Som Alto

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Se um arco-íris, ou uma flor desabrochando, e se fizesem som, esse seria o som do seu sorriso.

Guitarra

O som de uma guitarra
noite adentro em meus ouvidos
vai ardendo sem sossego
transbordando minha libido...

Quero escutar os segredos
da melodia ensaiada
quero sentir estes dedos
no meio da madrugada...

Quero te ouvir bem baixinho
para em teu corpo sonhar
quero te ouvir na ventania
para contigo me reinventar...

Pretendo quebrar a barreira do som
Alcançar alguém em meus obstáculos
Amar como dizem as músicas de amor
Sonhar e ver que é realidade.

Anseio pela eternidade, ao lado de alguém
que queira o mesmo que eu
Saber que você, futuro alguém que não conheço ainda,
Vai estar lá, para acolher este coração partido
Que ainda insiste em caminhar
Buscando sempre por você.

Não desista de mim, vou precisar do apoio
Vou precisar de você junto em minhas batalhas
Os desafios serão difíceis,
E é com você que quero enfrentar os dias sombrios

Sei que é você, que vai clarear meus dias
E eu busco, em uma grande frequência
Você que vai acolher-me em seus braços.

Estamos tão perto, mas ao mesmo tempo, tão distantes. Posso ouvir o som da sua respiração, mas suas palavras não me atingem mais.

Meu querer

Eu quero o repousar tranquilo da sombra das árvores. O som transmitido pelo vento, batendo levemente nos galhos altos. Quero o gosto do orvalho daquelas manhãs distantes. Quero abraçar a lembrança da estrada empoeirada, o sol que nasce por traz da montanha e chega a tocar meu rosto.

Meu querer não está tão distante, está no campo onde aprendi a amar e respeitar a natureza. A dividir a alegria com os pássaros, a cantar junto deles e ouvir seu canto. Observar o correr das águas límpidas dos rios. O toque da brisa nos meus cabelos. O perfume das flores colhidas na primavera e dos plantios do inverno.

Quero até mesmo o som da trovoada. Da chuva forte na janela, causando certo arrepio. Quero a mesma casinha às margens do caminho. A mesma estrada de pedra, construída com muito esforço, todas as manhãs, logo ao raiar do sol. Quero o calor das fogueiras nas noites de São João, com minha família ao redor do fogo, contando adivinhações. Quero sentir o cheiro da saudade de quem ia nos visitar.

Hoje, eu sei que, eu quero até mesmo o gosto amargo que ficava depois das despedidas. A solidão que se espalhava nos cantos da casa. O som da fala daquelas pessoas ficava dias ecoados na minha memória. Eram dias de saudades, vendo a solidão espalhadas em meio aos pastos verdes no inverno e secos no verão. Mas, no fim eram lembranças boas, acolhedora.

Esse é um querer sincero, vem das raízes do coração. Vem da vontade de voltar alguns anos atrás e abraçar aqueles instantes que eu não sabia que um dia iria se transformar nesta saudade cortante, neste querer louco de retornar e viver tudo de novo. Mas, como isso é impossível eu fico aqui, apenas remexendo velhas recordações que meu coração jamais esquecerá.

Ao som daquela nossa musica, eu durmo pensando em ti.
- Cherry!

⁠Se querem cravar felino inferior ao seu nome, saiba que leões são superiores porque o seu som chega antes de sua presença, cumpra sua boa função e todos terão que se adaptar a quem Deus lhe tornou.

MONOLOGO DA SOLIDÃO 02

Garota, baixa esse som
Enfrenta teus pensamentos
Um dia vai ter que conversar com você
Seu coração clama
Sua fé profana
Uma vontade de se conhecer

Aquela vontade louca
Que finge não perceber
Que precisar ficar em silêncio
De estar bem com você

É um desejo intenso
Uma vontade amargura
Uma fonte a loucura
É a falta de você

PHL

O diálogo na maioria dos relacionamentos amorosos, são como ecos nas montanhas: não espera o som do outro terminar e já entra com o seu. Se o som de um estiver mais alto, o outro deve afastar-se. Quem sabe assim se manca parando de berrar. Pessoas inteligentes e educadas não gritam; conversam, mesmo discordando do assunto.

Existem semelhanças entre o barulho dos haters e o som da diarreia, ambos são cômicos, evidenciam o autor, provocam risadas ou silêncio total, entretanto somente a diarreia é natural.

Posso ouvir de longe
Os passos que eu segui
Aos poucos o som me foge
Quando não sei onde ir
Seguindo em frente
Por mais que se tente
A música volta
Em uma nota
Eu encontro o meu destino
Naquele em que já estive

⁠O amor faz a luz e a sombra dançarem
juntas, numa dança eterna
Ao som das esferas celestes.

Conserve o som, já que ele é o tesouro do elemento espaço, uma emanação do próprio Deus. A razão pode prevalecer somente quando as discussões avançam sem o levantar das vozes. O silêncio é a fala do investigador espiritual. Fala doce e macia é a expressão do amor genuíno. O ódio grita, o medo berra, a vaidade trombeteia. Mas o amor canta canções de ninar; ele suaviza e acalma. Pratique o vocabulário do amor e desaprenda a linguagem do ódio e do desprezo

Sua fala deve sempre ser boa. Nunca diga palavras duras. Fale suave e docemente. É por isso que lhe digo frequentemente: "Você não pode agradar sempre, mas sempre pode falar gentilmente." Diga o que tem a dizer, sem aspereza. Fale suavemente de modo que apenas a pessoa para quem as palavras se destinam possa ouvi-las. Tal discurso suave e doce deve ser desenvolvido. Boa visão, boa audição e boa fala levam a bons pensamentos. "Como são seus pensamentos, assim é o resultado." Pensamentos corretos levam à ação correta.

O silêncio é a única linguagem do realizado. Pratique moderação na fala. Isso o ajudará de muitas formas. Desenvolverá amor, pois a maioria dos desentendimentos e facções surgem de palavras faladas sem cuidado. Quando o pé escorrega, a ferida pode ser curada; mas, quando a língua escorrega, a ferida que causa no coração do outro atormentará para sempre. A língua está sujeita a quatro grandes erros: proferir falsidade, escandalizar, procurar falta nos outros e fala excessiva. Estes devem ser evitados para que haja paz para o indivíduo, assim como para a sociedade. A ligação entre as pessoas se fortalecerá se elas falarem menos e mais suavemente.

⁠Clareou em mim

Clareia o dia
Ao som do sabiá e do bem-te-vi.
Faço a rima e eles entoam a melodia
Para eu ouvir.

Buda já mostrava há cinco mil anos que, se a corda da cítara fica frouxa, ela não produz o som da música; e se é esticada demais, ela se rompe por conta da pressão excessiva. Assim, a virtude só é possível pelo "caminho do meio", ou seja a busca do equilíbrio entre os extremos, onde nenhum deles se mostrará como a melhor solução. Não sigo Buda, nem Cristo, Maomé ou qualquer outro. Mas procuro aprender com todos eles, pois cada um ofereceu ao mundo um pouco de sua sabedoria.

⁠Quando tiver muitos barulhos ao seu redor, coloque um fone, e ouça um som que você goste, e viaje para outra dimensão, quando você tirar o fone, você perceberá que os barulhos não te incomodam mais...

pressinto uma sombra a envolver-me. ouço músicas...
espirais de som subindo aos subúrbios´da alma.
não semearei o meu desgosto, por onde passar.
nem as minhas traições

Querendo viver

uma vida normal

ouvindo o som

de Miss Anthropocene

na minha sala

ao redor deste

isolamento social,



Parece piada

por aqui eu li

que 'o dilema

é bíblico',

há quem defenda

trabalhar,

há quem defenda

ficar em casa,

e até agora nada

está resolvido;



Apenas o quê

me resta é

ficar reclusa,

dançar a música

na mais plena

figuração

da linguagem,

escrever poemas

sobre a Lua

para não morrer

de doença

ou ir para a cadeia,



Esperando sigo

perguntando

qual será a próxima cena,

porque quem lambe

a borda da taça,

a alma não cala

e não busca

por 'indulgência' barata.

⁠Dias cor de cinza e chuvosos,tempo frio e ruas em silêncio,o único som que ecoa é da brisa do vento,sublime paz me parece!

Era um som que vinha do cristal
Era como que uma espera
Fina fera que espantava o mal
Era como um vento leve
Que te leva a ver o mundo
Lá do alto da colina
Mas depois quebrou-se
Acabou-se o vidro do cristal
Coisa que se quebra à toa
Quando cai
Um barulho de algo bom que voa
Sempre vai...sempre termina
Pra mais tarde olhar-se ao longe
E de longe até parece boa
Mas aquele mesmo som de antes
Durante o tempo que soava bom
Não soa mais
E jamais de novo há de soar igual.

Edson Ricardo Paiva.