Somos responsáveis pelos nossos atos
Deus nos deu o livre arbítrio, para que possamos ser, responsáveis por nossos atos. Somos livres pra escolher, mas prisioneiros das consequências.
Todos nós somos péssimos réus diante de nossos atos ou de alguns fatos, mas somos muito bons em sermos promotores nos julgamentos e nas condenações alheias.
Somos felizes ou infelizes na medida de nossos atos, desejos e principalmente ações. Filosoficamente estaríamos regidos pela Lei da Causa e Efeito, conceituada na premissa de que “nenhum efeito é quantitativamente maior e/ou qualitativamente superior à causa”. Logo por essa visão recebemos aquilo que nós mesmos impulsionamos com nossas escolhas.
O Caibalion ver a Lei da Causa e Efeito como a representação do “Todo”, e aquilo que atribuímos ser o acaso, é algo que foge da nossa compreensão. Mas nada deixa de estar interligado na temporalidade e na sequência retilínea do que tinha que ser diante daquilo que atraímos com as atitudes que empreendemos.
É praticamente se apoiar no ensinamento de que “você colhe o que planta”. Mas algumas vezes quando nos remetemos à proporcionalidade esperada em relação ao efeito, isso é claro para quem aceita a Lei como uma verdade, vem à constatação que nem sempre tudo vem na mesma dose das nossas atitudes pretéritas.
Como explicar ter alguém se portado de maneira ruim em determinado momento da sua vida, se reabilitado após longo sofrimento e conviver no presente constantemente com a aproximação de quem quer lhe fazer um mal que jamais levou a cabo contra outrem? Seria então licito supor que em uma só cena, o somatório de tuas más ações se confrontaria convosco na sua plenitude?
Respondidas ou não essas questões, no fundo paira a dúvida capital, porque logo comigo? Aí vem o aspecto da importância do saber discernir. Cada um de nós traz consigo sua porção má e sua porção boa. Se fostes em determinada passagem em teus antecedentes, mal para com alguém ou alguns, como foco principal do teu protagonismo, hás de ter em vida, seja nessa ou em outra (tudo depende do que crês naturalmente) a causa dos teus transtornos, aparentemente inexplicáveis...
Estar pois, em litígio com pessoas que fazem do manto da mentira como veste oculta, da manipulação de pessoas e fatos um habitue corrente e da inveja de ti sua obsessão, nada mais é, do que serdes nesse instante o coadjuvante da história de outro, que tal como tu, estará protagonizando seu próprio encontro com a desgraça que agora te atormenta.
Se queres então efeitos benfazejos em tua caminhada, coloques tua vida a serviço das boas causas, identificando-as como sendo elas, aquelas dignas aos olhos dos homens de bem.
Muitas vezes somos incompreendidos por nossos pensamentos e atos, muito fácil criticar, difícil e dizer todas se olhando no espelho.
O Brasil proclama por mudanças e justiça, esquecendo apenas que somos donos dos nossos atos impensados.
A vida nos ensina a escolher o nosso próprio caminho...
Nós somos donos dos nossos atos
Se Deus é por nós.
Então quem será contra nós. Amém!
Diferentemente dos objetos, somos desprovidos de causa final ao existir e apenas os nossos atos por via da liberdade de escolhas a que estamos condenados nos construirá e assim moldará uma imagem de ser para o mundo.
"Somos responsáveis por nossos atos e palavras, jamais pelo que sentimos. Não existe culpa no sentimento."
É incrível como somos bons para conosco, sempre arrumamos um culpado pelos nossos atos e nunca assumimos a culpa. Essa mania de culparmos as pessoas por tudo nos faz pessoas incapazes de ser felizes, pois embora tenhamos achado o culpado pelas nossas culpas nunca teremos uma consciência tranquila, seremos então, eternos infelizes.