Soneto 12

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Dá-me novamente a alegria da tua salvação e conserva em mim o desejo de ser obediente.

…Portanto, “quem quiser amar a vida e ver dias felizes, refreie a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade; afaste-se do mal e pratique o bem; busque a paz e nela persevere. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e seus ouvidos estão atentos às suas orações, entretanto, a face do Senhor volta-se contra os que praticam o mal”.

Soneto à tua volta

Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.

Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!

Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...

Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...

(Do livro "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni, da Academia Carioca de Letras - 1943)

Soneto Inglês No. 1

Quando a morte cerrar meus olhos duros
- Duros de tantos vãos padecimentos,
Que pensarão teus peitos imaturos
Da minha dor de todos os momentos?

Vejo-te agora alheia, e tão distante:
Mais que distante - isenta. E bem prevejo,
Desde já bem prevejo o exato instante
Em que de outro será não teu desejo,

Que o não terás, porém teu abandono,
Tua nudez! Um dia hei de ir embora
Adormecer no derradeiro sono.
Um dia chorarás... Que importa? Chora.

Então eu sentirei muito mais perto
De mim feliz, teu coração incerto.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. Estrela da Vida Inteira - poesias reunidas, Livraria José Olímpio Editora, 1986

Receita para um dálmata
(ou Soneto branco com bolinhas pretas)
Pegue um papel, ou uma parede, ou algo
que seja quase branco e bem vazio.
Amasse-o até que tome forma
de um animal: focinho, corpo, patas.

Em cada pata ponha muitas unhas
e em sua boca muitos dentes. (Caso
queira, pinte o focinho de qualquer
cor que pareça rosa). Atrás, na bunda,

ponha um fiapo nervoso: será seu
rabo. Pronto. Ou quase: deixe-o lá
fora e espere chover nanquim. Agora

dê grama ao bicho. Se ele rejeitar,
é dálmata. Se comer (e mugir),
é uma vaca que tens. Tente outra vez.

(A Partir de amanhã eu juro que a vida vai ser agora, 7Letras, 2008

Soneto Sentimental à Cidade de São Paulo

Ó cidade tão lírica e tão fria!
Mercenária, que importa - basta! - importa
Que à noite, quando te repousas morta
Lenta e cruel te envolve uma agonia

Não te amo à luz plácida do dia
Amo-te quando a neblina te transporta
Nesse momento, amante, abres-me a porta
E eu te possuo nua e frígida.

Sinto como a tua íris fosforeja
Entre um poema, um riso e uma cerveja
E que mal há se o lar onde se espera

Traz saudade de alguma Baviera
Se a poesia é tua, e em cada mesa
Há um pecador morrendo de beleza?

Quando a minha saudade os olhos cerra,
Na grata evocação de um sonho errante,
Recordo, enternecido a minha terra,
Vendo-a mais linda quanto mais distante.

Come to
I belong to you
I am you and you to me
I lost without your eyes thousand
I .... Our Lady of the poem
Without your hands I'm not that good at writing
Come to
You live my heart
In my body there thousand injured
And you are in a spiritual spring
Come to
Taste of life passed without lips
Your face is my address
Chest begin civilization
And great love begins
Come to
I am a man without hope
And you're all hope
No limit to my love
You and I have mortgaged myself
Not a woman you do not Game
You alone all the women in my head
And because I love you
Sagzo every inch of your body
And you all announced victory
Oh my great love.

22:28
Emad Alzeer
come to me

Inserida por sueligarcia

Era o som do pensamento. Caótico, desordenado, arbitrário, sem palavras distinguíveis.

Sam: Não posso confiar em você. Não do jeito que pensei que pudesse. Não do jeito que deveria confiar.

Dig: Quando deixamos os fins justificarem os meios, será o primeiro passo.

Soneto de Intimidade

Nas tardes de fazenda há muito azul demais.
Eu saio às vezes, sigo pelo pasto, agora
Mastigando um capim, o peito nu de fora
No pijama irreal de há três anos atrás.

Desço o rio no vau dos pequenos canais
Para ir beber na fonte a água fria e sonora
E se encontro no mato o rubro de uma amora
Vou cuspindo-lhe o sangue em torno dos currais.

Fico ali respirando o cheiro bom do estrume
Entre as vacas e os bois que me olham sem ciúme
E quando por acaso uma mijada ferve

Seguida de um olhar não sem malícia e verve
Nós todos, animais, sem comoção nenhuma
Mijamos em comum numa festa de espuma.

Vinicius de Moraes
Antologia poética

Sou uma fortaleza me protegendo das batalhas da vida.
O tempo passa, e por mais difícil que sejam essas batalhas, continuo me mantendo firme, por que sei que um dia vou vencer!

Inserida por Guedes12

⁠E... simplesmente no refúgio dos teus abraços, é onde eu mais queria estar agora!
E não na cama fria e vazia pela sua falta.

Inserida por Guedes12

⁠Falam de você pelas costas, mas não vêem sua batalha diária pra cuidar de quem precisa e de sua família!
Você nunca se negou a ajudar a quem precisa, te julgar é fácil, difícil é ser você em meio as tempestade da vida .
Deus vê diariamente sua luta e conhece o seu coração, julgamentos sempre terá, mas levante sua cabeça, siga em frente que tudo isso servirá somente para você ser mais forte do que já é!

Inserida por Guedes12

⁠Às vezes nos escondemos no sorriso e no "está tudo bem", para não deixar transparecer a tristeza que existe no coração.
Mas a verdade é que as nossas forças estão por um fio para continuar lutando!

Inserida por Guedes12

Tapa do dia!⁠

Não faça planos contando com ninguém, além de você mesmo.

Inserida por Guedes12

⁠Nascimento de Irã

Como um espetáculo, nasce a vida! Que já se inicia com nome de poesia.
Os Deuses a abençoaram no primeiro dia,
E em seus olhos a luz e a vida se inicia.

Já nasceu com um brilho reluzente; Em seus olhos àquela estrela refletia.
Primeiro som foi um grito de euforia,
Que iluminou os processos da mente.

Nos caminhos que vai trilhar com ação,
O meu amor lhe servirá de proteção; E as palavras modificarão seu coração.

Bem-vindo! É o que os humanos dizem,
Pois, bem sabem, a grande sorte que têm,
Sorte de poder ter um sábio, Irã, Amém.

“Maria Helena Troiana — Mãe”

Inserida por luis_luis_1

EU SOU POESIA (soneto)

Se de sentimento eu sou a poesia
De doces versos eu traço o coração
Em cada reverso tem uma emoção
E nas palavras amor sem covardia

O medo já me fez ocultar paixão
Nas juras eternas, versei hipocrisia
Rimei amor com a dor que sentia
E imaginei estrofes com sedução

Palavras, versos, rimas e eufonia
A voz do poeta na sua inspiração
Que com su'alma faz em parceria

Sente o que escreve, redige versão
Mente sem mentira, vive a fantasia
Poeta e a poesia é pura fascinação

Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Barry: Sabe que eu estou sempre aqui por você.