Soneto da Saudade

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SONETO SAUDOSO

Choro, ao pé do leito da saudade
Que invade o corpo sem descanso
Se fazendo de fiel cordeiro manso
E a agrura numa brutal velocidade

E vem me trazer recordações, afeto
Tão apetecida em tempos outrora
Agora na ausência, lerda é a hora
E cruel a minha emoção sem teto

Chorei, choro por esta separação
Neste fado dessa longa despedida
Que partiu a vida daquela posição

Se eu, tenho na sorte malferidos
Aqui sinceramente peço perdão
Movidos nos desfastios vividos

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06/04/2016, 21'00" – Cerrado goiano

NOITE AFORA (soneto)

Como a secura no cerrado, sombria
A saudade, arde no peito desolado
Que dói, corrói, num olhar maculado
De agonia, e sentimento em romaria

Tão horrenda é a ausência de alegria
A luz do dia, neste silêncio privado
Ecoa em brado, no coração fechado
Causando ilusão enganosa e fantasia

Assim, entre as tristuras, essa poesia
De canção queixosa, chora e tão cheia
De espera, na insônia pela noite afora

Palpita melancolia, repleta de ousadia
Na lembrança que devasta, incendeia
Equivocando o sono, perdido na hora

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2020, 04’52” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

ECLIPSE (soneto)

Sei de uma saudade, tapera escura
Onde meu coração anda penitente
Memória de uma dor, que perdura
No peito, cheio de suspiro pendente

Ó paixão, só me quer na sepultura
Da solidão, amarrado em corrente
Da agonia, me privando da ternura
De ter-te... me tiranizando a mente

Por que? Bates a porta do querer
Quer me ver sofrer e em prantos
E de sentimento rude e sem valor

Arranca de mim este vazio a prover
Versos toscos e tão sem encantos...
Tal qual a quem... desluziu o amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

DUETO (soneto)

A minha tristura é uma gargalhada
A saudade um suspiro. Ela chorava
Na solidão onde eu me encontrava
Me deixando além d'alma estacada

Os sonhos pouco ou nada resvalava
Pelo olhar. Não tinha a asa dourada
A saudade ria com a tristura chegada
Sob a cruel melancolia que matava

Do sorriso a saudade fez morada
Sequer de um pranto ela alegrava
Tinha tristura na sinfonia cantada

No dueto: saudade e tristura, aldrava
O coração no peito, da aflição criada.
Então, atrozes, alívio na poesia forjava...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

ODISSEIA (soneto)

Minha saudade de querer-te, ideia
Meus dias poetam versos em te ter
Pois vives no meu viver sem tu crer
Numa saudade de vida em odisseia

Não é só uma razão no meu querer
És o enamorar em noite de lua cheia
Mistérios pra que minh'alma te reteia
E contos de amor escritos pra eu ler

Já tantas vezes lidos, no céu, na areia
Relidos nos sonhos do meu entardecer
É tão presente numa clássica epopeia

És o meu amor, a aurora no amanhecer
Quem no meu palco encenou a estreia
Enlouquecendo por inteiro o meu ser

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/06/2016, 17'26"
Cerrado goiano

CHOROSO SONETO

Daqui deste rincão do cerrado
Quisera de a saudade apartar
Mas os ventos só põem a chiar
Quimeras percas no passado

Não sou um poeta de chorar
Mas choro um choro calado
Amiúde e assim comportado
Paliando soluços no poetar

Tão menos viver pontificado
No sofrer, brado, quero voar
Lanço meu olhar ao ilimitado

E pelo ar vai o desejo represado
Liberando as fontes do amar
Livres e do suspiro desgarrado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

SONETO???

Padeço pensando em ti
Que em porto velho está
A saudade dói ao lembrar
Sinto não te-la aqui

Jovem amiga Poliana
Como marca teu sorriso
Arma de fazer amigos
Encanto que almas inflamam

Linda diva flutuante
Entre o rosa e o azul
Tem um ser multitonante

Posso dizer sem pudor
Poliana nobre plebéia
Tens encantante fulgor

Inserida por KikodiFaria

Soneto da Saudade

A chuva desaba sobre tua mão
Ela te lembra do amigo perdido
Para que tua fria alma vendam
Levam-te embora deste "paraíso"

Te peço, dance sobre meu corpo
Quero meu caixão inteiro seco
Não sinta saudade, estou morto
Por que você sente tanto medo?

Lembra-se das noites de lua cheia
Onde nós juramos um amor eterno
Fuja de onde a solidão permeia
Eu ainda estou aqui, tão perto

Não quero tristeza, nem solidão
Não desejo isto aos que amam

Inserida por MatheusCouto

De vez em quando...(soneto)

De vez em quando vem a saudade
De um tempo que era só de nós dois,
Quanto carinho...quanta ansiedade,
Toques ...beijos...e o gostoso depois...

De vez em quando vem a lembrança
De mãos a procura...louca urgência
Em lençóis de seda... nossa dança,
Saciando...um do outro, a carência...

De vez em quando, ainda, sinto no peito
Tua ausência...insana vontade de te ter
Aqui...preenchendo o vazio do nosso leito,
E noite a fora, no teu corpo, me perder...

De vez em quando, mas não tem jeito,
Eu juro que tento, de você, esquecer...

Inserida por ania1

Soneto da saudade
Quando sentir saudade
respire fundo
e pense duas vezes
Que não é o fim do mundo

mesmo sabendo que não é,
o fim...
olhe para o nada e pense em tudo
tudo que podíamos fazer ate o amanhecer...

saudade daqueles beijos
saudade dos teus abraços
e agora estou aqui sem saber o que faço..

momentos que passamos não terá como esquecer...
saudade daquele tempo
que era só eu e você

Inserida por DeborahSamia123

SONETO

A PONTE DA SAUDADE

Havia uma ponte sobre um rio,
Um rio que cortava uma cidade
A carne que gemia, um calafrio
Na ânsia de sentir uma saudade.

A ponte de tão frágil, caiu na` água
Só mágoa, num suspiro se afogou
Agora se travessa o rio a nado
Corrente dos desejos se quebrou.

As almas traspassadas em dores cruciantes
o rio e a cidade afastados hoje choram
a sorte esquecida, da ponte e dos amantes.

Mas a ponte da esperança não tem chão
na mente dos amantes que se encontram
distante da cidade do desejo e da ilusão.

Inserida por EvandoCarmo

O soneto da lembrança
Não tenho lembrança de quem fui..
Nem saudade de quem eu era.

Só me lembro de dois velhinhos de mãos dadas em Paris.. Eu era o velho
Você a poesia,
Suas lembranças eram o ar.. E meu desejo a brisa.. Já tive noites mal dormidas
Perdi pessoas muito queridas...
Sinto pelas coisas que não mudei... Sim.. Eu sinto muito.

@marcosmagno_

Inserida por marcosmagno

Soneto da saudade maior

Hoje, amor, a saudade de ti é mar. Amplidão
Minha adoração, tão sua, freme em minh'alma
Amo-te com um ardor tão forte e imenso...
Numa dor que dilacera,roubando-me a calma!

E enquanto os minutos correm_ Laços do tempo!
Pairo em relembrar as tuas últimas carícias...
Quando eu, alegre, me desertava sob teus beijos
E tu, te perdias em meios à mim. Tuas primícias.

Porque te ausentas de mim, meu ser amado?!
Amo-te com a urgência dos loucos insaciáveis
Com uma fome doida, maciça e desesperada.

Talvez eu o deseje demais para teus infinitos...
É que gero em ti minhas utopias e quereres!
Em ti torno-me magia e luz. Poema em revoada!!

Inserida por elisasallesflor

Soneto in
Nuvens da saudade
Inquieto-me no silêncio da solidão
Às margens desse mar imenso de saudade
Os segundos vão passando lentos vestidos de ilusão
Numa alma penada afogada na fragilidade .
Pobre de mim! Moro no vagar do cansaço
Vivo aprisionada numa euforia quase calada
Em que os dias passam lentos faltando um pedaço
Vendo minha nuvem de sonhos sendo velada .
Acho que o vazio não desistiu de ficar
Nessa espera triste de um dia inda poder te encontrar
Assistindo de perto meus olhos flutuando .
Quem sabe um dia essa vontade cessa
E o alívio chegue depressa
Nesse meu coração tão cansado de chorar.

Inserida por Paulamonteiro

SONETO:
NAS ASAS DA SAUDADE

No sopé daquela serra passa um rio, riacho

Casinha de sapé na margem, um candeeiro, e um pavio

Apagado na escuridão,

Olhos de gato Incendeia à noite



E as estrelas também acendem,

Vento gelado, que me causa arrepio,

Nesta penumbra da noite,

Meu açoite,



É lembrar-me de nós dois,

Que, quão felizes fomos!

E por muitas vezes amamos!



Doce é meu delírio, que nutre esta solidão.

Das lembranças de meu bem, minha paixão!

Vejo-me sonhando acordado perante esta imensidão!





GRETA ELLEN

Inserida por BenisseEvangelista

Sou verso de uma canção triste, estrofe de um soneto só.
Sou música que fala da saudade, sou poema que canta a
dor... dor de um amor não vivido, não dividido...sou só
sentimento, que te revela quem sou !

Inserida por LeoniaTeixeira

Soneto da Saudade
Patrícia Neme

O céu desperta triste, em tom cinzento,
qual lhe fora penoso um novo dia;
aos poucos, verte, em gotas, seu lamento...
Um pranto ensimesmado, de agonia.

Um rouco trovejar, pesado, lento,
parece suplicar por alforria,
num rogo já exangue, sem alento...
A chuva... O cinza... A dor... A nostalgia...

O céu despertou triste... O céu sou eu,
perdida num sonhar que feneceu,
sou prisioneira à espera de mercê.

Sonhando conquistar a liberdade
desta prisão, que existe na saudade...
Saudade, tanta, tanta... De você!

Inserida por janeanimation

Não era um verso
Um soneto
Um contratempo...
Não era uma partida
Uma historia,uma saudade
Quem sabe seria um sorriso
Um beijo,detalhes....
Eram simplesmente nada
Mais que momentos
Eternizados entre eu e você

Inserida por HannaLessa

Soneto da Saudade

Trago nos olhos...
Lágrimas de saudade.
Sentimentos doces e velhos.
Guardados ao longo da minha idade.

Até me fiz poeta.
Para lembrá-lo em versos.
E regar esse soneto é minha meta.
Com pingos ungidos do universo.

Ah, saudade intensa.
Vá de mim...evapora, por clemencia.
Não vê que estou sem meu porto seguro?

Deixa-me abrir os olhos com ternura.
Seca minhas lágrimas dessa amargura.
Dessa saudade, sentimento duro.

Inserida por daysesene

Piedosas Intenções
soneto

Na verdade há um grito na minha voz,
Um suspiro de saudade em mim a vaguear,
Nos meus olhos , uma vontade de estar só
Que me deixa em cada canto a chorar!

E choro por mim, por ti, por todos nós ...
Choro por tudo aquilo que não vivi,
Por aquilo que não tive de todos vós,
P'lo que tive, não guardei e até o que perdi!

Mas talvez não haja solução, meu amor,
Mãos que não dão o que podem receber?!
E no horizonte apenas vejo dor ...

Vejo espuma, névoa e loucura,
Um barco nos meus olhos a perder
A alegria e tantas ondas d'amargura!

Inserida por Eliot