Solo
Aquele que medita na Palavra de Deus durante o dia, à noite orvalhos da verdade caem no solo de seu coração.
Acreditar
Quando nada mais parece possível, quando olhamos o solo rachado, notoriamente infértil, perdemos a esperança de que ali brote vida.
Um coração calejado e desacreditado é assim, cria-se uma armadura, uma crosta envolto, como defesa de si mesmo para com o outro, quando deveria ser ao contrário, o nome disso é MEDO.
Nenhum ser normal gosta de sofrer, ainda mais sofrer do vulgo amor. É como se quiséssemos muito tomar um banho de chuva, porém de capa, para não correr o risco de pegar um simples resfriado, afinal de contas, "previnir é melhor do que remediar!"
A nove meses praticamente, uma pessoa acreditou que mesmo com uma aparência disforme, aquele solo árido daria algum fruto, que dalí algo de bom brotaria. Tão logo quietinha na dela, começou a semear, regar, dar carinho e dia após dia, mesmo quase desistindo diversas vezes, lá estava ela nesse processo. Pessoas apareciam, riam, não entendiam o que ela viu ali, nem mesmo o solo acreditava mais em si, estava conformado e com saudades de uma roseira, que ali havia nascido, mas a tempo ja o tinha deixado.
Mas com o passar do tempo, o solo irreconhecível, verde e chamativo, percebeu que não sentia mais falta daquela roseira, pois embora tivesse belas pétalas, tbm possuia espinhos, estes que penetraram fundo na terra e logo ajudaram em sua suposta morte, deu-se conta, que todos os dias, do amanhecer ao anoitecer, das chegadas do sol e principalmente da Lua, sua euforia maior, era quando aquela pessoa insitente e na dela, vinha ao longe continuar a regar, pois no fundo, nada que e belo dura para sempre sem cuidado, amor e carinho.
Este solo infértil, era o meu coração.
Eu mesmo não acreditava mais em mim. Extrapolei, tentei viver uma vida inteira de uma vez, mesmo tendo alguém do meu lado disposta a tudo. Fiquei olhando para trás, sofrendo por algo que ja foi, que passou e não enxergava que quem me regava estava ali do ladinho, quietinha na dela, morrendo de medo também, mas não arredava o pé.
Obrigado por nunca ter desistido de mim, quando eu mesmo já tinha, mesmo diante de todas as dificuldades.
Medo a gente tem, é normal, mas juntos somos fortes o suficiente para enfrentar qualquer problema. Muita coisa ainda vai acontecer, assim é a vida, etapas e barreiras, porém somos maiores que isso.
Sabe porque??
Porque você despetou e mim, algo que nem eu mesmo acreditava que seria possível novamente, O AMOR!
Dedico este texto a "semeadora" Letícia Machado.
Chuva cai contínua. Se esparrama pelo solo. No colo a criança dorme alianada ao barulho da chuva. Uva na parreira molhada dela que cai das nuvens carregadas. Araras nos pinheirais se abrigam. Brigam por espaço ou se encostar umas nas outras para se sentir seguras. Segura no galho com suas garras araras! Garras sólidas nas profundezas do solo o pinheiro tem. Belezas da natureza.
Se nossa teologia não tocar o solo da vida e os rios das lágrimas será apenas mais um discurso entre tantos
Divagando...
Nem tudo que parece é
A mente é solo fértil
Repleta de labirintos
As vezes os mais sombrios
Tende a sobre-sair-se
Dando vazão
A situações, que parecem
Mas não são....ou vice versa.
Algumas pessoas são como árvores frutíferas...Elas se arraigam no solo do nosso viver, e ainda adocicam os nossos amargores.
O ETERNO DEVIR, É O MEDO DE CAIR ONDE NÃO HÁ QUEDA, DESEJAR UM ABISMO ONDE SÓ HÁ SOLO.
A NECESSIDADE DE SE PROTEGER DE UMA QUEDA QUE NUNCA VAI SOFRER, O DEVIR ANTAGONISTA DO MEDO ETERNO DA MUDANÇA EM UM TEMPO, ONDE NADA MAIS É SOLIDO.
TER MEDO DO CAOS, NO CEIO DE GAYA !
Sóbrio eu pergunto
O Campo relvado
Está a encantar
O sol elevado
Está a brilhar
O solo escalvado
Só pode rachar
Caminho silvado
Só pode afrouxar
Vida sem cortejo
É triste de ver
Amor sem pelejo
Talvez deva ter
Brandura na terra
Raridade nos atos
Candura na fera
Brevidade nos gatos
Talvez deva ter
Um homem feliz
E esse deva ser
A força motriz
Talvez seja um Deus
Um homem distinto
Presente, com seus:
Os filhos extintos
Virarei defunto
E Assim morrerei
E sóbrio eu pergunto:
Para aonde irei?
Quando as gotas de chuva toca o solo muitas coisas já passaram por ela. Quando lágrimas caem muitos sentimentos já se foram
Dentro de mim residem silêncios intermináveis e uma perpetua solidão. É solo sagrado onde não te permito pisar. Se tens coragem
de pedir que eu te siga, terás que fechar os olhos para esse meu lado sombrio.
-Flavia Grando-
Uma chuva de meteoros e a fecundação da vida, o solo da terra por vezes do céu é atingido, e o óvulo pelo espermatozoide invadido. Espetáculo do universo em suas devidas proporções, quem é o autor de todas estas perfeições?
Dizer que do nada tudo surgiu? Desde quando zero vezes zero resulta alguma proporção? Eu prefiro crer e confiar, no Eterno e toda a sua perfeição. ABBA PAI.
Voragem, vórtice, vertigem: ego. Farpas e trapos. Quero um solo de guitarra rasgando a madrugada. Te espero aqui onde estou, abismo, no centro do furacão. Em movimento, águas
Espalhe por onde você for
uma sementinha de amor.
E se o solo for bom,
Vai brotar, crescer e florescer.
Fé.
É quando plantamos
uma pequena semente
no solo do nosso coração,
e acreditamos sem duvidar
que ela já floresceu
no jardim de Deus.
RAIZ QUE ME PRENDE, ME DEIXAS VOAR?
Raiz que me prende,
Me deixas voar?
Largar deste solo
E folhas lançar
No vento que insiste
Em me acariciar?
Tu me alimentas
E me faz respirar,
És todo o sustento
Do meu caminhar,
Mas preciso da vida
Que está a me chamar.
Estando tão presa
E agarrada a ti,
Não vejo a beleza
Que tem pra além de mim.
E o ar que existe
E joga minhas folhas,
Parece que insiste
Em me ver toda solta,
Não abandonada,
Mas de ti desgarrada,
Pra comigo viver
E a mim conhecer.
Não posso perder
Esse pouco de mim
Que, mesmo sem você,
Existe por fim.
Minha independência
É o meu furacão
Que acelera o fluxo
Do meu coração
E me faz explodir
Procurando emoção!
Não penses que eu vou
De ti me esquecer,
Pois o de que eu preciso
É aprender a viver
Comigo somente
E de mim depender,
Para todos os dias
Eu jamais me esquecer
Que, mesmo tão livre
E com galhos dançantes,
Foste tu, oh, raiz,
Quem me fez navegante!
Nara Minervino.
A clareira indicava a expedição,
Pegadas marcavam o local,
Dali em diante o solo era pagão,
Mas quem se importa com o amoral.
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