Somos Sobreviventes
"Na batida implacável do tempo tic tac, tic tac. Nós estamos aqui, sobreviventes, afinando e desafinando, mas nunca desistindo!"
Eu sou uma sobrevivente. Desde muito nova, desde antes de nascer enfrentei inúmeras tribulações. Mais velha, pensei em desistir. Pensei sim, pensei mesmo, não me envergonho. Quantos não pensaram? E quantos ainda não pensam? Mas, de alguma forma, eu sobrevivi. Eu resisti, mesmo sem forças. Mesmo quando aparentemente o mundo não precisava de mim. Hoje ele precisa, porque eu sobrevivi. Hoje eu resgato uns poucos com minhas palavras, mas já fui vítima das palavras duras, dos pensamentos duros, dos sentimentos ainda mais duros de quem destrói por não ser inteiro. Eu fui vítima da palavra da moda, quando ainda ninguém se dava conta do que ela era, exatamente. Eu fui vítima do bullying. Fui vítima da mídia, fui vítima da sociedade, vítima de colegas, de “amigos”, e me tornei vítima de mim mesma. Como se eu merecesse tudo de ruim que as pessoas diziam, como se a moda estivesse certa em dizer que eu estava errada. Como se estar acima do peso (existe mesmo um peso certo?), como se ter um cabelo rebelde, como se ser tímida, ser protestante e ter propósitos de vida que, muitas vezes, vão de encontro com a sociedade autojulgada normal fosse anormal. Como se eu fosse digna de pena. Como se eu não tivesse motivos para acreditar em mim mesma, como se eu precisasse me moldar pra me encaixar. Ainda assim, eu sobrevivi. Sobrevivi porque ninguém é melhor do que eu. Sobrevivi porque não há um padrão a seguir. Sobrevivi porque me desnudei de toda a carcaça sobrecarregada da ignorância alheia. Porque aprendi que não há ninguém melhor do que eu mesma pra me amar, me entender e me aceitar. Sobrevivi porque quebrei os rótulos e, mais do que tudo, porque fiz questão de fugir do padrão. Fiz questão de ser eu mesma, original, única, em uma sociedade que só prega a tolerância à diferença na teoria. Resisti porque eu posso muito mais do que os julgadores são capazes de imaginar. Porque eu sim quero fazer a diferença. E graças a toda essa história, de alguma maneira, eu posso fazer diferença. Graças a toda dor eu entendi o quanto sou forte, mais do que aqueles que só apontam o dedo. Eu sobrevivi e descobri que até posso me abalar, mas não quebro.
Sou sobrevivente
de um passado
que me foi cruel.
Que desalinhou
a minha postura.
E deixou marcas
intensas em meu
coração.
Hoje eu sou Paz
Sou
SOPHIA VARGAS
e tudo ficou pra trás...
---EU VENCI!!---
PAIXÃO
Não posso te dar tudo que mereces
Sou pobre e miserável; sobrevivente.
Mas posso te dar o que a meu coração pertence
Um abraço, carinho, um beijo e uma paixão ardente.
Num mundo cheio de cores ofuscas, o meu preto e branco tem mais vida. Sobrevivente, sou eu, sem tinta vencida, no meu céu escuro, mas nítido, vivo, que brilha na sua essência, sem mentiras.
"Prezados Professores,
Sou sobrevivente de um campo de concentração
Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver
Câmaras de gás construídas por engenheiros formados
Crianças envenenadas por médicos diplomados
Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas
Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades.
Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação.
Meu pedido é, ajude seus alunos a tornarem-se humanos.
Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis.
Ler, escrever e a aritmântica só são importantes
Para fazer nossas crianças mais humanas."
(Mensagem deixada aos professores por um prisioneiro de um campo de concentração nazista)
Sou navegante das nuvens
Alados são meus pés
Sobrevivente do fel e das duras feridas
Re-nasço em qualquer horizonte
e me faço estrela.
Inda que minh'alma
ande por vezes tão fugidia
e dos caminhos sem direção ...
Meu coração insiste em sair do chão .
Sempre teimo em dizer Sim
quando o mundo me diz Não .
Sou sobrevivente de um passado
que me foi cruel...
Que desalinhou a minha postura.
E deixou marcas intensas em meu coração.
Hoje eu sou Paz...Sou SOPHIA VARGAS
E tudo ficou pra trás...
" EU VENCI!! "
__Sophia Vargas ♥
30/01/2014
Saber o tempo certo.
Viver mesmo o incerto.
Sobreviver ao incorreto.
Sou sobrevivente deste tempo.
Ganhei...perdi...vivi....
Hoje tenho muitos lamentos.
Alegrias? Um tanto.
Amor? Nem tanto.
Sonhos? Ainda os tenho!
Afinal! Não sei o final.
Ainda vivo.
Sobrevivente
Quanta amargura na vida
Minha ingenuidade perdida
Nada mais sou
Nessa vida perdida
De tão triste fatos
Muita coisa a lamentar
A relembrar,
A pensar
Momentos de desespero
Sentimento amargo
Choro contido
Erros cometidos
Falta alegria
Minha paz perdida
Consciência pesada
Atitudes erradas
Seguir no caminho
Não sei se conseguirei
Se cair
Levantarei
Enfim, seguirei
Não desistirei
Força encontrarei
Sobrevivente serei
sobrevivente eu sou nesta terra de faz de conta que os homens inventaram, e nem imaginaram que precisa tão pouco pra ser feliz
Quando disse que era um sobrevivente riram de mim.
Sou um sobrevivente sim, nem era pra eu estar aqui, no convívio destas pessoas.
Eu insisti muito com a vida pra estar onde estou.
Do outro lado da ponte
Sou errante perto distante...
Sou sobrevivente do caus e holocausto preconceituoso do sistema. As vezes sinto frio, fome, calafrio de ver as pessoas que se encontram aqui na mesma situação que eu, aqui trabalhamos quando nos dão emprego, para comer, beber, dormir e pagar o que devemos, nas piores fases temos como consolo a frase:
“Amanhã é outro dia, Deus provera.”
Realmente sempre é outro dia mas as vezes nada provem e quando vem é de baixo de humilhações.Quantas vezes não chorei calado para que meus filhos e minha mulher não notassem que a situação me venceu, quando o aluguel é impossível de pagar o barraco é de três por quadro do lado do córrego com ratos que da pra confundir com gatos, não sou acomodado sou excluído por não ser alfabetizado, mesmo assim meus filhos vão há escola exijo isso, dos pés descalço, chinelo ou sapato, tênis gasto velho. Em épocas de eleições aceito a cesta básica que os políticos me oferecem apesar de saber que não é certo, mas o que é certo? Sentir a barriga roncar de fome?Sabe o que eu queria um lar dignidade e respeito... então dormiria tranqüilo sossegado e não precisaria falar a minha família comam de vagar porque é o ultimo pedaço...
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