Soneto da Saudade
E assim vou vivendo com leveza no coração. Sem apego. Sem saudade. Sem tristeza. Aprendi a filtrar emoções e desocupar espaços que estavam preenchidos com pessoas vazias.
Quando me perguntam pela saudade, apenas sorrio...desconverso, não sei por onde andas...mas para frente quem sabe a gente se esbarra de novo...hoje só quero música, samba no pé, batidas no coração e sorrisos na alma.
Já senti muitos tipos de saudade de muitas pessoas, mas nada como agora, nada como o que estou a sentir por ti
Vez em quando bate uma saudade, uma vontade de te encontrar na rua, de te vê na lua...vez em quando bate aquela vontade que me deixa, sei lá...hum, que saudade essa que bate vez em quando !
Há dias que a saudade bate tão forte que parece tambor de escola de samba, haja coração para aguentar tanta pancada.
A música nos causa uma sensação sentimental, de uma saudade, lembrança de algo que não existe e também não existirá.
Me agarro as lembranças...saudade bate sem dó nem piedade nesse coração teimoso que insiste em ti lembrar...fecho os olhos, escancaro a porta do passado, te vejo presente e te sinto dentro de mim.
Quando nos tornamos adultos, a grande saudade que temos é de quando eramos crianças, e que soprar a vela era realizar desejos, que felicidade se resume estar dentro dos braços de alguém, e ai quando crescemos, quando completamos 34 anos ou mais, queremos apenas ser acordados com um beijo de feliz aniversário, abrir os olhos, e vê que o tempo ainda não passou.