Som Alto
MANSÃO/NATUREZA:
(SAUDADE DE ITAQUI ALTO/ DE ITAQUI ALTA)
NUVENS MUI DENSAS E COMPRIMIDAS,
EM BLOCOS DE ALGODÕES REUNIDAS,
UMAS ESCURAS E OUTRAS UZENTES,
LENTAS CAMINHAM PARA O NASCENTE.
VELADA ASSIM ESTÁ DO ARDENTE SOL,
EXIBINDO À VISTA UM ESPETÁCULO DE GRANDEZA, DE CALMA E FRESCURA NUNCA VISTAS.
ONDULAÇÕES
PERDEM-SE NO ALÉM
NO LONGICUO E OBSCURO HORIZONTE.
VERDEJANTES TAPETES SE ESTENDEM
SOBRE AS LONGAS PLANURAS E MONTES.
ALTANEIRAS ÁRVORES ERGUIDAS EM NÚCLEOS PERDIDAS ESTÃO, MODULANDO CANÇÕES MUI QUERIDAS, TORNANDO MAIS DITOSA A MANSÃO/NATUREZA
PONHO-ME A VÊ-LAS TÃO PRASENTEIRAS,DESFAZENDO-SE EM CUMPRIMENTOS, BALOIÇANDO AS FRONDAS
MESUREIRAS, EXPRESSANDO ÍNTIMOS SENTIMENTOS.
ENQUANTO RESPIRAM PAZ E CALMA,
FOLHAS MURCHAS CAEM PELO CHÃO,
EM ISSO VENDO DE PAZ A MINHA ALMA SE ENCHE ,
E DE MIM AS MÁGOAS SE VÃO.
“JOSÉ ROGÉRIO DE BARROS, SOLTEIRO, FILHO DE JOSÉ ÁVILA DE BARROS, AOS 19 ANOS DE IDADE, EM CONGONHAS-MG, NO COLÉGIO REDENTORISTA, TENDO GANHO NOTA 10 COM LOUVORES DOS PROFESSORES.
06/01/2016”
Minha alma já anti morta, agora consegue alcançar o mais alto do céu.
Pusestes em meus pés a confiança de onde caminhar. E em meu peito a veracidade do que posso acreditar.
Quando ele fala, parece que os sons comumente gritantes se emudecem no horizonte circular. Só ele posso escutar.
Ao lado dele ouço uma alma inocente, em seu rosto poderia se ver uma calmaria, assim como o balançar do mar. Como o primeiro sono de um ser inocente.
Se via apenas a ausência da malemolência, descobria-se na ansiedade os encantos de suas afeições, no anseio amoroso de querer estar perto.
Aos prantos, na lacrimosa saudade, esperando poder abrir novamente as asas. Almejando eternamente a sua presença.
Meu particular e saudoso amigo Delvo,
lá do alto em seu garboso sorriso
vê tudo isso com tranquilidade!
Sua marca de trabalho reconhecida
ficará para sempre na memória de
quem conviveu...
Essa paixão derradeira, fez poeira no alto estradão, levou os frutos, contudo em teus bustos a beleza, dos montes, me externo em teus horizontes que me condiz, um apaixonado. Sempre: Um velho quem não deixo o ser, "criança" amado...
Céu
Meus pés descalços sentem o chão
num impulso forte voei tão alto que pude tocar o céu…
Daqui de cima posso ver o quanto eu cresci.
Daqui de cima sinto uma falta do chão.
Daqui de baixo sinto uma falta do céu… …da tua boca.
Se o esforço que as pessoas fazem para passar aos outros uma imagem de felicidade e de “alto astral”, fosse usado para produzir milho, a fome da Somália, da Índia e do Brasil já teria sido superada.
Vejo a música como um barco á velas em alto mar, deve-se seguir as tempestades, lutar contra os ventos e se apaixonar sem mesmo ter um cântico, e, poder rimar...
Grite bem alto hoje ...
EU TENHO DEUS !!!
E afugente os mal feitores da alma!
Que os eternos de dedo em riste,
Os eternos acusadores, julgadores (como se dentro de seu pensamento estivessem )
Caiam ao chão subjugados a Deus!
Pois você tem Deus, tem paz no olhar...
Este e meu bom final de semana para você!!!
Guerreiros do asfalto,
desafiam e gritam alto.
Correm pela estrada,
seja noite ou madrugada.
Treinam feito louco,
nao importa se descansam pouco.
Seja segunda ou feriado
eles treinam um bocado.
Por vezes caímbra e muita dor
mas correm por amor.
São valentes e dedicados
e muito determinados.
Correm sozinho por toda cidade,
suando pura liberdade.
Sentem o vento por todo o corpo
e o sorriso sempre nos rosto.
Ultrapassam os limites, treinando sozinho,
a medalha é puro carinho.
Cruzando a largada,
O difícil são os primeiros dois
quando percebo já foram quarenta e dois.
Deixei suor e cansaço na pista,
sou guerreiro e maratonista!
Sergio Fornasari
Apostei no amor
Joguei alto e perdi
Perdi tudo
Estou jogada as traças e esquecida
Vagando pelo mundo sem destino
Não sei que caminho seguir, me perdi na estrada
Minha memória anda fraca e nada mais faz sentido em meu viver
Estou seguindo a ermo, sem noção de tempo ou espaço Quero me afundar no vácuo de qualquer buraco na estrada Ser esquecida e me perder no tempo
Não quero caminhar sozinha, já estou cansada de falar comigo mesma
Preciso gritar minha angustia e ser socorrida por alguém.
Ou morrer na solidão da estrada
Estou invisível
Passo e ninguém mais me vê
Tenho sede de vida e estou morrendo desidratada
Tenho fome de amor e estou desnutrida
Onde foram todos
O mundo acabou?
Salvador
Grito forte, grito alto na cidade baixa
E os verdes amores dos tons das flores, eu esqueço, mas tenha piedade de mim, Deus
Nas noites frias dessa cidade
Pego o elevador e vou até os teus museus, os olhos dos velhos, a pele negra
O segredo do teu povo está escrito nas paredes, a sede, a fome
Amanhã eu era, ontem não fui, vim parar aqui, onde não entendo
A morte vem fardada sobre os trilhos de sangue nas ruas, e os cachorros latem a noite me assustando
O vento nas árvores, a lua me constrange, eu minto sobre o sol
Mas não me escondo da lua, ela não me julga, não me queima os pés descalços quando piso o asfalto
Nada é como ontem, que pena.
E as moças dançam para os moços
Que não ligam para as moças, a morena o leva a cama, mas só a branca ele ama, e a branca o levará a morte, se por sorte.
Ou o fará vagar pela cidade como covarde.
Como sem vida na ida, como sem corda na volta, se enforque, se mate hoje, assim é o ontem
Nosso sacrifício diário, suor e sangue sem valor
Os senhores da alta nobreza na cidade baixa desfilam riquezas, riquezas da vida
Mas a vida é terrena e pequena