Soneto da Saudade

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⁠SONETO POÉTICO

Não mais desfruto do prazer de outrora
Do teu olhar, do teu riso, tudo desfeito
Agora em cada prosa uma dor no peito
E, em cada canto a sofrência que chora
Ah! poesia, que da alegria era um feito
De sensação e não uma agrura sonora
Era afeto, agrado, de sedutora aurora
Ó emoção, dá-me um versar com jeito

Pois, o carpindo no soneto é amargo
E tão letargo o poetizar, um embargo
Ao coração, que sonha e quer o teor
Deixai-me com o desprezo e o desdém
Na dita sorte, e no transtorno, porém,
Poético! Sempre hei de crer no amor!...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09 agosto, 2022, 19’47” – Araguari, MG

Soneto dos meus dois amores

Meus dois amores nem mais estranho existe
um posicionamento em oposição
um sentimento em que em mim persiste
uma dor que alivia o coração.

Um é pensamento e exaltidão,
o outro é frieza e agonia,
um é suspiro e paixão,
o outro vive a se queixar de falta de alegria.

Dois amores que já vive outros amores
e eu aqui em martírio e ternura
vivendo uma loucura inquieta.

Amados meus, meus terrores!
meus pesadelos de alma pura
residentes apenas na memória de uma poeta.

Eu sou poesia
O teu corpo um poema
A tua boca um verso
E juntos somos
Um belo soneto
Que gostas de ler com os dedos

Soneto de lembranças sonolentas


Momentos lembrados
Ou mesmo esquecidos
Lembranças do acaso
Sonhos merecidos

Momentos únicos
Que ficarão no futuro
Lembranças simples
Um sonho seguro

Cada lugar e suas cores
Cada vento e seu cheiro
Beijos e sabores

Nostalgia presente
Por um certo você
Cada vez mais ausente

Inserida por zadebretas

Soneto do blá blá blá

Acordou durmiu
Chorou Fugiu
Cansou levantou
Calou-se brigou

Brincou,voltou
Desiludido,abriu
Esperaçoso cansou
Durmiu levantou

Toca o sino
Cansa o pobre menino
levantou caiu

Menino garoto
Com um pouco mais de amor
Jamais o mundo terá dor

Inserida por DouglasCoelho

Minha amiga amada Mel (Soneto do amor)

Amo-te como um amigo real... não cantes!
És a mulher formosa aos teus sonhos do amor,
Amo-te como amigo aos teus prantos da flor
A casta noite, e há as belas amizades.

Amo-te um lindo coração à amizade,
O carinho fiel, és tão serena e bela
Amo-te como amigo bem-amado a amá-la;
E todo dia vais sentir-me a bela beleza.

Quero senti-lo a alva formosa sem brilho,
És bela amiga com doce sedução e flor
Amo-te, és tão querida ao meu doce carinho.

A aura perdida, e fui triste e sozinho...
Amo-te como minha bela amiga, Amor!
Sinto-te o belo coração em lindo ninho.

Inserida por lucasmunhoz

Soneto do amigo (Verso alexandrino)

Tinindo o nosso coração como o bom amigo,
Dize-me o doce carinho ao meu coração
Reza-me o vosso ser vivido à oração;
O fulgor glorioso sem vida ao teu abrigo.

Queres ser o meu grande amigo sem loucura,
Adoro a ti como o bom vate dos amores
Gosto de ti perfeitamente aos teus ardores,
Escrevo-te os bons poemas à tua leitura.

Amigo! Hás de abraçar-me o vosso viver,
A vós,inda hão de volver os lindos poemas
Sabei,como és meu doce amigo ao teu ser.

Amigo! Hás de volver-me o belo poema,
O vosso amor senti-me os teus abraços
Os seus poemas hão de tornar-me aos amigos.

Inserida por lucasmunhoz

Soneto do amigo

Gosto de ti eternamente, meu poeta!
A ti, que és tão adorado ao meu amor
A ti, que és meu grande amigo do labor.
Brilha-te o vosso soneto à boa ponta.

Em que o brilhaste tantos carinhos a ti,
Camões brilhou o teu coração à poesia,
Há o ensejo vivo como o belo dia!...
Adoro-te o bom coração em que vivi...

Adoro-te a boa amizade sem brilho,
Em que ouvi a tua vida tantos fulgores,
O belo soneto, que és um grande ninho.

Adoro-te como o teu melhor amigo,
És um único sonetista, se deres bem
Adoro-te a boa saudade sem abrigo.

Inserida por lucasmunhoz

SONETO DA SOLIDÃO

Acordei na alta noite
Era uma noite de luar;
A lua estava cor de prata
E as estrelas a brilhar.


Eu senti a tua falta,
Perguntei então pra lua:
Onde estarias esta hora,
Pois era grande a falta tua.


A lua não disse nada,
As estrelas também não.
Fui dormir angustiado,


Ao lado da solidão.
Com o coração apertado
E a alma despedaçada.

Inserida por AnthonyOlliver

Soneto a esmo

Do olhar sem rumo, se fez a agonia.
Do pensar sem tino, se fez o encanto.
Nos lábios molhados se fez o insano
e como já era de se esperar, deu em poesia.

Em teu olhar, se entra em descompasso.
Em sua voz, quase clamo por socorro.
E teu andar, ai meu Deus, coisa de louco!
E por mais que eu fale, moçinha, será um talho.

Olhar p'ro lado esperando ver seu rosto.
Pausinha simples, tão somente p'rum café.
Pena! Não percebes, fico eu que nem bobo.

Sentindo teu cheiro; o vendo teu jeito manhoso.
Abrasado em teu olhar de menina mulher.
oh! Tenho fugir desse trejeito formoso.

Inserida por curtopoemas

Soneto da desesperança

Deixai para depois
Vossa vida
Deixai para depois
Vossa divida

Oh tu, que prometeu jamais chegar a este ponto
Pelas vossas mãos o futuro escapou
Agora, por que corres tanto?
Tu, quem procuras, a vida findou!

Não adianta esconder-te
A felicidade já teve seu dia
Todos ganharam vossa parte

Vós que faz o mundo assim
Uma eterna procura a utopia
Esqueça-te, pois esse é o fim

Inserida por Opseudopoeta

Soneto

Todas as vezes que eu quis ignorar, eu não consegui
resisti a essa mania idiota de fazer o que eu não quero
resisti a esse orgulho que não leva a nada
fiz o que eu tive vontade, o que o meu coração mandava

Segui em frente e quase bati de cara
foi na lata, tudo apareceu na minha frente
era tanta gente que eu nem respirava
foi de repente e o som não parava

Como nas fábulas, uma moral foi tirada
não sobrou mais nada
não sobrou nem uma brasa

Como nos contos de fada
uma pricesa foi atirada
e um principe, coitada..

B.

Inserida por TainaraBullara

SONETO DO VENTO

Porque o vento sopra?
Porque o vento venta?
Porque o vento sustenta, a pipa no ar?
Porque o vento aumenta, o volume dos meus cabelos?

Porque o vento leva
Destroi e arrebenta
Enfurace e afugenta
Porque o vento venta ?

O vento sopra a brisa do mar
Venta as maldades pra lá
Porque a pipa tem de ficar no ar.

Porque um pentenado não pode durar
Os cabelos também foram feitos para flutuar
E o vento, venta tudo pra lá ..

B.

Inserida por TainaraBullara

Soneto à Nova Paixão

E eis que surge uma nova paixão
Sugerindo um segundo repentino
capaz de mudar um destino
Apenas por uma doce ilusão.

Paixão tão nobre e sincera não há
Que por mais uma vez, na eternidade,
aparece a derradeira verdade
Mesmo sem saber o que acontecerá.

Talvez que morrerei com medo de tentar,
ou de repente pulsarão
Meus sentidos a me entregar.

Mesmo assim espero, em morte vida,
os beijos da criatura querida
Para enfim minha boca beijar.

Inserida por jerrydias

Soneto ao Amor Antigo


Ela é, do passado, minha única sina
Que mesmo depois de anos sem vê-la
Acredito que sempre poderei amá-la
Pois, um sonho com ela, me alucina.

Hoje quero apenas um simples lugar
Para com a dela, minha boca sorrir
Chamá-la de minha pequena e fugir
E mesmo assim, talvez, um dia voltar.

Depois junto a minha amada menina,
Sem medo de um longo silêncio,
Escolherei o futuro que nos destina.

Neste dia na ponta de cada caneta
E em cada papel estará dela o nome,
Com os verbos conjugados no futuro.

Inserida por jerrydias

Soneto de um Sentimento Relâmpago

Como um relâmpago que eu não sei explicar
Você assim passou por mim.
Passou, mas vai ficar
Aqui comigo um sentimento assim:

Se amizade ou amor
É assim que tem que ser.
Obra do acaso causando Dor
Por pensar em te querer.

Preciso de alguém que me proteja
Mas isso não muda nada.
Regressaria minha idade

Para que por ti, fosse amada
Contudo, agora é tarde
Pra no teu colo sentimento meu esteja.

Inserida por warleywaf

Soneto do Coração Estilhaçado


Vai ser dificil dormir depois do que falou
Vai ser dificil aceitar tudo que fez
Vai ser dificil esquecer o dia que passou
Vai ser dificil te ter outra vez

Vai ser dificil te ver como antes
Vai ser dificil confiar como eu confiava
Vai ser dificil te dividir com amantes
Vai ser dificil respeitar como a respeitava

Quase impossível será tê-la
Quase impossível será beijá-la
Quase impossível será perdoa-la

Impossível será esquece-la
Impossível será não vê-la
Impossível será não mais amá-la

Inserida por Eduardofavarin

Soneto da flor da idade (P aldeiza de oliveira)

O dia aindaaesta raiando
Ha tempo pra tudo
Quando o sol, irradiando,
Vem surgindo nesse mundo.

As falhas cometidas, em vao,
Não estreitam a relacao
Tua com a do teu Criador

Se a maldade fosse aceita
A bondade perderia muito
De sua forca eleita
És humana, de forte intuito

Filha, mãe, irmã e amiga
Podes fazer tudo o que quiser
Na aurora de tua vida!

marco de 2010

Inserida por aldeniresousa

Soneto a meu filho, José Messias, e para que agracie sempre a minha vida.

Sem programação alguma foste gerado
Dois apaixonados, sem pensar em consequencias
Ainda enamorados, e com muita inocência
Semearam tua vida e ficaste aconchegado.

À boca da noite, quando chegaste, imaculado,
Fizeste desaparecer toda agonia, com veemência
Através D'ele, o Deus da Providência
Que te deu a mim, perfeito e delicado!

Para os outros, és uma criança ainda,
Para mim, o serás por toda vida
Que sejas homem e virtuoso!

Quero estar contigo no lazer e na lida
E nunca, jamais me deixes sem guarida!
Vives! Pois, o Senhor te guarda e te abençoa...

Inserida por aldeniresousa

(Soneto Eu)

Eu sou a vontade que você tem de vingança
Eu sou aquele que destrói a esperança
Eu sou aquele que nasce da dor
Eu sou aquele que odeia o amor

Eu sou a vontade que você tem de matar
Eu sou aquele que vai te odiar
Eu sou aquele que busca ilusão
Eu sou aquele que despedaça coração

Eu sou a vontade que você tem de desistir
Eu sou aquele que precisa mentir
Eu sou aquele que uma lágrima derrama

Eu sou os desejos que você tem na cama
Eu sou a criança que vai nascer
Eu sou o amor que acabar de morrer.

Inserida por Htims