Sombras
“Não tenho sono: tenho pena: meu corpo na cama serpenteia: tenho dó: notívagos nas sombras de uma eterna noite existencial: crackelando, crackelando, crackelando: que pena: droga de droga: droga de vida: droga, droga, droga: o maldito pulso ainda vive: valente respira: droga de vida: amanhã, com a graça dos céus, com anjos estarei: mas os anjos dormitam com tapa olhos: e de novo, transeunte das trevas, acorda pra sub viver mais um dia: e depois outro... depois, depois, depois. Depois, agora não. Silêncio: o mundo jaz dormente e eu inútil, que pena, vencida pelo cansaço: durmo também”.
(Em sua página oficial no Facebook)
.Aprisionado em um feitiço
As sombras do passado
vieram para cobrar,
o preço de algo
que me fizeram desejar.
As garras do tempo
me puxam para o chão,
o sofrimento eterno
é a minha punição.
O pecado da avareza
cometi sem perceber,
a doença ascendente
o remédio é morrer.
A lança do destino
há de me destroçar,
os erros cometido
irão se apagar.
Novamente eu me vejo
na temida escuridão,
creio que tudo isso
tenha sido ilusão.
As sensações são sombras dançando...
A alma se desprende do espírito.
Me algoz sussurra ao vento...
Palavras jogadas num discurso...
Meros espectadores aplaudem o final da vida...
Novo começo sensações seriam almas penadas...
Sentimentos revoltos na ilusão do amor de amantes...
O amanhã é feriado ninguém compreende porquê?
Criaturas das sombras, entidades sobrenaturais que insistem em permanecer em meus pesadelos.
Criaturas malignas, talvez.
Mas obviamente assustadoras que me amedrontam.
Com aparência indescritível, que fica por imaginar, a decorar, a esperar.
A aparência é um problema, pois o fato dela ser furtiva, oculta te faz pensar e querer imaginar como é esse ser temido.
E quanto mais você pensar, mais ela vai te atormentar. Até que chegue ao ponto de você delirar, e ao poucos você vai surtar e dessa forma da realidade você vai se distanciar.
E não há mais como voltar pois a criatura ao seu lado deve estar.
Nas sombras...
Na beira de um edifício.
Alma se desprende...
O desejo é único...
O terror é o mesmo...
Lágrimas para ter coragem.
O absurdo parece lógico...
Nada pode deixar imune...
As palavras some e o desejo aumenta.
Dia amanhece tudo parece bem.
Ninguém compreende ou se importa.
Uma voz ao longe deixa o silêncio atônito...
Implícito momento abraço desejo de viver
Mais momento que vivemos apenas na escuridão.
Nada pode deixar a verdade...
Nem mesmo o amor me devorou...
As palavras somem gagas...
Trêmula com último suspiro.
O sol cega com sua luz ofegante...
Mesmo assim continuo na beirada esperando...
Nada pode ser igual.
As coisas ganham cores e vento deixa marcas...
O chão cheio de alegrias e ilusões parece o término.
Transcende a desigualdade que nos separa...
Vultos de lembranças é como dizem...
Tempo se uni a tudo que deixamos...
Sombras, Zonas de Conforto
para um Necessário Repouso,
ou Reflexos da Realidade,
Onde o conhecimento fica obscuro
e Ocultam a íntegra da Verdade,
O Medo pode torná-las em um Refúgio
por causa de Fragmentos do Passado
que possam trazer um Futuro bastante Indesejado.
Quando nos dispomos a ser "luz" para alguém, a claridade de nossos atos reduz as sombras de nossa vida. Se você duvida disso, risque um palito de fósforo em um ambiente de pouca luminosidade e repare em uma parede próxima: você ver a sombra do seu dedo e do palito mais clara, mas não ver a nenhuma sombra na região da parede correspondente a chama da luz produzida pela combustão da pólvora concentrada na parte superior e avermelhada do palito de fósforo. Como já disse Plutarco: "A luz não produz sombra". // Livro: Mentes Depressivas.
Para encontrar um amor
É preciso força interior
Adentrar nas suas sombras
E encontrar sua solidão
Não se buscar nas metades
Para se viver a dois
Antes temos que Ser um
Com dois corações batendo
Entre pedras no caminho
Encontrei sem esperar
Uma flor que se abriu
E plantei no meu jardim
No meu coração brotou
A coragem necessária
Sem ao menos esperar
A graça de um sorriso
De uma paixão sem aviso
Prefiro caminhar
Pelas sombras escuras da serra
Entre as labaredas de cinzas
Com os lobos, do que caminhar
Por vales, lameiros, campos
Ao lado de falsos cordeiros.
As sombras
No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz,
e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"
🍃‿.•* (¯` 🌺´¯) 🍃🌺
Sora Ht...
Há dias em que as sombras parecem cobrir o sol
e não há calor suficiente
para aquecer o coração partido.
A dor da saudade que permanece nas memórias
perpetua a alma.
Dias de tristeza, lágrimas e pesar.
E há dias claros, com um sorriso fácil
e uma caminhada leve.
A despedida a saudades...
Mas Deus, o Pai Eterno, está no controle de TUDO ...
🍃‿.…
Sombras
Chorar e sofrer,
Lutar e seguir,
O cansaço jamais irá me vencer,
Ir subindo e jamais desistir.
O ontem eu era,
No hoje só apenas um vazio,
Sei que a dor é uma fera,
Fera,como um animal no cio.
Vivi uma louca vida,
Viajei viagens alucinantes,
Me machuquei mas também deixei ferida,
Sou novamente, um velho errante.
Ontem havia amor,
Hoje,só sombras e saudades,
E a essência daquela flor,
Era falsa,não era de verdade.
As lágrimas escorrem,
Os sorrisos se escondem,
Nas intuições se descobrem,
Tudo aquilo que não se tem.
Esquecer é necessário,
Rumo ao grande objetivo,
O velho amor é um adversário,
Que partiu e não me deixou motivo.
Tudo tem um começo,
Tudo também tem seu fim,
É um ciclo que às vezes esqueço,
E porque tudo tem que ser assim?
Lourival Alves