Sol
Nos dias bons sou sol
Nos dias ruins sou lua, às vezes apareço, as vezes sumo e não tenho luz própria
Nos dias péssimos sou Plutão, frio, distante e incompreendido.
Entardeceres são sempre entardeceres
Haverão tardes que enxergaremos o pôr do sol
e outras que não o veremos.
Antes do pôr do sol, Olga tateia pela casa na companhia do seu inseparável, atento e fiel cãozinho..
Olga aos oitenta e poucos anos é a mais nova de nove irmãos, a cegueira lhe tirou a luz dos dias, mas nunca a alegria de se sentir viva.
Ouvinte e participante assídua de uma emissora de rádio.
Por decepção amorosa não casou e assim filhos não teve.
Foi alfebetizadora no pequeno lugarejo onde nasceu e cresceu.
Tinha uma maestria no crochê e ornava os eletros domésticos, mesas de casa e qualquer canto que vazio estivesse.
Mudou-se para capital, acompanhando os irmãos, seu trabalho foi continuado por um período na prefeitura municipal.
Aposentada passou a fazer ações sociais para uma paróquia da região metropolitana.
Muitos sobrinhos, sobrinhos-netos e sobrinhos-bisnetos lhe visitam o que lhe trás sorrisos..
Olga mantém a tradição de decorar a casa para os festejos juninos e com a ajuda do sobrinho Bartolo pendura as banderolas coloridas no terraço; já no início de dezembro são desencaixotados os brilhos natalinos e um antigo presépio que fôra de sua mãe e havia sido restaurado por sua irmã Aurora.
O sino da igreja..badala, como de costume é hora de fechar as janelas, entardeceu e Olga o sabe...
Se o Sol é uma a figura de Cristo; eu sou a lua que em si não há brilho próprio, mas sim a Luz de Cristo!
(EXECUTOR)
O Sol vai se pôr
Mas a culpa estará nos ombros do executor
Pois a notícia é fresca
E a morte vive na lâmina da figura vilanesca.
A arma dos reis infernais
Dada a um homem que há muito tempo perdeu os seus ideais
Agora vive possuído pelo dever de ser o carrasco
Não sentindo a dor alheia para não ser um fiasco
Tornando-se um homem que Deus jamais abençoaria
Escondendo sua dor em prol da vilania.
Mesmo por trás de nuvens, todos os dias o sol nasce, a lua contorna o planeta, a gente sente fome e os outros também!
A diferença, é que nem todos encontram o que comer...
Pôr do sol
Um lindo pôr do sol
‘A velhice do dia’.
Descolore-se o céu...
Noite de um cinzento forte e argentino, sem alegria.
Não há estrelas brilhantes.
A Lua de detrás das nuvens não saiu.
Os pássaros se calam num instante.
O dia desordenado apressado partiu.
Pingos de chuva forte
Entre folhas de frondosas árvores...
A vidraça chora
Mais um dia foi embora.
Uma lágrima pela face corre.
A vida transcorre...
Eternamente mutável!
TRILHA!
O sol forte não descansa
no caminho seco e duro
onde a seca ainda avança
o destino é prematuro
no olhar de uma criança
quem tem fé e esperança
não tem medo do futuro.
Não consegui ver o reflexo do adeus nos meus olhos encharcados
Onde teria deixado meu sol para espantar a chuva que torrencialmente caía no meu peito agora silencioso
Deixou um terreno infecundo onde meus pés enraizaram na fidelidade posta e nos planos futuros
Só havia em lembrança a devoção e a história do que vivi num mundo vazio
Nada mais ficou ...
Ecumenicamente, esqueceu os Deuses e alimentou os fantasmas dos seus temores
Criou crenças pagãs...
E se perdeu no mar dos pensamentos sem sonho
Para ele só restou se mutilar e continuar
Fingindo que entedia tudo que aconteceu
Era noite, chovia, o coração apertava da falta que você fazia.
Veio o dia e o sol, mas o peito ainda doía, doía de fazer dó.
#Um_Homem_Bom
Ele escondeu o sol
Para deixar a lua brilhar
Ele mergulhou-se no oceano
Para poder se molhar
John Shelby
Hoje as pestanas cobrem os seus olhos como um cego
Um homem que partiu com coragem e medo
O homem que morreu tão cedo
Nascido com vida e determinado a morte
Alma enxugando de um mar de lágrimas
Lágrimas mergulhando enumeras páginas
Tudo Oque era perverso tornou-se saudades
Dor e saudades de um homem que partiu
Tanta emoção quanto ver um solitário que nunca Sorriu
Pobre John quando irás voltar
John Shelby
Nem inferno, nem paraíso
Nem solidão, nem Felicidade
Apenas deixou de estar aqui
No Meio Do Inverno Sombrio
Mauro Darg
''Adeus Mãe''
Lua de dia a espreita
Sol de noite a vista
Palavras em forma de cálculos
E números compondo frases literárias
Adeus mãe
Quando irás voltar?
Questão tão sem resposta
Mas ela jamais fará sentido
Se não for o que eu quero escutar
Galáxia sem estrelas
Rocha sem pedras
Um poeta sem poemas
Nada disso faz sentido
Adeus mãe
Amor tão incondicional
Reciprocidade num amor complementar
Homem não chora
E tudo o que não fazia sentido, hoje faz sentido
Por isso eu choro
"Não faz sentido"
Ultimopensador
Noite pra ficar
Na voz
Sempre pra lembrar
De nós
Pôr do sol em Salvador
Clareando amanhãs
Noutro lugar
Disse à minha sombra que queria ficar com o sol. Minha sombra sussurrou de volta as instruções para criar uma memória. Observei a luz do dia subir até doer meus olhos, então os fechei e me ensinei a lembrar.
#Assombração
Sombras a volta do Sol
Pétalas ao redor do girassol
Seres inanimados contando as nossas histórias
Narradores omniscientes prevendo as nossas ações
Não obstante, Eles preveram um romance entre nós
Será verdade?
Eu sei que a raiva disfarça o amor
Assombração
Você ainda me atormenta nos meus sonhos
Porque toda vez que te vejo
Já nem vejo
Pós o ontem foi a abertura
E o hoje simplesmente o desfecho
Conspiração
Vários movimentos seus definidos por uma ação
Porquê tudo o que enxerguei
Hoje pouco enxergo
Pós a realidade é vital
Tudo o que dura um segundo é ilusão
Assombração
Mundo colorido pela escuridão
Amor definido pelo coração
Hoje sou um recém nascido
Amanhã será eu um ancião
MauroDarg Pensador