Sol
Utópica Ousadia
No cantar
Do galo
Cutucar
De raio
Luz
Puxar
De sol
De
Outras
Bandas
Pisar
De pés
Descalços
Orvalhar
Poeira
Caminhar
Na mente
Nada mais
Presença
Que
A ausência
Um sempre
Sentido
Diante
Da maluquice
Existir
Vivendo
O
Não entender
Viveu ´
Tem vivido
Fantástica
Fantasia
Jamais
Pensada
Imaginada
Pela mais
Ousada
Utopia
A Tempestade e o Tênis Molhado
De sol
Que resiste
Em nascer
Irradiar
Luz
Calor
Esperança
Brilhar
Iluminar
Abrir
Caminhos
Em tempos
De estranha
Dança
Caminhar
De dia
Sol
De noite
Luar
Nas outras
Restantes
O azul
Pálido
Do brilho
Estelar
É vida
Que segue
É
Jeito
De
Caminhar
Gosto de Sol
Sempre vem
Cada vez
Mais volumoso
Mais intenso
Sem prazo
De validade
Qualquer dia
A gente se vê
Carinhosamente
De presente
O passado
Soneto de Uma Tarde
Esse sol já não é mais claro
Nasce o Sol
E não dura mais que um dia
Por que é que o sol nasce de dia?
Quando não devias ser
Pois se de dia é tudo tão claro
O que sol vem aqui fazer?
Já que de noite anda tão escuro
Toda viela
É um mar sem fim
Depois da Luz vem
A noite escura
É que me deito e me penso à noite
É que ele deveria nascer
Dez prás cinco
Dia
De sol
De sol
De
Meio-dia
Balanço
De cadeira
De palhinha
Palhinha
De cadeira
Ao
Meio-dia
Em dia
De sol
De sol
Do
Meio-dia
Sol
Que
É vida
Que é
Música
Que é...
É dia
Dia de sol
Sol
De balanço
De cadeira
De palhinha
Ao meio-dia
Mas
Com o frio da garoa
Da noite que passou
O cheiro do fogão a lenha
Que de aceso se apagou
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou
O agora que foi ontem
Tão distante aproximou
A linha móvel do horizonte
Atira para cima
Os ventos que vem de longe
Na nudez absoluta
Tanto em mim como ao mar
O Entardecer
No zênite áureo, o sol, fulgurante brasa
No ocaso se esvai, em apoteose de luz
O dia fenece, a noite se anuncia
No crepúsculo vespertino, que seduz
Nuvens, nimbos de algodão, emolduram o céu
Pintadas de tons ígneos, de rubi e carmim
O astro rei, em êxtase de beleza
No horizonte se dissolve, em sublime fim
Sombras se alongam, em espectros da penumbra
Enquanto a lua, pálida, surge no arredores
O silêncio da noite, canção que acalma
Em contraste com o fragor do dia que se extinguiu
Pássaros
Em algazarra vespertina
Buscam abrigo em entre as vestes forragem em Camanducaia
A natureza se recolhe, em sono profundo
Sob o manto estrelado, infinito e multicor
O entardecer, enigma indecifrável
Momento de transição, de melancolia e paz
A esperança que renasce, jamais se desfaz
E se a nostalgia paira no ar
A certeza de um novo alvorecer nos conforta
O sol, em sua dança milenar
Promete um despertar, que a alma transporta
Noite adentro, o cosmos se revela
Em constelações que nos guiam na escuridão
O entardecer se cumpre, a vida segue
Em eterna busca por luz e razão
Crepúsculo de Ouro
O sol despede-se em fogo e mel,
derramando luz sobre os ombros da cidade.
As montanhas, sombras líquidas,
respiram o último suspiro do dia.
Um raio tímido dança no vidro,
sussurra segredos ao vento morno.
O céu veste ouro, veste brasa,
desfaz-se em luz antes do adeus.
E a noite, lenta, estende os braços,
balsâmica promessa de silêncio.
Mas o sol, eterno, dorme apenas,
guardado nos olhos de quem o viu.
Evan do Carmo.
"Aqui, eu sou o sol que ilumina a escuridão, a mente brilhante que supera os obstáculos e a força que comanda o destino. Meu respeito é conquistado, minha inteligência é inegável, minha rapidez é inigualável e minha beleza é indiscutível. Eu sou o líder, o visionário, o arquiteto do meu próprio universo. E todos sabem: eu estou no comando."
Poema: "Pósludio"
Autor: Diego Fernandes @devoidvessel
o sol vai se pôr,
e eu vou com ele.
meu corpo vai se transformar em cinzas,
e minha alma será extinguida .
não vou sentir medo,
porque sei que estou indo para Lugar Nenhum. meu lar,
Nenhum Lugar.
MAIS UM DIA
Com às bençãos de Deus
Olhar o Sol nascendo
Através da minha janela
Verdade o dia amanhecendo.
O canto da seriema
Despertando a natureza
Flores desabrochando
Com sua rara beleza.
Mais um dia com esse cenário
A folia dos passarinhos
Na beirada dos ninhos.
Assim é o despertar na roça
Bordando de paz e harmonia
Simbolizando a poesia.
Irá Rodrigues.
O Monólogo do Abstêmio
São oito horas da manhã de um domingo,
Os raios de sol invadem a cozinha pela janela,
Uma paz enorme me toma,
Como que quando fechou os olhos pareço flutuar,
É como se eu estivesse nos braços do Universo,
Como um abraço,
Me sinto tão completa agora,
Tão feliz,
Uma força motriz,
De dentro para fora,
Enfim, consigo me enxergar,
Respirar,
Sem a face escondida pela máscara do vício em álcool,
Sem a depressão que só passava no fundo de um copo e num comprimido de Rivotril,
Comprimido era meu ser, minha alma,
Num engano intrínseco,
Em passar um pano,
Em fugir da realidade ao invés de enfrentá-la,
O álcool era minha bengala,
Velha, quebrada e que no final o resultado era o chão,
As perdas imensuráveis,
Os vexames inomináveis,
Que agora ficam só na lembrança,
Sim, tenho que me lembrar,
Porque para aquele buraco,
Nunca mais quero voltar,
Essa liberdade que agora sinto,
Eu voltei a respirar...
O sol todas as manhãs, ele dá um lindo e maravilhoso espetáculo. E mesmo sendo ele repetido, todas as vezes é como se fosse a primeira. E mesmo assim, os da maioria de sua plateia, ou não são da luz, ou continuam dormindo.
Do que adiantaria mandá-los ir para aquele lugar onde não bate o sol, se já estão indo sem que eu precise fazer isso? Hoje, seria o mesmo que desejar-lhes boa sorte. Eu optei por apertar o botão do "tanto faz", ser higiênico e manter o distanciamento social. Permito-me apenas o mínimo de socialização. Estamos juntos e misturados, mas sem grudar!
"Diga-me com quem andas e direi quem és"
Se tem solução não é problema. Tem solução. Se não tem solução. Não é problema porque não tem solução. Problema começa, é quando não se políciando acaba deixando ele crescer. E querendo resolver algo insolúvel o faz piorar.
Brilhe a vossa luz
"A luz que anelas é o sol que há nela."
O brilho interior que jorra de dentro de nós, possuimos todos e quão poucos desfrutam, vivendo sob o impositivo do pessimismo e da falta de fé, desconhecem essa fonte sublime que é a chama divina em nós.
É o sol da esperanÇa e da alegria que todos anelam, buscamos fora da alma,sem saber que tudo... há.... Nela
Toque de luz
11/11/2018