Soneto da Saudade
Hoje não
EXISTE.
É tempo?
Tempo não existe.
É espaço?
Espaço não existe.
É saudade, AMOR que fica?
EXISTE
Pra sempre?
EXISTE
Como EXISTE...
Saudade
Não precisamos temer a morte, pois é através dela que a vida pode renascer. Com ela podemos nos tornar uma linda fénix e aceitando ela, podemos cada vez mais crescer.
A morte é uma consequência natural é tão comum quanto nascer. Ela é pausa para o recomeço e sempre permite um novo amanhecer.
Ela faz parte do processo do conhecimento, é uma importante aliada. Não! Nunca será uma inimiga! Ela não fere, não dilacera, não dói e nem nos arrasa, quem faz isso é a saudade.
Nostalgia (e saudade) da época que eu era inocente, que acreditava em tudo e em todos... o tempo me fez frio, calculista, inseguro. As pancadas do tempo formaram calos duros que nem doem mais quando agredidos, criei uma "autoproteção".
Me falam de coisas que não acredito até eu mesmo comprovar, busco por respostas e encontro, mas, no outro dia faço novas perguntas sobre minhas respostas, mudo de opinião quando encontro alguém com opiniões sábias, mantenho quando encontro os "donos da verdade"... sou a mudança que eu mesmo temia, sou a tal da mosca do Raul. Hoje estou certo, amanhã posso estar errado e vice-versa...
Creio em Deus e confio em minha família, sou o que sou desde o nascimento, mas em mutação de tempo em tempo.
Posso começar e recomeçar minha história quando bem Deus permitir, mas ainda me resta a fé, do tamanho do grão da tal mostarda.
Penso, logo enlouqueço ( Vai dormir que está tarde, seria o grito da minha mãe)
Às Vezes Sinto Saudade De Mim
Às vezes as pessoas se importam demais
com o que os outros vão pensar,
por isso sempre tem gente para apontar o dedo.
Se todos se ouvissem mais
dariam menos ouvidos aos outros.
Os outros, por sua vez, falariam menos
e começariam a se importar mais consigo mesmos.
Como um ciclo. Um belo ciclo.
Com menos preconceito, menos fofocas,
menos palavras ásperas ou mágoas.
Mais coisas sobre si,
que por ser de si e só, são perfeitas.
Poucos souberam entender.
Alguns jamais entenderão.
Gosto do sabor diferenciado,
assim mesmo, como sei degustar.
Não posso e não consigo parar.
Preciso mudar-me.
(me) Mudar e sentir outros sabores.
Gosto de ser companhia para saudade.
E mesmo que eu, mil vezes recomece, você continua a existe nessa saudade infinita, que mal cabe aqui dentro de mim.
-Mery de Almeida
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
E uma lua tímida, sob um fino véu de nuvens, é a única companhia pra quem vive da saudade e com ela segue só.
-Mery de Almeida.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
Sobrenome: "Saudade"...
...O vento deflora meu anseio secreto de ti
Minha essência acredita neste misterioso sentir...
E num abandono tão profundo. ..Que nos separa do abraço
Grita a minha solidão pelo meu nome... Longe... Bem longe!
Já não sei se ouvi versos ou caminharem bruscos
Mas sinto o silencio dos teus passos...
Ou terá sido teu doce espírito...?
Onde estás? Para onde levaste o amor?
Disfarçado de ternura surgiste numa tarde...
E partiste noutra sem aviso... Dilacerando meu sentir...
Sou poeta porque achei a causa enigmática de estar aqui
E cheguei numa brisa de sobrenome “saudade”...
O problema da saudade é que as vezes ela não
esquece nenhum detalhe dos momentos que
que foram bons, nos causando
uma dor ainda maior
Hoje
Hoje acordei meio diferente
Com saudade da gente
De um jeito inocente
Sem saber o por que ...
Sentir essa saudade
Meio inconsciente
Devido essa distancia que há entre a gente
Sem saber o porque se afastar dessa gente
De desejos e anseios diferente
Que fica entre a gente
Saudade, amor, ternura...
Vazios de alguns dias, plenitude de outros.
Lembrei de conversas saudáveis...Confidências trocadas... Sorrisos cúmplices
Do ato de saber partilhar.
Aprendi a fazer dessa saudade uma arte...
A arte de sentir a brisa, de sentir o sol de inverno,
De ouvir a chuva cair sem que estejas aqui,
De olhar o céu e fazer amor por telepatia
Com as lembranças que tenho de ti...
Não ligue, não se importe, porque te amo
Isso tudo é porque hoje
Meu coração está na mão da saudade...
Desliga na cara da saudade
Se faltar telefonema,
Desliga na cara da saudade
Pega papel e me escreva.
Manda lá pra casa
Um verso da nossa história.
Já ta na hora.
Ta na hora de a gente se amar
De agente rir e brincar
Correr e se pegar,
Se abraçar
Ta na hora de agente se amar.
Varrer a saudade ao som de música boa.
Levante a poeira da felicidade.
E sorria limpando a janela da alma.
O que mais me encanta nesta vida
É esta capacidade imensa que temos
De guardar a saudade, as tristezas,
Em um canto oculto
Para deixar fluir a alegria,
o entusiasmo e o amor...
mel - ((*_*))
sonho que amanheceu
nossa saudade
a nossa esperança
um reencontro
aos que
por vários motivos
nos deixam
seguindo outros caminhos
sentindo presente através do vento
como sem tirar os olhos dos teus
alucinava
o sonho que amanheceu
além do gosto do beijo
perto da alma
solidão
A solidão é transparente...
É parente da saudade
É prima de uma prima ausente...
A solidão é irmã de quem não veio,
Amiga de quem faltou,
A solidão é multidão em lugar nenhum...
Moveis empoeirados, teias de aranhas
Catando assombração...
Passos no porão...
Um gotejar inoportuno madrugada afora...
A solidão é um riso sarcástico na lembrança,
É uma lembrança fugaz de um doce momento,
É vulto passando, e cortina balançando com o vento...
A solidão me fez poeta,
E cria espaços, mas me aperta contra a parede,
Mostra-me um mar de desejos
E me mata de sede...
A solidão mente,
Diz que eu posso voar da cobertura,
É uma ternura delinqüente
Me oferecendo chocolates com cianureto
Se penso sinto saudade
Se vejo sinto vontade
Se falo sinto desejo
Mas quero agora sentir o sabor do seu beijo.
Louca Saudade!
Você nunca me entendeu
Por isso jamais me prendeu
Agora chama de louca saudade
O que era para ser só, felicidade!
Ismael Santana Bastos
28/04/2014
China véia não te RENEGA,
Tá com saudade das MACEGAS,
Onde a gente RETOUÇOU,
Mas hoje sou o que SOU,
Não esqueço minhas ORIGENS,
Nem de quando tu eras VIRGEM,
Fui eu que te fiz MULHER,
Me digas o que tu QUER,
E deixe de FRESCURA,
Este guasca não ATURA,
Xorumingo de CHINA,
Agarro logo das CRINA,
E atiro nos PELEGOS,
Cavalgando sem SOSSEGO,
Me chicoteia com teus CABELOS,
E contentando teus APELOS,
Com meu instinto BAGOAL,
Pois sou teu ANIMAL,
Que de jeito sempre te PEGA,
E te arrasta pras MACEGAS...
Para espantar o teu MAL...