Somos o que somos
Se somos de Cristo,somos diferentes porque as coisas velhas se passaram e tudo se vez novo em nossas vidas.
Nossos momentos não são únicos.
Não somos uma montanha, somos seres em evolução em contemplação e só isto nos fatiliza ao inóspito e também ao contrário.
Meu silencio diz tantas coisas..
Eu queria te dizer tantas coisas..
Mas somos tao diferentes..
Somos tao impossiveis...
Eu sou uma poesia inacabada.. sou letra, sou rima, sou triste... sou inverno..
E vc .. é primavera ..simplesmente alegria...
A gente nao combina... a gente nao se completa..somos tao diferentes..mas é isso que te atrai em mim.. esse querer e não poder..esse imaginar e não ter.. esse beijo que nunca acontece...mas que fecho os olhos e o imagino.. e assim vamos levando a vida..seguindo em silencio... eu daqui..vc dai ... nos amando em pensamento...
Pare de ser tão duro consigo mesmo. Nós somos o que somos; nós amamos o que amamos. Não precisamos justificar isso para ninguém... Nem sequer para nós mesmos.
Somos o que somos porque assim fomos criados, mas nosso livre-arbítrio, nos leva ao que escolhemos ser e onde desejamos estar!
Não se foque nos erros das pessoas, aprenda a perdoar. Todos erram, somos humanos pois somos falhos.
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Somos soldados rasos, somos carne para canhão, mas no finalzinho somos comandante, somos general… até que ficamos Rainhas do nosso único fiel batalhão!!
Nós que somos Mulher!!
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Tc.03042024/52
Somos tão pequenos
Somos tão pequenos quando pensamos sermos grandes
Somos tão pequenos diante das injustiças do mundo
Quando queremos e lutamos mas percebemos que somos incapazes de mudar um instante
Que não podemos curar ou livrar uma pessoa querida daquele sofrimento profundo
Somos tão pequenos quando olhamos em uma pessoa e não conseguimos ver o que ela traz dentro de si
Somos tão pequenos ao ver tudo que o outro tem mas não somos capazes de ver uma lágrima de dor escorrendo
Vivemos valorizando os bens e riquezas materias que encontramos por ai
E esquecemos de contemplar um sorriso e acolher um amigo que vem ao nosso encontro correndo
Somos tão pequenos quando percebemos o quanto fomos errados
Somos tão pequenos quando não soubemos dar valor ao que realmente é importante
Quando naquele instante você estava tão perto e eu não estive do seu lado
E agora vejo você indo embora e percebo que perdi uma jóia, um diamante
Somos tão pequenos diante de tudo que Deus criou
Somos tão pequenos, somos uma gota perto de um oceano
A beleza das coisas simples, o poder de respirar, agora tudo se valorizou
O melhor a acontecer no momento, seria acordar de um sonho e sair por ai caminhando
Somos tão pequenos, somos tão ingratos
Somos tão pequenos, incapazes de reconhecer
Que tudo o que temos não muda o rumo de nossa história, não muda os fatos
Temos que agradecer porque respiramos, sorrir porque somos contemplados e simplesmente viver
Somos tão pequenos para perceber que amanhã pode não chegar
Somos tão pequenos para demonstrar o que sentimos
Somos tão pequenos porque agora já é tarde e não há mais com o que se importar
Somos tão pequenos, não há mais tempo, o coração e alma estão partindo
Somos tão pequenos, a vida continua e a dor vai passar
Somos tão pequenos, as pessoas devem ser amadas pelo que são
Somos tão pequenos, sinta a brisa, vamos respirar
Somos tão pequenos, aproveite o agora, não deixe esse momento ser em vão...
Não sejamos tão pequenos...
O PONTO SENSÍVEL
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Tudo se inicia no começo.
Lá, em nossa origem, somos o que somos e nem sequer pensamos que poderíamos ser outra coisa
Já nascemos vulneráveis, sem mesmo entender o significado dessa palavra
Que significa: onde podemos ser feridos.
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Nem imaginamos que esse ponto sensível em nós acaba se tornando um ponto de fragilidade, nosso calcanhar de Aquiles
Logo que começamos a destoar da normatividade, das regras sociais, das crenças culturais, somos atingidos bem nesse local.
No começo, bem no começo, nem entendemos porque estamos sendo repreendidos e maltratados.
Somos somente o que nós somos, mas de algum modo isso não é o suficiente.
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Após umas pancadas da vida percebemos que somos diferentes dos demais naquele ponto vulnerável, que no expõe e nos deixa envergonhados.
E é apartir daí que começamos a vestir nossa couraça emocional, a esconder a sensibilidade do mundo que ousa nos ferir.
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E essa armadura acaba servindo muito bem para que nos sintamos inseridos na sociedade, que somos parte de uma comunidade.
Somos agora todos iguais.
Um número, que arredonda os milhões e bilhões de pessoas no mundo.
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Até que conhecemos alguém que possui algo a mais. Percebemos que ela deixa transparecer em seu jeito de ser aquele ponto vulnerável.
E nos apaixonamos, deixamos cair as couraças e mostramos nosso lado sensível ao ser amado. A vida, que antes parecia mecânica agora tem vitalidade, tem luz, tem cor e sentido.
Agora podemos ser novamente, sem esconder.
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Mas é óbvio que a vida, irônica e trágica, acaba trazendo um drama de um término, uma traição ou uma despedida, que faz com que o nosso ponto sensível novamente seja estilhaçado.
E mais uma vez voltamos a nos fechar pro mundo, com medo de nos machucar.
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Agora, nosso Ego-Persona está mais esperto e consegue fingir vulnerabilidade quando alguém se aproxima. Se disfarça de um sorriso amarelo, de um humor ácido, um ar de deboche, fantasias românticas, formas que evitam sentir a realidade e encarar a verdadeira exposição.
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Mas, mesmo com tanta inteligência em saber burlar as dores originais, acabamos no final nos sentindo sem ânimo, sem propósito, sem o Eu.
E há um grande abismo entre quem estamos agora para o que somos, pois no fundo do penhasco do vazio encontra-se a ferida, as dores causadas ao nosso ponto sensível.
E há um medo surreal de encarar e reviver esse mar revolto.
Mas não há outra saída. Ou nos arriscamos atravessar, ou permanecemos a cada dia perdendo a nossa alegria de viver.
E de uma forma extremamente inusitada percebemos que sempre houve uma ponte que conecta o nosso ponto de estadia para nosso ponto de origem, chamada Vulnerabilidade.
Pela mesma via que a vulnerabilidade nos leva a nos machucar e a nos fazer fechar ao mundo, é também ela que nos faz sentir novamente e nos abrir pra nós mesmos.
É somente através da abertura, da confiança de que a cada nova ferida em nosso ponto sensível, nos tornamos mais fortes, mais articulados e mais preparados pro próximo baque que a vida der.
As pessoas que ainda não perceberam que viver se trata de ser vulnerável acaba se fechando e exigindo que os demais escondam o diferente, o sensível e o fraco.
Mas na realidade o foco nunca será o outro, nunca será o desamor ou a padronização.
O ato de controlar fora é imposto para que ninguém mais os machuque dentro.
É somente uma forma de proteção.
Então, pra quem esse texto chegou hoje, está na hora de se abrir novamente e mostrar suas verdadeiras cores ao mundo , sem ter medo de retaliação, sem ter medo da exposição ou de sentir ferido novamente.
Viver é isso, amar as nossas dores como forma de bálsamo e cura.
Pois somente a gente pode entender nosso lado sensível e o quão amado ele deve ser.
Ser vulnerável para livre ser.
Somos a porta, somos por que não o isolamento, nossas vidas são momentos, e, se não tratarmos bem de nossas mazelas em contraceno com a humanidade, sucumbiremos a nossa dura insanidade...
Dizem que cada um de nós somos uma gota no Oceano.
E somos.
Mas também somos nós que decidimos
Se seremos uma gota que gastará toda a vida no marasmo do
alto mar
Ou seremos uma gota, no meio de uma onda de revolução.