Solidão
O Trem!
[...] lá vai o trem...
Levando a solidão
do entardecer!
Deixa fumaça
de sonhos...
E canta,
venha viver...
Venha viver!
Triste, estou na solidão, vivendo entre o sim e o não.
Não sei se ele voltará, para comigo ficar.
Aceitando tudo com um sorriso, vivendo...
E ninguém percebe que aos poucos vou morrendo.
No meu doce sorriso, há um gosto amargo.
Esquecer? Não! Ele é o meu amado.
O triste olhar com o qual me apresento;
São resultados de noites de insônias, sofrendo.
Um minuto sem ele, para mim é um ano.
Por isso eu assumo: eu amo, eu amo, eu amo...
Alguns tem várias companhias ,
mais isso não os impede de estar sempre só.
A solidão é a única coisa que os consola.
Mas também os destrói.
E quando penso que estou sozinho encontro na solidão minha companheira mais fiel, sem reclamações, exigências ou lamúrios, apenas escuto o silêncio e nele percebo maior sinceridade do que palavras que por vezes me confortam.
Atrás da orelha
Feito aranha vou nesta teia.
Tonto quase a sucumbir.
Pena que a solidão pega na veia.
Não adianta a pulga atrás da orelha
Sinto e pronto. Não vou mentir.
Remédio nem procuro
Seria perda de tempo,
As coisas que não tem cura
Melhor aceitá-las em silêncio.
Longe de ti
Longe de ti,
Eu sou uma miragem,
Refletida nos campos sem vida da solidão.
Sou um sonho,
E sou uma imaginação.
Longe de ti,
Eu sou uma saudade,
Sou um pranto de lágrimas,
Quase uma insanidade.
Longe de ti,
Eu sou um rio frágil,
Ansioso para encontrar o mar,
Sou um arco-íris apagado no céu,
Sou o reflexo de um sonho bonito,
Suspenso, planando no ar.
Longe de ti,
Eu sou uma flor pálida,
Nascida à beira de um escuro caminho.
Sou uma poesia lacrimosa e nostálgica,
De um poeta triste e sozinho.
Longe de ti,
Eu sou um andarilho incompreendido,
Perdido nos labirintos do pensamento.
Vivendo uma vida inventada,
Em um mundo sem sentido.
Triste Na Solidão
Tristeza que me consome
Fico cego na escuridão
Ela vem e não some
Me engole, deixando na solidão
Vivo imerso no frio
Sozinho no sofrimento
Me entrego sozinho
Chorando lamento
Hoje me encontro assim
Sozinho, triste, desamparado
Chorando, pedindo um Abraço
Triste e sozinho estou
Nesse vazio da solidão
Procurando um tempo que passou.
Que nunca venhamos nos perder um do outro, que o tempo não roube nossos sentimentos e que a solidão momentânea se evapore.
Solidão, prazer, dor
As veias da cidade tão entupindo
União, lazer, amor
A destruição está se reconstruindo
Pedra, molotov, ou lixo queimado
Não importa, já está tudo traçado
Alastrado, tua máscara já está caindo
O sistema já está implodindo
Tudo tranquilo, tudo beleza
A melhor parte é o final
É o bolo da cereja, e não o contrário
Saiu do armário, mas entrou na gaveta
Sem pressa, paciência
Meça a ação, medição
Morte! Quem lhe disse que é a física?
Tranformação, escama, borboleta
Efeito estufa
Champagne sem espuma
Ta tudo cansado, as arvores tão chorando
O grito de clemência bate como um coice, a foice vai sendo afiada
Arrematando o futuro que nos aguarda
E cuidado com o aguardente, ta te deixando mais do que doente
Ausente
Não minto, quem só mente não somente mente, mas se ameaça
E de guerras estamos fartos
As veias tão dilatadas, é tudo bem bonito
Somente o infinito se declara
Mas o vazio não desapareceu
Lembrete de algo que ainda não aconteceu
Mas talvez, quem sabe um dia
História narrada
Conclusão
Cuidado
Antitese
Alegoria
Calor
Luz
7
BARCO E SOLIDÃO”
Nas águas de um mar, deslizo sob as crespas ondas, solidão companheira comigo a navegar, a deriva no meu mundo sigo em frente, o horizonte a minha frente sigo sem rumo certo, sinto o suave carinho das águas em meu casco, gasto, curtido, porem forte a suportar muitas outras tempestades da vida. Sou um naufrago perdido na imensidão deste mar, não tenho pressa de chegar, entrego os remos à solidão que impulsiona cada vez mais rápido a procura de um porto, às vezes a solidão aporta em frágil porto, assim, eu e solidão ficamos ali sem nenhuma emoção, barco e solidão a viajar.
CARLOS AUGUSTO
Eu precisava tanto ver o mar! Em uma próxima vida quero vir ilha, para me isolar em solidão no inverno, receber visitas alegres no verão e sempre, sempre, em todo o momento, ser beijada pelo mar.
Um mar de solidão...
Nos teus olhos...
Frio obtuso sem sentido...
Trevas neste momento...
Lagrimas que são demais...
Para sempre nunca foi tão profundamente.
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