Sombras
Nas sombras ....
Na escuridão...
Verdades são ditas....
Sentimentos são ouvidos...
Calor se torna chamas
Em quatro paredes apenas sussurros.
Após uma vida correndo atrás de sombras de grandiosidade, finalmente aprendi a rir de mim mesmo; descobri que na busca incessante por algo que eu não precisava, só consegui empobrecer a essência do que realmente importava
As mãos vão esticadas
na altura dos olhos,
há sombras e jogos;
Recordo o gesto da Lua,
quando decidi ser tua,
a potência dos desafios
e a audácia dos sonhos.
As nuvens insurgentes
encobrem o azul
profundo do Universo,
A brisa da noite
balançando o arvoredo
me faz sentir viva,
e esbanjo expectativa.
O silêncio companheiro
inseparável mima
a previsão com sabres
do Sol rompendo sutis
a escuridão no trajeto,
é para os teus braços
quentes que me projeto.
O barulho dos motores
dos carros na vizinhança
desconcentram o transe
e a luz ainda não voltou;
por você o meu peito agita,
és a minha história bonita
e desta orquestra a melodia.
Somente quando você entra em contato com seu lado oculto, das sombras, e aceita-o como parte de você, é que começa a compreender o sentido da vida e a espiral entra em ascensão.
Ansiedade em Verso,
A cada esquina da mente, dançam sombras incessantes,
A ansiedade, sutil, tece seus fios de inquietação.
É um labirinto íntimo, sem jardim, sem findar,
Onde o pensamento se perde em constante aflição.
O coração bate descompassado, respiração ofegante,
Cada instante, um mar revolto, turbilhão interno.
Na ânsia de um não ter querer, sincero.
A vida, peça onde sou figurante,
Interpretando o papel da busca pelo eterno.
Há dias em que o sol não aquece, apenas brilha,
E as noites são abismos de silêncio e dor.
A alma cansada, curva-se, vacila,
Na esperança de um alívio, um gesto de amor.
Mas, na tormenta, encontro força oculta,
Nos versos que escrevo, busco compreensão.
Na luta contra a maré, a alma exulta,
Descobrindo na poesia, a chave da libertação.
Assim, navego nas águas do ser, profundo,
Entre medos e sonhos, perda e ganho.
Na jornada de viver, só neste mundo,
Tentando, dia após dia, encontrar meu tamanho.
Sussurro
Dê-me as sombras oh, cálido cerrado
Das que as poucas nuvens sombrinha
Chore árido orvalho mesmo que forçado
Em um cadinho de brisa, nesta tardinha
- olha que é um sussurro abafado
Dê-me alívio com o rústico vento
Que aspiram as poeiras dos galhos
Em suspiros e frescor em rebento
Foiçando o calor em brandos atalhos
- olha que é um sussurro de alento
Dê-me da tua sequiosa suavidade
Desafogando o peito deste mormaço
- olha que nem peço chuva - raridade
- olha que é um sussurro e cansaço
Nesta seca sufocação, por caridade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Abril, 2016
Cerrado goiano
"Persiste, ainda que as incertezas te envolva em sombras.
Pois, quem sabe, este seja o momento em que a sorte te abrace."
✨ O autoconhecimento das sombras internas nos leva a verdadeira luz que há dentro de nós
✨ Quando nos aprofundamos em nos conhecermos saímos da superfície
✨ Quando o passado ilumina o presente acendemos a essência da vida
✨ Quando o ser vem a luz o ego não aparece.
✨A pureza traz clareza e silencia a mente e o coração
"Nos trilhos de nossas escolhas, as consequências do pecado são como sombras que persistem, mas no arrependimento encontramos a luz para redirecionar nosso caminho em busca da graça divina."
Então tudo escureceu. Sem túnel de luz, sem anjos à volta, sem sombras malignas. Somente o silêncio. Tudo virou nada. Percebeu nitidamente que deixava de existir.
Traz luz para as sombras
Escala montanhas
Pra me encontrar
Derruba muralhas
Destrói as mentiras
Pra me encontrar
Sombras de dúvidas
Ganharam espaço
Dentro de mim confusões
Tentaram me levar à trevas
Daí me recordei
De como lutei contra
Meus sentimentos
Dez mil toneladas deles
Agora não valem
Pena pesarem menos
Que folhas A4
Não valem mais que 10 centavos.
Alguém moveu as pedras do jardim você não vê?
gosto de rir por dento
de você
enquanto as sombras passeiam
pela casa
de manhã coamos
um café
“tão bom”
o que você diz sempre
faz rodar de novo
a colherinha
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