (soneto)

Bendito sejas o amor, ao coração meu
Que desnudou o breu da minha solidão
Em luz, das andas minhas na escuridão
Quando a sombra, me era o apogeu

Bendito amor, que me estendeu a mão
Como quem no amor oferta o amor teu
Sem distinção, pois, dele dor já sofreu
E então sabe aonde os vis passos dão

Bendito sejas, que no prazer plebeu
Trouxe amor à vida e, boa comunhão
Ao pobre pecante, dum âmago ateu

E então, neste renascer com gratidão
Que no peito uivou e angústias moeu
Do solitário pranto, fez jubila canção.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano

⁠SONETO DE AMOR

A prosa traz meu encanto, meu amor
Assim que ela versa o versar enamora
Sussurra, delira, e se esquece da hora
E a quem lê a sensação sente o sabor

Quando sai da imaginação, a compor
A ilusão é enlevada, poética, embora
A rima ao poeta seja caixa de pandora
Ah emoção... ajudai-me a dar-lhe flor

Ternura, uma ávida trova de um amar
Que nasce da sede e brota a embalar
Cada sentimento que o afeto conhece

O que ao arrebatado assim lhe parece
Aquece, e puxa a emoção pra poetizar
Pois, é a paixão no soneto a se revelar

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 outubro, 2021, 18’32” – Araguari, MG

SONETO DO AMOR MADURO

Esperamos algumas dobras aprendendo mansidão
Depois, nos mesmos espaços a fio tivemos por lição
As certezas do intrépido desafio em vencermos
A vastidão dos doídos encantos indomados do mundo.

Outro tempo nos fora gasto no cotidiano desbaste
Daquilo que se desvendara com o surgir das verdades
Tão distintas quanto translúcidas com o passar da idade
Tão carismáticas a ponto de tornarem-se cumplicidade.

Fomos assim perseguindo ilusões e vencendo vaidades
Conquistando a amizade, obedecendo raras vontades
Distantes da subserviência, do ócio, das tolas paixões.

Tornamo-nos generosos, íntimos, prósperos e próximos
Tão comuns como apropriados são os doces sentimentos.
Então descobri que a amara desde o primeiro momento

FRENESI (soneto)

Medo, mas pro amor não cabe dúvida
No seu o meu olhar eu assim o queria
E, em teus abraços minha alma o poria
Em frêmitos, sem vacilar, toda a vida!

Ausência, no desejo é uma poesia ferida
E no peito os suspiros é uma desarmonia
E assim, aos ventos trovas de amor diria
Pois, se tem vontade deve ser obedecida

E nestes versos de um carinho infinito
Não se pode ter rimas com teor aflito
Se grito: é porque só quero te ter aqui...

Então, vou trasladar esse doce lamento
De paixão, e tão repleto de sentimento
Pra saudade. Dessa distância. Um frenesi...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando