Soneto da Saudade

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"Sabe, quando aquele momento em que o coração fica apertado...apertado...
A gente até pensa que ele vai parar?
É saudade!"
Haredita Angel
24.06.23

Inserida por HareditaAngel

⁠Saudades de você, viu!!!...
Ontem você passou o dia todo comigo
E a noite toda kkkk
Falamos....
Conversamos
Entramos em sintonia
Na mesma frequência
E nós... Uau!... Pura emoção!...
Mas tô com uma saudade daquelas:
De apertar o coração ❤️
Liga, vai!... Só um alozinho!...
Manda um like, com um ❤️
Dizendo que me ama,
E que jamais vai querer
Viver sem mim!!!...
💗💘💕🌹

Inserida por PeregrinoCorrea

⁠Hoje sou outono,
quarenta e oito vezes.
Há em mim o peso das folhas,
mas também a promessa das raízes
que nunca deixaram de se agarrar à terra.

Não conto os anos,
conto os abraços,
as vozes dos amigos que resistem
como rochedos ao vento.

A família,
são os rios onde mergulho o coração,
sempre frescos, sempre certos,
a correr pela alma
como um alívio antigo.

Olho o horizonte e há luz,
mesmo que o inverno venha,
há calor guardado nas mãos,
como sementes que esperam a hora certa.
Sigo em frente, confiante,
porque cada estação traz consigo
a promessa de um recomeço.

Agradeço a todos que se lembram de mim
neste dia simples,
e aos que partiram,
carrego-os comigo,
como sombras que dançam ao sol,
um eco de memórias que nunca se apaga.

⁠⁠Não adianta dizer que não me quer, se quando a noite chega,
é em mim, que você pensa.

Inserida por amaurycaique

⁠Minhas lembranças me consomem aos dias eu guardo tudo por traz de uma mascara para que ninguém veja o quanto sinto sua falta e o quanto doí não ter você.
Mas a noite solitário em um quarto a dor, a saudade, a raiva, tudo vem e é nessa hora que deixo de ser forte e vem as lagrimas que me destroem ate o amanhecer do próximo dia.

Inserida por WJ47

⁠Ultimar

E quando chegar a hora da partida, o choro deve ser de despedida. De um até breve. Num ato de fé, leve.
Pois entre a vida é a morte tem que existir a convivência com o amor, e a sorte de poder dizer nas lembranças que este foi o maior valor...
E que está levando na bagagem a honestidade e a solidariedade.
Só assim ficará a saudade.
Pois Jesus Cristo veio e nos transformou. Nos resta seguir seu ensinamento, para que possamos suplantar o sofrimento...
A única verdade o único caminho.
O bem maior... Nossas vestes de linho.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/11/2015, Cerrado goiano
Finados

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Dia de Finados

Hoje é dia de finados
Dia de visita ao cemitério
Dia de suspiros alados
De pensamento etéreo...

Nas mãos flores e oração
No coração saudade choro
Nas lembranças emoção
No olhar o vazio em coro...

Nas lápides o diálogo
De almas com os vivos
Num acústico análogo
De lágrimas e risos...

Neste festejo de recordação
Aos que foram nossa gratidão
Peçamos por nós, então
Também, temos a nossa precisão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/11/2010 – laranjeiras, Rio de Janeiro, RJ

Inserida por LucianoSpagnol

CHORAR BAIXINHO...

Morreu. Vestiu-se de negro o sentimento
entre as lembranças as muitas, as penosas
dando um aperto do que foi um dia alento
hoje só tristuras nas recordações dolorosas

Má sorte! Como dói o afeto que foi ao vento
ao relento, o olhar afligi agonias silenciosas
ó ilusão, então, me tira deste tal sofrimento
balsama minh’alma com perfumes de rosas

Aliviando, assim, essa fúnebre infelicidade
pense na sensação de ferir-se com espinho
desolado pelos pensamentos de saudade...

Se este amor está morto, sem um carinho
um abraço, o laço, e não mais restou nada
então, deixe meu coração chorar baixinho! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15/03/2021, 14’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SARAU ...

Ao canto da emoção, o sentimento deserto
ele numa solidão e ela tão cheia de agonia
o senhor amor e a senhora paixão. E vazia
a sensação, tudo assemelhava tão incerto

No ritmo da alma, o desejo estava coberto
de insatisfação. E a cadência de carícia fria
os olhos soluçando e um silêncio ali se via
na escuridão, se ouvia o medo de tão perto

Toca a orquestra da noite, a lua faz serão
balbucia gemidos nas batidas do coração
tal um surdo dando o seu último adeus

E o sarau adentrava o alvor, no compasso
o pranto, as lágrimas, num memo espaço
bailando queixas, sofrência e pesares meus ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2016, 19'33" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AFLIÇÃO

Pulsa no cerrado o horizonte imenso
Num entardecer purpúreo candente
No desanimo surges, tão lentamente
Lembranças, molesto e tédio denso

Que eterniza a agonia e sentir tenso
De um passado caprichoso e ardente
Embora aqui presente, está ausente
Na emoção. Turrão ainda é extenso

E o pôr do sol é tormento e nostalgia
Em um acre perfume, árduo expiro
E a uma sensação aflitiva me contagia

Nesse anseio a saudade n’alma arde
És um passado de amor feito suspiro
Suspiro e caro pesar no cair da tarde!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 26/07/2021, 18’00”

Inserida por LucianoSpagnol

⁠FIM DA PRIMAVERA

Foi num alvor assim. Sussurrava o vento
E o meu coração apático sentia a aragem
No céu carmesim, do raiar em nascimento
O sol lumiava a manhã, tão bela imagem

Desfolhava o odor do jardim, doce alento
A derradeira rosa, aparatava a paisagem
Na aurora do cerrado, lustroso momento
E o meu pensamento em ilusória tiragem

E eu, sonhando, ali sonhava pela metade
Duma saudade sentida, o sentir saudade
E tendo junto de mim o amor em espera

E as flores derradeiras, no espaço solto
Num murmurar, tu disseste: vou e volto
E não voltaste! Foste com a primavera!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2021, 06’01” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AQUELE AMOR

Era tão do agrado, almas enamoradas
As sensações que tanto gosto faziam
Cheio de desejo e emoções douradas
A paixão que os olhares consumiam
Aquele beijo molhado, doce ventura
Com força de quero mais, felicidade
Era tão comum na partilhada ternura
Ah! como deixou no peito a saudade

Eram eus que se davam com carinho
Por inteiro. Afeto sussurrado baixinho
Ao coração. E, no meu e teu, o ardor
Hoje, na solidão de você, recordação
Chora minh’alma querendo remissão
Pois, ainda me gastando aquele amor...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21, outubro, 2021, 15:39 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠S A U D A D E

Roça o peito as silabas rasgando
O teu nome no sulcado a nomear
No pesar e na emoção suspirando
Clamando-te em aperto a chorar
No cerrado, o entardecer, quando
O sol esvaece o dia num desmaiar
Vem o estertor na solidão orando
Tu és lembrança sempre a bradar

Dos teus carinhos o toque, ainda
Macio e meigo, eu sinto presente
Me zanga e tão quão me fascina
Tudo de ti me é saudade infinda
Saudade que dá saudade na gente
Amor daqueles que não termina!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/12/2021, 05’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INQUIETAS SAUDADES

Elas chegam como à flor pendida
Mirrando o peito, agasta sensação
Ou como a dor a cutucar sentida
No desejo, no espírito, no coração
Elas chegam tal senhora da vida
Doída. E o agrado clama em vão
Numa fereza e ousadia incontida
Arrancando o sossego da razão

Inquietas saudades, até quando?
Está lágrima a me rolar chorando
Gastando, tão de aflição demais
Desvanecido resta o sentimento
Sussurrando a todo o momento...
Ufanas, elas tragam mais e mais

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01/02/2021, 19’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Ó TANGO QUERIDO!

Ritmo poético! O bailado em prosa
Versos de um amor não esquecido
Que no teu âmago foi adormecido
A ilusão cheia de perfume de rosa
Bandonéon sofrente, sussurrante
Que desperta o peito e nele brade
Num compasso pesado e vibrante
O instante de evocação a saudade

Ritmo d’alma, de sensação errante
Que leva o sentimento tão distante
E traz comichão ao coração sofrido
Ah! balada de insânia dum passado
Sonhos, devaneios, desejo sagrado
Inesquecível paixão, ó tango querido!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 março, 2022, 17’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PADECER

Ainda às vezes, a prosa saudosa
que outrora me foi com afeição
vem cruel tal desfolho duma rosa
macular a poética da inspiração
E, dantes a poesia tão carinhosa
que da alma era vital dedicação
agora em tom áspero, nebulosa
chora no verso cheio de solidão

Ah! esse aperto que tem a toada
de sensação dura e amargurada
põe a trova em um dano sem fim
Pois, o fado ainda bem maldoso
unta de suspiro, pondo pavoroso
o soneto a padecer junto de mim....

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24/03/2022, 15’30” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INQUILINA

Perpassa o vento no torto cerrado
em sonata de sofrência e agonia
sussurrando um vazio tão lotado
de recordação e sombria poesia
Sobre a solidão, à tarde, quando
vem a sensação do fim do dia
o vão, a lembrança, em bando
que avida a dor, gasta, erradia

E, do teu olhar o fascínio ainda:
suave, impar, sujeito, presente
cravando o falto em árdua sina
Tudo, versos de tristura infinda
que aperta o coração indigente
e que faz a saudade sua inquilina...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
5 de maio, 2022, 20’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠COLCHA DE RETALHOS

Retalhos, numa colcha alinhavados
De acasos, e os momentos de aparos
Bordando o tempo, e seus preparos
De distintos sentimentos passados
Aqueles bons, e aqueles de agrados
Que se encaixam total, sem reparos
Que se faz com que, sejam tão raros
Também, os que nos traz os enfados

Detalhes duma sorte, irregular e doída
De uma sensação, o todo ou metade
Engano ou certo, na quimera garrida
Ah a vida! Vivida! Partes de felicidade
Entrelaçados numa chegada e partida
Todos eles ornamentando a saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 setembro, 2022, 15’17” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Eternamente

Sobre o sonho escrevi teu nome um dia
Mas a ilusão a levou tal escrita na areia
Onde o mar apaga, insisto, mas todavia
A emoção vela pra que a saudade a leia
Ó fado breve, tão fugaz, desdita aflição
O que é mortal tem seu tempo. O final
E nós passaremos, e os enredos ficarão
Afinal, o que ampara é o vínculo imortal

E, assim, me parece que só o vil perece
Não! O amor, o afeto, nem tudo some
Coração consome e a alma engrandece
Nos meus versos, jacente é o seu nome
Então, nos teus abraços, eternamente
Recordação duma felicidade incontida
Tão grande, querida, vontade se sente
Pois, lembrar-te-ei mesmo após a vida!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 dezembro, 2022, 05’42” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SOLUÇAS, CORAÇÃO...

Coração que soluças nas saudades
Sensação amarga, o peito apertado
Frágeis sentimentos pelas metades
Em cárcere na sofrência, algemado
Teu sussurro, ó vazio, desesperado
Leva o indiferentismo das vontades
Pra então desvanecer abandonado
Nas dores sóbrias com severidades

Vives assim, moribundo, pensativo
Na inquietação do emotivo, cativo
Na imensa vastidão do desagrado
Suspira, coração! Debalde soluças
Pois... na tortura, onde te debruças
Ninguém sente contigo ao teu lado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 março, 2023, 15'29" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol