Soneto da Espera
SONETO PARA AMAR-TE ETERNAMENTE, ALÉM DA VIDA
Quanta história ainda quero te contar
Quantos beijos ainda quero te selar
Quantos caminhos ainda temos que trilhar
Quanto amor ainda vamos nos doar
Nessa história divertida
Quero ter-te em minha vida
Quero ter momentos mágicos
Por pontos finais nos teus fracassos
Amar-te a todo o tempo
Dentro de mim a todo momento
Sem nenhum esquecimento
Amar-te simplesmente com alegria
Nas nossas manhãs e no fim dos dias
Amar-te eternamente, além da vida
SONETO DO SONHAR EM TE AMAR
Sonhar que vou te amar não é sonhar
Não é... e nem jamais será uma quimera
Sonhar que para sempre vou te amar
É como acreditar na tua primavera
E nessa infinitude dos sonhos
Indistintamente, passam-se as eras
Passa todo infinito de esperança
Passa toda a energia da matéria
E o meu sonhar em te amar
Não passa e nem se acaba
Ultrapassa a vida mais concreta
Sobrepõe-se a toda vã espera
O sonhar em te amar, não é sonhar
Não é... e nem jamais será uma quimera
SONETO DOS TEUS ARCO-ÍRIS
Que nunca sejam gris teus arco-íris
Que tenham muito mais que sete cores
Que tenham muito mais que amplitude
Que a vida que colorem seja doce
E doce eternamente em bons sabores
Brilhantes num jardim cheio de flores
Radiantes e refletindo sentimentos
Gravando para sempre bons momentos
E que as cores se espalhem pela terra
Perfumadas pelas lindas primaveras
Renovadas pelo amor que te espera
Tuas cores de arco-íris radiantes
Coloridas nos caminhos, cintilantes
Preciosas como os grandes diamantes
SONETO DOS POEMAS MAL ESCRITOS
Quanta bobagem eu leio em teus poemas
São poemas que, para mim, não dizem nada
Eu prefiro emudecer e não escrever
Se tiver que desenhar tuas vãs palavras
Teus poemas são de fato: inexpressivos
Os teus temas quando lidos: doem ouvidos
Os teus versos são no fundo: mal escritos
E vive-los faz brotar - um mal sentido
Teus poemas são lamentos e tristezas
Lá no fim, só demonstram tua pobreza
Sem contexto, sem paixão, não têm clareza
Então veja e emudeça nas palavras
Teus poemas - mal escritos - causam náusea
Sem vernáculo, sem idéias e sem alma
SONETO DO AMOR NA PRIMAVERA
Dá-me todas tuas rosas nesta nova primavera
Dar-te-ei em troca muito mais do que esperas
Dar-te-ei luz, novas cores, novas eras
E meu amor, muito mais do que quimeras
Por tuas rosas, dar-te-ei a minha vida
Dar-te-ei tudo, tu serás minha querida
Para sempre a minha amada
Pela simples poesia desenhada
E nos caminhos mais floridos, dar-te-ei dias tão lindos
Entre todas tuas rosas, dar-te-ei a minha prosa
Dar-te-ei o meu estar e a razão mais exata de sonhar
Nessa nossa primavera, muito mais que tuas rosas
Dar-te-ei o meu calor, dar-te-ei todo meu ar
Dar-te-ei o meu amor, simplesmente por te amar
Soneto De Realidade
Ontem dormi ávida pelo hoje, por você
Imaginei muito, imaginei tanto....
Esqueci a realidade, e esse foi meu mal
Esqueci, que você era real
Encontrei-te como um sedento enfrente a água
E olhando sua face, ví um ser perfeito
Lindo e poético, como diaria...
Minhas pernas tremeram, e alí, o que faria?
Tomou-me como de súbito, era auspicioso
Meu coração batia, batia, batia...
Abri os olhos e alí estávamos
Então despertei para a realidade dos seres
Eu mulher, você homem, e essa vontade...
Depois achei melhor o sonho que a realidade.
Soneto I
Queria poder estar
em todo lugar parado
para observar ao lado
o movimento chegar
olho ao longe sobre mim
todos os momentos loucos
que os sentimentos poucos
fizeram mal mesmo assim
se eu pudesse eu pediria
antes arte que a razão
que hoje é mercadoria
frente a tanta aberração
com emoção melhoraria
a vida de um cidadão.
( II Soneto / Noite)
Noite escura noite... Onde estou neste exato instante? Buscando palavras, pois minhas palavras deveras sentem, nunca foram pronunciadas, apenas sentidas. Diante da noite que se faz presente em imensidão, quero tratar de minha dor, noite de frio e de incertezas, noite escura que ao mesmo tempo se deixa iluminar pelo brilho das estrelas, que se fazem presente para dar vida ao véu que se debruça sobre mim. Diante de ser a ti e em ti o meu inspirador Amor, tomas em mim grande parte do que havia esquecido, tomas em mim um coração adormecido!
Noite, longa noite, não me maltrates, vai e deixa que a luz do sol possa iluminar o meu amanhecer, clareando pensamentos obscuros inseguros e frágeis. Quero de ti noite, apenas a tranqüilidade de um sono infantil, que ao embalar pensamentos, traz os Sonhos, sonhos que possam nunca passar de sonhos, ou os sonhos que possam se tornar realidade, pureza de uma criança.
Noite Fria Noite!
Clama por ti.
SONETO 234 CONFESSIONAL
Amar, amei. Não sei se fui amado,
pois declarei amor a quem odiara
e a quem amei jamais mostrei a cara,
de medo de me ver posto de lado.
Ainda odeio quem me tem odiado:
devolvo agora aquilo que declara.
Mas quem amei não volta, e a dor não sara.
Não sobra nem a crença no passado.
Palavra voa, escrito permanece,
garante o adágio vindo do latim.
Escrito é que nem ódio, só envelhece.
Se serve de consolo, seja assim:
Amor nunca se esquece, é que nem prece.
Tomara, pois, que alguém reze por mim...
SONETO DAS MINHAS SAUDADES
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Todos sentem saudades diferentes
Os pais sentem saudades dos filhos distantes
Os homens sentem saudades de suas amantes
E as mulheres tambem as sentem, por que nao?
Embora nao possamos segura-las com maos potentes
As sentimos em suas dores pungentes nos coracoes
Daqueles que as cantam em suas poesias e cancoes
E tambem nas bocas dos que mentem, por que entao?
Mas existem as saudades feias e mal chegadas
Aquelas saudades das ex-mulheres iradas
Que so pensam colocar os homens na prisao
Ah! Mas existem as outras saudades boas e bem vindas
Saudades das Sonias, Monicas, Cacildas e Rosalindas
Que nunca deixam,pelo menos, o meu coracao
© 2007 Globrazil/Islo Nantes Music
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Minha amiga amada Mel (Soneto do amor)
Amo-te como um amigo real... não cantes!
És a mulher formosa aos teus sonhos do amor,
Amo-te como amigo aos teus prantos da flor
A casta noite, e há as belas amizades.
Amo-te um lindo coração à amizade,
O carinho fiel, és tão serena e bela
Amo-te como amigo bem-amado a amá-la;
E todo dia vais sentir-me a bela beleza.
Quero senti-lo a alva formosa sem brilho,
És bela amiga com doce sedução e flor
Amo-te, és tão querida ao meu doce carinho.
A aura perdida, e fui triste e sozinho...
Amo-te como minha bela amiga, Amor!
Sinto-te o belo coração em lindo ninho.
Soneto do amigo (Verso alexandrino)
Tinindo o nosso coração como o bom amigo,
Dize-me o doce carinho ao meu coração
Reza-me o vosso ser vivido à oração;
O fulgor glorioso sem vida ao teu abrigo.
Queres ser o meu grande amigo sem loucura,
Adoro a ti como o bom vate dos amores
Gosto de ti perfeitamente aos teus ardores,
Escrevo-te os bons poemas à tua leitura.
Amigo! Hás de abraçar-me o vosso viver,
A vós,inda hão de volver os lindos poemas
Sabei,como és meu doce amigo ao teu ser.
Amigo! Hás de volver-me o belo poema,
O vosso amor senti-me os teus abraços
Os seus poemas hão de tornar-me aos amigos.
Soneto do amigo
Gosto de ti eternamente, meu poeta!
A ti, que és tão adorado ao meu amor
A ti, que és meu grande amigo do labor.
Brilha-te o vosso soneto à boa ponta.
Em que o brilhaste tantos carinhos a ti,
Camões brilhou o teu coração à poesia,
Há o ensejo vivo como o belo dia!...
Adoro-te o bom coração em que vivi...
Adoro-te a boa amizade sem brilho,
Em que ouvi a tua vida tantos fulgores,
O belo soneto, que és um grande ninho.
Adoro-te como o teu melhor amigo,
És um único sonetista, se deres bem
Adoro-te a boa saudade sem abrigo.
Soneto à Nova Paixão
E eis que surge uma nova paixão
Sugerindo um segundo repentino
capaz de mudar um destino
Apenas por uma doce ilusão.
Paixão tão nobre e sincera não há
Que por mais uma vez, na eternidade,
aparece a derradeira verdade
Mesmo sem saber o que acontecerá.
Talvez que morrerei com medo de tentar,
ou de repente pulsarão
Meus sentidos a me entregar.
Mesmo assim espero, em morte vida,
os beijos da criatura querida
Para enfim minha boca beijar.
Soneto ao Amor Antigo
Ela é, do passado, minha única sina
Que mesmo depois de anos sem vê-la
Acredito que sempre poderei amá-la
Pois, um sonho com ela, me alucina.
Hoje quero apenas um simples lugar
Para com a dela, minha boca sorrir
Chamá-la de minha pequena e fugir
E mesmo assim, talvez, um dia voltar.
Depois junto a minha amada menina,
Sem medo de um longo silêncio,
Escolherei o futuro que nos destina.
Neste dia na ponta de cada caneta
E em cada papel estará dela o nome,
Com os verbos conjugados no futuro.
Soneto de um Sentimento Relâmpago
Como um relâmpago que eu não sei explicar
Você assim passou por mim.
Passou, mas vai ficar
Aqui comigo um sentimento assim:
Se amizade ou amor
É assim que tem que ser.
Obra do acaso causando Dor
Por pensar em te querer.
Preciso de alguém que me proteja
Mas isso não muda nada.
Regressaria minha idade
Para que por ti, fosse amada
Contudo, agora é tarde
Pra no teu colo sentimento meu esteja.
Soneto do Coração Estilhaçado
Vai ser dificil dormir depois do que falou
Vai ser dificil aceitar tudo que fez
Vai ser dificil esquecer o dia que passou
Vai ser dificil te ter outra vez
Vai ser dificil te ver como antes
Vai ser dificil confiar como eu confiava
Vai ser dificil te dividir com amantes
Vai ser dificil respeitar como a respeitava
Quase impossível será tê-la
Quase impossível será beijá-la
Quase impossível será perdoa-la
Impossível será esquece-la
Impossível será não vê-la
Impossível será não mais amá-la
Soneto sobre um sentimento profundo
Sou assim...
Uma lágrima que escorre
Um sorriso que alegra
Uma mão que protege
Uma palavra que machuca
Um olhar que se apaga
Sou como o vento que leva a respiração
E traz um sentimento bom
Sou como um abraço que produz saudade
E carrega o silêncio eternamente
Eu sou metade, metade de alguém
Que se encosta nos braços da dor
Pois a outra metade, pouco a pouco lhe entrego
Para que assim tu me faças a perfeição que não sou
Soneto sobre Oração
Venda-se o olhar do Santo
Sepulcro do Cristão
Indulgência que amargo é o pranto
Através de pecaminosa palavra de Oração
Transcende-se a voz do Cardeal
Perante a lei do céu Supremo
Filho bastardo de mero mortal
Que saliva Onírico veneno
Vedes o manto que Sagrado estampa
A boca do Bastardo que profana
O Pai Nosso de alguém
Vedes o Homem que absorve fé em pandemia
Receptáculo dos versos da Ave Maria
Amém
Soneto Sobre Amor
Sentei-me a uma cadeira ao lado
Transbordando outra cadeira vazia
Não fechei os olhos por medo de sentir-me triste
Em cada relógio em que as horas não passam
De minha boca gelada esvaem-se suspiros desanimados
Em momentos em que o frio cristaliza-me interiormente
Interiormente sou inóspito
Que nem a dor atreve-se a se aprofundar
E horas se vão, horas não vêem
E profundamente paralisam-se
Em um segundo...
Enfim... e quando me levanto da cama
Permaneço estagnado em uma lágrima
Perguntando-me... O que é amor?