Solidão
Como lagrimas minha raiva escorre
Transbordando minha solidão
Nesse chão frio me encontro
Meus sonhos todos pelo chão
Pensei que mudaria minha vida
Reescreveria minha historia
Mas Deus é tão cruel
Não me deu essa chance
Pra que rezar
Implorar
Se ele não responderia
Uma inútil como eu
Pra que pedir
Chorar
Se o meu sangue
Já não é mais meu
eu estou entregue a escuridão novamente
De noite
Escuto passos em meu quarto
Eu estou jogado para o demônio
Que saboreia minha carne com o maior prazer
Ser rejeitada por sua mãe
E esquecida pelo seu pai
Ser disputada entre as pessoas
Mas os verdadeiros não existem mais
Eu, sou apenas uma doce alma corrompida
Solitária no escuro...
Queria escrever um poema de amor...
Solidão, saudade escrita nas estrelas.
Como a luz que nasce de madrugada
Onde desejo que o tempo seja eterno
Perfumado como o vermelho das rosas...
Chove e fica o doce aroma a terra molhada.
Que me fizesse e esquecesse da dor,
Das ilusões que a vida dá...
Do abismo e da sombra da morte.!!
Este gotejar continuo de chuva, com este vento úmido de solidão
Me trouxe uma dorzinha estranha, igual quando se tem saudade...
Me deu uma vontade louca de correr e encontrar a mim mesma!
vontade andar na chuva sem chinelos... sei lá mais o que...
coisas que sinto quando chove...
solidão... isolada... realidade sombria...
muitas vezes perguntas e ideais...
pensar e pensar mera existência.
Cada ilusão é única na candura de quem sonha.
É aldeia, porto e estação da solidão.
Em muitos sonhos dormem os vulcões em erupção que minam e sublimam vez ou outra pelo esconderijo inseguro da inquietação.
Não se concebe a fraqueza pela incerteza que trás um coração, nem um ato é pensado quando há o mover de uma paixão.
Nenhum amor é seguro, nem é tecido de certezas é escravo das lonjuras, das inconstâncias que o permeiam.
É a ausência que sonha, é a falta que inspira, é a tragédia grega do amor que norteia a vida!
E dessa forma te encontrei. Apesar de aceitar a solidão, preferi encontrar no amor a razão.
Único forma de viver, apesar de.
"NOITES EM DIA"
Noite perdida, esquecida
Cai a solidão sobre a minha cama
Neste quarto vazio, vazio de nada
O tempo sufoca-me, tempo perdido
Nasce, morre, renasce comigo
Não sei se ele cura, não sei se nos ama
Parece um anjo, mas é solidão
Cai a noite sobre a minha cama
Sombria, escura, com asas sentidas
Deste poema adormecido desta noite
Que se transforma em dia.
Que solidão em espécie de saudade é essa que transborda e inunda, afogando-me os sentimentos de um dia tão sujeito e dispendioso ao teu ser foste; quão estou em extasiada fase eloquente de morte encontrei-me, referido.
Eremitando
Na solidão me entrego,
entre olhares perdidos,
Erguidos em escapismo.
Lirismo encoberto.
No horizonte me enterro,
neste luto eterno,
entre meu mundo interno,
e a realidade que impera.
Quisera eu poder inventar
minha quimera,
e dela fazer minha existência,
substância, essência.
Ao ver algum sorriso de alguém para você, é hora de dizer adeus à solidão. O sorriso é a chave que abre até as portas de toda escuridão.
Solidão
A muito tempo eu estou só
Esperando por você
O tempo não contribuiu em nada
Há dias que dá vontade de sumir
Eu não pensei em parar
Apenas quero uma entrega
Um sentir verdadeiro
Preciso de sua atenção
Que seja verdadeiro
Seguir meu caminho é tão fácil
Mas deixar você ir
Ah... isso sim é doloroso
Como posso prosseguir
Meu coração chama por você
Estou cansada de esperar
Meu limite já está no fim
E dar um basta
É ficar na saudade
E outra vez
Esquecer de mim
Poetisa
IsleneSouzaLeite
Eu aprecio muito a solidão a minha própria companhia, mas as vezes tb é bom ouvir uma voz além da minha.
"CASTELO DE COR"
Sofro de amor e de solidão
Sou uma ilha deserta
Com um castelo sombrio
De um poço vazio cheio de escuridão
Sinto os meus cabelos brancos
Como o despertar de uma borboleta para vida
Um navio pirata que navega depressa
Que não deixo de ver o por o sol.
Porque sinto-me a envelhecer
Só envelheço se deixar de amar
Nesta ilha deserta tão escura desta solidão.
Não são os cabelos brancos
Que me impedem de voar
E o meu coração gelado que não sabe amar
Como as aguas desta ilha.
Deste castelo sombrio cheio de escuridão
Tem medo de sofrer nesta noite fria
Como o meu corpo gelado, desta longa solidão.