Sol
Viajante das Estrelas
Minha rua é na Lua.
Meu quintal no Espaço Sideral
Sou uma viajante
Das Estrelas
E percorro milhões de anos-luz em
Décimos de segundos.
Penetro em Universos paralelos
E navego
Em mares de marte e Kleper
O último descoberto.
Sou enamorada dos astros
E cometas.
Celebro o amor no infinito.
Festejo cada brilho nascido.
No espaço incomensurável
Meus últimos convidados foram os anéis
De Saturno
A constelação de Órion é irmã minha
Todas as constelações amigas.
O Sol é meu guia, meu orientador
Por isso sou nascente
E Poente.
Horizonte total e expansivo.
Sou na vertical
Um dilúvio
De alegria.
De profundidade abissal.
Meu pensamento
É minha Nave Espacial.
A espécie humana há de passar como passaram os dinossauros e os estegocéfalos. Pouco a pouco, a pequena estrela que nos serve de sol perderá o seu poder iluminador e aquecedor... Terá, nessa altura, cessado toda a vida sobre a Terra, que continuará, como astro caduco, o seu voltear sem fim nos espaços sem limites... E então, de toda a civilização humana ou sobre-humana – descobertas, filosofias, ideais, religiões -, nada subsistirá. Não restará mesmo, de nós, o que resta hoje do homem de Neandertal, do qual, pelo menos, alguns ‘despojos’ encontraram asilo nos museus do seu sucessor. Será anulada, para sempre, neste recanto do Universo, a aventura grotesca do protoplasma. Aventura que, talvez, se renove noutros mundos, sempre sustentada pelas mesmas ilusões, criadoras dos mesmos tormentos, sempre igualmente absurda, igualmente vã e igualmente condenada, desde o princípio, à frustração final e à treva infinita...
Jean Rostand, in Pensamentos de um biólogo
Não procure me entender, se nem eu mesma consigo me decifrar, apenas aproveite o melhor de mim que posso lhe oferecer e não se assuste com meus momentos insanos, pois estes são capazes de transforma tempestades em um lindo dia de sol.
Sol
Se o sol com sua grandeza,
Em meu jardim fizesse morada,
Estaria eu totalmente agradecido,
Pois as trevas insistem com sua maldade.
Por isso, dai-me um relógio.
Mesmo que o Sol não nasça do horizonte e a noite pareça eterna, se ainda podes vislumbrar a Lua, saibas que é aquele o mesmo Sol que queima e incide sobre ela do outro lado dessa Terra.
E quando uma pessoa parecer perdida na Lua, não se engane sobre ela, que pode mesmo é estar tão certa e crente que o Sol vai encontrar trazendo luz aos dias novamente.
Pôr-do-Sol,
Ritual único de trinta e poucos minutos,
e poucos se dão conta que isso é de graça!
-- josecerejeirafontes
ESTRELA
Estrela, lua, sol, solidão,
Como está indo meu coração?
Indo na contramão,
Amando sem razão.
Estrela, sol, lua, selenita,
Onde anda a moça bonita?
Pela qual meu coração palpita,
E sofro de saudade infinita.
Sol, lua, estrela fria,
Estrela tão alta que luzia,
Sozinha no fim do dia,
Assim o poeta já dizia.
E assim segue minha sina,
De certa rotina,
E a moça que me fascina,
Será minha glória ou ruína?
Autor: Agnaldo Borges
19/09/2014 - 00:28
Com o nascer do Sol, nasce a certeza de um novo dia
e renasce a Esperança de que hoje,
seja bem melhor que ontem.
O voo desconcertado de uma borboleta entre flores amarelas enobrecidas por raios de sol desvela a beleza harmoniosa na existência dos seres e das coisas.
É assim, nas voluntariedades do mundo que a natureza desfila como desfilam as palavras em festival de poesia
Depois da tempesdade vem a bonança
O céu em plantos lagrimejantes
Se desmancha, inconsolado
Por não saber brincar com as palavras.
Entristecido por não adquirir o
Dom sagrado e sagramentado da
Mágia que tráz rima e poesia,
Que torna o planto em alegria.
Nebluroso se torna as
Suas nuvens brancas de serenidade,
Em cinzentas atormentadas por
Um passado frio e doloroso.
Depois de se desaguar suas lágrimas
Sobre toda a terra, um feixe de sol
Surge atravez de suas nuvens,
Clareando o teu espirito inspirador.
Então o céu contempla o renascimento
Das plantas, o refrigério que as suas lagrimas, muitas das vezes, faz
plainar sobre a face da terra.
Neste momento, o céu se dar
Conta, de sua inigualavél beleza,
Do seu tom de azul, que serve de inspiração para esses tais mortais.
Então, ele volta a se alegrar, trazendo
Claridade aos nossos corações,
Alendo as almas e bonança ao espirito.
Sempre que observo esses dois momentos; o nascer e o por do sol; me transporto no tempo e me recordo de meu pai.
A lua e o Sol
O brilho que ilumina os dias, projetado pelos raios solares,
Aquecem a nossa alma, e dá vida as mais lindas flores,
Enriquecendo de cores a natureza, e embelezando nossos olhares,
Contemplando um piso de grama verde, tendo o céu como telhado,
Durante o dia completamente iluminado pelo sol que brilha,
Enquanto a noite se apresenta no clarão do céu estrelado,
Trazendo consigo a lua cheia com seu clarão de foco prolongado,
Clareando toda imensidão de terra, com seus rios e mares,
Deitando sobre eles, formando o mais lindo véu prateado,
Como uma noiva, caminhando para o altar suavemente,
Despojando de ti a mais pura e convencional beleza,
Dos imensos e exuberantes rastros com seu brilho reluzente,
Demarcando os caminhos por onde passa e suas imediações,
Configurando no firmamento o arco-íris com suas cores,
Trazendo aos nossos corações as mais puras emoções,
Reproduzindo movimentos circulares como a elipse,
Desfigurando a imagem da lua em relação ao sol,
Demonstrando a perfeição do fenômeno eclipse.
Du’Art 02 / 05 / 2016