Soneto da Espera
Soneto de lembranças sonolentas
Momentos lembrados
Ou mesmo esquecidos
Lembranças do acaso
Sonhos merecidos
Momentos únicos
Que ficarão no futuro
Lembranças simples
Um sonho seguro
Cada lugar e suas cores
Cada vento e seu cheiro
Beijos e sabores
Nostalgia presente
Por um certo você
Cada vez mais ausente
Soneto Ardens
Necessidade imperiosa
Ávidos sentimentos, ímpetos
Heróis, vilões, Eros e Thanatos
Intrigas da vida enganosa
Domínio é coisa preciosa
Mas não prossigo meus projetos
Estarei em escopos completos ?
Triste fim, vivo, vida penosa
Porém, existe solução assim
Algo mais forte que vive em mim
Ele é o Espirito Santo
Muda minha vida, livre, enfim
Deus de verdade, amor sem fim
É Rei dos Reis só Ele é Santo
Como sou
´
Sou como um soneto de amor
Canto os versos da poesia...
D´um amor próprio, d`lma feliz.
De um alguém de amor, além...
Sorrio do que é bonito contente.
Falo de amor por você, sonhando.
Canto uma canção suave, divina.
Pra ti ter, mil vezes nos braços firmes.
Sou como prosa narrada,
Mais com vida própria e fascínio.
Tenho domínio do poeta, que por amor soletra,retrata.
Tenho amor por ti... Querida
Num ato santo, louco... De venturas ilustres e infinitas.
D´amor que te quer tanto...
darocha.
Soneto de Tião
Não posso disser que não te amo, por que te amo.
Luto contra tudo hoje, por que te amo
Tentava entender meu sentimento
Mas para o amor não existe entendimento
Hoje descobri...
Me sinto como um adolencente insensato
Confesso que te escrevi embreagado.
Mas com o mais puro dos sentimentos
Quando fico observado o nada
Lembro dos momentos de risada
E um sorriso discreto, surge em minha cara
Quando penso em você, é dicicil me controlar
Se meu amor fosse agua, meu sentimento seria o mar
Acredito camila, que isso se chame amar.
Soneto Reluzente
Noite clara, em céu adornado de estrelas
A lua cheia, brilha em sua presença
Clareando meu caminho inseguro
Com um abraço breve no escuro.
Com uma luz que insiste em acordar
Uma esperança dentro de mim
De que nunca conheci,
Ou até mesmo ouvi falar.
Agora vejo em seus olhos,
Uma direção
Da qual poderá me guiar
E uma luz dentro de mim teima em se acender,
Mesmo sabendo que na escuridão
Poderá se apagar.
Soneto de Algum Lugar
Pôr-do-Sol se aproxima,
E mais uma noite não tarda a chegar.
Uma brisa gelada entra pela janela
Para meus pensamentos levar.
Levar para um lugar
Onde todos nós podemos ir.
Com uma ajudinha da imaginação
Então vamos partir.
Partir para um lugar
Onde todos podemos sonhar,
E então esses sonhos realizar.
Então vamos sem demora,
Que o trem da felicidade
Nos espera na aurora.
Soneto sobre um sentimento profundo
Sou assim...
Uma lágrima que escorre
Um sorriso que alegra
Uma mão que protege
Uma palavra que machuca
Um olhar que se apaga
Sou como o vento que leva a respiração
E traz um sentimento bom
Sou como um abraço que produz saudade
E carrega o silêncio eternamente
Eu sou metade, metade de alguém
Que se encosta nos braços da dor
Pois a outra metade, pouco a pouco lhe entrego
Para que assim tu me faças a perfeição que não sou
Soneto sobre Oração
Venda-se o olhar do Santo
Sepulcro do Cristão
Indulgência que amargo é o pranto
Através de pecaminosa palavra de Oração
Transcende-se a voz do Cardeal
Perante a lei do céu Supremo
Filho bastardo de mero mortal
Que saliva Onírico veneno
Vedes o manto que Sagrado estampa
A boca do Bastardo que profana
O Pai Nosso de alguém
Vedes o Homem que absorve fé em pandemia
Receptáculo dos versos da Ave Maria
Amém
Soneto Sobre Amor
Sentei-me a uma cadeira ao lado
Transbordando outra cadeira vazia
Não fechei os olhos por medo de sentir-me triste
Em cada relógio em que as horas não passam
De minha boca gelada esvaem-se suspiros desanimados
Em momentos em que o frio cristaliza-me interiormente
Interiormente sou inóspito
Que nem a dor atreve-se a se aprofundar
E horas se vão, horas não vêem
E profundamente paralisam-se
Em um segundo...
Enfim... e quando me levanto da cama
Permaneço estagnado em uma lágrima
Perguntando-me... O que é amor?
Minha amiga amada Mel (Soneto do amor)
Amo-te como um amigo real... não cantes!
És a mulher formosa aos teus sonhos do amor,
Amo-te como amigo aos teus prantos da flor
A casta noite, e há as belas amizades.
Amo-te um lindo coração à amizade,
O carinho fiel, és tão serena e bela
Amo-te como amigo bem-amado a amá-la;
E todo dia vais sentir-me a bela beleza.
Quero senti-lo a alva formosa sem brilho,
És bela amiga com doce sedução e flor
Amo-te, és tão querida ao meu doce carinho.
A aura perdida, e fui triste e sozinho...
Amo-te como minha bela amiga, Amor!
Sinto-te o belo coração em lindo ninho.
Soneto do amigo (Verso alexandrino)
Tinindo o nosso coração como o bom amigo,
Dize-me o doce carinho ao meu coração
Reza-me o vosso ser vivido à oração;
O fulgor glorioso sem vida ao teu abrigo.
Queres ser o meu grande amigo sem loucura,
Adoro a ti como o bom vate dos amores
Gosto de ti perfeitamente aos teus ardores,
Escrevo-te os bons poemas à tua leitura.
Amigo! Hás de abraçar-me o vosso viver,
A vós,inda hão de volver os lindos poemas
Sabei,como és meu doce amigo ao teu ser.
Amigo! Hás de volver-me o belo poema,
O vosso amor senti-me os teus abraços
Os seus poemas hão de tornar-me aos amigos.
Soneto do amigo
Gosto de ti eternamente, meu poeta!
A ti, que és tão adorado ao meu amor
A ti, que és meu grande amigo do labor.
Brilha-te o vosso soneto à boa ponta.
Em que o brilhaste tantos carinhos a ti,
Camões brilhou o teu coração à poesia,
Há o ensejo vivo como o belo dia!...
Adoro-te o bom coração em que vivi...
Adoro-te a boa amizade sem brilho,
Em que ouvi a tua vida tantos fulgores,
O belo soneto, que és um grande ninho.
Adoro-te como o teu melhor amigo,
És um único sonetista, se deres bem
Adoro-te a boa saudade sem abrigo.
Soneto da desesperança
Deixai para depois
Vossa vida
Deixai para depois
Vossa divida
Oh tu, que prometeu jamais chegar a este ponto
Pelas vossas mãos o futuro escapou
Agora, por que corres tanto?
Tu, quem procuras, a vida findou!
Não adianta esconder-te
A felicidade já teve seu dia
Todos ganharam vossa parte
Vós que faz o mundo assim
Uma eterna procura a utopia
Esqueça-te, pois esse é o fim
Soneto
Todas as vezes que eu quis ignorar, eu não consegui
resisti a essa mania idiota de fazer o que eu não quero
resisti a esse orgulho que não leva a nada
fiz o que eu tive vontade, o que o meu coração mandava
Segui em frente e quase bati de cara
foi na lata, tudo apareceu na minha frente
era tanta gente que eu nem respirava
foi de repente e o som não parava
Como nas fábulas, uma moral foi tirada
não sobrou mais nada
não sobrou nem uma brasa
Como nos contos de fada
uma pricesa foi atirada
e um principe, coitada..
B.
SONETO DO VENTO
Porque o vento sopra?
Porque o vento venta?
Porque o vento sustenta, a pipa no ar?
Porque o vento aumenta, o volume dos meus cabelos?
Porque o vento leva
Destroi e arrebenta
Enfurace e afugenta
Porque o vento venta ?
O vento sopra a brisa do mar
Venta as maldades pra lá
Porque a pipa tem de ficar no ar.
Porque um pentenado não pode durar
Os cabelos também foram feitos para flutuar
E o vento, venta tudo pra lá ..
B.
Soneto Sem Titulo
As noites em claro parecem não ter fim
Nem mesmo antigas poesias encurtam o tempo de sofrimento
Os minutos se vão vagarosamente
Aumentando ainda mais a sensação de vazio
As noites infinitas devoram a alma
Morre-se aos poucos, lentamente noite após noite
A frieza da solidão não tem compaixão
Dilacera o coração.
O coração que pulsa cada vez mais triste
Que bate valente
Que sofre com a dor, sem amor
Amor que nunca conheceu
Que nunca sentiu
E nem sabe se existe.
Soneto à Nova Paixão
E eis que surge uma nova paixão
Sugerindo um segundo repentino
capaz de mudar um destino
Apenas por uma doce ilusão.
Paixão tão nobre e sincera não há
Que por mais uma vez, na eternidade,
aparece a derradeira verdade
Mesmo sem saber o que acontecerá.
Talvez que morrerei com medo de tentar,
ou de repente pulsarão
Meus sentidos a me entregar.
Mesmo assim espero, em morte vida,
os beijos da criatura querida
Para enfim minha boca beijar.
Soneto ao Amor Antigo
Ela é, do passado, minha única sina
Que mesmo depois de anos sem vê-la
Acredito que sempre poderei amá-la
Pois, um sonho com ela, me alucina.
Hoje quero apenas um simples lugar
Para com a dela, minha boca sorrir
Chamá-la de minha pequena e fugir
E mesmo assim, talvez, um dia voltar.
Depois junto a minha amada menina,
Sem medo de um longo silêncio,
Escolherei o futuro que nos destina.
Neste dia na ponta de cada caneta
E em cada papel estará dela o nome,
Com os verbos conjugados no futuro.
Soneto de um Sentimento Relâmpago
Como um relâmpago que eu não sei explicar
Você assim passou por mim.
Passou, mas vai ficar
Aqui comigo um sentimento assim:
Se amizade ou amor
É assim que tem que ser.
Obra do acaso causando Dor
Por pensar em te querer.
Preciso de alguém que me proteja
Mas isso não muda nada.
Regressaria minha idade
Para que por ti, fosse amada
Contudo, agora é tarde
Pra no teu colo sentimento meu esteja.
Soneto do Coração Estilhaçado
Vai ser dificil dormir depois do que falou
Vai ser dificil aceitar tudo que fez
Vai ser dificil esquecer o dia que passou
Vai ser dificil te ter outra vez
Vai ser dificil te ver como antes
Vai ser dificil confiar como eu confiava
Vai ser dificil te dividir com amantes
Vai ser dificil respeitar como a respeitava
Quase impossível será tê-la
Quase impossível será beijá-la
Quase impossível será perdoa-la
Impossível será esquece-la
Impossível será não vê-la
Impossível será não mais amá-la