Solitude e Solidão
Hoje eu quero ficar sozinho. Vagando na solitude. Por vezes, me pego pensando e percebo que não estou só. Encontro-me com um turbilhão de pensamentos. Estes, por vezes, torturadores e, às vezes, libertadores. Começo a falar com alguns deles. Percebo que eles falam, mas são emudecidos, não consigo ouvir, mas sinto, sinto a vibração dos seus movimentos em mim.
Hoje eu quero ficar sozinho. Porém, quero a minha companhia. Quero brindar com ela. Quero comemorar o caos, aquilo ali que nomeamos de sentimentos, seja ele qual for. Nesta festa, consigo bailar com alguns. Outros correm. Outros morrem. E quase sempre sou perseguido, atropelado por algo que jamais pensei que fosse aparecer na minha direção, na minha estrada.
Hoje eu quero ficar sozinho. Sim. Mas quero a sua companhia. Quero te encarar de frente e dizer mil e uma palavras. Faltam-me as palavras. Falta-me a melodia para usá-las na tempestade. O vendaval intempestivo se aproxima. Quais as minhas armas? No momento, o silêncio fúnebre e a Maria Fumaça sentimental. Vejo muitos vagões. Cada um reserva uma surpresa diferente nesse turbilhão de pensamentos. A locomotiva está a todo vapor.
Hoje eu quero ficar sozinho. Não por uma escolha, mas por uma necessidade. Preciso encarar os monstros. Os fantasmas pairam diante do abismo. Acho lindo. Venero-o. Bato continência. Sou regido por ele. Abraço-o. Ao fim, um grande rio... Oh, mãe natureza, brinda comigo!
Hoje eu quero ficar sozinho. Quanto ao amanhã... aí eu já não sei se quererei ficar sozinho. Possa ser que sim e, indubitavelmente, possa ser que desejarei a tua companhia, a tua doce companhia.
bem mal
maldade
solitude
ranço do querer
bem mal querer
desnutri o abito
tão visto quanto morte,
denota se o destino,
vagante alienado,
caminhos que seduzem
dentro de delicias
vão se sempre,
ou para tais anteriormente
mentiras desfiam um novelo de intrigas,
bel véu desnutri o centro dos atenuantes,
desfrute calmaria desejo,
bem como rediz o silencio
manto impuro e o dia trágico,
entre tantos soa se frágil
bela audácia desdem o parador
que definha sobre as sombras,
sensato emolumento
para tais meramente o algoz,
para único destemido
ar para dentro da escuridão
resquício mero determinado
paradigma de dogmas,
adestrado voa ate morrer
simbolismo dia sob a noite
temores somente.
tudo para mim... beijo
está certo influencia
sorrateira fortaleza que encobri
o véu puro eterno
a escasso teor neste deslumbre...
austero bons sonhos
se deita na profunda escuridão
para efeitos singulares
se abranda pela madrugada
senta se no espaço vazio...
procure tantos momentos
num dia que nunca terminou,
sem saber o porquê?
dor que desaponta
no infinito a paira
simbolicamente...
sensatez agonicamente
como num ato impensado
respeito o sopro da morte...
tristemente revogo o ato que ressuscita,
intercalado olho atônito.
venha vivido o timbre.
do murmurio ao escuro...
em frente do espelho faz amor consigo mesma
invadindo a noite em gemidos...
momentos.... congelados no tempo...
vagos sonhos em delírios,
tantos estantes se passaram neste quarto...
e isto foi ate morrer...
sendo um monstro que te amou
nas noites mais frias
destemida o extremos de tuas cavas
no diluvio que representou,
na perfeição que tornou o espelho em outro mundo,
e depois suspirou entre galaxias....
tremulando o sono mais pesado
breves palavras tumultuam te amo
sinuosamente tudo esta escuro
envolto do seu gemidos...
mais fundo e forte
esteja entre tantos desejos.
entre vultos te amo.
Solitude.
Numa superfície em dilúvio....
Perfeitamente em perpétua agonia...
Atos translúcidos diante força que reprime...
Sob laços da opressão seu teu o desprezo,
Glamour, será dito pois então, idolatria,
No pleno apogeu largo momentos,
Estendido puramente o ador,
Esclarecido, muito bem, esqueça me...
Poeira de atos tão bravos contradizem,
Para ter tal sentimento te perco...
Acenos e aplausos de que somos desconhecidos...
Nesse prévio momento sou ar desprende se num estado desesperado.
Recomponho - me tremo lo em esperança...
Tudo se definha em arrependimento.
Exponha se para o por que querer momentaneamente.
Sonhos de repente se tornam trovas que dissipam no teor primordial...
Noite de luar
clima que desaparece na solitude,
desaba num fronteira sem fim,
desejo que se aprofunda no prazer,
mais que tudo seja apenas uma nota
que ressoa nas altas horas da madrugada.
Sobre a gravidade austera
solitude minha paixão reato seus atos,
momentaneamente sinto que paralisia do mundo,
sob ar infecto de tua alma deixa meu coração em desespero,
selado em virtudes dos quais ainda sonho,
calo me diante tantos e todos, mesmo assim a deixo ir...
porque? medito por horas a fio dentro das profundezas...
desloca me para superfície tão longe do meu coração,
que tudo, soa como bobagem ate solidão chegar a seu apse...
dentro de um poço de solidão amarga, ate a dor transcender...
os limites da sanidade sendo a loucura uma paixão derradeira.
vendo que existência é pura até que a despedida seja a morte.
vangloriado extenso até ardi-o
estrondoso como deputas impera o terror,
solitude mero dia escuridão doloroso coração.
Solitude dentro tantos sentimentos...
Abstrato sentido fugaz
Extensões arbitrárias
Extremo ador sempre frustração
Austero olhar para horizonte se foi.
NAS SOMBRAS DA MINHA ALMA
AS FRONTEIRAS BRANCAS COISA EXPRESSIVAS DA SOLITUDE SÃO MARCANTES.
ORIGENS SOBRE TREVAS QUE DEIXEI AS LONGAS MEMBRANAS DO TERROR,
DOS QUAIS FORAM SUBMETIDA NAS SOMBRAS DA TUA BOCA...
Nas reais intensões
me atrevi a deixar que
tudo é jogo de complexidade,
Nos altares de sacrifícios involuntários abrem coisas que compreendo,
Nos profundos da solidão clamo cada momento, trevosos sonhos,
Nas amplitudes do caos que meu coração,
Tudo que deixou muito claro,
Tudo muito patético,
Tempo passou o coração morreu e alma se perdeu,
Amor meu glamour sobre tudo meu amor
Desastre pois tudo foi um sonho
Numa tempestade do qual fui levado por um imenso vendável
Por Celso Roberto Nadilo
SOLITUDE
Quando a gente resolve se guardar em si,
porque a monotonia aprisiona nossa alma,
como se vivêssemos a nossa vida sem saber,
pois há um silêncio que nos domina e cala,
fazendo o tempo se tornar em uma solitude,
onde apenas um é o nada e tudo que temos.
Quisera ser e ir muito mais além do limite,
sair dessa fronteira que barra os sonhos
e poder viver uma história tão diferente,
onde a solidão fosse apenas uma efeméride!
sois o vento,
águas que corre pelos córregos
da alma,
pro os ares da solitude,
clama por glamour que lhe da a magia eterna,
dessa voz que paira sobre as planícies
aonde a matilha passa deixa parte do teu coração,
por aonde a chuvas caem... cachoeiras...
sendo tenores que voam nos pensamentos...
declarando o amor em sua vastidão...
passos se tomam com passado
entre as nuvens a luz do teu olhar,
que tanto encanta a supremacia benevolente,
as hástias do mar sorrateiro...
até a divergência que sopra por teu espirito,
dessa que é profundas decorrentes
da alma nesse momento se perde
entre laços da eternidade,
os fatos passados no ermo do destino,
mero sentimento a luzes das estrelas,
trevas, sorriso da noite doce espera...
nos braços do amor.
corpos sem vida que se tocam diante a vida,
meramente a vida que os abandona em solitude,
abrange coração doente outras horas cheio de amor,
venho ao longe voz o digo, viver pois sonhar é morrer,
fora longe te tantas vidas, que deixei meu amor,
que a nunca a esquecerei jamais,
pois no que deixar o viver embora esquecimento
seja vivido por ardor transpõem a angustia
que passa no estante que ainda a ainda viva nas...
profundezas da escuridão.
dia estranho por mais um momento tiro a vida e sinto seus olhos morrerem na flor da solitude as marcas do tempo se
deparam com decomposição até seu ser seja apenas ossos.
Oh dia que se expressa com dor e lagrimas,
posso te salvar...
apenas a escuridão e a solitude de minha alma,
percorre entre as passagens do tempo...
sendo singular... no mais teor da morte te amo...
o para sempre parece pequeno diante meu amor.
Oportunidade para horizonte a tristeza.
Ofegante destino falta de ar...
Solitude apresente no profundo...
Entre brumas da dor.
O sentimento clama em lagrimas,
Pois profundo dessa existência
Floresce nos extintos sendo substituído,
Num extenso da essência da alma...
Mundo ausente meros presente...
Solitude apresente pura sensações
Dos seus sonhos para um deserto
Ontem fora mais uma medalha
Nas ondas sonoras da minha alma
Perdida por tantos dias antes...
Sempre mesma lastima parador
Simplesmente o caos nunca será
O bastante para os próximos passos
Da solidão detritos da tristeza...
Pode suar como uma febre sem fim.
Solitude
Me sinto um andarilho
Vagueando nos meus pensamentos
Sem destino
Preocupa-me pouco aonde ir
O que pensar, o que fazer, e como devo agir?
Sorrir?
Já não sei mais se é a solução
Um falso sorriso
Qual a definição?
Esse é um sentimento antigo, descobri que eu, sou o meu melhor amigo
E pra esse sentimento, agora eu do adeus, descobri no silêncio, a voz de Deus.
POR QUE OS EMOCIONALMENTE SAUDÁVEIS ESCOLHEM A SOLITUDE
Muitas pessoas nos perguntam o que significa ser emocionalmente saudável e equilibrado. Em nossa trajetória profissional, percebemos que pessoas emocionalmente saudáveis tendem a ter menos amigos. Elas são seletivas, valorizam seus limites e apreciam a própria companhia. Preferem a solitude, que, ao contrário da solidão, carrega sentimentos positivos e fortalece a autoconfiança e o amor próprio.
Muitas vezes, confundimos estar sozinhos com solidão. Mas a solidão não é um vazio a ser preenchido, e sim um espaço para o crescimento. Ela reflete nossa essência e, no silêncio que surge quando o ruído do mundo cessa, confrontamos partes de nós que se perdem na presença constante dos outros. Esses momentos são fundamentais para compreendermos quem realmente somos. É importante lembrar que podemos nos sentir sozinhos mesmo cercados por pessoas.
Não precisamos de muitos ao nosso redor, apenas de poucos que nos valorizem pelo que somos, e não pelo que oferecemos. Esses amigos verdadeiros podem não ser da mesma família, religião ou país, mas seu vínculo é autêntico e significativo.
Assim, mais importante do que quem nos acompanha nas alegrias das conquistas sociais é quem permanece ao nosso lado nos momentos de tristeza, dor e provação.