Sombras
Na dança sutil entre sombras e luz,
A fuga se ergue como um véu fugaz,
Mas seu encanto é efêmero, ilusório,
Pois ao fugir, a alma se dispersa.
Quem parte carrega mais que seu fardo,
Leva consigo um eco de despedida,
Um eco que ressoa nos corações deixados,
Marcando-os com a tinta da ausência.
A fuga é uma coreografia de solidão,
Uma dança onde o vazio é o par,
E quem foge dança ao som do silêncio,
Deixando para trás um palco vazio.
No fim, as fugas são como poemas tristes,
Que desumanizam os versos da vida,
E quem parte, por mais que busque se esconder,
Deixa um rastro indelével de suas pegadas.
Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
Na dança suave da vida, um fotógrafo a caminhar,
Entre luzes e sombras, o coração a palpitar.
Um capítulo encerra, um amor que se desfez,
Mas na resiliência encontro força outra vez.
Nas lentes da vida, capturo a superação,
Cada clique, um passo em direção à redenção.
A separação, qual negativo a revelar,
Mas na revelação, a força a desabrochar.
O obturador da dor, em meu peito pulsante,
Cada lágrima caída, uma cena marcante.
A separação, um foco desajustado,
Mas na resiliência, um novo olhar é forjado.
As fotos do passado, um álbum a fechar,
Memórias que persistem, mas o futuro a esculpir.
No estúdio da alma, moldo a minha trajetória,
A resiliência é a luz, a guiar-me com glória.
Entre poses de tristeza, sorrisos ressurgem,
A cada revelação, mais forte me ergo.
O coração, como câmera, guarda o aprendizado,
Na força da resiliência, o amor é renovado.
No tripé da esperança, firmo meus passos,
Como um fotógrafo que encontra em seus traços,
A beleza da vida, mesmo após despedidas,
Na resiliência, a alma se refaz e se desdobra.
Assim, eu sigo, um fotógrafo resiliente,
Clicando a alegria que emerge, mesmo após o lamento.
A separação, uma paisagem no meu caminhar,
Mas na resiliência, um novo horizonte a se revelar.
Em meio às sombras da minha alma, sinto-me como uma pétala murcha, perdida em um jardim esquecido, ansiando por encontrar a luz que possa me reviver e trazer de volta a sensação de estar verdadeiramente viva.
Escuridão
A noite se aproxima, e com ela sombras vem trazendo como companheira a escuridão. Não é uma escuridão pacífica ou quieta, pelo contrário, é dolorosa.
O que fazer quando vc sabe o que está por vir? O que fazer quando vc sabe que não é o melhor?
Ela trabalha contra mim, me atormenta, me angustia. Logo ela que me conhece tão bem. Sabe dos meus piores momentos. Me afoga, me faz imergir em águas escuras, profundas, não consigo respirar.
Eu sempre penso que o sol se pôs e se esqueceu de nascer novamente. Parece poético, mas não é, é triste. É como viver numa noite eterna sem ter o benefício do descanso. Apenas o limbo, o tormento. Quem seria capaz de explicar tais sentimentos, tais pensamentos, uma mente tão perversa?
Ela trabalha contra mim...
Sombras
O passado me atormenta, o futuro me amedronta, e no presente a ansiedade me consome. Há sombras para onde quer que eu olhe, elas estão lá, elas estão sempre lá.
Meu peito se enche de ar, mas ainda é insuficiente. Parece que há uma força reversa agindo contra mim. Sinto que todos estão contra a minha pessoa, me perseguem, não há como me esconder, eles vão me encontrar, a hora está chegando. Eu tento fugir, me esconder, ficar quieta, mas os meus pensamentos me denunciam, eles não param, não me deixam um segundo, me atormentam, me intimidam.
Deus, eu não sei se eu te procuro ou me escondo de Ti. O meu medo é tão grande que encobre qualquer razão.
Não posso escrever, não devo. Assim como não devo falar também. Tudo aquilo que eu falar pode ser usado vinha mim. Socorro!
Quando a esperança renasce das Sombras...
Na exaustão da busca,
o meu último refúgio foi te evocar...
Tens a fama de precipite e leal.
Oh Príncipe e Cavaleiro do Leste...
Tua face não consegui vislumbrar,
sob tua coroa o fogo a abrasar.
Diante da presença um misto de frio e calor fez o meu suor - teu símbolo banhar ...
No embargo da voz, meu bramido a ecoar pelo cômodo e, por meio da densidade do ofício surge a leveza do éter no ar.
Das impossibilidades, a mente agora contempla a fiducia da concretização.
Seere tua força vibra na imensidão,
aprazível foi contigo estar.
ℑ𝔫 𝔥𝔬𝔫𝔬𝔯𝔢𝔪 "𝔓𝔯𝔦𝔫𝔠𝔦𝔭𝔦𝔰 ℑ𝔫𝔣𝔢𝔯𝔫𝔦" 𝔢𝔱 𝔖𝔢𝔭𝔱𝔲𝔞𝔤𝔦𝔫𝔱𝔞 𝔖𝔭𝔦𝔯𝔦𝔱𝔲𝔰 𝔊𝔬𝔱𝔦𝔞𝔢 𝔖𝔢𝔦𝔯, 𝔦𝔫 𝔤𝔯𝔞𝔱𝔦𝔞𝔪 𝔭𝔯𝔬 𝔦𝔪𝔭𝔢𝔱𝔯𝔞𝔱𝔦𝔬𝔫𝔢 𝔣𝔞𝔠𝔱𝔞.
Sombras dos pensamentos sou apenas ponto entre tantos sentimentos...
Descubro sonhos entre as brumas da minha alma...
Discursos são trevas obscuras diante um caminho de luz e clareza.
O amor de dá na verdade e na serenidade de tantas voltas o último prima reluzente no horizonte nos dá uma verdade que amamos muito viver.
Nas abas de abismo vemos como a importância de um novo amanhã em nossas vidas.
O desfrute da aurora nós da esperança de novas oportunidades nesse mundo...
Poderia alguém receitar
A mais poderosa alquimia?
Poderia alguém aprofundar nas sombras da química?
Como alguém transforma e transcende elementos?
Pegando metais comuns e transmutando
Pegando toda a dor e transformando
Eu fiz isso
Aconteceu em meio aos traumas
Peguei tudo e deu nessas massas
Agora com a navalha vou retirando toda a falha,
Renascendo nessa batalha
Me inspirando num Chapéu de Palha
Saindo da vala com experimentos de química,
alquimia,
Reconstruindo o que foi destruído
Me sentindo invisível
Mesmo com toda a dor
Achei esse tesouro
Transformei e reformei
Todo o Trauma e toda a dor
No mais puro Ouro
E ainda continuo com dor
Mas ela amenizou
Porque achei um jeito periódico
Que não está na tabela periódica
Mas é como o Ferro
Não sou feito de ferro
Eu também erro
Mas fiz algo que a igreja na idade média fazia escondido
Mas eu revelei e reconstruir o que estava
Destruído,
Como o Sódio é utilizado na cozinha
Mesmo sendo algo de veneno
Eu me sinto pleno
Recolhi e peguei toda essa dor
Todo o Trauma que a vida me causou
Tudo resultou em ouro
Me considero um alquimista inspirado
Porque toda a vez em que estou estressado, aflito e desesperado,
Eu trago algo raro,
Treino isso com profundidade
Com a maior generosidade
Por que sai da minha alma
O que a torna calma
Mesmo em meio a tempestade
Assim nasce a minha transmutação
Mudo o clima através da rima e da poesia
É o jeito que achei este tesouro
Me considero o homem que transformou
Metal comum em ouro,
Nem digo um artista,
Mas prefiro Alquimista.
"O que é o caos, senão a expressão, na materialidade, de todas as nossas sombras, à espera de aceitação, consciência, luz?"
Há sombras: meus sentimentos
Cujas formas não vejo
Só sinto seu frio
É só o que me resta? Sentir?
Me faltam palavras
As únicas materializações do invisível
O único esclarecimento alcançável
Mas me faltam palavras
Por isso apenas sinto
E não me conformo.
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