Sombras
Você e sua espécie não pertencem junto dos vivos. Vocês são apenas visitantes do passado, sombras de um mundo de escuridão.
Nos vales das sombras tenho teu corpo
e ofereço sua alma aos chacais,
sobre o rio dos mortos clame por tua vida...
mais moedas de ouro
e outros sacrifícios são detalhe.
num mar de sangue que cobre teu corpo
sem alma ou espírito,
expresso aos anjos que voltem
entre as chamas revoltas
devoram o tempo até o luar
que verte em sangue,
marcando o exato momento caminho das estrelas.
''Tiré una piedra en dirección al hogar de las aguas.Corrí en las sombras de los bosques entre los haces de luz de la copa de los árboles ancestrales. Bajé por caminos ocultos en la oscuridad. En mis oídos sólo llegaban los sonidos de la piedra, el caer de los frutos maduros, amanecer de las plantas y nacer de los pájaros. Mi cuerpo se convirtió en una cáscara de semilla brotando de la tierra, mi piel unida con el suelo, mi pierna tronco y raíces. Soy un poco del flujo de los ríos con el soplido del aire y llamas de fuego. Soy un canto fuera del tiempo en la ausencia de pensamiento. Mi ser una flauta de la selva tocada con gotas de lluvia.''
Atirei uma pedra em direção ao lar das águas. Corri nas sombras das florestas por entre os feixes de luz da copa das árvores ancestrais. Desci por caminhos ocultos na escuridão.
Em meus ouvidos apenas chegavam os sons da pedra, o cair dos frutos maduros,amanhecer das plantas e nascer dos pássaros.
Meu corpo tornou-se uma casca de semente brotando na terra, minha pele una com o solo, minha perna tronco e raízes.
Sou um pouco do fluxo dos rios com o sopro do ar e chamas do fogo. Sou um canto fora do tempo na ausência de pensamento. Meu ser uma flauta da selva tocada com gotas de chuva.
Quem sou eu além daquele que fui um dia?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis
Jogado aos chutes pelo engano, engano que eu mesmo criei na minha mente?
Salvo pelas mãos delicadas de Deus
Reerguido, mais forte, redimido,
Me salvei!!!
Pelo o que acredito luto, por nós ainda luto...
E no amor? Ah novamente? só dúvidas, eu não sei se é, o que acho que é
Não quero me machucar, não sou qualquer um, não mais que ninguém
Quem sou eu neste imenso planeta?, conto com a minha caneta
Não sou puro, não sou um sábio, mas de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante seja tentado
Graças aos céus sou muito forte, mesmo sem muitos músculos...
Mas será que vivemos outra realidade?
Mas será que estou enganado? Será?
nas sombras sou condenado a tal solidão,
nessa noite de condenados,
somos apenas é mais um momento
na tristeza de nossos pensamentos,
olhar de seres reclusos,
meramente estrelas na imensidão
do cosmo pleiteio os adores do luar,
apenas a paixão descomunal,
nos retalhos apenas fragmentos
do meu ser que abrange o celeste
azul da alma fria morta pela distancia sem vida
ainda brilha pois tem denota sua trágica,
memoria entre lapso de um beijo eterno.
Sombras não mudam, apenas disfarçam nos movimentos. Era o borrado de sua visão turva, que assimilava como espectros. Das várias formas e interpretações. Diante as escuridões abundantes e a agonia da falta de clareza. Aprendeu acender o amigo dos anjos, um aparato de cera e barbante, tomou-se pelos clarões, as sombras desapareceriam, a sala ficou evidente talvez lucida.
Crócea nebulosa firmando
Sobre as estrelas blasfemando
Feixes escuros de sombras volumosas
Dão o tom a criaturas ostentosas
Um apocalipse visceral tormentoso
Sobre o firmamento, nuvens vermelhas
Asseguram o fim das eras
Hora da colheita, das feras
O ceifeiro acordou é agora que começou
O fim almejado cobiçou
Chuva de chamas na íntegra alvorada
Deixam desprotegidos os falhos dos que não acreditam na condecorada
Maremotos em ardência escapulam dos céus
Despencando no que reflete o céu
Trazendo baleias assassinas a voar pelos ares
Deixando rios e lagos correndo ao contrário dos mares
Astro caído de aço, luzidio como a sorte
Fez as fontes encontrarem a morte
Absinto é o seu gosto
Amargo fel que provoca desgosto
No exílio da luz, galãs espaciais apagaram
Intencionalmente causando perturbação nos que já enxergaram
O câncer profético alimentaras demônios e matarás a legião
Longínquo já avisa este guardião
O que restou não restará mais, as pragas aladas
Conseguiram extinguir o amor ás deixaram mutiladas
Como um fim um sinal forasteiro
Iluminarás o mundo por inteiro.
Dias são como pinceladas numa tela em branco, cheia de tentativas, borrões, sombras e luzes a culminar na obra de arte.
As revoluções maiores e mais poderosas geralmente começam muito baixinho, escondidas nas sombras. Lembre-se disso.
É tarde.
Sombras ao sol envolvem seus pequenos
raios aos poucos somem.
A noite chega com suas estrelas, e sua
principal atriz, a lua que tem a
capacidade de a todos envolver e a quase
todos enternecer.
Faz de amores lembrar, e a outros esquecer.
Noite, onde muitos irão sofrer mas muitos
terão a alegria de amores rever.
Manhã e noite, fases de um dia, que sempre
se repetem,e retornam a cada amanhecer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
O SONHO
Acima havia somente
Quatro estrelas dispersas.
Abaixo, apenas sombras.
No escuro ouvi a voz:
"Tu não podes me ver.
Mas te levarei onde
Está teu pensamento."
Alguém, a mil quilômetros,
Acordava de um sonho.
E com olhos pequenos
Olhava o celular.
Eis que eu aqui
Calado, esquecido
Perdido e desarvorado
Eis que eu
Escondido às sombras
Nas penumbras do passado
do qual eu me escondia
Sem nem saber
Que o presente também sabia
Brincar de pique-esconde
E mais do que todo mundo
Sabe onde procurar
Por certo
Apesar de distante
Diante dos resultados
Agora a gente também sabe
Que ele esteve sempre perto
Pois
Perante a rapidez da vida
Não havia como estar tão longe
ou se esconder
da hora de ir embora
quando a mãe chamar
Só agora a gente vê
A inútil futilidade
do lugar onde se esconde
Eis-me aqui.
Edson Ricardo Paiva.
A noite pálida
tudo está tão calmo
relativo a mim
vejo sombras e ventos,
La fora o silêncio
As linguagens do ar.
.
No escuro
As árvores dormem
As nuvens choram
os pássaros escrevem;
com bicos e penas
seus lindos poemas,
sem ter amanhã.
"Vejo você nas sombras... eu quero!
É simples, não complique... venha comigo.
Vejo você nas sombras... eu espero!
É simples, não complique... você não é apenas um amigo!
Você me abre o céu azul... penso: me ame!
É simples... seja paciente.
Você me abre o céu azul... você diz: me ame!
É simples... experimente!
Eu sei que você também quer.
Está nos seus olhos, na sua respiração ofegante.
Suas mãos tremem, meu corpo se arrepia... é verdade, basta ver.
Existe uma química básica e simples... me ame, me deseje, me aceite!
1... 2... 3...
Meu peito estremece!
4... 5... 6...
Vamos ver o que acontece!
7... 8... 9...
Chegou a nossa vez... se entregue."
estou deixando a vida,
como um anjo pairou...
sobre as sombras desejo,
um amor que nunca existiu,
no momento que olho...
profundamente em seus olhos.
uma magia antiga doma meu coração
que quase nem bate mais....
MIL AMORES
Esse olhar que me zomba...
Terá ondas que me tromba
como bala atirada das sombras
em miragem de léguas, que me leva
como restos de dejetos, sobre a terra.
Esse olhar que me enterra...
Me colocando nas trevas, aterra-me.
... Já esse olhar... Ah esse olhar!
Esse olhar que me olha como se eu fosse
um horizonte florido...
Esse olhar me carrega sobre o céu,
me vê como diadema, e me enche de cores
Me olha cintilando como estrelas no ar
e me entorna em carinho de mil amores.
Antonio Montes
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