Sombras

Cerca de 1742 frases e pensamentos: Sombras

⁠Me devora o frio de escamas negras que cresce na alma
Escuto eles rastejando nas sombras dentro das paredes como o câncer que cresce
Desaparecendo sinto o hálito da morte, algo me sufoca
Meu corpo casca seca estala no corre do sangue nas veias
A escuridão da noite onde penetra a luz da lua não existo ali
O medo e incertezas corro entre as sombras os braços feridos
respiração curta e acelerada
Sopra o vento areia fina e se vão o tempo pesado o cansaço e as laminas que retalha pensamentos já asfixiados
Me empurra jogando me fora e de lá os outros me puxa sem sentir aqui, sinto compelido a partir
Não à emoção e sem noção devagar deixo me levar
Nas águas turvas afogo com a dor oca no peito
Para outro existir outro tem que se apagar
O relógio frio escreve as voltas no vazio
Não consigo sentir...
Tentei cria um luz corpo de metal cabeça branca tentei planta o equilíbrio três e cipreste italiano só dois me deixaram...
Pequenas coisas são tão grandes para mim e algo que deveria se relevante não sinto

⁠Sombras pontiagudas me ferem a alma
Crescem e perfuram, visão que se esvai
Olhos embaraçados nas teias geladas
No limbo, um calabouço, aprisionado esvai
Ecoam os lamentos nas paredes sombrias
Onde o tempo se perde em uma eterna lua em seu luar
Algemas de memórias, frias e vazias
Em cada canto escuro, busco esgueirando novo pesar
Uma centelha em meio à escuridão
As sombras se retraem, com a luz e na esfera guardo o fardo
E a alma, outrora cativa das minhas escolhas
Não a fim deste calabouço, aprende a renascer sombras, encontra-se a própria paz em mim

⁠Sopradas as sombras sinto a sensação solitária sucumbir os sonhos a sonorosa na espreita na quietude quase quieta, quimeras quase quentes
Quisera eu, qual querubim, quebrar o quórum quente
Que quase quebra o quarto, quase queima a quinta
Quando quase quieto, o quasar quase pinta
Sussurros suaves, suspiros sussurrantes
São sons que sobem, são quase suplicantes
Sob a sombra suave da lua serena
Sonhos se soltam, sob a noite amena.
Sentindo o sopro suave do vento ao lado
Soprando as sombras, sussurrando no seol
Semeando nos sonhos a noite nítida e nasce a nostalgia
Nas notas nuas
Navego nos nuances da lua rara
Ecoam ecos etéreos, em êxtase escondido
Enquanto estrelas espreitam, em esplendor elas brilham
Em cada espaço, em cada sombra escolhida
Esperanças encantadas, em silêncio, se filiam
No firmamento, faíscas furtivas fogem,
Formando figuras, fábulas, fantasias
Fecho os olhos, faço um pedido, e foge
Fugaz, a formosura das noites frias
Assim, adormeço, abraçado à alvorada
Ansiando pelo amanhã, alma acalentada
A aurora avança, e a noite acaba
Abre-se o ato final, a alvorada aclamada e volto ao pesadelo real

⁠Vultos em toda parte seres que rastejam nas sombras e entre elas sons que ecoa entre dimensões rostos e sussurros assombrados...
Vozes entre as paredes falando baixo...gemem e gritão me pedem favores alucinação que mistura a preocupação do cotidiano...
Liberto eles as vezes a noite da esfera que criei para segurá-los mas eles á roí me causa dor... então as vezes sem objetivo salto entre mundo para ver se fujo deles pois eles me desperta ate do sono me tragam com pesadelos reais de mais...
Queria ir de encontro ao azul da nirvana... posso sentei-los mesmos de olhos fechados sinto a gastura da sua presença as vezes quando eles tenta me toca anjos vem e posso senti o calor da armas e luz forte então eles se distanciam ficam ao derredor gritando com ódio
Vejo entre a película dos mundos o real se compilando com o imaginário um inferno sem brasas...

"⁠Além das Sombras"

Nas sombras da mente, a escuridão se esconde, A depressão, um buraco negro, profundo e além. Não é frescura, nem defeito, mas uma batalha real, Que muitos enfrentam em silêncio, sem alarde.

O preconceito, como um veneno sutil, Se infiltra nas mentes, como uma erva daninha. “É só tristeza”, dizem, sem compreender, Que a dor é mais profunda, uma ferida que não se espinha.

A alma encolhe, o coração pesa, Enquanto os olhos sorriem, mas a dor permanece. Julgamentos cruéis, como flechas afiadas, Atacam aqueles que já estão à beira do abismo.

“Supere!”, dizem, sem entender a luta interna, Como se a força de vontade pudesse dissipar a tormenta. Mas a depressão não é uma escolha, nem uma fraqueza, É uma tempestade que devasta, sem piedade ou prece.

Então, ergamos nossas vozes, contra o estigma e a ignorância, Defendamos aqueles que enfrentam essa batalha silenciosa. A depressão não é frescura, nem defeito, mas uma doença, E todos merecem compreensão, empatia e esperança.

Quebraremos as correntes do preconceito, Com palavras de compaixão e amor. Porque, além das sombras, há luz, E juntos, podemos ajudar uns aos outros a se levantar.

Inserida por PatySdQ

⁠As formas, as sombras, a luz que descobre a noite
e um pequeno pássaro
e depois longo tempo eu te perdi de vista
meus braços são dois espaços enormes
os meus olhos são duas garrafas de vento
e depois eu te conheço de novo numa rua isolada
minhas pernas são duas árvores floridas
os meus dedos uma plantação de sargaços
a tua figura era ao que me lembro da cor do jardim.

Inserida por pensador

⁠Na dança suave da vida, um fotógrafo a caminhar,
Entre luzes e sombras, o coração a palpitar.
Um capítulo encerra, um amor que se desfez,
Mas na resiliência encontro força outra vez.

Nas lentes da vida, capturo a superação,
Cada clique, um passo em direção à redenção.
A separação, qual negativo a revelar,
Mas na revelação, a força a desabrochar.

O obturador da dor, em meu peito pulsante,
Cada lágrima caída, uma cena marcante.
A separação, um foco desajustado,
Mas na resiliência, um novo olhar é forjado.

As fotos do passado, um álbum a fechar,
Memórias que persistem, mas o futuro a esculpir.
No estúdio da alma, moldo a minha trajetória,
A resiliência é a luz, a guiar-me com glória.

Entre poses de tristeza, sorrisos ressurgem,
A cada revelação, mais forte me ergo.
O coração, como câmera, guarda o aprendizado,
Na força da resiliência, o amor é renovado.

No tripé da esperança, firmo meus passos,
Como um fotógrafo que encontra em seus traços,
A beleza da vida, mesmo após despedidas,
Na resiliência, a alma se refaz e se desdobra.

Assim, eu sigo, um fotógrafo resiliente,
Clicando a alegria que emerge, mesmo após o lamento.
A separação, uma paisagem no meu caminhar,
Mas na resiliência, um novo horizonte a se revelar.

Inserida por TchescoMarcondes

saindo das sombras,
o portador das chamas
ganha a linha fina da liberdade,
tendo a dor que prospera na alma,
viajante entre tempo
até ninguém compreenda a vida que passou.

Inserida por celsonadilo

Assim que amanhece o dia, eminências pardas saem detrás das portas e cortinas em busca de sombras. Sombras dos homens no poder.(Walter Sasso)(Autor dos livros "Dobra Púrpura" e "Sem Denise")

Inserida por walsasso

TRIGÉSIMO QUARTO HEXÁSTICO


silencia o choro do espírito
todo lamento gera treva
tuas sombras não são realidades
são ilusões da mediocridade
geradas pelo te’universo
prenhe de tua sabedoria

Inserida por joao_batista_do_lago

Não te rendas!

Ainda está em tempo de alcançar e começar de novo.
Aceitar as tuas sombras;
Enterrar teus medos;
Largar o lastro;
Retomar o voo.

Desconhecido

Nota: Trecho do poema "Não te rendas", que costuma ser erroneamente atribuído ao poeta uruguaio Mario Benedetti. O poema não se encontra em nenhuma de suas obras.

...Mais
Inserida por vera_vieira_2

Händler
E eis que o sol, outrora cúmplice das sombras, ergue-se inabalável no flerte com o brilho de novas ideias

Inserida por daniel-Jack-Silveira

O calor que arrasta sombras
Faz da primavera
Seu céu de anil

Inserida por rodrigo_ribeiro_2

⁠Ele caminhava pelas sombras do que um dia fora o brilho de seu próprio coração, crendo que a entrega completa lhe havia cobrado um preço alto demais. Sentia-se despido de armaduras, como se cada pedaço seu já não lhe pertencesse. Talvez acreditasse que, ao entregar o coração, também entregara sua última chance de ser amado, como se, ao esvaziar-se, perdesse o direito de se preencher novamente.

Em noites de silêncio, perguntava-se se o amor realmente existia para ele, ou se não passava de um sonho distante, tão frágil que a própria entrega o tornava inalcançável. Mas foi nesses momentos de solidão que começou a enxergar o amor com uma nova perspectiva: amor é entrega, sim, mas não é posse, nem fim. É sopro, é fluxo — vai e volta, renasce e surpreende.

Entendeu, enfim, que amar é também ser amado, mesmo quando o coração parece partido. Cada pedaço entregue era também uma semente plantada em solo fértil, esperando o momento de florescer outra vez. O amor, ele aprendeu, não se limita a um destino, mas se faz caminho, um convite contínuo para acreditar, para sentir e, sobretudo, para se permitir ser amado de novo.

Ele sorriu, com um novo olhar para si mesmo, para o vazio e para o desconhecido. Afinal, amar, ele descobriu, é a arte de sempre reencontrar o próprio coração nas mãos de quem, inesperadamente, escolhe cuidar dele.

Inserida por italo0140

⁠Quem se associa às sombras sentencia o próprio espírito à escuridão eterna.

Inserida por MauricioCavalheiro

Olha pra frente, porque quando você vai de encontro ao Sol as Sombras ficam para trás.

Inserida por SouSoMaisUm

O amor é a unica luz que não produz sombras...

Inserida por niziafernandes

"Somos de fato emissores de luz e de justiça ou somos marqueteiros das sombras, divulgadores de mentiras, que iludem mais a alma humana, a procurar razão e sentido nos abismos imponderáveis da hipocrisia?"

Inserida por EvandoCarmo

SOMBRAS DO AMANHÃ

Em dia de fúria,
Desgosto e tempestade
Há tanto medo e trevas
Em todo pensamento
Sobre o amanhã...

Nem Kafka me socorre
Nem Pessoa,
Que Dante
Socorria.
Nem Castro Aves
Com o peso da
Cruz de Sousa
Sobre o lombo dos homens.

Pobre Zaratustra
Ventríloquo de Deus
Na língua do diabo
Palhaço de Goethe
Verlaine e Rimbaud.

Nada me socorre
Nem poesia nem vinho
Nem fumo ou absinto
Nem Maiakovski
Neruda
Ou Baudelaire.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Nas sombras dos morros, histórias cruas,
De uma cidade que dança entre luzes e breus,
Violência oculta nas vielas, ruas,
Rio de Janeiro, onde o sonho perdeu.

No alto, palácios de zinco e saudade,
Onde a vida resiste, à margem do olhar,
Em becos estreitos, o grito da cidade,
Ecoa silencioso, difícil de calar.

As crianças brincam, sem medo do perigo,
Num mundo que esconde, um caos desmedido,
Entre balas perdidas e o amor bendito,
Semeiam esperança, num terreno erguido.

Nos olhos dos jovens, a revolta brota,
Uma guerra invisível, sem fim, sem derrota,
Onde cada esquina, guarda uma história rota,
De um futuro incerto, que a fé não adota.

O caos social, um monstro adormecido,
Desperta a cada aurora, faminto, destemido,
Na luta diária, um povo esquecido,
Busca na poesia, um refúgio perdido.

O Rio de Janeiro, ferido, encantado,
Contrastes que brilham, num cenário desenhado,
Onde o belo e o feio, num quadro mesclado,
Retratam a cidade, num verso apagado.

Os morros que cercam, são guardiões da verdade,
Espelhos de um Rio, que clama liberdade,
Entre becos e tiros, mora a realidade,
De uma cidade partida, em eterna dualidade.

Inserida por EvandoCarmo