Sol
Quanto nos amamos
Fim de tarde.
O sol declina no horizonte.
O ar de perfume de maresia saturado.
Tu... do meu lado.
O sol repousa seus últimos raios
sobre o mar de areia...
as ondas quebram na praia.
Nossas mãos entrelaçadas.
Teus olhos semicerrados.
Somos dois eternos apaixonados.
Relembramos quantos verões juntos passamos.
O sol numa fenda do horizonte enfim se escondeu...
Parece que faz séculos que tu és meu.
Vento leva minha jangada,
vou voar como pássaro,
mergulhar como golfinho,
trazer o sol mais perto,
a lua mais distante,
como um astronauta sem rumo,
perdido no espaço a busca do inicio.
Rosas com espinhos que enfeitam o campo
Do lado girassóis brilhando ao sol
No meio marca de passos tão pequenininhos
Com muito cuidado ao caminhar
Em direção ao Mar….
Todos os dias me impressiono com o amanhecer, as nuvens nos primeiros raios do sol vão do rosa ao roxo, só faz lembrar, e nem é a cor favorita dela, se é que ela me disse a cor que realmente gosta.
10/06/2021 6:13am
Para encararmos dias tenebrosos de angústia e dor temos que depender de nós mesmos sem procurar soluções prontas de terapias com alucinógenos que só entorpecem os problemas mantendo os adormecidos temporariamente despertando mais dor, busque no seu ser o espírito de luz que irradia na alma o despertar da paz interior, tenha um olhar desenvolvido para enxergar à verdade encarando com coragem os fatos que te chateiam tendo o devido cuidado com mundo externo que traz a vida os vícios nos hábitos das ilusões fantasiosas que perturbam com mentiras contadas à nos decepcionar gerando ainda mais sofrimento e tristeza, condicione se a tudo isso com à busca do equilíbrio saudável meditando com silêncio, esvaziando a mente dos pensamentos inusitados que te consomem sentindo na dor sofrida o crescimento espiritual que vai libertar seus instintos mais puros de coração, bloqueando as ilusões e frustrações que nos jogam em um buraco sem fundo de agonia, somente assim aprendemos que o não nos pertence não capacita à crescermos e a livrarmos desses males que nos atinge.
Turbulentos, débeis e dilacerantes
estes momentos que vivemos,
cuja dor, nos sonega este sol
que se veste deste inverno,
tardio em retirar-se, resoluto
em permanecer, na expressão sôfrega
das nossas almas apoquentadas
por este vírus.
Visto-me de silêncio, para agasalhar
as palavras que guardo, para que não morram
e arranco à memória alguns sorrisos,
para enfeitar os dias desta aflição.
Há choro na voz da esperança,
morte a circundar-nos, pelos soluços
que nos invadem, nestes resquícios cancelados.
Bebo a água de todas as dores
e fervo uma oração de ventre rasgado,
abandonada aos teus pés Senhor.
Desço às águas tranquilas, que nascem
na claridade dos dias, na quietude
do sopro matinal e abandono-me
inundada pela Tua Luz.
Permaneço aonde os passos caminham
em compasso, na mesma direção,
acompanhando todo o batuque do ritmo
desta vertente sintonia.
Adormeço a dor do peito, limpo a chuva
de todas as lágrimas caídas no chão da alma,
para renascer no corpo de uma flor cujo viço
revigora e me presenteia a vida com o milagre
de todas as esperas.
E para sempre haverá de renascer na bravura dos dias
um eco de esperança que permanecerá em uníssono
no imprevisto e todo o nosso existir.
Alice Vaz De Barros
E se amanhã for muito tarde? Se for tarde para pisar descalço na grama, contemplar o pôr do sol, tomar um banho de mar, comer brigadeiro de colher, usar o melhor perfume, beber café com um amigo, pedir perdão, dizer vários "eu te amo"...
Amanhã pode ser tarde. Deus permita que possamos fazer o que temos vontade no dia de hoje, amanhã e depois... Mas se o amanhã não vier, Eu tenho o hoje, todinho meu! Então, com licença, vou vivê-lo.
Amanhã é 23
23 com as águas de março, fechando um verão.
Mudanças, transformações acontecem.
O sol se põe mais cedo.
Sua força e sua luz se rende a enigmática e hipnotica lua.
Que nos atrai a admirá-la por suas formas mutantes inebriantes.
Não sei porque ficamos olhando pra ela fazendo perguntas.
E o pior q ficamos esperando resposta...momento de pura loucura.
É assim que ela faz com a gente.
Só os numeros se repetem como num ciclo.
Dias, meses, anos se passam, as datas ficam.
As datas, os momentos se eternizam no tempo
como se tivessem vida própria.
Alheia ao tempo e ao espaço, Viva.
Vivo estou e renasço no dia 23.
Graças à Deus!
Dedico ao amigo da luz
e da lua,
regido pelo sol
Quero estar com você, morena
Quando o Sol sorrir pra nós
Que a tristeza é tão pequena
Quando estamos a sós
E quando o sono chegar durma e sonhe até o sol nascer. Ele trará um maravilhoso dia.
Saber aproveitar o anoitecer e o amanhecer é uma forma de agradecer a maior dadiva. A vida.
CAETANIANDO.
O sol não nasce em Santo Amaro
Sem que o poeta Caetano
esteja com os versos cantando;
Poesia com samba de roda, meu caro.
Dança criança, velho e a moça morena.
Com isso faz o lindo recôncavo baiano se alegrar.
O tempo é um deus generoso que deixará
Caetano Veloso como um eterno poema.
A ditadura tentou lhe ditar,
Mas Caetano nunca andou só.
Ele é protegido pela força do orixá.
E abençoado pela reza de de Dona Canô.
Caetano é uma ladainha.
Sua amizade com Gil,
É como o berimbau e o capoeirista;
Que a capoeira da vida os uniu.
Caetano é filho da terra sagrada,
Que é filha da mãe África.
Que a pariu no fundo do navio.
A Bahia é a poesia
e Caetano Veloso é o poeta que a canta com muita alegria.
Instante.
Dos pecados que eu semeei...
Acreditei que estava rumo ao Sol..
Estava apenas espalhando sementes...
Achando que estava certo
Feliz ou infeliz...
Mas estava....
A felicidade passou....
O peso chegou....
Mesmo dormindo....
Minha alma dilacerou...
Percebi...
Que nada caí do céu de graça...
Nas loterias da vida...
Somente recebi pancadas...
Tentaram me desmatar...
Tentaram furtar minh'alma...
Tentaram me queimar....
Tentaram de tudo...
Mas com a raiz dura de se cortar....
Brotei do fundo do solo....
Pois o resto...
As chuvas futuras dirão...
Com um conhecimento em meu eu...
Enérgico e absoluto...
Vou morrendo sim....
Mas completo....
Mas feliz...
O instante é esse aqui...
O que virá eu não sei...
O que comemos hoje...
Amanhã quem sou eu para adivinhar...
Vou fazendo de conta que sou...
E se sou...
Manterei minha boca fechada...
Deixem falarem o que quiser....
Esse mundo não é só meu....
Quem quiser se matar que se mate...
Estamos todos nesse barco...
As tempestades ainda virão...
Mesmo na proa....
Vou me segurando...
Já chorei em rios...
Ja balbuciei em mares...
Já quebrei a cara na terra...
No amor....
Fui vilão para muitos...
Montanhosa paredes quiseram me empatar....
Fraturei meus ossos...
Ultrapassei os vales...
E agora estou...
Cada vez mais forte..
Se um dia eu voltar a amar como antes...
Então que transborde o em outros cais....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Inspiração
Uma brisa fresca
A luz do luar
Um pôr do sol
O nascer do dia
Um sorriso
Um beijo
Um abraço
Uma boa companhia
E Deus...
Provedor desta harmonia.
"Meu coração clareia
Amanhecer de verão.
Corpo brinca na areia,
A alma na imensidão,
Sol no céu escaldeia,
Mar derrama canção.
Vida luz em maré cheia,
Ondas brancas de algodão."
E essas nuvens densas nem parecem fazer diferença pro sol que brilhava a pouco tempo, é que já se acostumou com o momento e até o som nem parou pra escutar, nem mesmo vai tentar lembrar, porque não tem motivo para isso, esqueceu o sorriso que costumava alegrar o dia, mas a noite chegou, nela muita coisa acontecia, em fim, deixa acontecer e ao amanhecer talvez algo faça algum sentido, volte a preocupar com as nuvens densas, talvez até vá chover e você se preocupe em se molhar ou então em se queimar com o sol brilhante lá no céu que cumpri seu papel, talvez consiga descobrir, qual é o seu aqui, em fim, talvez seja o começo, mas deixa a chuva passar, depois de se secar a história é outra, troque sua roupa, pois a alma está lavada, agora a jornada pode recomeçar de onde começou!
05/02/21
Assim como o sol se põe
Pôr da vida será fado
Só quero na hora
Ter meus filhos a meu lado
Apertar as suas mãos
Depois fechar a visão
Dar adeus a meus amados
Quando acordas em arrebol
Ninguém te rouba a lindeza,
É com esse teu lindo sol
Que mostras a tua riqueza.
Era sonho
Sem muita demora se pôs o sol...
E, em solidão, me veio a lua
Que contemplo do alto deste farol
Para que a paz sem ti me flua...
Nela, alegre, seu rosto vejo risonho
Insinuosa a me olhar em gracejos!
Ah! Como sou bobo, era um sonho
Acordado, desejando seus beijos!
A brisa leve beijava-me o rosto;
Em transe, confundi, deveras...
Fazia-me carinho assim e eu gosto.
De volta à realidade me entrego,
No peito tantas saudades doeras...
Resta esfriar o amor que não nego!
A felicidade em seu olhar,
É como uma tarde agradável de sol.
E sua imagem em minha mente é como a de um lindo Girassol.
Sua Aurora dourada me fascina,
Seu jeito puro e delicado é o que a ilumina.
Esta sua Aurora distintiva,
Acalenta todo o meu ser,
Me privando de toda a preocupação,
Que em meu ser, queira comprometer.
Estas são as sinceras e inseguras palavras do meu coração.
Durante as noites em que eu estive são.