Soneto Amor Perdido
Amores que se perdoam e superam a separação, enfrentando os maiores temporais a dois, podem vir a se tornar aqueles que mais entendem sobre o amor, frente aqueles que nunca na vida se separaram.
Quando você achar que um simples “bom dia” não muda meu sorriso, entenda que o amor perdeu o sentindo, o simples faz tudo parecer verdadeiro!
Porque se quem a gente mais ama é quem a gente mais perdoa, sou o meu maior amor, sem dúvidas. Que bom. Quando tudo passa, me resta eu. Um pouco mudada, um pouco mais triste ou mais feliz, mais doce ou mais amarga. Mas sempre eu, sempre por mim e me basto.
Quando existe amor, não tem espaço para orgulho. A gente se humilha mesmo, vai a luta. Perde a vergonha, grita quando se deve ficar calado. A gente faz de tudo para não perder quem a gente ama, porque perder o orgulho diante da perca de um amor não é nada. O orgulho não nos aquece em noite fria e nem diz "eu te amo", o orgulho é a solidão disfarçada.
O amor da glória temporal era a perdição das almas, que só devem cobiçar a glória eterna.
Nunca deixe de perceber a beleza oculta, a perda não é o fim, o tempo mostra respostas, o amor inspira e a morte pode ser o início, isso é uma questão ponto de vista. A vida é bela parceiro!
Hoje vou dar valor a quem me dar , pra que esperar por um amor perdido? Esperar para sofrer novamente.
Não force ninguém a perdoar você, encha seu coração de amor, de arrependimento e implore pelo perdão de quem você ofendeu, se isto acontecer, haverá uma tremenda experiência de cura interior para ambos.
O amor é a amizade que pegou fogo. É entendimento da calma, a confiança mútua, partilha e perdão. É lealdade nos momentos bons e ruins. Se contenta com menos que a perfeição, e torna subsídios para as fraquezas humanas.
E o amor que se perdeu, ao retornar, sempre há de ser mais belo e maior, e mais grato, e mais forte.
O amor, que vem procurado como sensação necessária à felicidade da vida, perde dois terços da sua embriagante doçura; porém, o amor inesperado, impetuoso e fulminante, esse é um abrir-se o céu a verter no peito do homem todas as delícias puras que não correm perigos de empestarem-se em contato com as da terra.
Tudo o que não fazemos por amor é tempo perdido. Tudo o que fazemos por amor é a eternidade reencontrada. A única coisa que não nos podem tirar, a única coisa que a morte não pode nos tirar, é aquilo que doamos. O que tivermos dado, nada nem ninguém pode nos tirar. É essa doação que fica de nós mesmos.
Na ausência de relacionamentos humanos, criei laços com as personagens de papel. Vivi amor e perda por meio das histórias enredadas na história; experimentei a adolescência por associação. Meu mundo é uma teia entrelaçada de palavras amarrando membro a membro, osso a tendão, pensamentos e imagens todos juntos. Sou um ser composto de letras, uma personagem criada por frases, um produto da imaginação fabricado por meio da ficção.