Som Alto
"A Babilonia Moderna e o Novo Eden"
Tanques a marchar,
a paz devorada pelo som das bombas;
Lágrimas e sangue a se misturarem
nas mesmas dores, nas mesmas tristezas,
nos mesmos olhares, na mesma terra.
O vinho humano escreve a história,
mas os nomes sempre queimam
junto com a polvóra e as memórias.
Os rostos marcados,
os corações arrancados.
Sorrisos fabricados,
seguimos em frente de olhos vendados;
Estupidos e inocestes
rumo ao matadouro
como gados marcados.
Nas vitrines mentiras para todos os gostos,
de todos os tamanhos;
Pequenas, grandes,
a se procriarem,
conduzem o rebanho.
Falso sono inconveniente,
fecha a janela de tua casa derrepente
para a verdade não mais provar...
Rampa
O som da fome
Calado no nome
Do pobre coitado
De alcunha destino
Sina de sofrer
Sina de adoecer
Sina de morrer!
Mas o cabresto
Da falta das letras
Conduz o manifesto
Da miséria nas urnas
A hora chegou,
Mas o povo não acordou
Do pesadelo nefasto
Do político padrasto
Sem amor pela causa
Olhando a própria carteira
Joga moedas e pausa
Na espera da recompensa financeira.
Assim é a democracia
Feita de falhas e cidadania
Açoitando a vida
E destruindo a soberania
Sina de vencer
Sina de morder
Simplesmente sina!
"As palavras de Aurora são lindas, o som do silêncio é agradável, é gentil, na alegria do dia quando os homens deixam a comida para a próxima refeição, as respostas continuam sem tempo, porque as perguntas não foram feitas ao relógio e homens ansiosos estão bravos "
Wagne Calixto ✍️ 📖
O sentido da vida? É sentir! Aumente esse som! Faça cócegas em alguém! Aprecie o calor do sol! Saia sem rumo por 30 minutos! Registre apenas no coração!
Pega o violão e me concentro nos acordes nas notas
Toco violão de corpo e alma, escuto o som que invade minha alma.
Violão é arte de tocar
Violão é um instrumento sonoro
No violão tem ondas de som
Violão, acordes, notas e tom
Aos 22 sigo meu coração
Meu som é ritual
Faz pouco sentido no racional
É expresso no vernáculo da emoção
Vaidade é principio de corrupção e ofusca a vista
Não conseguem passar a ideia para o mármore
Só brilha o artista
A SAUDADE JÁ TEM IDADE SEU SOM E DE MULTIDÃO, MULTIDÃO É POVO, A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS E ESSE POVO PODE SER ESPÍRITOS ANJOS DIZENDO AMEM QUE VOCÊ VEM.ALI.H.H
FEITA EM 2004
"A arte"
A arte não paga as contas
Água, gás, luz
Não se paga com o som do blues
Talento não compra comida
A carne o leite o pão.
Não se paga com o son de violão.
O do aboe, não vale o café.
Não se veste as notas.
Não se bebê a cantoria.
Nas singelas teclas do piano
Não se ganha as vestes se quer de pano.
A arte não alimenta meu corpo..
Mas sustenta minha alma..
Solta o som Dj
Eu hoje vou pro baile da depois das 7
Sai de perto e não se mete
Que hoje vou me soltar
Não repreende,que hoje vou pintar o sete
Nem que chova canivete, ninguém hoje vai barrar
Sou a novinha , que arrebenta no passinho
Sou fera no quadradinho, mais eu quero te falar
tou na tua e confesso , não fumo, ou bebo e sou careta, sem treta ,que medo
tanto arremedo, até vou, mais não posso demorar...
Chegou um zap da tina, que disse, miga
Vem logo ,vê se te liga,deixa essa treta pra lá
Bora dançar, beber e arrepiar
O bonde já ta pegando, ostentando
tão te esperando
que a noite é sinistra vem pra cá ...
Daí chega o anjo... "minha mãe " e solta o Rapper ...
Filhinha, sem querer, escutei
Se liga,essa mina, não é tua miga
esse herói, talvez é bandido, um perdido
Cai fora, que a hora ,é agora, ou depois não terá talvez.
Desliguei! "Tu tu tu tu"
Poesia de tecla
Freneticamente o som que faz escrever sobre você, Marcimeire, Meire , uau, seu sorriso, galanteador dos meus versos encontrados!
Tempos
Hoje eu estou com medo,
E por isso não converso,
Vivo emoções, em segredo,
Expresso somente esses versos.
Desejos e segredos,
Voragem e viagem,
Medos e degredos,
Sonhos de passagem.
Eu lhe desejo toda a sorte,
Muita paz e pleno amor,
Sei que você é muito forte,
Será capaz de suportar a dor.
Dor que não se explica,
Nessa manhã extremamente triste,
Dor que sempre complica,
Um sentimento que sempre insiste.
Insiste em surrar a minha alma,
Bombardeando o livre pensamento,
Pode causar a morte se não houver calma,
Correnteza de um gélido sofrimento.
Lembro daquele beijo de paixão,
E também dos beijos de amor,
Beijos que arrebataram um coração,
Beijos que curam uma dor.
Lembro-me perfeitamente do passado,
Onde a instabilidade era uma constante,
Tempo de um corpo suado e surrado,
Tempo sofrido e agonizante.
Lourival Alves
Nesta Rodovia
Ao som da canção
Uma doce inspiração
Chega de leve numa poesia,
Trazendo o perfume das flores.
A tua doce figura, envolta em teus dizeres,
Que outrora eram verdadeiros, mas que cessaram na morte da tua existência...
O som que eu gosto
O som que sempre gostei
Faço repetir aos meus ouvidos
Como um acalanto ao coração
Como um reviver
Como trazer a presença
Mesmo que distante
E chove,
chove torrencialmente
Choveu a noite inteira
Embalando o sono
Ao lado da casa
O som de uma biqueira
Casualmente também
surge indiscreta uma goteira
Grossas gotas explodem
aguaceiro inunda a calçada
Ilhados ficamos
Mas protegidos em nossas casas
Mas o que é uma goteira
Uma calçada inundada
Um pequeno bueiro transbordando
Um galho cansado caindo?
Tragédias invadem vilas
periferias desprotegidas
casas do barranco deslizando
enxurradas invadindo casas
Assim passam a madrugada
Temendo a vida perder
Moradores alarmadoss
agem com rapidez
Há urgência de viver
E a chuva continua
dilúvio despenca dos céus
Nível dos rios sobem
alagando tudo à volta
crateras se abrem
carros são tragados
Quanta calamidade
Famílias desabrigadas
Pessoas ilhadas
Situação de vulnerabilidade
Sobre a cientificidade da nossa existência, está forjada o mistério da nossa inexistência, pois, somos seres concretos, motivados apenas pela nossa própria convicção.