Solidão
Espero que perceba que a vida é curta para viver de momentos vazios...
que o destino é uma criação da tua mente...
por aonde passamos tudo pode mudar...
cenas que te fazem sonhar
muito mais que obsessão...
a surpresa que invade seu corpo
nas entranhas sentimentos obscuros,
prorrogam sinuosas fontes de prazer...
quando em tudo não á um sentido.
teu amor dedico em quanto paredes
suas suplicas fazem escorrer lagrimas...
a noite passa em declínio do teu corpo...
seja um anjo que me arrebatou...
na nudez de sentimentos que queimam.
num horizonte toda felicidade num estante...
quanto as paredes sangram seus olhos murmuram...
sua face pálida deixa o brilho no infinito...
Sinta seu corpo dominado pelo desejo...
tudo que te embriaga e é insaciável...
quando a noite te deixa ansiosa...
seus lábios estão secos...
seu coração acelera e um aperto no peito,
a insanidade parece com alucinações...
o calor invade lugares inimagináveis...
a perversão do teu corpo toma forma,
sufocando, ninguém conhece a fúria,
as horas passam todos dormem...
e assim amanhece...
Universo em crise, lembro-me dessa utopia sempre que me vejo defronte a um problema de dimensões continentais. Hoje, posso constatar - empiricamente - que a confiança é uma das virtudes extintas entre os meus. Postergar o inevitável é como tentar mudar o curso natural das águas de um rio, prostro-me sob meu calvário e, agora, diante da senhora experiência, sem tergiversar, acolho o sombrio sabor da realidade.
me diga quantos segredos te consomem..
acordei nas cinzas depois de morrer,
guarde seus sentimentos para outra pessoa...
não se engane nada pode ser pior...
cada corte na tua língua depois de um beijo,
foi um castigo senti por deixar você...
você pode sentir isso em minha palavras,
continua a desejar algo que nunca teve...
as cinzas que cobriram meu corpo me deram forças...
veja minha insanidade quero cada dia...
que a morte esteja em seus lábios...
Eu não estou pronto para deixar você... Não estou pronto para enfrentar a distância de novo... Eu não estou pronto
Rituais te fazem amar
em loucura teus lábios inferiores
transpassam o momento tão úmido
que intercala olhando para as estrelas,
no vasto espaço de tuas cavas,
exalta intimas sensações,
obsessões que se transpõe em gotas
que escorrem nas dimensões que se arrepiam...
revira os olhos por um estante,
então um sabor infinto tenta sentir amor.
Quero um café expresso...
é um romance infinito,
muito prazer...
está noite tudo que quero mais um gole,
tudo esteve tão bem que agora esteja quente,
em cada momento desejo...
mas tudo pode ser melhor...
refleti pairando o ar dos teus lábios...
suavemente deixou o toque tomar formas
e sentimentos na luz da madrugada...
seres que deslumbram com gole do teu sabor.
silencio,
sou contradições...
estou ouvindo o mundo gritar,
estou triste... cala se,
por que vai embora?
se ainda o mundo ainda não terminou...
sou culpado por cometer um crime,
saiba que tudo o quis acabou quando acordei...
esta noite está partindo... ninguém quer saber,
e dai o quero apenas um momento que posa ter,
particularmente sinto que ainda quero...
tudo que tenha sentido passe neste instante...
ainda estou aqui, toda a magia quando sorri...
Meus sonhos são experiencias de delírios,
num mundo de fanáticos estou insano,
na musica me liberto do teu fanatismo,
num céu cheio de estrelas tenho meu espaço
para pensar tais momentos quero apenas ser mais um...
esqueça o mundo está cheio de tristezas...
por favor... sinta a vida, por um estante estou bêbado...
a alegria é está insolado ou liquido...
estou sóbrio até as sombras ganham novas formas...
caminho entre os mortos...
encontrei caminho do paraíso
mesmos assim voltei a vida
esqueça que sonhou,
ainda chove...
sinto a dor por viver...
laços oponentes
sentimentos que doem
abração a pele em carne viva,
dispõem no intenso pulsar do peito,
desdem os lábios rachados e
mordidos brevemente pois ador faz bem
mesmo quando se tem mais segundo
desejo ardente muito esquecido
lamentos que se dissolvem na madrugada.
até silencio escoa entre cortes profundos,
nessas que são as vozes do teu coração...
Trágico luar...
segredos sob a pele...
mentiras que sobre poem...
feridas que sangram em momentos de amor...
seu rosto desapareceu...
estou num mundo ausente...
a luz se foi no momento...
acredite em mim...
pois ninguém mais existe...
percebeu quando olhou meus olhos,
o que queremos...
busquei tanto que te encontrei...
Quando acordares. . .
Acreditarás mesmo que não te farei falta?
Que minha presença em sua vida é dispensável?
Que o que passamos juntos, um dia, esta sepultado?
Que amor é objeto de troca ou tema de esquecimento?
Diante de tudo que vivestes nas opções fizestes
Há mea culpa do destino, que não te deu atenção
Nos dias que um anjo não quis estar ao seu lado
Por curvastes a sentimentos e ideias impostas a ti
Mas isso não afetou o amor que lhe cabe
Porque saber amar é e sentir o outro vivo
Sadio e casto, na batida sã de um coração
Você é amado, mesmo tendo perdido a emoção
Eu costumava escrever sobre o que sentia, costumava escrever sobre tudo que me fizesse sentir apaixanada, feliz, triste, arrasada, tudo que me fazia leve e ainda mais sobre tudo que me pesava. Eu ficava remoendo um acontecimento, um sentimento e quando eu não aguentava mais, eu escrevia, mas isso foi tirado de mim.
Hoje eu não escrevo e tenho medo de ser porque talvez eu não sinta nada, não fico remoendo porque o meu "lance" agora é tanto faz. Tenho medo da frieza que meu coração está, tenho medo de daqui uns anos ser apenas eu, sozinha. Tenho medo de nunca mais escrever.
Tenho medo e é apenas por temer tanto ser vazia no futuro que hoje estou escrevendo.
DA PAIXÃO
Da paixão não tive o encanto
O cochicho ao pé do ouvido
Segredando segredos tanto
Tão precisos e tão devido
Minha vida foi de traço só
De uma solidão rodeada
Não posso dizer pra ter dó
Fiz da ventura uma estrada
E neste galgar por galgar
Nunca fingi, nem falsei
Com emoção ensaiei amar
Se não tive sorte, tentei
Sobeja vida, sem desfecho
De pouca oferecida flor
Porém, de sinuoso trecho
E do vário acaso, um editor
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18/11/2015, 13’13”
Cerrado goiano
De repente a vida perdeu seu sentido
O brilho que havia em tudo escaldou-se pelo fogo
Onde costumava haver vida, deu espaço pra um imenso emaranhado de dor e sofrimento
Logo pude perceber que estava em outra dimensão dentro do meu pensamento.
Meus pés queimam ao tocar o chão
As chuvas são de maldição
O suave pulsar do meu coração
Doses diárias de pura depressão
Onde posso encontrar uma saída
Para dar um novo sentido a minha vida
Superar toda mágoa e choro engolido, meu irmão
Doses diárias de pura depressão
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