Sombrio
↠ Maio ↞
Tempo frio.
Encoberta o brio,
da longa noite.
Lua sem estrelas,
quase sombrio.
Finda maio,
o calor faz a rota ao contrário.
O vento assovia,
Melodia da seca e cicia:
Mistério!
O falso sério,
no monólogo do eremitério.
vivemos em um mundo sombrio, onde a tristeza e o ódio já tomou conta de todos, e já fazem parte do nosso dia a dia
Catástrofes no mundo, e oque restou em meu peito o espaço sombrio, onde o ódio e a tristeza tomou conta
Às vezes, nos encontramos em um vale sombrio, onde a rejeição, a solidão e a sensação de abandono parecem sufocar nossa alma. É nesses momentos de profunda aflição que precisamos nos lembrar de quem somos aos olhos de Deus e da promessa de Sua presença constante em nossas vidas.
Na Bíblia, encontramos histórias de pessoas que enfrentaram desafios similares aos nossos, mas que encontraram força e esperança no Senhor. Pense em José, que foi vendido como escravo por seus próprios irmãos e passou anos na prisão injustamente. No entanto, Deus estava com ele em cada passo do caminho, elevando-o eventualmente ao segundo em comando no Egito, onde pôde salvar sua família da fome e da ruína.
Outro exemplo poderoso é o de Rute, uma mulher que perdeu seu marido e se encontrou em uma terra estrangeira, sem família ou segurança. No entanto, sua fidelidade a Deus e seu amor por sua sogra a conduziram a uma vida de bênçãos e honra, culminando em sua inclusão na linhagem do próprio Salvador.
Quando nos sentimos desvalorizados e sem amor, devemos nos lembrar das palavras reconfortantes do Salmo 139:14: "Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem." Deus nos criou com um propósito e nos ama incondicionalmente, mesmo quando nos sentimos mais frágeis e desamparados.
Não permita que as circunstâncias atuais determinem seu valor ou identidade. Lembre-se de que você é uma obra-prima nas mãos do Criador, e Ele tem um plano específico para sua vida. Cada desafio que enfrentamos é uma oportunidade de crescimento e fortalecimento, moldando-nos à imagem de Cristo e preparando-nos para as bênçãos que Ele tem reservadas para nós.
Portanto, levante-se, querido amigo, pois a luz da manhã está se aproximando. Confie no Senhor com todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento. Ele está trabalhando nos bastidores, tecendo os fios da sua história para um final glorioso. Você é amado, você é valorizado e você é importante para Deus. Em Sua infinita graça e misericórdia, Ele irá honrar sua fé e sua persistência. Não desista, pois a aurora de um novo dia está prestes a nascer sobre você.
Malthus, profeta sombrio dos tempos idos,
Previu a escassez em meio à abundância,
Sua teoria ecoa pelos séculos,
Como um aviso à nossa inconstância.
Como um eco sombrio do passado, Malthus alertou para a escassez oculta sob a aparente abundância, lançando um aviso à nossa inconstância.
Eu estou triste até a minha alma, um véu sombrio que me cobre. Em cada esquina do ser, a melancolia ecoa, um lamento que a luz do dia não alcança. Os risos se perdem, os sonhos desvanecem, e só resta o silêncio que grita, um companheiro constante em meu retiro solitário. Ah, como pesa esse céu cinzento em meu coração cansado! Mas ainda assim, sigo, um espectro na névoa, vagando em busca de um sussurro de esperança.
O barulho ecoa em forma de um silêncio angustiante; onde o belo se perde no sombrio, vice-versa. Os polos se invertem, desintegrando a base, provocando o medo e a incerteza.
Por que precisa ser assim
Tão sombrio
Tão dolorido
Esse processo
Parece não ter fim
Preciso aprender
A resistir contra a tristeza
Que me diz
Que não sou tão boa assim
Preciso a aprender a resistir
Contra as incertezas
Que a vida põem
Na minha frente
E me dizem que não sou capaz
Preciso aprender
A resistir contra
A mim mesma que luta
Pra não se libertar
Das angústias que a vida
Nos fazem cair
E por fim
Preciso deixar a luz resplandecer
Sobre a alma aflita
Que não se permite
Nascer a confiança em si própria
E desbravar a vida com outros olhares
A luz do sol desponta sobre os campos de algodão,
Onde um passado sombrio deixou sua marca, uma nação.
Na cenzala, os negros sofriam na dor da escravidão,
Mas suas almas, fortes e resilientes, buscavam redenção.
Na vastidão do cosmos, a ancestralidade se revela,
As estrelas testemunhas da luta pela liberdade tão bela.
Negros valentes, com suas raízes profundas,
Carregam consigo a herança que os conduz.
Era um tempo em que o sonho de liberdade ecoava,
E os tambores ressoavam, a resistência se mostrava.
De mãos calejadas e corações incansáveis,
Negros almejavam o fim da opressão inaceitável.
A alma negra, erguida em busca da igualdade,
Encontrava na solidariedade a sua maior verdade.
De um negro que quebrou as correntes da opressão,
A voz da memória e da luta,
Cronista da esperança que jamais se abjura.
Que essas palavras sejam lembrança viva,
Da história que não pode ser esquecida.
Que a força dos negros, ancestral e presente,
Inspire a busca por um mundo mais justo e consciente.
In, Machado Pesado levanta
Na solidão do meu ser, me sinto afundado,
Como se estivesse em um poço,
profundo e sombrio.
No abismo insondável, sou subjugado,
Sinto-me solitário,
no vazio desamparado.
O abismo interior, um "eu" solitário,
Procura amizades, laços necessários.
Mas as cordas que encontro são tênues, frágeis,
Mal me sustentam,
Sobre esse meu abismo hostil.
Fazer o mal é como seguir a correnteza de um rio sombrio, mas para fazer o bem é nadar contra a corrente, desafiando as adversidades nos caminhos estreitos da vida.
O tempo presente é revelador e sombrio. Em breve, a preocupação do homem não será mais sobre "o quanto ele viverá", mas "até quando ele desejará viver". Quem busca prolongar seus dias, por um ideal e um sentido de vida é que o faz.
Anjo negro da morte
No véu da noite, o anjo negro se ergue,
Um ser sombrio, sua foice ele persegue,
Cabelos de ébano, asas de treva a se abrir,
Em suas mãos a morte, ninguém pode fugir.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
Em seu olhar, a escuridão profunda e fria,
A ceifar almas, em sua sina sombria,
Nas noites sem estrelas, ele faz sua jornada,
O terror que inspira, na alma é uma ferida.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
Ninguém escapa do seu destino cruel,
Nas dobras da noite, o anjo negro é fiel,
Caminha silencioso, sem piedade ou dó,
A dança da morte, todos verão de perto.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
O trem
(Verso 1)
Num trilho sombrio, onde a noite persiste,
Um trem fantasma, onde o tempo desiste.
Carruagens de névoa, deslizando no ar,
Desejos tecendo o destino, num silencioso mar.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Verso 2)
Sombras dançam nos corredores sem fim,
Almas perdidas, buscando um destino enfim.
O condutor invisível guia a jornada,
Onde o desconhecido se torna uma estrada.
(Pré-Refrão)
No eco do apito, o tempo se congela,
Nesse trem de mistérios, a verdade se revela.
Olhares vazios, segredos entre suspiros,
Cada estação, um portal para devaneios.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Ponte)
A neblina se adensa, encobrindo a visão,
O trem se perde, na última estação.
Na penumbra, um sussurro, uma metamorfose,
Eu me vejo refletido, numa sombra que se propaga.
(Verso 3)
No vagão final, a névoa se entrelaça,
O tempo desvanece, a realidade embaraça.
Eu, outrora vivo, agora parte do espectral,
Numa jornada sem fim, onde tudo é celestial.
(Pré-Refrão)
No eco do apito, o tempo se congela,
Nesse trem de mistérios, a verdade se revela.
Olhares vazios, segredos entre suspiros,
Cada estação, um portal para devaneios.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Outro)
Na névoa dissipada, eu me reconheço,
Um passageiro etéreo, num destino confesso.
No trem misterioso, onde o tempo se desfaz,
Eu me torno sombra, na dança que nunca jaz.
A morte dele pesa como um lamento sombrio, e tuas ações, ou a falta delas, ecoam como uma cruel negligência, uma ausência de prelúdio respeitoso ao inevitável, deixando uma tristeza profunda no vazio deixado pela partida, onde o arrependimento tece sombras sobre a memória não honrada.