Soneto da Saudade

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Soneto

Feliz Aniversário

Por suas virtudes e criatividade,
pela maneira íntegra de ser
eu agradeço a sua amizade,
todo o carinho sempre a receber.


E nesta data uma nova idade
com outro tempo a desenvolver,
os seus talentos na realidade
são um presente da vida a trazer.

Que aconteça a justa recompensa
contendo tudo o que tanto deseja,
em cada ato tenha brilho e vença.

Neste momento de tanta alegria,
abençoado por Deus ele seja!
Parabéns! Outra chance em novo dia!


Um grande abraço

SONETO DA AMADA

Mulher da pele morena,
Dos cabelos enrolados;
Ninfa do corpo belo,
Dos olhos dissimulados;



É tu que tiras meu sono,
É tu que me faz dormir;
Faz-me esperar ansioso,
Quando prometes vir;


De dia penso em ti,
À noite sonho contigo
E acordo tão sozinho,


Até parece castigo.
Teu amor é como o vinho,
Do teu amor eu bebi.

Soneto de uma lembrança

Que todo sentimento meu foi real,
E que também todas as lembranças causam dor
E que Todo amor foi real e que os momentos foram eternos
não foi nada em vão e minhas juras não foram mentiras

Para sempre fará a lembrança vossa viva em minha memoria
E dessa memoria cada momento inesquecível
E nesses momentos também aqueles difíceis
Pois estes e que justifica todo o meu amor

Jugue tais expressões faça delas uma balança
Analise minha dor, a força de uma saudade eterna.
Mais não vos subestime o meu amor

Que esta madrugada de amargura sejas meu veredito
De um dos mais puros sentimentos
E da mais cruel madrugada de dor.

Soneto 3

BOLINHOS GOSTOSOS

O Lobo Mau e o rabo-de-cavalo da
Chapeuzinho em suas mãos
A pleno luar descontraído estar
Lobo mau tão bem, nada mal

E a Chapeuzinho chorando de alegria
E emoção que inebria e estazia
O coração na temperatura do calor
Ainda que na mdrugada que refrigéra

Dois bons amigos a chapeu e o lobo
Tão corajosa a chapéu com boas
Intenções de atravessar tarde e sozinha

Uma floresta, que coragem e cheia
De coisinhas gostosas naquela linda cesta
Um puxão-de-cabelo e ela chorando

EDINHO FELIZ

Soneto:
Amor-perfeito é uma flor

Amor quase perfeito
Carrega dupla afeição
Um parece que voa
Outro tem os pés no chão

Ambos se sentem seguros
Os afetos que trazem no peito
Transformam cada ocasião
No momento mais perfeito

Uma dupla sincronia
Um ama a noite
Outro a luz do dia

Um amor quase perfeito
Mesmo sem razão
Um é poesia o outro a emoção
Soneto autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 20/12/2019 às 19:40 horas

Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues

A IMENSIDÃO DO AMOR (soneto)

Falar deste amor imenso
Que corre em nossas veias
Seria como contar o extenso
Trabalho da aranha em suas teias

Imensuráveis são os sentimentos
Quando de verdades são esculpidos
Amor é o maior dos alimentos
De impurezas está despido

Um sentimento inconfundível
Para dele viver desprovido
E para a paz imprescindível

É cantado em prosa e poesia
De existência indiscutível
Amor que a humanidade desafia

melanialudwig

⁠Soneto à maneira de Camões

Esperança e desespero de alimento
Me servem neste dia em que te espero
E já não sei se quero ou se não quero
Tão longe de razões é meu tormento.

Mas como usar amor de entendimento?
Daquilo que te peço desespero
Ainda que mo dês - pois o que eu quero
Ninguém o dá senão por um momento.

Mas como és belo, amor, de não durares,
De ser tão breve e fundo o teu engano,
E de eu te possuir sem tu te dares.

Amor perfeito dado a um ser humano:
Também morre o florir de mil pomares
E se quebram as ondas no oceano.

⁠Soneto do renascimento

Um instante, um olhar
Vi a lua tentando me banhar
A cortina de fumaça sobre céu
Mesmo assim conseguiu me alcançar

A lua, o silêncio e eu
Por detrás o mundo se perdeu
Era minh'alma se libertando
De todo deserto me soltei

Vi o sol acordar
Num instante, me olhei
Oh, finalmente voltei a sonhar

A maré baixou, eu levantei
Minh'alma se banhou
O mundo aquietou, fui eu que mudei
Autoria: #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 07/07/2020 às 16:40 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Eu sou poesia
O teu corpo um poema
A tua boca um verso
E juntos somos
Um belo soneto
Que gostas de ler com os dedos

Soneto de sentimentos

A vida é como as ondas
do mar que vão e vem
como as batidas do meu coração
com a solidão que derrama
da minha insurreição.

Meu coração é feito de cimento
Que vai voando com os meus sentimentos Que vai morrendo em meus pensamentos
Que vai voando com os meus batimentos.

Lua branca que cai do céu que vai navegando no mar de mel.
Morrer ou viver
não sei o que escolher
até a lua se escurecer.

Alma negra que derrama sangue do meu coração que vai morrendo na escuridão da minha ilusão.

SONETO DO AMOR MADURO

Esperamos algumas dobras aprendendo mansidão
Depois, nos mesmos espaços a fio tivemos por lição
As certezas do intrépido desafio em vencermos
A vastidão dos doídos encantos indomados do mundo.

Outro tempo nos fora gasto no cotidiano desbaste
Daquilo que se desvendara com o surgir das verdades
Tão distintas quanto translúcidas com o passar da idade
Tão carismáticas a ponto de tornarem-se cumplicidade.

Fomos assim perseguindo ilusões e vencendo vaidades
Conquistando a amizade, obedecendo raras vontades
Distantes da subserviência, do ócio, das tolas paixões.

Tornamo-nos generosos, íntimos, prósperos e próximos
Tão comuns como apropriados são os doces sentimentos.
Então descobri que a amara desde o primeiro momento

SONETO 01

Hoje como ontem é só um dia
E o dia que ontem foi hoje não corta.
O traz para bater a minha porta
Como a tristeza e a alegria

Se minha tristeza parece morta
Vive eternamente minha alegria
Como pode um dia morrer um dia
Posso ver minha alegria torta

Um dia seus tracejos mostrados
Pareciam dores e sonhos terminados
Eram como o final de uma jornada

Na verdade era o fim dos pesadelos
Que nos perseguiam nas noites e pelos
Dias, que não se dava uma passada.

03/02/1994

SER (soneto)

Sou o devaneio que crasta, que crasta
Sem governança, sem fim, sem medida
Vou empurrando a ventura que arrasta
As vaidades, isolando o mérito da vida

Sou o tempo no tempo que vergasta
Os segundos, e os pondo de partida
E em cada minuto o minuto se vasta
Formando o destino na direção parida

Nada pode cessar os meus danos
Tão pouco modificar esta corrida
Passo adiante, assim vão os anos!

E nesta tal avenida, tudo é ousadia
Pois a temporada é muito reduzida
E ser, a única importância de valia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

VERSOS DE AMAR (soneto)

O poetar que sofre, desgarrado
Da emoção, no exílio sem pejo
Da inspiração, ali tão separado
Calado, e sem nenhum desejo

Não basta apenas ser criado
Moldado na doçura dum beijo
Nem tão pouco ser delicado
Se o cobiçar, assim me vejo

O poetar que tolera, e passa
Sem se compor com pureza
Não há quem possa ele criar

E mais eleva e ao poeta graça
É trazer na poesia a grandeza
E a leveza dos versos de amar.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Soneto de autopostumação

Sensações póstumas devem ser reconfortantes,
pelo alívio do sofrimento de uma vida inteira,
tornando todo o peso do dia a dia uma besteira,
uma vez do outro lado nada mais será como antes...

Preocupações de outrora em vida serão irrelevantes,
parte de uma extinta realidade passageira,
meu espírito, móvel velho em que se tirou poeira;
renovado, fará de angústias e mágoas coisas distantes...

Não há medo, confio no que mereço, por tudo que fiz;
a morte é um processo natural, calmo e bem-vindo,
finalmente terei a chance de ser bem mais feliz...

Ao partir sei que a caminho do maior estarei indo,
será bom, jamais vi uma caveira com semblante infeliz,
todas espontaneamente estão sempre sorrindo.

Soneto de metamorfose

Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...

Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...

Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;

será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.

SONETO DE FLORESCRITURA

De flor em pétala florear
Pintando o mundo na cor de jardim
Semente que floresce semear
Todo amor que florir em mim

De flores a desabrochar
Florindo o pensamento
Tudo é florescimento
E beleza pra quem achar

De floração adubo do peito
Brotando botão na flora
É raiz que fulora
No coração do sujeito

Soneto

Trabalho nas minas do rei Salomão
Meu corpo é fortaleza da solidão
Incansável busco minha paixão
Potente é o som do meu coração

Meu amor há de florescer
De manhã até o alvorecer
No silêncio da mente irá crescer
Na simplicidade do ser

Vou me renovando
Sem pressa vou transformando
Como um diamante vou lapidando
Meu ser todo está brilhando

Transcendendo todo estado
Rumo a versão de mim acreditado.

Soneto

Pergunto aqui se sou louca
Quem quer saberá dizer
Pergunto mais, se sou sã
E ainda mais, se sou eu

Que uso o viés pra amar
E finjo fingir que finjo
Adorar o fingimento
Fingindo que sou fingida

Pergunto aqui meus senhores
quem é a loura donzela
que se chama Ana Cristina

E que se diz ser alguém
É um fenômeno mor
Ou é um lapso sutil?

SONETO DO MEU POETAR

Basta-me apenas um verso
Onde seu gesto fale de amor
E comigo venhas sem dor
E nele eu me torne imerso

Pra sempre, sem nenhum pudor
Sem palavras caídas do universo
Do dissabor, e que seja inverso
A trovas desbotadas e sem cor

É só ter um deslize no disperso
Pra que ele fale o que é perverso
Em linhas omissas e sem frescor

E nem por isto deixo de ser diverso
Num poetar que gosta de ter odor
Aos olhos do doce amoroso leitor

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano