Sombras
"Comece por você... lutando contra seus monstros, seus medos, suas sombras. Será a batalha mais difícil que você já travou na vida. Mas só a partir dela você poderá encontrar paz".
As formas, as sombras, a luz que descobre a noite
e um pequeno pássaro
e depois longo tempo eu te perdi de vista
meus braços são dois espaços enormes
os meus olhos são duas garrafas de vento
e depois eu te conheço de novo numa rua isolada
minhas pernas são duas árvores floridas
os meus dedos uma plantação de sargaços
a tua figura era ao que me lembro da cor do jardim.
Os ventos ateiam uma suave brisa, acalentando as sombras de amarguras, que poderão aparecer, vez ou outra... Quando a vaga tormentosa, desse mundo nos aturdir, não nos importaremos, pois estaremos descendo rio abaixo, sempre a favor do vento...
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio"
A NOITE DA DOR
Nem as sombras estavam lá
Os raios esconderam o clarão
E os trovões se calaram
Diante daquele clamor
Era a noite da dor
E todos que um dia amaram
Ouviram com o coração
Aquele homem chorar
Na infinidade das sofridas horas
Provou do pão da indiferença
E no fervor da sua dor imensa
Embebedou-se em suas próprias lagrimas
Todos os medos da infância acordaram
O fracasso de todos os amores
Tomou-lhe o corpo como trepadeira
E todas as frustrações lhe estrangularam
E enquanto a lamina afiada de desesperança
Partia em dois a graça de uma vida inteira
Desbotaram-se todas as cores
E todos os sons semitonaram
Na aparência do infindável momento
Trazia o sol tamanha claridade
Que alheio a todo sofrimento
Afugentava toda escuridão
E a benevolência do tempo
Trazia consigo a conformidade
E foi a vida maior que o momento
E foi-se a noite como os amores se vão
Vladimir Wingler
"Dita, meu corpo em transe,
cheio de cores espectro,
que vagueio no vale das sombras circense,
na fuga deste mundo monstro..."
Por onde eu venho andando, procurando alguma cor, vejo apenas sombras do passado totalmente incolor. Caminhando sozinho, carregando só dor. Que me acompanha e me atormenta onde quer que eu vou.
Onde quer que eu vou, não vejo mais cor, são sombras do passado que me atormentam onde for.
Lembro que um dia eu vivi, onde era apenas amor, tinha todas as cores, e pessoas ‘valor’.
Mas eu já não passo voltar atrás, porque o mundo acabou. Você já seguiu, e me deixou. Continuo vivendo nesse mundo sem cor.
Indaguei-me embriagado novamente por minhas próprias sombras, em um copo cheio de problemas e os incontáveis bitucas de cigarros no cinzeiro quando é que algum desses tinha resolvido os meus problemas em mente tinha levantado da cadeira e gritado espantando os adversários, mas era mais um tombo naquele chão de terra e que mais uma vez virou lama de lágrimas derramadas por todos que acreditavam em mim. Quando eu chorei por ter feito tudo errado eu não quis voltar no tempo para mudar eu apenas quis curar essas feridas para ser alguém melhor. E hoje eu vejo que cada cicatriz que eu tenho me deram sabedoria para entender algumas situações mas não exatamente mais forte. Eu tenho medo, e isso significa que eu sei o meu lugar. E daqui eu posso mudar muitas coisas, mas nem todas que gostaria.
Saia de vez das sombras escuras das amarguras,
que tira de ti a luz da matéria do que és feito.
Escancare-se ao sol e tudo aquilo que te possa
livrar do fardo de suas limitações.
Acredite mais em sua capacidade aniquilando
o negativismo sufocante que
acumulastes por tanto tempo.
Inscreva-se no seleto grupo de aspirantes ás
vitórias de uma existência, cultuando a fé e tudo
aquilo que ela representa, renascendo assim
para a vida como ela deve ser vivida.
(teorilang)
Não sei por que tentam excluir nossa cor,
se uma mão branca e a outra negra juntas
fazem sombras iguais como uma poesia de amor!
Apesar de todos meus passos,
Todas minhas Fotos e sombras
Armaduras e entregas
Sonhos e ruínas,
Ainda me sinto só.
Ainda sinto o vazio em mim.
Um transtorno de não saber quem sou.
Desconforto em não me achar.
Me busco em livros, poesias,
Ternos, gravatas, procissão.
Me busco em sarjeta, vielas,
Butecos de Vila.
Me reconheço em todos.
Me encontro em tudo.
Me arremeço em tudo.
Me torno tudo.
Porém após todos os atos;
Tiro a roupa que encontrei.
De novo estou Nu.
De novo Eu comigo mesmo.
De novo não sei quem sou.
De novo não aprendi o caminho.
Porém consegui voltar pra casa.
Para meu lar de mim mesmo.
Estou seguro aqui.
Apesar da indecisão, não feri ninguém,
Ao menos ao meu ver.
Mas se feri, que Deus e alheio me perdoe.
Mas no entanto ou tanto,
Continuo a me procurar.
A vestir e me despir do que encontro.
A me compor e me expor.
Num eterno caminhar.
Numa longa estrada de vestes.
Sóis, Ventos, Carmas, Dias
Amor, Berço, Abraço, Despedida.
Aprendendo em cada sorriso.
Em cada ranso de rancor.
Em cada tristeza de penhor.
Em cada canto de louvor.
Amanhã ao acordar, novas vestes a me esperar, a me fazer necessário respirar.
Há me fazer necessário me procurar.
Há me encontrar , e depois, a me procurar de novo.
As vozes me despertam as sombras como o câncer caminha entre as paredes
Minha felicidade e a paz no amor dela distantes me deixa mais aflito
perco minha referencia minha gravidade sei que ela me conteria a não escrever sobre elas e eles sombras e vultos destorcidos a noite e tão reais de dia.
O tempo cresce dentro do silencio onde os gritos só eu escuto
Devora-me minha própria mente tão astuta que acredito nas minhas próprias ilusões
O veneno do meu mal caminha no silencio de muitos
Meu controle meus gatilhos defensores são desarmados e as portas abertas sem minha permissão
Crio novas regras como se ensinar a crianças desobedientes os seus limites
Meus próprios pesadelos de olhos abertos são criados por mim
A nevoa escura os barulhos me consomem luto em guerra uma batalha contra mim mesmo
O delírios que expressa a vida de um poeta lunático
Por Charlanes Oliveira Santos
Ando sobre as sombras e por muito tempo sem títulos ando sobre a aureola da eternidade
rendas da vida imortal mas vivi a quantia exagerada intensamente
A porção equilibrada queria somente da dor mas é a que mais velo, amor sequiada da paixão fogo veemente satisfação do prazer carnal na frenesia insaciado
A estonteante lágrima amarga de olhos ardidos
poeta lúcido de uma loucura nua
Olhos aberto ao mundo dos espíritos
Criação das mensagens na ilusão de mim mesmo
O gosto do metal na boca voltar me assombrar meus sangue se agita escuma como a água do mar; sem os cisnes
A luz nasce o brilho impar ofusca me os olhos as sombras se esconde parcialmente mas ainda escuto seus sussurros dentro das paredes
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