Som
:::: Gaiola :::
Eu ouço o som de um triste passarinho
Á cantar - desespero - de amor
Que mora na casa do meu vizinho
Dono daquele esplêndido cantor
Que nem imagina que o pobrezinho
Canta diariamente sua grande dor
E que já cansado - canta baixinho
Os breves sintomas de um sonhador
Com os olhos pequenos vive olhando
O céu pintado de azul infinito
Triste e sozinho - começa á cantar
E em suas noites - só e sonhando
Lágrimas de um canto - triste e aflito
Sonho preso que não sabe voar!
Confesso
A foto, o som, uma particular luminosidade, me desviam em suas qualidades. Assim eu sou bobo. E creio em Deus e no sol.
O pensamento me fala de outro tempo, outro espaço. Por vezes não entendo e se pertencer a mim, também às vezes parece não pertencer; como se em buscas próprias trouxesse coisas de fora, alheias a minhas ordens, de maneiras invisíveis.
Nele guardo o passo dado e a esperança. Guardo a mim e me encontro lá sozinho quando me chamo.
Enquanto vou, minha busca chega e correndo logo à frente estão minhas intenções.
A minha cautela tem freqüência errática, igual vôo de borboleta; anda trêmula de braços dados com a dúvida que balança meu equilíbrio.
Minha maldade sem forças pra resistir, vive de persistência.
Meu desejo de às vezes não estar aqui pode ser o meu mais profundo, mas sempre que olho pra ele, sinto meus pés pisando no raso.
Escrevo e gosto de palavras, saber dizê-las, entendê-las mesmo que dentro de minha própria sanidade. Falam sempre de perto como se tivessem do lado. Me sinto acompanhado.
Assim nascem meus fracassos: acredito poder mudar o mundo. Me vejo destacado e essencial. Eu, o primeiro convencido. E único. Assim falo por minhas ideias. Precisam sair e só saem se ditas. É inquietação.
De compreensão ao alcance; polidas e prontas para serem absorvidas; me contam que em minhas medidas tem algo que pode caber no mundo.
Me defendo achando graça e coleciono mais um fracasso até que eu veja em alguém qualquer delas e já sou muito mais feliz que triste.
Minha cara não muda se perco. Eu disfarço.
Minha cara muda quando saio do pensamento e esqueço do brilho, da cor e das palavras.
Se não me encontro, poderia ser qualquer coisa. Até ser triste.
E tristeza é ruim como preguiça de levantar, indisposição de explicar. Uma doença que deixa de cama, mas que em poucos dias vai passar. Como impaciência.
Sou bobo; outro dia inútil; outro dia, inofensivo e feio; outros sou falso, ou chato. Sou vários. Todos os dias sou eu. Mesmo os que sou menos eu. Nestes, com um “mas” e algo mais, me ressuscito e volto pra perto de mim, culpando meu coração por desmentir quem sou justo quando me pensava sabendo.
Ouça o som das penas pousando no linóleo
Fechando um par de olhos no quarto escuro
Deixando as gotas salgadas marcarem tua pele feito óleo
Fazendo de tua respiração um lugar seguro.
Pequenas mãos permitem lhes pousar um rosto
Magoado.
Marcado.
Esquecido.
Salvo do colapso pois as paredes têm ouvido.
A ponta de seus dedos desenham na terra fria.
Enquanto lhe lateja o doce vácuo da terapia.
Três e meia da madrugada.
O tempo se torna melodioso e eterno.
Me mantenho calada.
Enquanto arrastam sua auréola para o inferno.
A brisa gélida penica as digitais em seu corpo.
Acelerando o pulsar de seu coração morto.
O timbre da voz ecoa a melodia tão pequena.
Só pra salvar minhas asas em quarentena.
Duas almas incorporadas em um corpo sem amar.
Dois pulmões escurecidos sem precisar de ar.
Quatro olhos avermelhados, opacos, sem olhar.
Dois pares de asas com medo de voar.
59 segundos de gravidade parada,
1 batida cardíaca estagnada,
Não sei que horas da madrugada.
Buscando um refúgio na direção contrária
Se deixando dissolver na ventania da cidade portuária.
Pensei, penso e pensarei...
logo ex...isto, pois sinto o som...
(O barulho)
...barulha na minha cabeça...
O Circo
Em uma tenda fechada
O som do respeitável publico aguardando ansiosamente
A entrada do artista no centro do picadeiro
O mágico que enigmaticamente tira o coelho da cartola
O palhaço que com seus truques nos faz dar gargalhadas
Os animais selvagens que nos fascinam com tamanha obediência
Os trapezistas que nos impressionam com suas formas
quase impossíveis de ir de um ponto ao outro
E aqueles que dançam nos ares através de um simples tecido
Em que nos surpreende com uma queda onde para a poucos
centímetros do chão
Os malabaristas que manipulam diversos objetos
e faz parecer que tem mil mãos
Tudo isso é o circo
Tudo isso é arte!
Se o amor me faz sofrer pô aquela pessoa por que devo amar?Isso é uma doença que todos temos pós somos todos fracos por está apaixonados ou melhor dizer amando.Aquela pessoa que as fezes nem nos bola sofre também amando outra pessoa e só está com você para esquecer a outra e acaba dizendo ``eu te amo``, mal sabe ela que está te machucando que você com um tempo está percebendo que ela amo outro,que na verdade você só é mais na vida.Que ela está te usando para esquecer outro....No amor seja sincero ama de verdade não machuque ninguém por você está machucada pós um dia você pode encontrar seu verdadeiro amor.
É tudo tão esquisito nesse mundo. Nós somos esquisitos. As palavras tem um som esquisito. Nossa mente é tão confusa que nem tenho certeza que “esquisita” seria a palavra certa!
Nossas palavras demonstram o que somos. Nossa opinião, o que acreditamos. Nossas atitudes, o que somos.
Em meio ao carvão
Busca o diamante
No ruído, o som
No fécio, o fragrante
Agente passivo da pseudo-cidadania
Crime e castigo ativo hipocrisia
Literatura? Ingenuidade!
A náusea perdura, imudável verdade.
E a vida se esvai
Conforme o costume
Do lixo se extrai
Nada mais que chorume.
Os sonhos de menina agora são pedaços no chão, caem juntos as lágrimas ao som do violão...
Meu coração ferido está...
Pra quê fingir que está bem, mas não está?
Pra quê sorrir se ofuscou o brilho do meu olhar?
Pra quê correr se meus pés atados estão?
Pra quê sonhar...........?
(Music By Quézia - Trechos)
“Quando estou perto de você tudo fica mais lindo, o brilho do sol, o som do vento, tudo fica mais colorido, sabe porque? amo você.”
Limite do sonho
Em cada som ouço teu nome
Nas canções suaves, tão lentas
Cheias de amor em cada rima
E tão completas de saudade.
_ O que pensas tu,
se tão distante me tens,
se tão distante estamos,
e só tenho-te em pensamento?
Cada instante é temido
Sem teus braços e teus beijos,
E até teus olhos refletindo
Cada chama desse amor
E cada sonho desejado.
Sou só silêncio
Calando a madrugada
Em cada verso morto
Lacrimejado de palpite.
E por que temer distância,
se para o amor não há limite?
Ganhei Um Sentimento,
Que Tentei Descrever,
Ao Som Do Movimento,
Das Flores A Crescer,
Sentimento Que Guardei,
Nas Portas Do Meu Coração,
Que Com Carinho Lhe Dei,
Num Mar De Grande Emoção,
Por Esta Pessoa Me Apaixonei,
E Quero Pra Sempre Viver,
Pois Um Destino Eu Laçei,
Quando A Sorte Me Fez Te Conheçer.
São Paulo, 03 de Outubro de 1992
Querido Maninho Cesar
É preciso uma canção, um som, talvez um barulho qualquer
um ruído estridente depois o silêncio da mente na calmaria total.
Escorre uma lágrima, outra e mais outra, embarga a voz
pela emoção, agita e entedia a mente ao mesmo tempo.
Dilata,dói, aperta, aflinge e atinge o super-égo.
É preciso uma razão, meditação, apenas um fato a toa
pra justificar a brecha emocional, entre um suspiro e outro há um transe real inexplicáel, contestável mais há...
é o q mais importa agora!!!
Acontecer é importante, ter um curso natural para as coisas acontecerem é fundamental.
Emotividade nem sempre é deixar o choro sair, a lágrima rolar, confusão da mente o essencial mesmo e poder existir infinitamente.
Sujeitar a interferir nos acontecimentos requer mais que ser racional é preciso sentir, derivar espaço, deliberar não se ver, ilimitar esforços, querer viver o instanteseguinte, acrescentar luz a penumbra, descobrir-se.
É preciso bem mais que uma canção envolvente,abstrata,
bem mais que os olhos observam, ainda mais que a pele sinta,
é preciso assumir o papel,o roteiro criado por você.
Basta deixar a alma vagar sem identidade, sem nome ou codi-nome.
O PRINCIPAL É SER FELIZ. E SER FELIZ É PRECISO!!!!
"SIGA SEU PRÓPRIO CAMINHO PRA SER FELIZ DE VERDADE"!!!
De sua Maninha que ti adora
"Crizinha"
Estou sentindo uma sensação como a que se tem sentada numa sombra, tomando água de coco, ao som de Isabella Taviani.
Palavras ao vento Parte II
Era como se não fosse mais eu
Como se o som da tua voz
Não fosse capaz de me encantar mais
Eu não te ouço como antes,e nem pensava mais em voce .
Me sento livre dessa prisão,que antes me torturava .
Agora não me importo mais se voce me liga ou não
Meu coração está livre... livre pra voar...
Até o sol foi gentil comigo
Já não me faz ter medo .
Passar por tudo me fez entender
Que nada dura para sempre,
Nem uma rosa comtempla tanto o céu
E nem o sol fica parado ao mar .
Mais que enquanto,durar...
Será único e especial o momento .
De uma forma ou outra
Aprendi da pior maneira
O tal do amar, e não ser amada
E que se voce procurar... nem sempre voce acha o que desejava Mas sim... é surpreendida por aquilo que não espera . E voce descobri que a noite não é tão fria como pensava .
E que sempre há uma nova manhã,com um céu azul
Onde voce possa abrir os braços,olhar pro céu e comtempla -lô
Sem medo,sem dúvidas .
E que ao fim do dia
Se renova as alegrias a fé...para uma nova conquista de um simples Amar e ser Amado .