Sombrio
Até na luz mais forte existe escuridão, então não importa o quão sombrio você seja, sempre virá uma luz para ficar ao seu lado, seja ela boa ou ruim.
SOU UM ESTORVO DE EMOÇÕES NUM MUNDO SECO E SOMBRIO, QUE GUARDA A NOSTALGIA DE UM CENÁRIO SEM MALDADE. HOJE O QUE VEJO SÃO EXPRESSÕES DE VAIDADE, UMA TENTATIVA ESBELTA E BOÇAL DE SE SUPERAR, DE SER O MELHOR, QUANDO O QUE IMPORTA É SER ESPECIAL E INESQUECÍVEL PARA ALGUÉM, ALGUÉM QUE VAI TE AMAR PELO QUE VOCÊ É, COMO VOCÊ É. SÓ A SANHA DE ESCREVER SOBRE SENTIMENTOS ME FAZ ARRAZOADO DENTRE TANTOS, PORÉM NÃO ESPECIAL, POIS ESTE NÃO SE FAZ, NOS TORNAMOS A CADA DIA EM QUE SOMOS UMA GRATA SURPRESA PRA QUEM NOS AMA, MESMO QUE PARA TANTO, A VIDA SEJA APENAS UMA PROCURA PELA FELICIDADE DE ESTAR AO LADO DE QUEM AMA
Nos olhos em pensamentos,na frases de cada dia se esvai e fica o sombrio do entardecer,só se resta o que presta a dizer,as vezes vai o que si tem,olhos vai muito alem.
É preciso de muita fé,no físico, na alma,no pensamento,no deserto o relento,começa o que começa,haja presa para tentar,são meses tão longo e não passa o que não para de chegar,sinta o cheiro pelo ar,ao entardecer do amanhecer da brisa do nosso mar.
ESPONTÂNEO
Esse sentimento sombrio que reside em mim.
parece importante, mas é muito ruim.
Algo que não sei como explicar.
Quase como um pássaro doente, que não pode voar.
Um sussuro que invade meus ouvidos.
Sonhos distantes,pensamentos perdidos.
Um cheiro forte, um gosto amargo.
Como inalar angústia tragando um péssimo cigarro.
É inexplicável!
É espontâneo!
Mas, tudo passa, ou quase tudo passa.
E a alegria, antes tão escassa, retorna.
E traz consigo a esperança de que, como uma criança, que sonha, sofre, sorri
Eu possa me renovar a cada dia.
Levar a vida, mesmo que de forma fria.
Pois, não dá pra controlar.
É inexplicável!
É espontâneo!
Essa vida minha,
dividida em ciclos sentimentais.
Antes tão estranhos, hoje normais.
São coisas distintas, que não são bem vindas
Mas, vêm e, sem nenhum porém, me confundem.
Não reclamo como antes
Já que, apesar de distantes, são naturais.
Que irritam até demais, porém não dá pra fugir, pois
É inexplicável!
É espontâneo!
Tão espontâneo e sem explicação
Que me enche de inspiração
Para que, em poesia ou canção
Eu mostre o que diz meu coração.
Deixando, por ora, a sábia razão.
Aquele(a) que furta a prosperidade alheia, ilude e destrói, perece no claustro sombrio do tempo; relegado aos desígnios das próprias ilusões.
Não acredite que no final do túnel exista luz. Depois dele sempre há outro, mais sombrio e escuro com luz mais distante.
Quando você não está perto, sempre penso. E o meu pensar vem sombrio, doloroso, preto e branco... Como se restasse apenas isso de você.
Então, percebo que nunca está perto; e quando está, é presença forçada, que vem calada, sem o seu consentimento e para minha aflição.
O mundo não é sombrio, as pessoas que se escondem em suas próprias sombras egocêntricas, por medo de caminhar em estradas solares.
Um homem sombrio
tecendo a dor e o vazio.
Deixando em escritos
abraçado a feridas e machucados.
Há tantos universos espalhados de dor.
E pessoas sofrendo demais
experimentando o horror solitários
entre paredes mentais.
Foi somente pela dor
que ele se tornou um escritor
Quando a demência tomou
conta do seu coração
encontrou nas letras sua salvação.
Há pessoas demais sofrendo
será que ninguém está vendo?
Insônia
Na expansão, um breu sombrio
veio desagasalhar a minha alma,
Deixando-a carente e com frio,
como uma criança abandonada.
No estrondoso silêncio do crepúsculo,
Vulnerável, sinto-me a pele arrepiar.
Ao deitar sobre o leito imáculo,
Os pensamentos insistem a vagar.
Vagam pelas memórias em segundos,
Reabrindo feridas já cicatrizadas,
E como ondas do mar num dia turvo,
Me afogam em angustias aprazadas.
O coração acelera e perde o compasso,
Diminuindo a oxigenação necessária.
Do presente ao passado me transpasso,
Numa tentativa de solução ordinária.
Os músculos cansados pedem arrego,
Mas a mente alerta quer conversar.
O inconsciente tentando o desapego,
Enquanto o tempo não hesita ao passar..
Mas bem ali, no meio do nada, quando você está prestes a alcançar o território sombrio da confiança, suas pernas tremem na divisa, você olha pra trás e o medo te leva de volta à sua zona de conforto. Um lugar que não é perfeito, mas você conhece, um lugar que lhe proporciona "paz", a paz de não guerrear contra si mesmo, a paz de não desfazer seus próprios limites, a fleuma, a apatia.
Mas, ah! Se você tivesse ao menos um pingo de fé...
"Até os demônios creem e estremecem, mas a fé sem uma ação é morta"
(cap. 2 v19. Carta de Tiago. Cerca de 45 a 62 d.C.)
Eu sou água pelo solo a fluir a seu sombrio, pérfido e fino piso os olhares se acariciavam o tempo nosso entendimento
Nem pétalas se moviam sem nosso consentimento mesmo a gota de orvalho a deslizar pela folha permaneceu suspensa no ar aos uivos dos ventos...
Sublimarei cada palavra na euforia sentindo as mesmas vibrações escrevendo as minhas poesias
Escuto a voz da tristeza na melancolia dedilhando meu nome nas águas e jogada aos ventos a dor se desfaz no vazio
neutro os sonhos se desfaz sozinhos e sobre as nuvens vão desvaecendo
Nas correntes de ar você se perde pesamentos controla algo no estrito da sua lama não posso segurar
Salto para observar queria poder contar alguém mas o tempo me castiga e sempre afasta você de mim
A luz dão escolhas individuais mesmo a morte estando no caminho somos responsáveis pelos nossos atos
Posso negocia mais corro o risco de não se eterno
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
" Domingo sombrio, com centenas de flores
Eu estava esperando por você querida com uma prece
Uma manhã de domingo, correndo atrás de meus sonhos
Lágrimas de sangue escorriam pelos meus olhos enquanto eu ouvia aquela canção ecoar nos meus ouvidos
Tal como o som da sua voz serena sussurrando uma canção só me fazia sofrer cada vez mais
Minha carruagem de tristeza retornou sem você
É desde então que meus domingos foram para sempre tristes e sozinhos
As lágrimas são minha única bebida, a tristeza é meu pão
Domingo Sombrio
Neste último domingo, minha querida por favor venha até mim
Haverá um padre, um caixão, um sepulcro e uma mortalha pois não estarei mais aqui
Haverá flores para você, flores e um caixão e eu estarei lá dentro a sua espera, meu amor
Sobre as árvores florescentes se dará minha última jornada
Meus olhos estarão abertos para que eu possa lhe ver uma última vez, feche-os
Não tenha medo de meus olhos, eu a estou abençoando mesmo na minha morte
Neste último domingo"
No epicentro sombrio desta noite, vagando abaixo de céus constantemente nublados, a fria neblina se abre, é onde surge a lucidez, a escultura do cemitério se torna a mais bela, sua sabedoria da morte ensina o que é a vida, a escuridão ensina o que é a luz. Vencer o medo te ajudar a quebrar as amarras, o obscuro traz o equilíbrio para quem já está cegado pela luz.
_No ar sombrio do meu ser
sou as cinzas que derramou no mar,
sempre uma comunhão eterna,
relatos meus gritos na escuridão,
como as rosas que deixou na ultima vez
que a vida me tocou,
estive suspenso em sentimentos no além,
tentei preservar até ultimo momento
no ador de uma ilusão tão viva,
expresso meus pesares,
em busca compulsiva outra realidade,
o corpo deferi a alma que já habito,
nas formas mais profundas sinto as mortalhas
dessa vida que era a paixão,
tão de repente quanto a chuva que cai num precipício,
o gosto da sua paixão devora meus lábios,
num sentido que obsessão torna se agradável,
até a adversidade do seu mundo tocar tão profundamente,
que a loucura de estar nessa realidade é sutil,
no verbo do seu corpo a vida se decompõem,
justo no instantes que se tem verdade da insanidade.
julgo mero seja a expressão dando o paradigma outro paradoxo.
Sussurros do Abismo
Diante do reflexo sombrio de seu passado, debrulhada em sangue e lágrimas, a mente humana, desprovida de esperança, vagueia em um abismo de desespero. As culpas pesam como correntes invisíveis, arrastando a alma para um ciclo interminável de autocrítica e dor. As dívidas emocionais acumulam-se, transformando-se em fardos que esmagam o espírito, cada memória um lembrete cruel das promessas não cumpridas e dos sonhos desfeitos. A esperança, outrora um farol brilhante, agora esvai-se como fumaça ao vento, inalcançável e distante. Nesse vazio existencial, o ser se perde, apegando-se apenas ao eco de uma humanidade desvanecida, tentando encontrar algum sentido no caos interior.
With pain, Lunosat.
O mundo pode ser lindo e cheio de maravilhas ou pode ser escuro e sombrio, havendo lugar para tudo e para todos, porém diante de toda essa diversidade é necessário entender que mesmo em meio ao caos tudo no mundo é pautado por regras que, embora possam parecer restritivas, têm a função essencial de promover a convivência harmoniosa. Quem não reconhece ou desrespeita as regras do mundo acaba enfrentando consequências e a própria vida se encarrega de ensinar duras lições. Quem não segue as regras do mundo, acaba aprendendo na marra.