Som Alto
O meu coração que
não é nenhum pouco
santo não resiste
ao som de um Adarrum,
Tocando dentro como
o trovão toca o céu,
Vou dançando pedindo
a bênção do destino
para pôr no meu caminho
a indicação que mostre
como seguir contigo.
Graça Avivadora e Transformadora
O sucesso não é determinado pelo que fazemos, mas sim por quem somos em Deus, por quem Ele é em nós e pelo que Ele realiza através de nós.
Nunca se tratou de nós, mas sempre de Cristo e de Sua maravilhosa graça, que nos concede vida e redenção em meio aos nossos pecados e transgressões.
Não é sobre o que possuímos, mas sim sobre o que Sua graça nos concede através da manifestação do poder do Espírito Santo.
E quando entendermos que o que pela graça recebemos , devemos dar gratuitamente, então começaremos a reinar em vida.
Como se fôssemos
os últimos românticos
do mundo com ginga,
encaixe e unidos,
Ao som da percussão
e pela sua gentil delicadeza
deixei-me fácil seduzir
pelo seu olhar,
E pelas suas mãos gostosas
acabei dançando o Marabaixo
sem me importar com as horas.
A passagem pela vida é como navegar no mar sereno, ao som da paz e suave brisa, mas muda. Do nada, a brisa se transforma em vento, advém a tormenta e impera a tempestade, mas também muda. O problema é quando não muda, o transitório vira permanente. Assim, é torcer que consigamos na partida o mar sereno, ao som da paz e suave brisa, na chegada definitiva.
O som deste poema é auto
de confissão de uma paixão,
A viola é a haste de letras
tão irisadas quanto doídas,
A vida poderia ter nos unido
de tanto que nos amávamos,
Os versos que saem em todos
os tons e o peito que alto
Se declara culpado por não
ter os desafios por ti enfrentado.
Bailarina da minha dor,
Poetisa sem rima,
Concubina da Literatura,
Declaro ao Universo:
- Eu te pertenço, ainda sou tua!
Profetiza de um amor,
Fiel sem pastor,
Colombina sem Pierrô,
Declaro ao Inferno:
- Eu vencerei a pena com louvor!...
O tom que grita este poema e auto
de confissão deste coração,
É viola que cairá nas mãos
do violeiro amado,
O exílio que te forçaram
nunca fará de ti um amor
Esquecido e deste peito apagado.
Escrevo como quem planta girassóis,
Descansando ao som dos rouxinóis.
Imaginando a cena debaixo dos lençóis,
Porque busco estar contigo a sós.
Eu percebi que jamais irá me abandonar,
Li nos teus olhos a vontade de ficar,
E todo o amor que há de me dar,
Um dia a gente irá se entregar,
Sou a poesia que chegou para abalar.
Escrever versos mal comportados é arte,
Escrevo como quem a ideia persuade,
Para despertar a imaginação,
E despertar em ti a mais louca vontade...
Eu li nos teus olhos a verdade,
Tens loucura por mim,
E bem sabes que sou um caminho sem volta,
Uma verdadeira paixão sem cura.
Uma real presença para a eternidade.
O teu cuidar e a tua palavra dita:
"- Não irei te abandonar...".
Escrevo como quem premedita
As noites de amor que estão para chegar...
O som,
o cheiro,
como o que toca,
faz sentir —
uma noite
aquecida
pela chuva
deveria ser
momento
de contemplação
para todos os olhos —
alimento para Alma.
São três e quinze da manhã, um silêncio se mistura ao som da fúria das ondas quebrando-se na praia, nesse momento sinto uma leve presença divina, é mais um dia...
Muito melhor é dançar no carnaval, do que assistir carnaval. Dançar e pular ao som das marchinhas, de preferência num clube cheio de foliões requintados.
Seguir sempre no caminho do bem, até que o forte som das ventanias que te cercam por caminhos contrários emudeçam
Ódio é uma palavra vazia,
Ecoa no peito, mas não se faz vida,
É o reflexo de um passado sombrio,
Que se agarra à alma, por dor perdida.
Pessoas que não conseguiram superar,
A dor que ainda os prende no ontem,
Acham que o peso vai sempre ficar,
Mas tudo é passageiro, até o que assombre.
Momentos bons, momentos ruins,
São como ventos que vão e vêm,
O que importa é seguir, sem amargura,
Pois o tempo é mestre e nos contém.
Hoje, eu mudei e compreendi,
Que o inimigo está na nossa visão,
Não há ódio, nem razão pra resistir,
A paz começa na nossa reflexão.
E no fim, o segredo é superar,
Deixar o peso ir e então viver,
Com a mente leve, a alma a cantar,
Na paz que só quem ama pode ver.
Diacrítico
Diacrítico é uma palavra cabulosa,
pois se atento ao som tô mal.
Contudo, preste atenção pessoal
Diacrítico não é que o dia tá crítico,
não é essa coisa da vida dramática,
mas é sim coisa de gramática...
Veja na nossa Língua Portuguesa
os diacríticos são seis,
Vou mostrar para vocês:
- Acento agudo;
- Acento circunflexo;
- Acento grave;
- Cedilha e til.
Então vamos aprender
criançada e jovens do meu Brasil!
Maria Lu T. S. Nishimura
Arte
Arte que a liberdade é,
arte que é a borra de café!
Arte que o canto é,
arte que o som põe fé!
Arte que um poema é,
arte que a sensibilidade faz!
Arte que é a paz,
a paz que tudo faz...
Arte de mim que sou,
arte de ti que é...
arte do que somos!
Arte da natureza em cor
arte também sem cor...
Arte do manifesto de amor
arte de quem faz o amor...
Amor numa arte sem dor!
Arte da morte...
que o tempo não perdoa
Arte da beleza
que cativa e afeiçoa!
Arte de mim...arte de você,
arte da parte de mim
que é parte da tua arte!
Arte para ganhar em perder,
arte de ser totalmente livre...
arte para ser a arte que quiser!
No som da natureza, na beleza da madrugada, dormindo em seu leito, uma mulher amada, no silencio das noites, no açoite do vento, é a musica de Deus pra fazer seu acalento.