Somos Culpados pelo que fazemos
Quero gritar aos céus, declarar meu amor,
Mas o medo me cala, a culpa me aprisiona,
Somos dois amantes, condenados à solidão,
Um amor proibido, uma paixão que ninguém reconhece.
Temos mania de culpas os outros pelos nossos problemas , Mas os culpados da nossa desgraça somos nós mesmos!
Porque nós que escolhemos!
Somos fases, hora boas, hora nem tão boas assim, mas as duas tem algo em comum, foram nossas decisões que nos trouxeram até aqui. Acostumamos a encontrar um culpado nas horas ruins, mas não tem, é tudo entre você e sua escolha, um sim ou um não que você disse lá atrás e que mudou tudo. Se eu pudesse voltar e me dar um conselho, eu não mudaria nada, apenas diria: "Aproveite seus momentos felizes, visite mais seus amigos, se apaixone por alguém, se case, tenha filhos, e cuide de sua família... Aproveite sua vida parceiro, pois o tempo passa".
"Cometemos erros até com a melhor das intenções! Por que? Porque somos seres humanos dotados de falhas e limitações! Propensos a erros, sim, mas dotados também de uma incrível capacidade de aprender nesta escola da vida, para assim, mais amadurecidos, desenvolvermos uma autoconsciência, equilibrando sentimentos e estabelecendo limites racionais sem que façamos a nós mesmos exigências impossíveis e perfeccionistas demais! Sem ficar nos culpando por não conseguirmos ser tudo, possuir tudo, desfrutar de tudo!"
Quando uma pessoa quiser nos fazer pensar que somos idiotas, fracos e inconsequentes, impondo-nos veementemente culpa de um involuntário ato, por vezes, o melhor é deixarmos que pense crer no suposto dolo; para não ferirmos-nos numa discussão perversa... É a defesa natural de o acidentado diante do espanto, da indignação, dor e consequências... Tudo que disseres ao seu favor estará encoberto pela névoa da inadmissão e ou incompreensão... Se tu a preza, aguarde com parcimônia; noutro átimo, pode ser que o cotidiano que segue, encarregue-se de mostrar a realidade do que é formado o seu caráter, portanto; incapaz de articular e preceder violentos atos.
Somos responsáveis pela maioria das coisas que nos acontecem, ainda que frequentemente ponhamos a culpa em outras pessoas por aquilo que não dá certo.
Não culpe os outros pelo que acontece com você, nós somos nossos próprios demônios, nós mesmos nos consumimos no ódio, na ignorância, na tristeza, na mentira e até mesmo na verdade.
habito aqui, no importante encontro
onde estar é o resumo do que somos
desejo — quanto mais adentro —
querer em tudo o que o que supomos
acontecer enquanto acontecemos
habitamos naquilo que conhecemos
na presença que mora na renuncia
na verdade que mente e disfarça
no momento, no apego, na impronuncia
no todo, em parte, no flagra, na farsa
estamos na ausência que não se despede
no fato que não se aceita
dá-se quanto mais se pede
quer-se quanto mais se rejeita
sentimento nunca inteiramente inteiro
vontade jamais ponderada
razão sussurrada
agente sorrateiro
de toda ignorada
loucura despudorada
a confissão está na negação
mas a aceitação não está na culpa
ele encontrou o alvedrio na prisão
ela peca, claudicante, enquanto purga
ambos se inocentam na condenação
ambos se oferecem na regeneração
pele do seu corpo, abraço que acalma
sinto pelo toque o sorriso da sua alma
beleza que jorra
o beijo que implora
para além do aquém
você, inteira e mais ninguém
A noite chega e vem toda aquela sensação de solidão, o pensamento de que "somos invencíveis" já há de partir e ninguém te tira a paz na noite, no dia, na vida, mais do que você, meu amigo. Sim, o culpado de cada partida é o mesmo que você olha quando se vê no espelho, você mesmo. Portanto, sorrisos são bem-vindos, é o ponto de chegada de pessoas que querem seu bem e sua alegria. O porto seguro é você quem faz, as pessoas só vem para habitá-lo. Os sorrisos são como escudos contra a tristeza e a alegria é a espada que corta a solidão. Então, meu amigo, devemos ter sorrisos até nas tristezas para lembrarmos de todas as alegrias que já passamos e para sabermos o que estamos enfrentando e por quem. A luta é algo inevitável, quando tem que vir, ela vem, mas como tudo tem fim, ela também se vai e o que escrevemos nesse tempo é o que fica. Portanto, merecedor de toda sua história é quem também luta nela com você. Mas me diz, quem lutará com você, se você não mostrar que lutará por ela um dia ? Se você não se mostrar forte com um sorriso em meio a dor ? Quem ?
Somos o que construímos para nós mesmos, cada um fez suas escolhas, priorizando aquilo lhe dava mais "prazer" ou lhe reluzia mais valor. A construção de nossa vida é o templo daquilo que idolatramos e amamos e, as consequências serão dignas da sapiência da escolha. Ninguém tem culpa quanto as reações das ações que investimos. Somos o resultado da verdade delas.
"Não há nenhum inocente aqui que possa vir a ser salvo: somos todos diabos."
(trecho de "O Conde de Santo Amaro")
Quem dera que, por algum poder, o dom nos fosse dado de olharmos para nós mesmos assim como somos olhados. De quantos erros nós seríamos poupados
O bode expiatório. O cisco no olho do próximo.
Às vezes, somos enganados pelos nossos maus sentimentos, mas pensamos que foram os outros que nos enganaram.
Talvez seja aquela antiga maneira de ter alguém para acusar em vez de olhar para dentro de si mesmo e encontrar a verdadeira causa dos próprios problemas, pois sempre é mais fácil acusar do que assumir a responsabilidade por determinadas situações.
Às vezes, levados pelo ciúme, pela inveja, pelo ódio, pelo desejo de vingança, por tantos outros sentimentos negativos que geram emoções negativas, sucumbimos à nossa própria realidade que reflete o nosso enfraquecimento anímico, espiritual e físico.
Lembro-me de um versículo bíblico que diz: “a inveja apodrece os ossos“ (Pv 14:30).
Às vezes, somos os culpados pelas nossas próprias circunstâncias; isso nada tem a ver com os outros, mas com nós mesmos. Por mais que os outros tenham alguma influência na nossa situação, na verdade, nós permitimos que eles exercessem alguma influência em nossa vida, para bem ou para mal; de qualquer forma, nós somos ou fomos os patrocinadores de suas obras, boas ou más. Por isso que não podemos condenar ninguém pelos nossos infortúnios tampouco dar a outrem os méritos das nossas conquistas. Porque, eles podem influenciar, mas a decisão de fazer ou não fazer é sempre nossa.
Façamos, portanto, uma reflexão séria diante de Deus, reconhecendo as nossas próprias falhas, assumindo os nossos próprios enganos, admitindo os nossos próprios erros.
Peçamos a Deus pela nossa libertação de sentimentos perniciosos que nos engambelam, lembrando sempre do ensinamento bíblico de que o coração é enganoso (Jr 17:9) e, por isso mesmo, precisamos aprender a pautar as nossas ações com base na nossa razão e não nas nossas emoções. Isso é o que significa amar a Deus de todo o entendimento (Lc 10:27), um amor racional e não emocional.
Oremos a Deus pela nossa capacidade de nos posicionarmos como pessoas capacitadas para empreendermos benefícios a nós mesmos independentemente das ações alheias. Há coisas que nós podemos fazer por nós mesmos sem precisarmos da intervenção alheia, sem darmos legalidade a terceiros para agirem em nosso lugar como intermediadores, pagando por investimentos no escuro, achando que é um bom negócio etc.
Que haja em nós um despertar divino que nos livre de nós mesmos em nossas debilidades ontológicas, do domínio emocional pelo engessamento racional; que possamos manifestar, sim, o domínio próprio em todas as circunstâncias. (Pv 16:32; Gl 5:23).
Sobre cultivar o amor.
Aprenda a aceitar as imperfeições da outra pessoa. Todos somos seres imperfeitos repletos de perfeições porém, muitas vezes insistimos em dar mais atenção às pedras ao invés do grande campo de girassol.
Tudo é uma questão do modo de olhar.
Nunca somos isentos quando opinamos. Nossa imparcialidade tem um peso enorme daquilo que vivemos e presenciamos. Assim, ao julgarmos algo ou alguém, mais parecerá uma confissão de culpa. Pense nisso na próxima vez que apontar o dedo para alguém.
Não importa os erros do seu passado. Somos errantes, estamos predestinados a errar mesmo, mas o que realmente importa é o que será a partir de agora. Cultive apenas o que faz de melhor. O passado retorna para corrigir e para aprender conviver com ele como aprendizado e não como culpa.