Sombras
" AMOR NAS SOMBRAS "
.. Tão sozinha,
Tão sem coração
Eu não tenho medo do distante,
Eu busco a luz sem revelar a dor
Eu te procuro sem ao menos sabe onde ir
Eu manchu caminhos com a escuridão que carrego em minha Sombra..
O destino me deixou na beira
De uma estrada...
Carregada de pensamentos
Sem rumo sem nada ..
Hoje destruo alegrias com enormes tristezas
Que carrego em meu olhar
Uma enorme tristeza que jamais ira cicatrizar..
Apesar de vários sons...
Hoje Escuto apenas o som do que antes era meu coração...
Sem mais lagrimas, Sem mais importância...
Eu só fecho meus olhos e ouço o silêncio
Provocado por você ...
Tentei escrever uma nova canção mais apenas sobraram sombras... sombras de outras canções que já escrevi!
O rei galopa
Desvencilhando-se das sombras, tangendo a armadura,
Emergindo dentre os ossos, sorvendo carne e sangue,
O ranger se eleva. Estraçalha o coração.
Sozinho, ele avança
Indo em direção ao desconhecido.
E o ultimo brilho se apagou, tudo que havia de bom se foi, coberto de sombras, esse caminho não tem mais volta. sofrendo... não sei de onde vem a dor, caído no abismo em que a vida me colocou não tenho mais forças para continuar.
vestido com a minha verdade assustarei, mas só assim poderei respirar, mesmo amargando a solidão.
Pintei anjos no teto do meu quarto
Corri de sombras com vida
Chorei de medo na noite
E os anjos haviam desaparecido.
Olhei as brechas de todas as portas
Guardei segredo de tudo que nada vi.
Pintei então, os anjos em cada espaço vazio.
Sentei calada e junto com eles desapareci.
Fiz sacrifícios por alegria
De qualquer modo me entristeci.
Desgosto ou saudade
Foi com eles que sobrevivi.
Pintei anjos no céu da minha vida
E agora os vejo partir.
Como tola continuarei sonhando
Um dia com eles, quem sabe eu possa ir.
Triângulo
Há duas sombras
velando o teu coração...
Retiro-me espectro
quieta
distante
do teu silêncio
e paixão
.
.
.
SALVA-ME
Agora,
sou o que fez teu gosto.
Vivendo onde não mais estou,
resta-me só as sombras,
das lembranças,
que em miragem
toco sem retorno.
Me olho assim,e é como
se andasse em circulos;
infinitos circulos que
não te levam de mim.
Então almejo,
com tão puro desejo,
encontrá-lo,
pois és fonte na aridez.
E aos cantos,aos prantos,
rezo que me aceite em
teus pensamentos.
Onde estiver,me acolha;
bem conhece o que preciso.
Me faça acreditar no que
pra mim não se foi,
e abrace-me inocente.
Cá,estou criança que se perdeu,
num féu de decepção...
Não clamarei por nada do que já sei;
pois tua presença,mesmo vazia,
sacia o que não vem.
Cala meu grito:
Salva-me desse poema
que morre sofrido,
e devolva-me vivo,
o motivo ao qual te amei.
Casa velha;
Cheira poeira, mofo.
As árvores te dão as sombras;
As sombras te descansa no calor.
O sol ilumina sua imagem.
Casa velha tu és!
Nas noites és sombria;
Ninguém se aproxima;
O medo domina.
Casa velha;
Quem te quer, quem te deixou?
Continua no mesmo lugar;
Casa velha;
Que te renovas?
Paredes rachadas,
Telhado quebrado;
Quarto escuro;
Sala sem luz...
Mas ainda seduz.
Houve alguém,
A quem te planejou,
Nunca esquece...
Teu coração padece.
Mas ainda há forças,
Continua em pé.
Sobrevive o frio do inverno sozinha,
Mas casa velha...
Não de seu tempo...
Mas, de um passado.
Seus olhos molhados.
Sabe...
Há alguém do outro lado...
Que ainda te quer.
Passaram-se os dias...
A luz retornou.
A alegria bate a porta...
A porta se cai,
És tu que anseia,
Que adentre alguém...
E viva contente...
Em seu interior.
Paulo Sérgio Krajewski.
31 de Março de 1998.
Não deixe que as sombras noturnas pousem sobre a sua cabeça. Elas possuem garras e presas, e poderão tentar matar você.
Trago versos de um mundo distante habitado por sombras somente, são reflexos distorcidos de momentos passados....
Deserto amor
Sob o sol que arde em minh´alma
Sob as sombras e ventos que acalma
Um calor que em fervor de amor se exala
Um deserto que o ódio se instala
Ventos fortes que causam até morte
Poucas águas quem tem, é de sorte
Onde perdes, sem sul e sem o norte
Galhos secos, transformam gravetos
Lenha farta sem querer queimar
Pois não tem o que se cozinhar
É deserto em todo lugar
É a falta de amor, pra se amar.
Conselho
Líderes imaginados disputam por sombras.
São nuvens se chocando a favor do mesmo vento.
As palavras aqui tem peso de ouro; antes de engano são verdades. O primeiro toque no outro.
Os interesses são astúcias e desafiam, mas não se sente queimar. Não se sente arder.
Tenha mais liberdade; tem outro amor aqui pra se experimentar.
Sinta. Estamos a favor do mesmo vento.
Não poderia ser diferente o desfecho da historia na qual as sombras, desde o seu inicio, vasculhavam a sua mente.
Sombras de um corpo inexistente.
Criações de uma racionalidade que temia aceitar que o coração era o seu general.
Comandado por seu instinto autoprotetivo, bloqueou a visita da doce brisa do mais singular dos sentimentos.
E, no fim, conclui-se que o amor até vem para todos, mas não brota em qualquer um.
Quando as lágrimas regam as sombras da luz causada por minhas letras, percebo que diante de meus olhos jamais serei melhor do que o ser insignificante que sempre fui!
Tenho saudades das nossas sombras entrelaçadas, e das sobras de nossas infinitas risadas... Tenho saudades até de tudo.
Conclusão
Vago nas sombras,
A desilusão toma meu corpo.
E ele somente zombas
Do que faço, sinto e ouço.
Mentira e falsidade
É o caráter desse ser.
E a felicidade
Já sumiu do meu ver.
Porém ela continua linda
Com um sorriso de menina.
Agora nem lembras de mim
Estou no começo do fim.
Os pensamentos triviais
Tornam-se lógicos e reais.
Amigos, que confio, tenho poucos,
O resto são os outros.
Minha vida agora está acabada,
Não penso em mais nada.
Era simplesmente um conto de fada
Mas ainda quero minha amada!
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