Soneto da Saudade
Ah!! Saudade, que saudades tenho de senti-la, nos braços do sentimento a saudade embala, mas que saudades...ah!!! bom te ver nos olhos da lembrança. No abraço da saudade...puxa como dói senti-la, as lágrimas vem e no peito molha a saudade. Ah!!! saudade...
Eu sou forte, mas as vezes a saudade ganha, não me reprimo e choro. O choro lava a alma e tudo volta ao normal, ou quase.
Porque o ontem foi melhor que o hoje? Que saudade é essa do passado, algo ficou mal resolvido? O que tem lá, que me inquieta o espírito. Quem sabe um dia, eu construa uma máquina do tempo.
A pior dor que resta de uma saudade é saber que ali existiu resquícios de uma bela lembrança que parece nao voltar.
Eu achava que sentia saudades. Até você partir e me mostrar que a saudade é bem maior do que aquilo que eu sentia.
Quando me for, talvez encontre em algum lugar, a saudade que deixastes em todos os momentos que te procurei.
Novamente a saudade invade, bagunçando meu mundo, me tirando do eixo, me jogando no chão, ofuscando o sol. Vou vivendo assim de dores silenciadas, hoje foi apenas mais um dos meus dias cinzentos e tristes. Adormeço enfim, sobre os versos que não fiz!
Senhor, me ajude a atravessar os meus desertos, há dias difíceis em que a saudade se espalha, as dores vividas me assombram, falta o ar e tudo me parece infinitamente triste, então vem Senhor, põe tua mão sobre a ferida, afaga meu coração, quero te ouvir em meio ao silêncio que tanto barulho faz dentro de mim!