Sol
Tens a cor de mel de maçã
Tens cheiro de flor de outono
Avelã
É como o sol que queima
Que aquece pele
Corpo, alma.
Vem de mansinho e invade
Mente
É explosão quando te encontro
Em tardes frias
Invernos, outonos...
Segue e me persegue
Vive
Nos meus sonhos !
"Ela nunca havia entendido o porquê de tudo isso. Até que a noite se foi, o sol sorriu e tudo que era cinza, de um azul coloriu".
E o dia se faz noite
antes que o sol se amoite
É o horário de verão
transgredindo a situação
O sol fica incomodado
sai de cena apressado
Mas antes de sair de cena
com mil cores nos acena...
Boa noite meus bons amigos!!!
melanialudwig
Era domingo, eu sei
O sol brilhava como queria
E o vento soprava à vontade.
As flores abriam como num sorriso
E a felicidade preenchia o ar.
Só não tinha o amor
Isso não tinha não
Mas tinha saudade, lembranças.
Isso tinha de monte
Mesmo assim
Aproveitei e fui feliz.
19/12/2016
A luz.
O galo vai pro poleiro
e o sol enfim descansa
a lua vira o ponteiro
e a escuridão avança
sem energia no terreiro
é pela luz do candeeiro
que eu enxergo a esperança.
Quantos por de sol vivenciastes?
Quantos mais pretendeis?
Eu?
Nunca os contei e sei que jamais os contarei...
Prefiro desfruta-los,
Quanto aos nascer do mesmo?
Estes sim, ajoelho-me diante de todos que até hoje observei e vivenciei!
Incontáveis caminhadas dei à beira da praia sob o astro rei... Àqueles dias, sou-lhes grato e devoto-me a todos os vindouros.
Quanto mais vivo, mais grato fico.
Meu interior.
O galo vai pro poleiro
e o sol enfim descansa
a lua vira o ponteiro
e a escuridão avança
sem energia no canteiro
é pela luz do candeeiro
que eu enxergo a esperança.
Tem um povo acolhedor
onde a felicidade aflora
quando se planta amor
bem se colhe toda hora
quem nasce no interior
não tem tamanho de dor
que lhe faça ir embora.
Por aqui não tem maldade
povo humilde sim senhor
que sente a felicidade
até quando faz um favor
como é bom a tranquilidade
o amor e a amizade
que existe no interior.
Aqui a tarde passa lenta
o vento espanta o calor
na calçada a gente senta
para ver o sol se pôr
a paz ainda alimenta
o respeito que sustenta
a vida no interior.
O sol brilha na mente
Que acolhe a lua dos seus sonhos quando a madrugada
Se despede para receber o amanhecer
Que veste à alma de certezas outra vez!
No céu que abençoa o dia que recomeça.
Você brilha como prata à luz do sol,
você ilumina o meu coração frio.
Em plena luz do sol
estamos correndo por aí,
Como se nada mais pudesse importar em nossas vidas.
Mas espere..
O sol logo vai parar de brilhar
E você será algo escuro em minha vida.
O sol brilha forte no poente
Mas não cura a Terra doente
Ela grita:
-Porque essa correria, esse progresso? Não há razão. Eu fui criada para dar vida, encanto e emoção. Não me condene à poluição
-Reconheça-me como sua Mãe Terra
Pense com a cabeça, órgão do coração
-Eu nasci do Verbo, de uma explosão,
da idéia de Deus.
-Preserve-me como herança aos seus
-Que o meu apelo seja semente,
Que germina no teu ventre
QUEM ESTAVA COM VOCÊ
Hoje bateu uma saudade de você
Desde despontar do sol
Que revolucionou meu coração
E fiquei totalmente apaixonado
Quando te vi pela primeira vez
Fiquei louco de paixão
E meu corpo tremia de emoção
Quando o meu pensamento se dirige a você
Fico todo entusiasmado
A partir de encontro e reencontro
Que revigorar a minha vida
Cada momento que me lembro de você
Tão certo como o sol que nasce todos os dias é o dia em que veremos ele se pôr, juntinhos, lado a lado, você e eu num lugar qualquer.
ERRO DA LUA
A lua perdeu-se do céu
zanzou chorosa pela solidão
sem o sol, ficou pálida
não tinha mais a cor da prata
que pairava no seu coração.
A noite sem lua...
Só tinha escuros em suas sombras
o lobo, não urrava mais a sua dor
inebriado pela escuridão
sentia apenas o cheiro da sua flor
mas na visão...
Perdeu o tato, do seu grande amor.
Corujas sem rumo...
não via o trilho do seu revoar
em seus medos, ouvia apenas...
os batimentos dos seus corações
ficaram sem ventos, para planar
e perderam o timbre do cacarejar.
A noite com isso...
Ficou fria entristeceu, sem sua lua
chorou suas lagrimas de orvalhos
soprou ventos de medo nas ruas.
Que medo, que medo...
os silvos das serpentes
o choro na lata de lixo
os zumbidos das balas perdidas
que medo, que medo...
Que medo, dessa de gente.
Antonio Montes
CANÇÃO DO DESCABIDO AMOR
Você dá o tom, eu desafino amor
Você é o sol, eu sou dó
Nossa melodia, fez raiar o dia
Que tão logo se pôs
O meu coração é o teu jardim
Ele floresceu e secou
E de tanta melancolia, nasceu uma estrela guia
Que a noite se iluminou
Peguei o meu violão
Voltei para a boêmia
Cantei minha agonia, minha decepção
E agora eu vou seguir
A estrela que eu vi
Nascer só para mim, meu coração
E juro não voltar, a te desafinar
Você me deu o tom e eu te dou esta canção
Mas “se você disser que eu desafino amor”...
Viva como um passarinho que alegremente canta,
faça chuva ou faça sol.
Não precisa de um motivo para ser alegre,
Ele está vivo e você também!
Para onde levou o sol?
Eu não sei mais Maria, o que fazer com estes dias que passam, mas nunca amanhecem.
É que eu estou sobrevivendo, mas não sinto mais intensidade e vitalidade, não sinto as gotas da chuva, e o sol para onde levou o sol?
Não me admiram, nem arrepiam-me mais as canções, tão débil parece o cheiro das flores agora, tão inconsistente o chão.
Seu corpo está distante do meu, abstenho-me então involuntariamente de amar qualquer coisa.
Perdi o juízo e as funções motoras, perdi a cabeça e a memória, não sei mais se seu nome é Maria ou felicidade, não sei mais o que fazer com esta saudade.