Soneto da Espera

Cerca de 8930 frases e pensamentos: Soneto da Espera

SONETO EM CONFISSÃO

És do meu viver, o romantismo belo
Cobiçado desejo, a todo tempo, jura
Que desperta uma doce tal ternura
Onde a emoção e a paixão: - velo!

Amo-te assim, no olhar de candura
Da minh’alma, num desejo singelo
O clangor do querer mais que belo
O agridoce da saudade, a doçura!

Amo o teu viço amante, o teu cheiro
De brisa numa nublada madrugada
Amo-te no teu singular, por inteiro

A voz do âmago, ao ouvir: “te amo!”
Que o destino trouxe a sua chegada
E no coração, amor, assim te chamo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/12/2019, 05’30” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Um Soneto para o Dia

Um bom Dia começa com um café
Seja na minha ou na sua casa
Uma boa conversa que acalanta a alma
Coisas simples da vida, que alegram o Dia

Um bom Dia começa com um café
Pode chover ou fazer sol, o Dia continua belo
O olho no olho sempre é sincero

Um bom Dia começa com um café
Todas as tardes são novas oportunidades
Para que aquilo que se diz no olhar
Enfim, possa se concretizar

Um bom Dia começa com um café
Um beijo, um abraço e sua companhia
Um soneto dedicado para o Dia

Inserida por psmelo

⁠Todos a postos?

Embarquemos no soneto
A ver nuvens entende-las
Fazer rimas em quartetos
Finalizar em tercetos
E sonhar sob as estrelas

Inserida por cirleycortazzo

⁠SONETO QUE SENTE

O aperreado soneto descontente
Vive a soluçar inspiração sofrida
Chora, sente. Afia simplesmente
Uma ilusão e sensação incontida
É infeliz, tão descrente, carente
Com uma emoção, assim, perdida
Transforma o tudo em dor doída
Insolente, vive a suspirar na vida

Os versos são vãos, sem glória
Em uma poética e nobre escória
Que pela sofrência, reina, tirano
Mas, o meu soneto que sente, sabe
Que no olhar, no tempo, tudo cabe
Quando se tem um coração humano

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 março, 2023, 16'41" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto: Gente Maledicente

⁠"Com línguas venenosas, a falar,
Gente maledicente, sem perdão,
Com mentes tão vazias, sem pensar,
Destilando a maldade em cada ação.

São como cobras, prontas a picar,
E sem nenhum pudor, sem hesitação,
Destroem vidas, sem nunca se importar,
Com a dor e a tristeza da outra condição.

Mas não se enganem, pois o tempo há de chegar,
E a justiça divina, sem hesitação,
Há de julgar, e sem jamais perdoar.

Então, que fique a lição, com muita atenção,
Que a língua é a espada, que pode afiar,
E o veneno que se espalha, é a própria destruição."

Inserida por slsj2001

⁠Soneto: Juizo Final
"Chegará um dia em que o juízo final
Virá sem aviso, sem contemplação,
E todo homem será julgado igual,
Sem distinção, sem exceção.

Os pecadores, então, terão de prestar contas,
Por cada ato, por cada omissão,
E as almas justas, em paz, terão o monte,
Para desfrutar a glória e a salvação.

As trombetas tocarão com força e estrondo,
E os vivos e os mortos se reunirão,
Para ouvir a sentença do justo julgamento.

Mas antes que chegue esse momento,
Sigamos o caminho da redenção,
E vivamos em paz e amor, com nosso próximo e com Deus, em cada momento."

Inserida por slsj2001

⁠Soneto 121 (CXXI)

É melhor ser vil do que vil considerado,
Quando não se é, e ser repreendido por sê-lo,
E o prazer justo perdido, que é tão caro
Não por nós, mas pela opinião alheia.
Por que a visão falsa e adulterada dos outros
Deve julgar o meu sangue ardente?
Ou minhas fraquezas, enquanto o mais fraco espia,
Que por eles seja mau o que acredito bom?
Não, eu sou quem sou, e eles que julgam
Meus erros reconhecem em mim apenas os deles;
Posso ser reto, embora eles sejam tortos;
Diante desses pensamentos, meus atos se ocultam,
A menos que esse mal geral que eles mantêm:
Todos são maus e em sua maldade reinam.

Inserida por keila_santos

⁠Soneto ao vinho

Entre os espinhos dessa vida agreste
O vinho nos conforta a dor do peito
Um cálice, um brinde ao amor celeste
Que acalma e nos traz paz em seu deleite

Em nosso ninho, aconchego e carinho
Onde o amor floresce como trigo
Em noites frias, ao som do pinho
Aconchega e aquece nosso abrigo

E assim, entre espinhos e flores
A vida segue seu curso sem temores
Ainda temos fé para amainar os dissabores

E que o vento esteja ao norte e a favor
Que em nosso ninho habite luz e calor
E que a vida seja sempre um brinde ao amor

Inserida por EvandoCarmo



Soneto para Brasília

Brasília, capital do meu coração,
Tão jovem e tão cheia de história,
Com sua arquitetura inovadora,
Símbolo de uma nação em construção.

Nas tuas ruas largas e avenidas,
És palco de tanta diversidade,
Culturas e povos que se unem aqui,
Numa mistura de paz e igualdade.

Teu céu é um espetáculo à parte,
Com cores únicas que encantam,
E o sol nasce majestoso no horizonte.

Brasília, és orgulho desta terra,
E mesmo com o passar dos anos,
Continuas sendo um sonho realizado.

Inserida por EvandoCarmo

⁠SONETO DO PERDÃO

O teu não, vergasta a minha fé
Dá-me o perdão como veredito
És a quimera de que necessito
Refreai-me da cilada do mundé
Do coração, o dito não é escrito
O teu fascínio embarga-me até
Eu sou só pra ti e ti pra mim, é
Vou além. Tu me levas ao infinito

E nesta de alma perdida, sofrida
Rasga-me o peito a tua partida
Se, só queria alegria e não dor
Então, aqui na sobra repartida
Lágrimas da saudade escorrida
Murcham com mágoas, o amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Abril de 2017 - cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol


Soneto amor além da vida

Meu coração, por certo, palpita
Ao te ver tão graciosa e gentil.
Que nenhuma outra mulher, acredita,
Pode rivalizar com o teu perfil.

Tu és o sol que ilumina o meu caminho
E a brisa suave que refresca a minha alma,
Meu amor, minha musa, meu carinho,
Me faz sentir completo e em paz, em calma.

E quando a noite chega, meu amor,
E o céu se enche de estrelas e luar,
Nós dois juntos, sob a luz do amor,

Nos entregamos numa paixão sem par.
Te amarei além da vida, além da morte
Pois és meu sol, minha estrela, minha sorte

Inserida por EvandoCarmo

⁠... E VERSA-SE UM SONETO

... e versa-se um soneto arruelado
Na vil saudade, num gesto amargo
O coração com sentimento calado
E versos dispersos deixado ao largo
... e versa-se um soneto tão letargo
A alma ansiando tudo compassado
E a solidão infundindo o descargo
Mais do que deve, o pesar, atado

... e versa-se o soneto sucateiro
Nos suspiros do querer esquecer
Custe o que custar, teimosamente
... e versa-se um verso do madeiro
Da crucificação do soneto a sofrer
Chora o verso, queixa, inutilmente!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 outubro, 2022, 21’19” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A ARTE VISTA { soneto}


Será que minha arte e' igual a tua? será?!.
A vejo em casa, no trabalho, na rua...; nua.
Me vejo... a vejo... ensejo de ser, arte crua.
Queria só por hoje saber, Minh 'arte... será

Igual a tua? Vistes por fora melhor que dentro.
Então!. A visão que vês e' a arte forjada ao léu.
Os saberes, que atuam por olhos, sob o céu.
Além... delineando as cores, sóbrio pelo centro.

Despojais de jugos, e dizei-me, dizei-me vós:
Que arte e' esta? Persegue-me a todo lugar,
Na pintura, poesia, rachadura, até mesmo ar.

Deveras devo preocupar-me, estou sem saber.
Moldar-me-ei com outra visão senão a minha.
Será que tinha arte igual a tua? Tinha?!.


poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

⁠A VOZ DO PASTOR {Soneto}


Ouço grito ecoando pela montanha mais alta.
As pobre-ovelhinhas seguindo o velho pastor.
A relva verde dantes já não se repete pela cor.
O velho levanta o cajado e ordena "as peralta".

Se falta o prover o bom pastor sai a desbravar.
Novas terras há de encontrar sem inseguranças...
As ovelhinhas já acostumadas com mudanças...
Não hesitam na voz seguir, pois cegas alinhavar.

Oh pai, Que nunca um pastor deixe sua ovelha!
São tão cordeiros... pois elas nunca se enfurecem.
Dóceis que vão a perdição sem notar e parelha.

Quando se vê já desvirtuou-se de ser o que era.
Que a voz do pastor não se perca delas, pobres!
Que o pastor não se perca, pobre homem, Fera!


poeta_sabedoro






Inserida por andre_gomes_6

⁠Soneto saude emocional

A minha vida nao e colorida
Mas e vivida sem dopamida
Serotonina e uma coisa que
Nunca achava nos meus dias

Amigos verdadeiros
Apenas aminimigos e inimigos
Pais apoiadores
So desapoiadores

Amor e carinho virava
Desgosto e solidao
Era so eu nesse mundo

Me sentia diferente invisivel
Essa dor nunca acabou
Mas com o tempo melhorou

Inserida por naofacopoemasperfeit

Soneto da laetitia

Em Veneza a laetitia em tudo reina
Mas com o tempo ela há de estiar
Assim como as lindas flores, com o tempo hão de secar.
Entre as papoulas italianas o inverno tem de chegar

O templo de laetitia é onde hão de descansar,
Até o inverno da tristeza por fim acabar
No tempo há dois caminhos, que levam a dois pergaminhos
Que por mais que parecidos são distintos

A amizade e amor são separados
Mas por uma linha tênue são ligados
Mas no fim ambos levam ao mesmo caminho

A laetitia os recebe com apreço
Os que ousaram cruzar a linha
E por fim chegar ao romantismo



Inserida por igormdlv

⁠Soneto ao Conde de Monsaraz -

E escuto à noite, na Voz do Universo,
cálido, certeiro, feito de Estrelas,
uma Voz que ecoa, deixando-me imerso,
num manto doce de tímidas procellas:

"... há uma Paz infinita na solidão das herdades,
ó Alma das coisas mortas,
eu sinto que me confortas,
nos campos, quando me invades ..." *

E há um silêncio sinistro e misterioso
que me escorre a Alma num pálido sentir,
ora doce ora amargo, ora alegre ou doloroso ...

E sinto em mim, às vezes, vacilante e audaz,
essa voz Eterna, doce, a sorrir,
do Conde de Monsaraz ...



Tens em minha Casa um lugar onde podes pernoitar sempre que venhas.
Tens em meus braços um ninho de amizade que te espera.
Tens em minha Alma outra Alma que sempre esperará a tua Alma ...


*Quadra de António de Macedo Papança, Conde de Monsaraz. IN Musa Alentjana - 1908

Inserida por Eliot

DEVIR {soneto}


Alvorecendo o dia, percebo a vida diferente...
Vou ate' a janela, descortinada com o ventejar.
O rebolar das flores se despindo do usual, a notar.
Flores murcham, animais morrem, igual a gente...

O som dos pássaros, o balançar das arvores...
Olhando pra fora, percebi o clarão de um recomeço.
Tudo parecia numa conspiração só, um rebuliço.
Vida desprovida, despertei-me destes horrores...

Em nada o existir, tudo num habilita-desabilita.
Não há garantias, nem estabilidade, tudo passa.
Ineficaz e' o existir, um sopro de vida que irrita.

Abraça pra sorrir, aperta pra doer, magoa pra sofrer.
⁠Que gosto tem uma lagrima? Antes era congelada?
Agora pode chorar, a lagrima não e' nada! E' viver.

Inserida por andre_gomes_6

⁠O SONETO

O soneto, o monarca da poética
Expõe toda a sensação ao artista
De encanto, prazer, de conquista
E, o sentido duma toada dialética
Na rima, aquela aguerrida cinética
Que sabe discursar, tão publicista
Deixando um enternecer na vista
Com parte duma emoção eclética

Desliza na inspiração, com atitude
Ele, o autor do canto com virtude
Dadivoso: em quarteto e terceto
Nos dá a elegância da doce poesia
Colhe o formoso verso com magia
Ó pura pequena canção, o soneto!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de maio, 2022, 15’17” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO ENAMORADO

Poético com um verso sentimental
Amoroso, manso na sua inspiração
Em suas linhas aquela afável paixão
O pensamento cuidadoso, especial

Sente o que sente a cada expressão
Sussurra, suspira, é prosa, um ritual
Tem a forma certa por ser visceral
A medida do sentimento, a emoção

Cada tom, o tom de amor na canção
Se ele se cala, o silêncio é confiança
E quando ele canta, uma doce ilusão

Cada compasso, o ritmo apaixonado
O olhar, o beijo, a singular lembrança
Aqui narrado no soneto enamorado...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12, junho, 2022, 06’26” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol