Solidão
És impaciente e difícil de contentar. Se estás só, queixas-te da solidão; se na companhia dos outros, tu os chamas de conspiradores e de ladrões, e achas defeitos nos teus próprios pais, filhos, irmãos e vizinhos. No entanto, quando estás sozinho, deves falar em tranquilidade e liberdade e te considerares igual aos deuses. E quando estás em companhia numerosa, não a deves chamar de turba aborrecida ou ruidosa, mas de assembleia e tribunal, dessarte aceitando tudo com contentamento.
A Lua e Eu
Na solidão da noite fria, permanece escondida nas sombras das nuvens carregadas o doce brilho e encantamento da lua;
Vagarosamente os pensamentos obscuros vêm se aproximando, a calmaria da noite deixa entrar em silêncio os sentimentos que machucam, ferem e desgastam a mente;
O vento gelado bate na janela avisando que a tristeza, a saudade e o medo desejam marcar presença madrugada á dentro;
No Céu as nuvens se afastam, dando espaço a Lua com sua luz forte e poderosa, nesse exato momento o mar ganha força, os coqueiros balançam com mais energia e os sentimentos e as sensações ruins são espantados com o clima de amor, vitória e paz trazidos pelo rico poder da lua, todas as atenções são voltadas ao seu brilho majestoso e cheio de mistérios.
O amor nunca acaba, ele adormece nos braços da solidão.
Ame mesmo que esse amor seja condenado pelo silêncio. Pois haverá um dia em que o silêncio falará mais alto que qualquer palavra
Borboleta
Metamorfoseia borboleta
Ensina a conjunção ranheta
A transformar a solidão
Em acontecimento, e então...
Desenhar o dia com companhia
Alegria
Emoção com euforia
Sonhos e fantasias
Coonestando o coração
Com amor e paixão...
Voa belas borboletas
De asas multicoloridas
Brancas azuis e pretas
Glorificando esta vida
De chegada e partida
Em diversidade e brio
Colorindo o estio
Com felicidade, harmonia
Provocando na alma arrepio...
E na inspiração poesia.
Luciano Spagnol.
O jovem de hoje que não aprender a se relacionar amigavelmente com a solidão, amanhã não será um velho feliz!
Ando sobre uma linha tênue entre a solitude e a solidão, nem sempre consigo manter o equilíbrio necessário,
é frequente a oscilação, entretanto, felizmente, pendo mais, geralmente, para o lado saudável, algumas vezes, depende da situação.
A Solitude já é de casa praticamente, é bem vinda, sabe ser amigável enquanto que a Solidão é muito inconveniente, costuma aparecer na hora errada, então, apesar de eu gostar um pouco da sua companhia,
só posso aceitá-la no máximo como visita e que sua estadia seja breve
e que demore para voltar.
Busco ser resiliente e ter um comportamento sensato,
admito que esta situação não é fácil de lidar, mas não devo deixar de buscar,
pois, se Deus quiser, valerá a pena
cada momento equilibrado que eu puder alcançar.
Sera que eu preciso viver essa solidão, será que eu preciso agüentar meu coração sofrendo, cansado de bater com essas feridas. Queria saber se eu vou ter que viver com essa dor de não ter você pra mim, viver perdida, sozinha e triste. Invejando todo casal feliz que passa, pensando que poderia ser eu e você, mas você desistiu. E essa dor aos poucos toma conta de mim, e minha vida sem você vai ficando cada vez mais escura e triste.
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Status: Dias e noites na solidão de um computador, processando em sua memoria o que a minha memoria nao processa mais...
Que pavor da solidão!
Que pavor do silêncio!
Poucos podem aceitar que a salvação está na direção
oposta à da fuga.
A libertação, o remédio e a paz estão no fim da
estrada do silêncio e da solidão.
Solidão
Nos pântanos trevosos da saudade,
Nas alvas geleiras da imensidão,
A natureza conta a eternidade:
“Solidão!”
No deserto, a inutil liberdade,
No oceano, o perder-se na amplidão,
Canta o coração, cruel verdade:
“Solidão! Solidão!”
No meu quarto, o silencio que me invade,
Faz todo o Sim ecoar um Não!
Minh’alma chora realidade:
“Solidão! Solidão! Solidão!”
A solidão é como um barco à deriva.
Você não sabe onde vai chegar, nem quando, mas sabe que, em algum momento, vai bater na praia, ou outro barco vai te encontrar.
O que você não sabe é se vai conseguir sobreviver até lá.
Minha noiva é a Solidão. Amo-a tal como um casal em intimidade conjugal entre quatro paredes. Ninguém mais pode entrar.
A solidão me chamou pra dançar, mas pisou no meu pé. Cantou num tom que meus ouvidos não estavam acostumados. Gingou-me para lá e pra cá, fazendo-me quase cair sobre meus joelhos cansados. A solidão me contou piadas sem graça. Me mostrou horizontes bucólicos monocromáticos. Ensinou-me toda a programação que a TV nos entorpece. E me mostrou o sabor das bebidas mais quentes do mundo. A solidão me fez companhia e vestiu teu pijama. Colocou-me pra dormir, mas não deixou eu fechar os olhos