Sombras
Não deixe que as sombras noturnas pousem sobre a sua cabeça. Elas possuem garras e presas, e poderão tentar matar você.
Trago versos de um mundo distante habitado por sombras somente, são reflexos distorcidos de momentos passados....
Deserto amor
Sob o sol que arde em minh´alma
Sob as sombras e ventos que acalma
Um calor que em fervor de amor se exala
Um deserto que o ódio se instala
Ventos fortes que causam até morte
Poucas águas quem tem, é de sorte
Onde perdes, sem sul e sem o norte
Galhos secos, transformam gravetos
Lenha farta sem querer queimar
Pois não tem o que se cozinhar
É deserto em todo lugar
É a falta de amor, pra se amar.
Conselho
Líderes imaginados disputam por sombras.
São nuvens se chocando a favor do mesmo vento.
As palavras aqui tem peso de ouro; antes de engano são verdades. O primeiro toque no outro.
Os interesses são astúcias e desafiam, mas não se sente queimar. Não se sente arder.
Tenha mais liberdade; tem outro amor aqui pra se experimentar.
Sinta. Estamos a favor do mesmo vento.
Não poderia ser diferente o desfecho da historia na qual as sombras, desde o seu inicio, vasculhavam a sua mente.
Sombras de um corpo inexistente.
Criações de uma racionalidade que temia aceitar que o coração era o seu general.
Comandado por seu instinto autoprotetivo, bloqueou a visita da doce brisa do mais singular dos sentimentos.
E, no fim, conclui-se que o amor até vem para todos, mas não brota em qualquer um.
Quando as lágrimas regam as sombras da luz causada por minhas letras, percebo que diante de meus olhos jamais serei melhor do que o ser insignificante que sempre fui!
Tenho saudades das nossas sombras entrelaçadas, e das sobras de nossas infinitas risadas... Tenho saudades até de tudo.
Conclusão
Vago nas sombras,
A desilusão toma meu corpo.
E ele somente zombas
Do que faço, sinto e ouço.
Mentira e falsidade
É o caráter desse ser.
E a felicidade
Já sumiu do meu ver.
Porém ela continua linda
Com um sorriso de menina.
Agora nem lembras de mim
Estou no começo do fim.
Os pensamentos triviais
Tornam-se lógicos e reais.
Amigos, que confio, tenho poucos,
O resto são os outros.
Minha vida agora está acabada,
Não penso em mais nada.
Era simplesmente um conto de fada
Mas ainda quero minha amada!
[A OUTRA]
Onde estas?
Saia das sombras, porões
e corredores a que tens habitado.
É a mim que tu pertences
e não a este mundo de mentiras
que te contaram.
É em mim que tu vives,
no meu sangue,
na minha alma.
Só você me dá coragem, clareza e leveza.
Permita-se voltar.
Permita-se ser a alma que tu és.
Eu te permito.
Auto-sacrifício...
Um homem sem nome que luta pela paz dentro das sombras... Esse é o verdadeiro Homem.
IGUALDADE
Somos todos iguais
Sombras de um passado
Vivemos o ontem no hoje
O amanhã tentamos construir
Sempre a mesma história
Sempre a mesma vida
Solidão, emoção, sofrer, devoção...
Coração, coragem, união..
Desperdiçando o prazer
Somos os mesmos a viver
Mesmo assim há quem diga
Que o novo é agora
Somos todos iguais
Sombras de um passado
Mais uma noite
Nas sombras da noite
Refaço o dia passado
Revejo todos meus atos
E imagino o que poderia ter sido
Me deixo levar pela imaginação
Sonho com o que não tive (ou não fiz)
Aperta uma dor no coração
Enquanto o dia se aproxima
No quadrado do meu quarto escuro
Uma canção fala com tristeza
De um amor não concretizado
Feito o meu que já foi o seu
Escuto com atenção e me pergunto
Onde foi que te perdi
E vem em meus ouvidos a tua voz fria
Me perguntando se um dia eu te tive
Fecho os olhos, tentando adormecer
Mas tua imagem teima em aparecer
Feito um fantasma me assombrando
Em plena madrugada
Rezo à Deus para tirar você de mim
E o meu martírio ter um fim
A droga é que não sei rezar
E ele parece não me escutar
Posso ouvir tua respiração
Escutar tua gargalhada
Tudo isso dentro de mim
Quimeras...ilusão
Os primeiros raios do sol
Apontam em minha janela
O cansaço vence minha resistência
Vou dormir e sonhar... com você
"TECER AS PALAVRAS"
As sombras das casas senhoriais frias
De pedras escuras
Sobreviventes aos séculos em estado de destruição
Hoje queria tecer as lágrimas
Da chuva que cai lá fora
Pérolas que enlaçam o fio da tua
Da minha sorte
Ser agulha nas malhas de lá do nosso esquecimento
Tecer todas as mágoas no linho
Dos lençóis ao vento no estendal.
Nas horas difíceis
Morremos de tédio acendemos a televisão
Navegamos na corrente
Barco sem remos, velas erguidas ao tempo
Atiramos pedras ao rio sem as ver cair
Gememos de fúrias esmagadas.
Fragmentos de memórias que tombam desamparadas
Como folhas soltas
Ao sabor do vento, no tempo
Gaivotas que levam as letras ilegíveis
De palavras irônicas.!
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