Solidão
Vida, por si só existe uma ternura, bela, colorida, viva e radiante. Camuflada para alguns, quando pensamos demais em vez de viver. Presos, em nossos sentimentos nos perdemos em angustias, dores, em abismos que parece nunca mais ter fim. Tudo tem um começo e fim, basta o modo que enxergamos nossos sentimentos. Não deixe se perder na escuridão do mais profundo vazio, pois ele só ira te consumir cada vez mais em suas entranhas, nunca conseguindo enxergar uma luz. Vida, tão linda, porque não compartilhar, pois sozinhos já bastam nossos sentimentos que nos levam a mais profunda essência do ser, quando paremos para pensar, talvez tudo tenha uma razão, nada é por acaso, pois cada um carrega o fardo que aguenta. Não se perda sozinho, se permita encontrar uma mão, um abraço, carinho ou até mesmo um amor, pois ali poderá encontrar um conforto. São nos pequenos gestos que encontramos grandes virtudes. Se permita, aceite a vida, pois assim ela se tornara mais leve e compreendida. Eu fui, eu sou e serei, pois nada pode te parar porque eu sei que a minha razão é maior. VIDA!
Oh melodia, não só quero te ouvir, como também não só quero te sentir. Seria pedir demais decifrar as tuas notas, conhecer a tua pauta musical? Quero perder-me em cada nota, do dó ao si. Quero bailar nas tuas nuances, nos enlaces. Ouve-me... a percussão que emito. És tu a desejada, a endeusada. És tu o sopro. És tu o bálsamo. És tu o timbre desejado. Tu és o Jasmim sonoro mais suave deste floral. Sim. Tu és. Ouve-me... consegues me escutar? Consegues decifrar as minhas notas? Estou aqui, bradando feito um violino. Suave. Pausa. Audição. Um momento. Agora, inaudível. Aos poucos, vem surgindo sorrateiramente a doce melodia que me cativara. Eu me deixo cativar, pois não tenho dono. Eu sou o maestro da minha orquestra. Eu comando. Porém... estou aperfeiçoando o meu instrumento. Estou afinando as cordas, o tom, o som. Consegues me ouvir?
►Para a Sua Inimiga
Escrevo hoje, escrevo para você
Alguém que não conheço e desejei conhecer
Alguém que tenta ao máximo se distanciar,
Talvez eu tenha te aborrecido, não sei dizer
Escrevo, desta vez "para valer", não uma historinha
Escrevo por gostar, agora direcionando para uma garotinha
Pequena, de cachos morenos e pele idem
Talvez me considere um desconhecido, um ninguém
Tudo bem, até há motivos para tal julgamento
Peço apenas um segundo seu, um breve momento
Para saborear este meu novo e detalhado texto
Meigo? De nenhum jeito, apenas suave, como o vento
Escrevo aqui, não para arrancar de ti risos
Escrevo apenas para dizer que entendo o que está sentindo
A solidão, ah, a solidão, que já escrevi muito
Mas, hoje escreverei algo mais vivo, para ganhar um sorriso.
Sim, você talvez não conhecerá outra pessoa como eu
Sou único? Não sei, acho que não, sou apenas eu, normal
Não tenho como te obrigar a viver uma vida fenomenal
Não sou como Peter Pan para surgir à sua janela,
E te levar a uma aventura, e te apresentar um novo amanhã
Peço desculpas por isso, viu? Sou uma pessoa comum,
Que escreve, e escreve errado, o que vê e sente, sinto muito
Mas, hoje estou aqui, formando um texto bem miúdo,
Para ver se você o aprova, perdoe-me se houver algum descuido.
Poderia escrever por linhas e mais linhas
Ou para cada estrela que você observar brilhando ao dia
Eu poderia formar uma música, como outrora eu já fizera
Mas, por que não algo mais singelo, um texto honesto?
Admito jamais ter escrito sobre uma solidão que não fosse a minha
Não sei como é a sua, mas a minha é destemida
Quando aparece, se torna minha arqui-inimiga
Mas, o que posso te dizer é que ela não é invencível
Ah não ser que você permita, caso contrário, ela pode ser destruída
Jamais se esqueça da amizade verdadeira, que faz aquela diferença
Que pode te ajudar, com certeza, a vencê-la.
Devo dormir, então vou resumir
Se você desistir de ser feliz, sua vida será sempre assim,
Um mar de esquecimento, um conto tenebroso, escrito por King
Posso dizer com total clareza que já me senti assim,
Foi horrível, mas criei um hobby, adivinha, escrever
Escrevi o suficiente para esquecer, para voltar a viver
Não estou totalmente curado da doença conhecida como solidão
Mas, hoje eu reatei meu relacionamento como o meu coração
Posso até dizer que estou feliz, e, em mensagens cômicas,
Também tento te fazer sorrir, mas sei que não irei conseguir
Por isso escrevo esse texto, que acabou se tornando extenso
Compreendo se não o ler por completo, não ficarei chateado
Saiba apenas que nem tudo o que é desconhecido é sinal de perigo
E nem todo o sinal de perigo vem do desconhecido
Assinado, uma pessoa qualquer, como você, como aquela que te magoou
Assinado alguém que erra, como alguém, que escreve também sobre o amor.
Coração palpitante
Deixai bater meu coração
Palpitante por teu amor a cada instante...
Anelo por meus dias nos teus dias
Me rendendo aos teus encantos.
O que um dia já foi meu
Agora é todo seu.
Meu coração se foi contigo,
E nele permanece meu amor por ti.
A paixão é brasa viva
Incendiando toda a minh’alma...
Não te dei meu sobrenome,
Eu lhe entreguei meu coração
Não me deixe acordar dos meus sonhos
Onde teus carinhos me são tão reais...
Desse amor adormecido
Sonho eu me despertar em ti.
O quê te diria o meu coração?
Se pudesse, confessariam todos os meus segredos,
A singeleza que me faz te amar...
Ele te faria saber que nada quer da vida além de te amar.
Edney Valentim Araújo
Uma estação
Uma vida inteira
Pra te amar...
Ou pra chorar a tua ausência
Toda a vida que ainda há...
Não temos passado...
Amemo-nos hoje,
Importa que o futuro nos encontre
Sempre juntos no amanhã e depois.
Passam-se os anos,
Uma estação após a outra vem...
Flores nascem, crescem e morrem,
Só meu amor por ti insiste não perecer....
Tudo se forma e se transforma,
Sorrisos e lágrimas...
Nada se perde,
Apenas transborda o cálice do meu amor.
Um dia após outro,
É só mais um dia...
E outro dia
Sem você.
Edney Valentim Araújo
1994 / 1996
Longas noites , de chuva, de frio , de ameaças , duvidas , incertezas .
Não sabem quem eu sou , mas de certeza já me viram numa cidade , nas noites longas .
Lua prateada
Oh! dia sem fim que tarda acabar
Nesta angustia de esperar por ti.
Onde estás? amada minha,
Minha lua prateada.
Por que tardas a chegar?
Se fosses para mim uma estrela
No céu da minha vida não haveria solidão.
És a lua que reflete a luz de outro astro
Distante da minha constelação.
E na vastidão do universo
Em que espero um raio de tua luz,
Vejo de longe teu brilho prateado
Cobrindo outro corpo celeste distante de mim.
Por que tardas chegar para mim?
Minha lua prateada,
Minha amada....
Edney Valentim Araújo
_Tributo aos sonhadores...
almas tementes ao medo,
oprimidas pela verdade da voz que se calou,
diante um mundo indiferente,
devoto momento para luz vaga sem destino,
nos braços do terror um sonho é vivido
bem pelos ares da dor se arrebata o espirito,
involuntariamente se da por mais um instante,
sobre aberturas de discursos que devoram alma,
o pensamento descansa com vontades se cala,
no silencio derrubo imagens de gloria
sobre a soberba falha da angustia,
vendo a tortura do engano arpa da esperança,
condizentes noites que passam...
um dose de café torna se o alivio
e outro trago de cigarro é parte do descanso.
Ser a voz que se cala no silencio da noite...
Adorar seu ser sobrenatural,
A o cranio vazio em pensamentos
Sobre o passado o amor que tanto desejou
Morreu quando finalmente abraçou seu destino...
Nas sombras o resquício do veneno do amor.
noite cai nas sombras dos seus lábios frios,
derradeiro motivação sem limites,
sobre imersão de desejos obscuros,
vagamente sonho entre nuvens,
que destinam o sopro que teu deu vida.
meros momentos no desatino
aparentemente deseja o mais doce amor.
resquícios
desconsertante
ocorrente
meramente
oponente
passageiro
atroz querer,
entre noites
sois o dia que
passou se
até o anoitecer,
querer por um instante
involuntário,
algoz faminto.
calo me até morrer.
Dor ardente...
sentimento condizente
ador feito por momento...
opera do engano....
expondo meus sentimentos,
terror de querer nunca ter
Pelos dias que se passaram,
emergi desse mundo frio,
sem vida,
colocaram tantas esperanças
em algo perdido sem esperança.
para seu terror minhas verdades são temores
tão reais se tornam invisíveis,
no estranho dos acontecimentos
parece um filme já vi muitas vezes,
assim devo ver mais ou menos...
Em tempos de tristeza por lamentar...
somente que se despedir,
a todo momento que estou
neste deserto sem sentimentos,
gotas de sentimentos aparecem
num horizonte que me deixou...
tentei ao máximo juro que tentei,
tudo está fora de controle,
mesmo em momentos perfeitos...
lembro me de que ou porquê continuo,
nesse lamento que assumi desde que
fugi pela primeira vez estive na verdade,
pensei muito e muito refletindo sobre
que nunca será o mesmo e menos foi,
nunca existiu de verdade apenas o frio,
que espera sem aguardar se tens a intensão pura de sub trair...
surpresa com minha reação...
quando não tem valor sentimental o que importa mesmo, palavras que se repetem,
nem parece que a conheci a vi a crescer...
nada que diga ira mudar o que sinto...
seja momento mais triste ou mais alegre,
a indiferença tornou se parte da solidão,
permanente exclui sua existência...
sinta luz do movimento,
sinta o momento
bale
a loucura do tempo
trasem... parte da tristeza
esqueça que tudo vai passar
qunado olhar será amanhã
ninguém sabe como vai terminar...
a luz do dia chegou para ficar,
sorria,
pois ninguém sabe momentos passamos.
indiferença...
algoz da minha escolha...
nunca digo nunca
por algumas vezes
sois parte de algo bem distante,
a verdade remonta o sentimento
a exclusão torna se distinta,
no resquício de cada ato...
imponho tais pensamentos
o desprezo seja talvez algo aniquilado...
sobre tais profundo sentimento,
se o desgosto.pode ser editado.
por finalizado excluindo tudo foi curtido,
novamente estou no vazio de meus pensamentos.
Estou em meio mundo marginal...
a honra foi esquecida,
vou perseguindo meus sonhos,
e todos te machucam com olhes e sentimentos
pois as palavras não ferem realmente...
passo minha humanidade,
se ser humano é destruir seus sonhos...
na televisão tudo que somos ganha se novas versões.
num paraíso de bandidos somos marginalizados
socialmente sou mais um na multidão,
gasta se mais tempo suplicando por perdão,
e tudo que temos lamento de lagrimas...
_Fogo da alma desejo do coração_
extensão do espirito em chama,
floresce num sonho ou num desejo,
o fogo queima os suspiros
que se esvaírem por tantos momentos,
um sopro que esparece na solidão,
as chamas incondicionais do teu derradeiro ser,
absorvendo sintonia da harmonia do profundo sentimento...
que te seduz nas alienações do mais puro sentimento,
recluso em tantas as vezes há teve a verdadeira sintonia,
nas sombras a ganham os desejos no delírio,
torna se a dança formusura de anjo que se despede...
ao som de um violino que ressoa o vento,
que alimenta o fogo, sendo a esperança...
na sobriedade explora a eternidade...
sonhos são interruptos para quem sonha com a alma.
as ideias fervem
o sentimento some
as palavras mudam
e os momentos acabam
de repente um sorriso talvez
em minha lagrimas sensatez,
no preludio sombras que sobre céus
mais uma vez no silencio da noite,
no preludio sombras que se desenha.
pairo por mais esse dia que julgo passar
então calo - me realmente e abraço o silencio.
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