Sombras
A escada estremece, os náuticos sinos no quebra-mar arrefecem,
o nevado sol ingere cintilados humanos olhos, e a PAIXÃO aparece.
Nem
sequer
me
ocorre
a
ideia
de
cerrar
os
olhos
e
não
rodopiar
veemente
com
a
INFELICIDADE.
Talvez
depois
de
ontem
salude
a
bela
FELICIDADE.
quis Prudência.
dum álamo prescrevi lamacentas aberrações!
tive Prudência.
bailei misericórdias de defuntos, fragmentei ânimos definitivamente!
senti Prudência.
as promessas emboscadas nos eclécticos cortejos boiam indefinidas pelas remessas.
oh, palpitações e retóricas combinações! rumores empertigados no agreste solstício e paisagístico.
pego agora num pequeníssimo revólver detono espadachins de lembranças.
virei Prudência!
Você não precisa aceitar o amor que acha que merece; Você precisa aceitar o amor que você tem por você mesma e apreciar apenas as pessoas que valorizam isso em você. O resto são apenas sombras desvanecidas de uma tarde de outono: Chamam nossa atenção, sim, mas não passam de sombras.
Você sempre, e para sempre, estará presa em meus olhos. E não há liberdade que eu deseje para este olhar. Pois em cada piscar, em cada instante em que o mundo passa despercebido, é você quem preenche o vazio, ilumina os recantos da minha visão.
É uma prisão onde a única sentença é o amor, onde o único consolo é a sua imagem, que dança entre a luz e a sombra das minhas lembranças. Não importa o tempo, nem as distâncias: cada detalhe seu vive em mim, guardado como o mais precioso segredo que meus olhos jamais se cansarão de ver.
Uma alma ressuscitada pelo encontro do olhar certo, como se o coração adormecido finalmente despertasse para pulsar em ritmo de vida. Essa é a força do amor verdadeiro: trazer à luz aquilo que estava perdido nas sombras.
Eu posso ter inúmeros defeitos, mas desde de criança, eu era o que era: autêntica e verdadeira! Doendo a quem fosse doer! Sendo assim, eu não suporto as pessoas que não são verdadeiras umas com as outras; nem tampouco, assumem quem verdadeiramente são. Vivem escondidas pelas sombras tétricas das mentiras.
Muitos esbravejam, gritam e tocam os tambores anunciando a sua libertação da caverna de Platão, só que infelizmente 😔 continuam carregando em seu inconsciente: as sombras do medo, as loucuras de suas máscaras, a ganância e a corrupção. Pobres seres, que mesmo tentando caminhar na luz da vida, estão sempre apavorados com as suas escuridões mentais, que se enraizaram no seu espírito. Mas há uma grande e real forma de libertação, que é tendo um encontro verdadeiro com o Cristo, 🤗para poder abandonar, de vez, a sua própria cruz, que estará sempre algemando as almas dos arrogantes, hipócritas, caluniadores, pobres de espírito e infiéis. Porém, buscais primeiramente a sabedoria de Deus e a sua justiça, porque as demais coisas Ele vos acrescentará.🙏 E desta forma poderás abandonar de vez, a falsa camuflagem, para que todos possam lhe ver, como uma verdadeira imagem e semelhança do Criador.
A alegoria da caverna de Platão está presente no século XXI, só que com outra roupagem: ambiente cibernético! Aquela emitia “sombras” e este um mundo sintético.
Aprenda a evocar
os seus demônios.
É melhor conhecê-los
e ficar frente a frente,
Do que passar a vida inteira
sem sabercom quem
está lidando.
Não reze pro teu anjo,
Ele é só um e voa livremente,
Reze pros teus demônios,
São muitos presos em sua mente.
"agora estou caminhando pelas ruas, as lâmpadas dos postes clareiam meu caminho, repentinamente, percebo que minha sombra indiferente aos meus movimentos, tira o chapéu, se inclina e desajeitadamente faz uma reverência à vida"
Sutil
Meu brilho é sutil. Algo que não se pode ver facilmente. Minha força é na escuridão, longe dos olhares, que me são indesejáveis. Meu trabalho e na surdina, na calada. Minha glória é no silêncio, na entropia. Assim como o raio, que só após ter surgido, pode ser notado pôr sua resplandescente luz e seu rugido implacável. Apenas após não estar mais entre nós.
Nostalgia
As luzes já não eram iguais às de outrem. Mesmo abrindo sobejamente seus olhos, estes já não brilhavam tanto. Sua luz estava à sombra dos seus medos. Seus medos já eram meus. A nostalgia também me batia à porta, dos tempos em que as sombras não assombravam tanto assim.
Teus lábios doces e quentes
Mãos suaves como a pele da uva...
Vou gritar para que o vento leve
ecoe meu amor aos quatro cantos...
Me prendes em tua teia de versões, caleidoscópio!
Somos uma nação de sonhos, versões e filosofias
Nossa canção é doce, mas protesta...
Nosso externo de profundas sombras,
Ameaças a nossa liberdade...
Não, não queremos beber desse cálice!
Iremos além das brumas...
É o verso e a prosa contra o metal,
Contra a fúria triste...
Nosso grito ecoará livre
Na liberdade dos pássaros
Na dança das borboletas...
Ainda somos livres para amar...
Quero ser pra ti como o setembro para a primavera...
O sabiá que canta eufórico na presença das flores...
JARDIM DOS PINHEIROS – Proeza da Mãe Natureza
Quando chegamos a este lugar,
contornamos a orla magnética do seu lago anfitrião,
que pintado de verde pelas incontáveis bonitezas que o abraçam,
nos dias de sol cintila orgulhoso.
Chegamos aqui acolhidos pelas sombras das crescidas árvores
de flores caprichosamente rústicas,
que benzem também o seu nome de jardim.
Sabe, por aqui é bom dormir com a janela aberta,
só pra acordar vendo as copas dos pinheiros.
Nas fotos elas são bonitas,
mas pessoalmente muito mais!
Porque ouvindo tantas toadas passarinhescas,
bailam sua coreografia princesa,
ensinada pelos ventos daqui.
Quando te ofendem, te guarde em silêncio e ofereça uma oração em pensamento para este encontrar luz pelas sombras serem os caminhos que estes percorrem. (A.L)
Um dia o bicho homem
Ele mesmo
Tão embrutecido
Tão emponderado
Tão dominador
Tão devastador
Tão ambicioso
Tão descrente
Tão ambicioso e vil
Tão de repente
Viu-se encurralado
Enjaulado.
Prisioneiro do destino
Isolado do beijo e do abraço
De quando em vez
Tem permissão para desenclausurar- se
Exibindo uma mordaça diferente
Que não lhe retira o olfato nem a fala
Mas que cinicamente
Lhe esconde o riso.
O homem
Futuristicamente
Conectado
Tem medo das sombras.
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